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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Marjorie Estiano substituiu Drica Moraes à altura, mas Cora decepcionou como vilã de "Império"

 A equipe de "Império" passou por um momento tenso na época em que foi exibida, em 2014. O terror de todo novelista aconteceu com Aguinaldo Silva: uma de suas principais atrizes precisou se afastar da novela por problemas de saúde. A grande Drica Moraes  precisou ser afastada após apresentar um quadro de labirintite e quando voltou a trabalhar estava afônica, sem poder gravar. O médico, então, recomendou o seu afastamento e todos, obviamente, concordaram. Mas para evitar um desastre na novela, o autor resolveu rapidamente o problema trazendo Marjorie Estiano de volta. O momento foi reexibido nesta terça-feira (03/08), sete anos depois.


A intérprete da Cora na primeira fase de "Império" foi chamada às pressas pela produção e topou na hora. Só pediu para enviarem os capítulos. O resultado de todo este imbróglio foi a gravação de uma cena em tempo recorde, onde a atriz conseguiu decorar o texto em menos de 24h e ainda incorporou a vilã com todos os trejeitos de Drica Moraes. Marjorie conseguiu o que parecia impossível: apagar completamente a personagem que viveu nos primeiros capítulos da trama e imprimir um novo tom interpretativo, muito mais condizente com o que a sua parceira estava fazendo até se afastar das gravações.

O resultado ficou impecável e a cena onde Cora se humilha pelo amor de José Alfredo (Alexandre Nero) foi brilhantemente defendida pela atriz. Suas expressões faciais e corporais, tanto na hora que Cora tira o véu que cobria seu rosto, quanto no momento que bebe e se insinua para o comendador, foram precisas e evidenciaram o imenso talento da profissional, que foi elogiada por Aguinaldo e Rogério Gomes na época.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Sustentada pelo núcleo central e marcada por altos e baixos, "Império" foi uma novela apenas mediana

Foram 203 capítulos. "Império" estreou em julho de 2014 e chegou ao fim nesta sexta (13/03), encerrando a saga do comendador José Alfredo de Medeiros (Alexandre Nero), após quase oito meses de novela no ar. Aguinaldo Silva escreveu um folhetim clássico e muitas das situações apresentadas no núcleo central lembraram "Suave Veneno", produção que foi o seu maior fracasso na carreira. Mas desta vez o autor conseguiu conquistar a audiência e aumentou em três pontos a média geral do horário nobre, derrubado por "Em Família".


Apesar do êxito nos números do Ibope, a trama pode ser classificada apenas como regular. Não foi uma obra péssima e conseguiu ser bem melhor do que o último folhetim do autor ---- a fraca "Fina Estampa" ----, entretanto, esteve longe de ser uma novela ótima. A história teve muitos equívocos, mas o núcleo central sustentou bem "Império", sendo o seu maior acerto. A família Medeiros teve dois perfis de destaque muito complexos (Zé Alfredo e Maria Marta) e os embates pelo comando da empresa de jóias sempre eram atrativos.

O autor foi muito corajoso ao colocar um homem repleto de desvios de conduta e extremamente arrogante como protagonista, e ainda escolher Alexandre Nero para interpretá-lo. Toda a coragem valeu a pena, afinal, o comendador (um típico anti-herói) caiu nas graças do público, fez sucesso e o ator deu um verdadeiro show na pele do personagem que já é o melhor de sua carreira.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Alexandre Nero, Lília Cabral e Marjorie Estiano: os maiores destaques de "Império"

Que o ponto alto de "Império" foi o seu núcleo central, não há contestação. O drama da família milionária foi o grande atrativo da novela de Aguinaldo Silva, até porque os núcleos paralelos não funcionaram. E, neste enredo principal, já com a história perto do seu desfecho, ficou evidente que três atores se destacaram mais e foram os pilares da trama: Alexandre Nero, Lília Cabral e Marjorie Estiano. O trio sustentou o folhetim.


Alexandre Nero ganhou o melhor personagem de sua carreira. O comendador é um tipo ambíguo, que mescla momentos de fúria com instantes de doçura e sofrimento. Enriqueceu por meios ilícitos e se envolveu em vários crimes, forjando até mesmo uma falsa morte para escapar da justiça; entretanto, não é um mau-caráter e preza valores em sua família. Um perfil engrandecedor para qualquer ator e que 'vestiu' perfeitamente no intérprete, que dominou o papel logo no primeiro capítulo, honrando seu protagonismo.

E Lília Cabral estava merecendo uma ótima personagem depois de "Fina Estampa" e do remake de "Saramandaia". Ganhou. Mesmo não tendo sido a grande vilã prometida pelo autor, Maria Marta se revelou uma mulher sarcástica que sabe ser cruel quando quer, embora tenha seu lado humano. Apesar de todos os seus defeitos, ela ama de verdade José Alfredo e tem um imenso carinho pelos filhos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A saída de Drica Moraes, o talento de Marjorie Estiano e a polêmica substituição em "Império"

A equipe de "Império" passou por um momento tenso na primeira semana de dezembro. O terror de todo novelista aconteceu com Aguinaldo Silva: uma de suas principais atrizes precisou se afastar da novela por problemas de saúde. A grande Drica Moraes --- que já havia desmaiado algumas semanas antes nas gravações --- precisou ser afastada após apresentar um quadro de labirintite e quando voltou a trabalhar estava afônica, sem poder gravar. O médico, então, recomendou o seu afastamento e todos, obviamente, concordaram. Mas para evitar um desastre na novela, o autor resolveu rapidamente o problema trazendo Marjorie Estiano de volta.


A intérprete da Cora na primeira fase de "Império" foi chamada às pressas pela produção e topou na hora. Só pediu para enviarem os capítulos. O resultado de todo este imbróglio foi a gravação de uma cena em tempo recorde, onde a atriz conseguiu decorar o texto em menos de 24h e ainda incorporou a vilã com todos os trejeitos de Drica Moraes. Marjorie conseguiu o que parecia impossível: apagar completamente a personagem que viveu nos primeiros capítulos da trama e imprimir um novo tom interpretativo, muito mais condizente com o que a sua parceira estava fazendo até se afastar das gravações.

O resultado ficou impecável e a cena onde Cora se humilha pelo amor de José Alfredo (Alexandre Nero) foi brilhantemente defendida pela atriz. Suas expressões faciais e corporais, tanto na hora que Cora tira o véu que cobria seu rosto, quanto no momento que bebe e se insinua para o comendador, foram precisas e evidenciaram o imenso talento desta profissional, que foi elogiada por Aguinaldo e Rogério Gomes.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Estagnada, "Império" necessita de melhores conflitos para prender o telespectador

Enquanto preparava a sinopse de "Império", Aguinaldo Silva prometeu um novelão. E assim que sua novela estreou, sua promessa foi cumprida com louvor. A primeira fase ---- protagonizada por Marjorie Estiano, Chay Suede e Vanessa Giácomo ---- foi impecável e despertou interesse. O início da segunda fase também foi promissor, principalmente devido ao núcleo central, foco dos principais conflitos. Entretanto, há quase três meses no ar, a trama já não é mais a mesma.


Os núcleos secundários, que desde o início apresentaram fragilidades, estão totalmente deslocados na história e o principal tem apresentado situações pouco atrativas para o telespectador. A estagnação da trama está evidente e a famosa 'barriga' tem sido vista há várias semanas, sem qualquer sinal de melhora. A impressão causada é que o autor está poupando seu enredo em virtude da baixa audiência herdada do Horário Eleitoral Gratuito. Entretanto, mesmo durante o pequeno intervalo sem propaganda política pouco coisa foi desenvolvida em "Império".

Um dos principais problemas da novela tem sido a falta de ação das principais vilãs. Cora (Drica Moraes) foi 'vendida' como a grande víbora da história e a cena onde a personagem chora e gargalha após a morte da irmã (Eliane - Malu Galli) foi excelente. Parecia de fato que uma víbora estava a caminho.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Após uma primeira fase impecável, história central segue sendo o grande atrativo de "Império"

A primeira fase de "Império" foi impecável. Marjorie Estiano, Vanessa Giácomo, Chay Suede e Regina Duarte foram os grandes destaques e engrandeceram os quatro primeiros capítulos. A história também prendeu a atenção. Entretanto, as dúvidas sobre o que viria na segunda fase se faziam presentes. A chance de provocar uma decepção, como ocorreu com "Em Família", era grande. Mas, passadas algumas semanas, é incontestável que a nova novela de Aguinaldo Silva continua bastante atrativa, principalmente em cima da trama central.


Toda a história que envolve o protagonista José Alfredo (Alexandre Nero) desperta interesse e os desdobramentos têm sido o grande ponto alto de "Império". Isso porque as duas grandes vilãs estão nele, assim como o ambíguo comendador e sua família milionária. Cora (Drica Moraes) e Maria Marta (Lilia Cabral) são as melhores personagens de longe, representando a maldade na pobreza e na riqueza, respectivamente. E as atrizes estão em estado de graça. Já o arrogante, grosseiro, infeliz e ambíguo personagem central está sendo brilhantemente interpretado pelo ator, que ganhou um papel grandioso.

A trama que ficou encaminhada na primeira fase, está sendo bem desenvolvida e ficou ainda melhor com o falecimento de Eliane (Malu Galli). Primeiramente, porque a cena proporcionou um momento extraordinário de Drica Moraes, que impressionou no momento que Cora constatou que sua irmã morreu e misturou alegria com tristeza, soltando um grito de choro, logo seguido de uma gargalhada diabólica.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Marjorie Estiano: o grande destaque da primeira fase de "Império"

A estreia de "Império" foi promissora. A primeira fase da novela já estava prometendo com atrativas chamadas e os quatro capítulos correspondentes honraram as qualidades apresentadas. Reginaldo Faria e Regina Duarte fizeram excelentes participações, Chay Suede convenceu na pele de José Alfredo jovem, enquanto que Vanessa Giácomo deu um show vivendo a doce e sofrida Eliane, não lembrando em nada a demoníaca Aline, de "Amor à Vida". Mas entre todas estas boas atuações, é preciso fazer jus ao desempenho grandioso de uma atriz que mais uma vez comprovou sua competência: Marjorie Estiano.


Escalada para viver a vilã Cora na primeira fase, Marjorie honrou a confiança de interpretar uma das personagens mais importantes da história de Aguinaldo Silva e que já está sendo interpretada pela grande Drica Moraes na segunda fase, iniciada nesta quinta-feira (24/07). Assim que surgiu no primeiro capítulo, a atriz já mostrou que roubaria a cena na pele de um perfil muito bem construído pelo autor. E de fato roubou.

Rancorosa, amargurada e fria, a personagem não pode ser classificada como uma simples vilã. Afinal, apesar de todas as características citadas e de ter arruinado o romance de Eliane com o cunhado José Pedro, a mulher mostrou uma preocupação extrema por sua irmã, a defendeu do agressivo marido (Evaldo - Thiago Martins) e,

terça-feira, 22 de julho de 2014

Com trama central atraente e todos os ingredientes de uma boa novela, "Império" tem ótima estreia

A missão não é simples: elevar os baixos índices de audiência obtidos durante a exibição da problemática "Em Família" no horário nobre da Rede Globo. Porém, o primeiro capítulo de "Império", que estreou nesta segunda-feira (21/07), foi bastante animador e a história mostrou potencial para alcançar este árduo objetivo. A primeira fase (que terá quatro capítulos), passada na década de 80, começou a ser contada e todos os clichês de um bom folhetim estão presentes.


A novela começou com uma cena no Monte Roraima (localizada na América do Sul, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana), com José Alfredo (Alexandre Nero) mostrando para sua filha favorita (Maria Clara - Andreia Horta) um local que é sagrado para ele ---- pois lá está uma cruz com o nome de Sebastião Ferreira (Reginaldo Faria), o homem que lhe deu tudo na vida. Depois desta sequência, há uma ida ao passado ---- recurso que já virou um dos maiores clichês das novelas e minisséries da Globo ----, onde toda a trama do protagonista, que enriqueceu e virou o dono de uma grande rede de joalherias --- chamada Império ---, se inicia.

José Alfredo procura abrigo na casa do irmão Evaldo (Thiago Martins) e da cunhada Eliane (Vanessa Giácomo), no Rio de Janeiro, em busca de uma oportunidade na cidade grande. Mas ao invés de arrumar um emprego, ele acaba encontrando um amor. E a mulher amada é justamente a esposa de seu irmão, que corresponde ao sentimento.