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domingo, 26 de junho de 2016

"SuperStar" se transformou em um programa de vital importância para o rock no Brasil

O "SuperStar" encerrou a sua terceira temporada neste domingo (26/06), após várias rodadas e algumas ótimas bandas competidoras. Embora não tenha sido tão atrativa quanto as duas anteriores (e do horário vespertino não ter funcionado), a temporada mais uma vez serviu para lançar vários talentos para o mercado musical, incluindo os integrantes da grande final. E um fato que tem se tornado cada vez mais incontestável é a importância do programa para o rock.


A final deste ano contou com três ótimas bandas de rock que também utilizam o pop e o folk: Bellamore, Plutão Já Foi Planeta e OutroEu. Ao longo da temporada, outros grupos também se destacaram positivamente no gênero, como Pagan John, Georgia, Valente e Playmobille. É necessário, ainda, relembrar outros destaques das temporadas anteriores, como Scalene, Suricato, Malta, Jamz, Supercombo, Reverse, Versalle, entre outros. Várias delas, inclusive, triplicaram o número de shows e tiveram músicas em trilhas de novelas.

Portanto, é notória a representatividade que o "SuperStar" passou a ter desde a sua estreia. Mesmo não obtendo índices respeitáveis de audiência e batalhando duro para se manter na liderança, a atração se transformou em uma válvula de escape em um país onde o sertanejo (que deixou de ser o de raiz, virando o chamado sertanejo universitário), o funk e o axé passaram a dominar todo o mercado musical.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Terceira temporada do "SuperStar" deixa muito a desejar

O "SuperStar" estreou em 2014 e não demorou muito para ficar desacreditado. Isso porque, exibido logo após o "Fantástico", a atração não foi um sucesso de audiência e perdia várias vezes para o "Programa Silvio Santos", do SBT. Entretanto, independente dos números, o formato funcionou no quesito entretenimento e ainda alcançou um feito que o "The Voice Brasil" nunca conseguiu: lançar vários talentos no mercado musical. E, apesar de alguns erros pontuais, o programa se firmou na grade da Globo com méritos. Mas, infelizmente, a terceira temporada não se mostrou muito atrativa.


Após duas ótimas temporadas ---- embora com alguns problemas no juri, pois Ivete Sangalo, Fábio Jr. e Dinho Ouro Preto foram muito bonzinhos na primeira temporada e a presença de Thiaguinho na segunda foi um equívoco completo ----, a atração não vem apresentando uma competição interessante neste terceiro ano. Ao contrário dos anos anteriores, não houve uma quantidade boa de bandas promissoras. Poucas se destacaram realmente e não há uma franca favorita. Isso até poderia ser bom se fosse por causa do alto nível, mas é justamente ao contrário. São muitas bandas parecidas e sem identidade.

O nível da competição caiu e as rodadas não empolgam, principalmente se comparadas com as duas outras temporadas. Claro que há alguns grupos bons e de talento, porém, não são o bastante para deixar o programa realmente convidativo. Tanto que a produção inseriu uma novidade nessa edição, com a atração já em andamento (ou seja, evidentemente criada de última hora): a presença de uma banda convidada, encabeçada por algum ator ou atriz que tem também uma carreira musical.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

"SuperStar" atinge seu objetivo ao entreter e lançar bandas promissoras no mercado musical

Quando o "SuperStar" estreou em 2014, na Globo, houve um grande estranhamento em relação ao programa. O esquema de votação (através de um aplicativo) começou apresentando problemas e a competição musical (como era de se esperar) foi comparada ao "The Voice Brasil". Porém, passado este período de 'adaptação', a atração chegou ao fim se mostrando um grande acerto, emplacando, inclusive, vários competidores no mercado musical. E a segunda temporada ---- que estreou em abril deste ano e chegou ao fim neste domingo (12/07) ----- manteve basicamente toda a fórmula, fazendo apenas algumas alterações.


A apresentação continuou com a talentosa Fernanda Lima, tendo André Marques como companheiro para explicar as etapas da competição e entrevistar convidados na plateia. Rafa Brittes entrou no lugar de Fernanda Paes Leme para conversar com as bandas aprovadas e a repórter é um poço de carisma, além de desenvolta. Já o time de jurados foi completamente reformulado: Dinho Ouro Preto, Fábio Jr. e Ivete Sangalo saíram, cedendo os lugares para Paulo Ricardo, Thiaguinho e Sandy.

No começo das audições, 35 bandas se apresentaram, onde 24 foram aprovadas com cada jurado apadrinhando 8 delas. A repescagem foi uma das novidades, proporcionando para dos grupos musicais eliminados uma segunda chance. O Super Passe também foi uma boa surpresa, uma vez que destacou mais os jurados, dando a eles o poder de salvar uma das três menos votadas da noite ---- sendo que duas saíam obrigatoriamente.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O que a televisão reserva para o telespectador em 2015

O ano de 2014 ficou para trás e 2015 chegou com boas perspectivas para a televisão. A Globo comemora os seus 50 anos e está com produções que parecem promissoras, incluindo novelas e séries. A Band terá um "CQC" reformulado pela frente e investirá novamente no bem-sucedido "MasterChef". Já a Record prepara "Os Dez Mandamentos", primeira novela bíblica da emissora, e o SBT, ao que tudo indica, se preocupará com a estreia de "Cúmplices de um Resgate", substituta do sucesso "Chiquititas". Vamos aos principais produtos que estrearão no ano que se inicia:





"Felizes para sempre?": Microssérie escrita por Euclydes Marinho e dirigida por Fernando Meirelles, produzida pela O2 Filmes, que será exibida entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro. A produção é uma releitura da minissérie "Quem ama não mata", que teve 20 capítulos, escrita pelo mesmo autor em 1982. A trama falará sobre política e relacionamentos, cujos dramas serão vivenciados por personagens interpretados por um grande elenco: Adriana Esteves, Maria Fernanda Cândido, João Miguel, Cássia Kiss, Carol Abras, Selma Egrei, Paolla Oliveira, Enrique Diaz, entre tantos outros. Promete.




"Luz, câmera 50 anos": Para comemorar seu cinquentenário, a Globo resolveu transformar em filmes várias minisséries e séries da emissora. Serão 12 produções adaptadas: "As Noivas de Copacabana", "Anos Dourados", "Presença de Anita", "A Teia", "Dercy de Verdade", "Ó Paí, ó", "Maysa - quando fala o coração", "O Pagador de Promessas", "Dalva & Herivelto - uma canção de amor", "Lampião e Maria Bonita", "Força-Tarefa" e "O Canto da Sereia", esta última que marca o início do especial. É uma ideia muito interessante em cima de tramas de sucesso, mas não será fácil condensá-las em forma de longa-metragem e algumas escolhas foram equivocadas, vide as recentes "Força-Tarefa" e "A Teia", além da fraca "Ó Paí, ó". 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Após início problemático, "SuperStar" evolui e encerra primeira temporada com saldo positivo

O reality musical que estreou no começo de abril, mirando no sucesso do "The Voice Brasil", chegou ao fim neste último domingo (06/07). O "SuperStar" encerrou sua primeira temporada com uma final onde todos já sabiam o resultado, mas que nem por isso deixou de ter ótimos momentos, com shows muito bons de todas as bandas finalistas. Vencida pela "Banda Malta" ---- tendo "Jamz", "Suricato" e "Luan e Forró Estilizado" como adversários ----, que mostrou superioridade desde a primeira apresentação (ela foi, inclusive, a primeira banda aprovada desta edição), a disputa musical já tem uma segunda temporada garantida para 2015.


O programa (oriundo de um formato israelense) sempre teve uma boa premissa e a escolha da equipe para comandá-la foi muito interessante: Fernanda Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme foram os apresentadores, com maior destaque para Fernanda, enquanto que Ivete Sangalo, Dinho Ouro Preto e Fábio Jr. foram os jurados. Entretanto, no início não houve um bom entrosamento e a desorganização da atração ficou evidente. Os jurados falavam ao mesmo tempo, poucos eram os comentários relevantes, e os apresentadores pareciam perdidos.

Para culminar, as regras apresentadas eram muito confusas e foram sendo mudadas ao longo dos domingos, sem qualquer tipo de aviso com antecedência. Muitas vezes, a própria Fernanda Lima se mostrava surpresa com alguma nova regra dita em seu ponto eletrônico ---- recurso que quase todo apresentador usa, para saber através do diretor (a) a hora de ir para o comercial, etc.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Apesar de alguns tropeços, "SuperStar" tem uma boa estreia

Mirando no sucesso do "The Voice Brasil", a Globo estreou no último domingo (06/04) mais um reality musical, onde o vencedor ganha um contrato com uma gravadora e um prêmio em dinheiro (no caso 500 mil reais). Após uma intensa divulgação na grade da emissora, o "SuperStar" entrou para ocupar a complicada faixa pós-Fantástico, que enfrenta uma pesada concorrência do "Programa Silvio Santos", no SBT, e do "Pânico na Band".


Apesar de alguns problemas iniciais, a atração teve uma boa estreia. A equipe escolhida para fazer parte do programa foi o maior acerto. Dinho Ouro Preto, Ivete Sangalo e Fábio Jr. formaram um ótimo trio de jurados e, embora um tenha atropelado o outro em alguns momentos, com o tempo o entrosamento ficará ainda mais evidente. Fernanda Lima atuou como apresentadora principal e novamente conseguiu mostrar a razão de ter virado uma das queridinhas da Globo. Já André Marques e Fernanda Paes Leme se saíram muito bem ao ajudar a apresentadora no comando do programa. Todos formaram um bom time.

Já os tropeços ficaram por conta dos competidores e do esquema de votação. O reality é uma competição de bandas, onde os candidatos se apresentam atrás de um telão e são aprovados caso esse telão suba, graças aos votos do público e da aprovação dos jurados. Porém, o telespectador tem um poder bem maior que o juri.