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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Daniel Ortiz foi o maior inimigo de "Família é Tudo"

 O início de "Família é Tudo" foi dos mais promissores. A novela marcava a volta de Daniel Ortiz ao horário das sete, após o êxito de "Salve-se Quem Puder", apesar do hiato provocado pela pandemia. E substituindo "Fuzuê", o maior fracasso da faixa, o que aumentou a expectativa para um novo folhetim que reerguesse a audiência e reconquistasse o público. A missão do autor tinha tudo para um desfecho vitorioso porque a sinopse era criativa, os personagens carismáticos e os futuros conflitos bastante interessantes. Mas a novela, que chegou ao fim nesta sexta (27/09), após 177 capítulos, virou um amontoado de situações mal executadas, tanto no roteiro quanto na direção. 


A história tinha a essência de uma deliciosa novela das sete. Frida (Arlete Salles) organiza um cruzeiro para celebrar seu aniversário e o de sua irmã gêmea, Catarina (Arlete Salles). O objetivo era unir seus cinco netos. Porém, em meio a rusgas e armações, os cinco convidados esperados não compareceram e ela embarcou apenas com a irmã e o sobrinho, Hans (Raphael Logam). Mas um acidente em pleno alto mar resultou em um misterioso sumiço. Ao ser dada como morta, Frida surpreendeu a todos com seu testamento. Com diferentes motivações e liderados por Vênus (Nathalia Dill), os irmãos Mancini encararam uma missão que transformou suas vidas: além de morar juntos, a despeito das diferenças entre si, começaram a trabalhar para reconstruir o lugar que marcou o início da gravadora da família, criada por sua avó. A meta era: ao final de um ano, se o desempenho dos irmãos não for satisfatório (ou seja, gerar um lucro de quatro vezes o valor que vão receber para investir no local) eles não ganham nada e a herança a que teriam direito será entregue ao sobrinho ambicioso que, junto com a mãe, Catarina, nunca mediu esforço para atrapalhar a relação entre avó e netos.  

Inicialmente, a história despertou atenção justamente por sua criativa premissa. E o andamento das situações foi encadeando uma sucessão de trapalhadas dignas de um gostoso filme da "Sessão da Tarde". Vênus, Electra (Juliana Paiva), Plutão (Isacque Lopes), Júpiter (Thiago Martins) e Andrômeda (Ramille) protagonizaram divertidas cenas no casarão abandonado, localizado na zona leste de São Paulo, que virou o novo lar obrigatório dos irmãos, que viviam discutindo e raramente chegavam a um acordo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Daniel Ortiz destruiu o arco de Lupita em "Família é Tudo"

 A menos de duas semanas de seu fim, "Família é Tudo" ainda tem para concluir a vingança de Electra (Juliana Paiva) contra Jéssica (Rafa Kalimann), o mistério em torno da troca de identidade entre as gêmeas Frida e Catarina (Arlete Salles), a descoberta da vilanias de Hans (Raphael Logam) e a reconciliação de Tom (Renato Góes) e Vênus (Nathalia Dill). Uma boa quantidade de conflitos. Mas Daniel Ortiz acha que ainda tem tempo para estender o triângulo amoroso formado por Lupita (Daphne Bozaski), Júpiter (Thiago Martins) e Guto (Daniel Rangel). 


A obsessão do autor em triângulos é observada em todas as suas novelas, mas na atual houve o cúmulo do exagero. Praticamente todos os personagens viveram dilemas amorosos que nada acrescentaram ao roteiro e só serviram para demonstrar a fragilidade da história. Ao invés de focar na promissora trama envolvendo a missão dos netos em busca da herança da avó, que não morreu e estava apenas tentando unir a família, Ortiz preferiu focar em idas e vindas de casais. Tantas situações repetidas só resultaram no esgotamento da paciência do público, ao mesmo tempo que enfraqueceram qualquer construção minimamente bem-sucedida, como é o caso do arco dramático de Lupita. 

Em meio a tantos triângulos equivocados, o protagonizado pela personagem, muito bem interpretada por Daphne Bozaski, era o único realmente estruturado. Isso porque Lupita sempre demonstrou um amor platônico por Júpiter, que nunca a viu como mulher. Enquanto sofria pelo seu amado, a guatemalteca mal sabia que era fruto de uma paixão à primeira vista.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Daniel Rangel vive ótimo momento como Guto em "Família é Tudo"

 A atual novela das sete, escrita por Daniel Ortiz e dirigida por Fred Mayrink, é protagonizada por cinco irmãos que passaram a morar juntos para seguir uma missão ordenada pela avó, que desapareceu no mar. No entanto, um outro personagem de "Família é Tudo" vem ganhando cada vez mais destaque a ponto de muitas vezes se transformar no maior foco de muitos capítulos. É o Guto, vivido por Daniel Rangel. 


O sujeito tímido, atrapalhado e virgem se apaixonou à primeira vista quando viu Lupita (Daphne Bozaski) e desde então nunca mais a tirou da cabeça. O estagiário da Mancini Music vive sofrendo com seu amor platônico, uma vez que a guatemalteca só tem olhos para Júpiter (Thiago Martins). Ele também é irmão de Chicão (Gabriel Godoy) e acaba ouvindo dicas amorosas nada promissoras do torcedor do Palmeiras, que é o oposto de sua personalidade. 

O personagem teve um início sem muitas cenas, mas aos poucos foi ganhando cada vez mais destaque e agora virou a figura central de seu núcleo. Isso porque o jeito nada extrovertido de ser do rapaz tem causado uma série de confusões na empresa em que trabalha a ponto de ganhar fama de pervertido, tarado, machista e tóxico.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Guto e Benê esbanjam delicadeza em "Malhação - Viva a Diferença"

"Malhação - Viva a Diferença" não é uma trama sobre casais. Ela se diferencia das demais temporadas por focar nas questões individuais dos personagens, tendo cinco protagonistas e não um ou dois pares. O foco é a força da amizade, tendo vários conflitos e dramas pessoais correndo por fora, incluindo os relacionamentos amorosos, obviamente. Mas o espaço para momentos românticos existe e a melhor relação da história é a de Guto (Bruno Gadiol) e Benê (Daphne Bozaski).


Primeiramente, porque Benedita é o perfil mais cativante do quinteto central, apresentando particularidades apaixonantes, como levar tudo o que é dito ao pé da letra, além de jogar verdades na cara dos outros de forma natural e até inocente. Ela sofre de Síndrome de Asperger, um grau leve de autismo, mas o 'problema' nunca foi dito no enredo. Todos sabem que a menina é diferente, embora ninguém saiba exatamente o porquê. Sua dificuldade com o toque e o barulho sempre foi seu maior obstáculo, provocando alguns surtos, inclusive. 

Já Guto é um dos tipos masculinos mais complexos da história, carregando um nuvem de incertezas consigo. Tímido e retraído, o rapaz nunca teve facilidade em socializar com as meninas, mesmo sendo considerado o bonitão da escola. O fato de nunca ser visto namorando, por sinal, começou a despertar desconfianças de alguns.