Mostrando postagens com marcador Babilônia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Babilônia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015: as melhores cenas do ano

Como foi um ano de grandes interpretações, automaticamente foi um ano de grandiosas cenas também. Vários atores se destacaram em 2015 (colocados na lista anterior) e foram muitas as sequências merecedoras de aplausos. Quase todas as novelas e séries contaram com bons momentos que merecem ser mencionados em mais uma retrospectiva. Vamos a eles.






Passeio no parque em "Sete Vidas". 
Foi a cena mais linda e tocante do ano. Lícia Manzo escreveu e os atores interpretaram uma delicada sequência, onde os sete irmãos do título se encontraram em um parque de diversões, retomando uma infância não vivida. Isso depois de uma briga séria protagonizada por todos. O momento serviu para uma bonita reconciliação, que resultou em um show de sensibilidade. Isabelle Drummond, Jayme Matarazzo, Thiago Rodrigues, Michel Noher, Ghilherme Lobo e Maria Eduarda de Carvalho emocionaram em meio a uma perfeita trilha sonora ("Reckoner", do Radiohead, em uma linda versão de Vitamin String Quartet). Foi impossível não ter chorado assistindo. 




Condessa finalmente encontra Bernardo em "Além do Tempo".
Irene Ravache protagonizou inúmeras cenas grandiosas na trama de Elizabeth Jhin e essa foi uma delas. O momento em que Vitória, após anos procurando, reencontra o filho desaparecido foi lindo demais. A atriz expôs toda a alegria da personagem só pelo olhar e Felipe Camargo também merece elogios por sua atuação. Apesar do Conde ter sido amarrado por Bento, a delicadeza do momento se fez presente. A cena ainda culminou em uma virada na reta final da primeira fase da história, o que resultou em ótimas sequências posteriores. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015: os melhores casais do ano

Seguindo com a retrospectiva do ano que passou, nada mais justo do que relembrar os melhores casais da ficção. Assim como costuma ocorrer em todos os anos, foram muitos pares que transbordaram química e despertaram torcidas. Claro que os equivocados também existiram, mas esses nem merecem menção. O que vale é a listagem dos romances que engrandeceram os enredos e conquistaram o telespectador.






Lígia e Miguel ("Sete Vidas"): A novela de Lícia Manzo foi um primor e um dos muitos destaques foi o casal protagonista, formado por uma mulher segura de si e um homem complexado. O romance conturbado foi envolvente do primeiro ao último capítulo e os dois não tiveram que enfrentar vilões ao longo da história: o grande impedimento para a felicidade do casal era justamente a vida e todos os traumas que ela causou no sofrido navegador, que se viu no meio de um furacão e cercado por sete filhos completamente desconhecidos. Débora Bloch e Domingos Montagner repetiram a boa química vista em "Cordel Encantado" e combinaram perfeitamente.



Danny Bond e Marília ("Felizes para sempre?"): A prostituta conheceu o amor da sua vida em um programa a três, quando foi chamada para apimentar a relação de um casal que estava em crise. Ela acabou provocando a obsessão de Cláudio (Enrique Diaz) e apresentou a pureza de um sentimento verdadeiro para Marília, mulher que estava a cada dia mais infeliz no casamento. As duas protagonizaram lindas cenas na obra de Euclydes Marinho, onde a cumplicidade se fazia presente em meio a uma trama repleta de podridão e corrupção por todos os lados. O final foi trágico ---- a garota de programa foi assassinada pelo marido do seu amor ----, mas o breve romance foi muito bonito e cheio de sensualidade. Paolla Oliveira e Maria Fernanda Cândido estavam totalmente entregues.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015: os piores do ano

Como tem acontecido nos últimos anos, este blog fará uma retrospectiva de 2015, abordando os piores produtos, os melhores atores e atrizes, as cenas mais marcantes e, claro, os destaques do ano que passou. A seleção é feita exclusivamente por mim e os leitores, como sempre, estão livres para concordâncias e discordâncias. A primeira lista é sempre a dos piores, justamente para que as próximas sejam apenas ressaltando as coisas boas que aconteceram na televisão brasileira. Portanto, está oficialmente aberta a temporada retrô do "De Olho nos Detalhes", começando pelo que houve de ruim na TV.






"Babilônia": A novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, dirigida por Dennis Carvalho, foi o maior fracasso do horário nobre da Globo. Após chamadas promissoras e um primeiro capítulo excelente, a novela foi se mostrando limitada e ainda sofreu várias modificações em virtude da forte rejeição do telespectador, que não gostou de ver logo na estreia um beijo protagonizado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. Mas o problema do folhetim não estava no casal homossexual, e, sim, em toda a sua estrutura, que não conseguiu se sustentar nem por um mês. A história era fraca, a protagonista (Regina - Camila Pitanga) irritante e o duelo das vilãs (Beatriz e Inês), que parecia promissor no início, ficou repetitivo, apesar do ótimo desempenho de Glória Pires e Adriana Esteves. Ainda teve personagem gay que virou hétero e um desinteressante "quem matou?" na reta final. O problemático folhetim foi tão equivocado que afundou a principal faixa da líder, que viu sua audiência migrar para "Os Dez Mandamentos", da Record. Pra esquecer.




"I love Paraisópolis": A trama de Alcides Nogueira e Mário Teixeira começou agradável e parecia uma ótima história. Entretanto, depois do primeiro mês, o enredo se mostrou raso e repleto de esquetes avulsas, que ficaram cansativas com o tempo. O romance de Mari (Bruna Marquezine) e Benjamin (Maurício Destri), que também iniciou atrativo, logo cansou, assim como toda a história da novela (ou a falta dela). O excesso de personagens foi outro incômodo, implicando em muitos atores subaproveitados. Situações que poderiam ter sido abordadas com sensibilidade, como o Mal de Alzheimer de Izabelita (Nicette Bruno), foi deixado de lado e a novela passou a focar em situações esdrúxulas envolvendo mafiosos e cenas toscas, como mortos ressuscitando e fantasmas beijando peixes no mar. A trama não teve problemas de audiência na média geral, mas os índices tiveram uma boa queda nos últimos meses, o que acabou refletindo a reação do público diante da ausência de bons conflitos na história.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Rejeitada e marcada pelos equívocos, "Babilônia" chega ao fim responsável pelo próprio fracasso

Para o alívio da Globo, chegou ao fim, nesta sexta-feira (28/08), uma das novelas mais problemáticas que já passaram pelo horário nobre: "Babilônia". Escrita pelo experiente Gilberto Braga, em parceria com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, a trama (com apenas 143 capítulos) foi o maior fracasso da história do horário e sai de cena com uma amarga média geral de 25 pontos, índice compatível com um folhetim das sete. Encurtada em praticamente dois meses (seu término era previsto para o fim de outubro), a produção --- que chegou a empatar e a ter, algumas vezes, menos audiência que "Malhação", "Alto Astral" e "I love Paraisópolis" --- teve inúmeros equívocos e ficou pouco menos de seis meses no ar.


A história tinha como protagonistas três mulheres, onde duas delas eram as vilãs e uma a mocinha. Beatriz (Glória Pires), Inês (Adriana Esteves) e Regina (Camila Pitanga) seriam os pilares de sustentação do enredo, que despertou boas expectativas, após a exibição das chamadas iniciais e do atrativo primeiro capítulo. Parecia um folhetim promissor, ao menos em torno da trama central. Porém, ironicamente, foi um núcleo paralelo o causador da primeira polêmica: a novela sofreu uma forte rejeição do público logo na estreia em virtude de um beijo lésbico, protagonizado por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, intérpretes de Teresa e Estela.

Claro que o fato de terem exibido o beijo logo na estreia, sem o telespectador conhecer a história das personagens, foi o fato agravante dessa 'rejeição'. Infelizmente não deveria ser assim, mas parte da audiência é muito conservadora. Entretanto, este nunca foi um problema da novela. Pelo contrário, a relação de Estela e Teresa sempre foi muito bonita e telespectador reclamando sempre terá, faz parte. Houve um foco tão grande em cima dessa circunstância que ocorreu um certo 'esquecimento' em torno do conjunto da obra, esse sim equivocado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Chay Suede interpretou o íntegro Rafael com competência e se destacou em "Babilônia"

Rafael foi um personagem que seguiu seu rumo sem maiores contratempos em "Babilônia". Um dos poucos em meio a uma trama repleta de problemas, incluindo tipos rasos e alterações no desenvolvimento de um enredo já frágil. Sua personalidade não foi alterada, a construção do perfil foi bem feita e o ator pôde se destacar ao longo da novela das nove, escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, que chega ao fim nesta semana.


A primeira aparição de Chay Suede foi no programa "Ídolos", da Record, em 2010. Ele fez sucesso na competição musical e caiu no gosto dos adolescentes. Após ter conquistado o quarto lugar na atração, o cantor foi escolhido pela emissora para protagonizar a versão brasileira de "Rebelde" (em 2011), uma vez que a trama mexicana contou com seis atores/cantores protagonizando a história. Chay ainda não podia ser considerado um ator, pois era sua primeira experiência na teledramaturgia, e o risco desta estreia ser um equívoco era grande. 

Mas não foi. Ele mostrou que sabia atuar, além de cantar, e conquistou ainda mais o público protagonizando a novela, ao lado de Arthur Aguiar, Lua Blanco, Sophia Abrahão, Micael Borges e Mel Fronckowiak. Chay Suede ainda se aventurou como apresentador na MTV, comandando "A Hora do Chay" (2013), e fez uma participação em um episódio de "Milagres de Jesus", ainda na Record.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Adriana Esteves e Glória Pires brilharam como de costume, mas rivalidade entre Inês e Beatriz foi a grande decepção de "Babilônia"

"Babilônia" está chegando ao fim e não foram poucos os problemas da novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Mas, sem dúvida, a maior decepção deste folhetim foi a rivalidade entre Inês (Adriana Esteves) e Beatriz (Glória Pires). Inicialmente, esta trama parecia ser o grande trunfo da história, repleta de núcleos paralelos fracos. Só que, infelizmente, a elaboração deste enredo (assim como todos os outros que compuseram a obra) se mostrou frágil e desinteressante. Porém, apesar disso, as atrizes mais uma vez mostraram talento e fizeram o melhor que puderam para salvar a trama que envolvia suas personagens.


As primeiras chamadas de "Babilônia" despertaram atenção justamente por causa da questão envolvendo o ódio entre duas ex-amigas. Beatriz e Inês pareciam vilãs promissoras, daquelas que entram para a história da teledramaturgia. E o fato de serem interpretadas por Adriana e Glória, duas grandes profissionais, era uma espécie de 'bônus'. Afinal, uma viveu a icônica Maria de Fátima, em "Vale Tudo", uma das canalhas mais lembradas da ficção, e a outra interpretou Carminha, a víbora de "Avenida Brasil", que entrou para a história.

Mas, infelizmente, a trama não correspondeu às expectativas geradas, assim como as vilãs. Um dos erros foi exibir o encontro das rivais logo no primeiro capítulo. A estreia do folhetim foi ótima, com um capítulo movimentado, cujo ponto alto foi o primeiro embate das inimigas, que rendeu até o bordão "Não estou disposta".

terça-feira, 28 de julho de 2015

Consuelo é um dos poucos acertos de "Babilônia" e destaca o talento de Arlete Salles

"Babilônia" é um dos maiores (senão o maior) fracassos da Globo. Os inúmeros problemas da fraca história de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga já foram amplamente abordados e enumerados desde que a trama estreou. Porém, em meio a tantos problemas e equívocos ---- incluindo até mesmo a inicialmente promissora rivalidade entre Inês e Beatriz, que se esgotou por completo ----, a novela tem um ponto positivo: a preconceituosa Consuelo, vivida pela grande Arlete Salles.


A personagem é um poço de conservadorismo e intolerância. Mãe do prefeito Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira), político homofóbico que usa o eleitorado evangélico para conseguir votos, a mulher é uma religiosa fervorosa e vive vomitando declarações preconceituosas aos quatro ventos. Este perfil, infelizmente, é um tipo muito comum na sociedade e representa a parcela da população que não tolera quem é diferente ou não segue a sua cartilha. E ela começou pequena na trama, mas foi crescendo ao longo dos meses.

Consuelo, além de servir como espelho para tantas situações deploráveis que acontecem na vida real, tem uma comicidade 'espontânea'. E muita desta característica peculiar vem do show de Arlete Salles na comédia. As declarações daquela mulher amargurada são tão hipócritas e absurdas que soam engraçadas, principalmente quando a atriz apresenta um festival de caras e bocas, elevando propositalmente o tom da 'defensora dos bons costumes'.

terça-feira, 7 de julho de 2015

O que falta em "Babilônia", sobra em "Malhação", "Sete Vidas" e "Verdades Secretas"

Comparar produções que estão no ar nem sempre é producente. Afinal, cada uma tem suas características e as temáticas, embora usem os vários clichês presentes na teledramaturgia, acabam sendo distintas. Entretanto, analisando os inúmeros problemas de "Babilônia" e as várias qualidades de "Malhação Sonhos", "Sete Vidas" e "Verdades Secretas", todas exibidas na Globo, fica difícil não explorar esta gama de diferenças tão evidentes.


"Babilônia" se mostrou uma novela fraca, independente das inúmeras mudanças feitas em virtude da forte rejeição que a história sofreu. O enredo central escrito por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, baseado na rivalidade de Beatriz (Glória Pires) e Inês (Adriana Esteves), se mostrou frágil e insustentável para tantos capítulos. Tanto que os embates entre as vilãs cansaram e o tema em torno do assassinato de Cristóvão já deu o que tinha que dar há muito tempo. E as tramas paralelas já eram limitadas e ficaram ainda mais perdidas após as mudanças no roteiro.

As idas e vindas de Alice (Sophie Charlotte) e Evandro (Cássio Gabus Mendes) não despertam interesse e o romance da filha de Inês com o cafetão Murilo (Bruno Gagliasso) foi completamente aniquilado, ficando sem a menor lógica. Os demais núcleos ficam deslocados e os personagens não provocam empatia alguma.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O fracasso de "Babilônia" e as declarações de Gilberto Braga

Todos já sabem que "Babilônia" é o maior fracasso do horário nobre da Globo e que os baixos índices de audiência são uma verdadeira dor de cabeça para a emissora, que comemora 50 anos em 2015. Assim como é de conhecimento geral que todas as mudanças feitas na novela até agora não surtiram efeito algum e ainda pioraram o que já não estava bom. Porém, todo este conjunto problemático ficou mais evidente depois da entrevista que Gilberto Braga deu a "O Globo", na Revista da TV, no último domingo de maio (31) ----- cujo link você pode acessar aqui.


O autor ---- que escreve a novela junto com Ricardo Linhares e João Ximenes Braga ---- não havia se pronunciado a respeito da produção desde a sua estreia. Após um longo período calado, ele finalmente quebrou o silêncio em uma longa e ótima conversa. Gilberto sempre foi um escritor polêmico com suas declarações, tanto em relação aos colegas autores, quanto em torno dos atores e de suas próprias novelas. Ele não é de meias palavras e fala mesmo ---- característica parecida (para não dizer igual) a de Aguinaldo Silva, diga-se. Tanto que esta sua recente entrevista não chega a ser surpreendente para quem já leu as várias outras matérias que contaram com sua ilustre participação ao longo destes anos.

Gilberto Braga admitiu a preocupação com a situação 'catastrófica' (segundo o próprio) e disse que pediu para antecipar o grupo de discussão sobre a trama. Foi, inclusive, a partir das informações obtidas neste famigerado grupo (todo folhetim passa por esta 'análise' feita pela própria emissora através de diferentes perfis de telespectadores) que as mudanças no enredo começaram, mexendo, inclusive, nos poucos acertos da história.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Mutilada, "Babilônia" perde ainda mais o rumo e fica pior do que já estava

A situação está a cada dia mais crítica para "Babilônia". A novela, que estreou em março, vem enfrentando uma forte rejeição da audiência e todas as alterações feitas na história até agora só conseguiram deixar tudo ainda pior. Os autores estão completamente perdidos na condução da trama, que, em virtude do péssimo Ibope, será encurtada em mais de três semanas ---- terminará com apenas 143 capítulos, mesmo número de "Em Família". Ou seja, prevista para acabar em setembro, a produção chegará ao fim em agosto, antecipando a estreia de "A Regra do Jogo", de João Emanuel Carneiro.


O primeiro capítulo da novela foi excelente e muito promissor, porém, não demorou muito para que a história começasse a apresentar vários problemas em torno do seu enredo e personagens. A falta de um fio condutor, perfis atrativos e situações que prendessem a atenção do telespectador foram as principais causas para o afastamento do público, que se desinteressou por tudo o que estava sendo contado. A evasão foi tão grande que a média de audiência do folhetim até agora é de 25,5 pontos, índice pífio, levando ainda em consideração o fracasso de "Em Família", que teve 30 de média. Vale lembrar, inclusive, que a trama perdeu várias vezes para "Alto Astral" e agora vem perdendo para "I love Paraisópolis", duas novelas das sete.

Mas, é preciso sempre ressaltar, que audiência nem sempre implica em qualidade. Há várias produções que fracassaram primorosas (vide "Lado a Lado" e "Meu Pedacinho de Chão"), assim como alguns sucessos passaram longe de serem considerados bons (como "Caminho das Índias" e "Fina Estampa"). Só que no caso de "Babilônia" os baixos índices refletem, sim, o problemático enredo de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Rejeitada pelo público e com audiência preocupante, "Babilônia" precisa recomeçar

O primeiro capítulo de "Babilônia" foi promissor. O duelo das grandes vilãs foi o principal atrativo da novela, que ainda apresentou um lindo beijo de duas mulheres, que se amam há mais de 35 anos, logo na estreia. A história, a princípio, prometia grandes momentos. Porém, a trama tem apresentado deficiências ao longo dos capítulos e a rejeição do público não demorou a ser exposta através de uma queda contínua de audiência.


Os números têm assustado a direção da Globo e a média da novela já empatou algumas vezes com "Alto Astral" (trama das sete que vem obtendo bons índices), o que é considerado algo atípico e preocupante. "Em Família", o maior fracasso do horário nobre até então, teve 30 pontos de média geral e a atual trama tem conseguido entre 20 e 26 pontos, no máximo. E esta forte rejeição pode ser explicada por alguns fatores.

"Babilônia" até agora não começou a contar sua história. O que se vê é um amontoado de núcleos soltos e um enredo sem uma linha de direção. A ambição, de acordo com a sinopse, é o mote do folhetim. E realmente há uma grande quantidade de personagens ambiciosos. Entretanto, a ganância em si não é a responsável pela movimentação da novela.

sexta-feira, 20 de março de 2015

A desnecessária polêmica do beijo gay e a importância do casal Estela e Teresa em "Babilônia"

A estreia de "Babilônia" foi promissora e o grande trunfo da novela foi exposto logo nas primeiras cenas: a rivalidade entre as duas vilãs, Inês (Adriana Esteves) e Beatriz (Glória Pires). As sequências despertaram interesse assim que começaram a ser exibidas e não chegou a ser uma surpresa, levando em consideração o talento das atrizes. Porém, um outro momento também marcou o início da nova novela das nove: o bonito beijo do casal Estela e Teresa.


O par está junto há 35 anos e a cumplicidade ficou evidente desde a primeira cena. Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga conseguiram criar um casal lindo e ainda escalaram duas das melhores atrizes brasileiras para interpretá-lo: Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro. Qualquer produção fica engrandecida quando tem duas intérpretes tão respeitadas em seu elenco. E colocá-las juntas em cena foi um acerto.

Amigas de longa data, elas transmitem com ainda mais facilidade o amor das personagens. A cena do primeiro beijo, exibida no capítulo de estreia, foi repleta de sensibilidade e as duas emocionaram. Estela e Teresa se declararam e comemoraram o tempo que estão juntas. Foi, inclusive, o primeiro casal mostrado na história. Mas, infelizmente, a sequência provocou 'polêmica' e críticas dos preconceituosos.

terça-feira, 17 de março de 2015

Com bom ritmo, "Babilônia" faz ótima estreia e aposta no duelo de vilãs para prender o público

Aguinaldo Silva saiu de cena e cedeu lugar para três colegas. Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga são os autores de "Babilônia", nova novela das nove, que estreou nesta segunda (16/03) com missão de aumentar os índices de "Império", que podem ser considerados satisfatórios depois do fracasso de "Em Família" (aumentou a média em 3 pontos). Dirigida por Dennis Carvalho, a trama apresentou um atrativo e movimentado primeiro capítulo, despertando interesse pelo enredo que aborda os diferentes tipos de ambição.


A história tem três mulheres como protagonistas. Glória Pires vive a poderosa e devoradora de homens Beatriz e Adriana Esteves interpreta a recalcada e infeliz Inês. As duas eram amigas de infância, mas a relação acaba com o tempo e as duas viram inimigas mortais quando se reencontram depois de anos. Já Camila Pitanga é Regina, o vértice deste triângulo feminino ----- afinal, o assassinato do pai dela é o ponto que entrelaça o trio. Ao contrário das outras duas, que transbordam ganância e veneno, a mulher batalha para sustentar a família e não passa por cima de ninguém para atingir seus objetivos. Ou seja, há uma mocinha e duas vilãs no núcleo central.

Através destas três mulheres, a ambição será mostrada das mais diversas formas e, de uma certa maneira, servirá de pano de fundo para basicamente todos os conflitos da nova novela. O primeiro capítulo priorizou o nascimento da rivalidade entre Beatriz e Inês, com a história começando a ser contada no ano de 2005.

quinta-feira, 12 de março de 2015

"Babilônia": o que esperar da próxima novela das nove?

Gilberto Braga e Ricardo Linhares começaram uma parceria (como autores titulares) na ótima "Paraíso Tropical" (2007) e depois mantiveram a dupla na fraca "Insensato Coração" (2011). Eles, agora, ganharam mais uma companhia: João Ximenes Braga, um dos responsáveis pela caprichada "Lado a Lado" (2012) e antigo colaborador de Gilberto. Portanto, o trio será responsável pela nova trama das nove, cujo título é "Babilônia" ----- o clipe você pode conferir aqui.


Dirigida por Dennis Carvalho, a trama falará sobre diferentes tipos de ambição e terá três protagonistas: duas vilãs e uma mocinha. Glória Pires e Adriana Esteves serão Beatriz e Inês, respectivamente ------ as, até então, amigas de infância viram inimigas mortais quando se reencontram depois de anos. Tudo porque Inês sente inveja do sucesso e da riqueza da rival, que se casou com um poderoso empresário (Evandro - Cássio Gabus Mendes), dando um golpe do baú. Já Regina (vivida por Camila Pitanga) terá pavio curto e será uma típica mulher batalhadora, honesta, que luta para viver dignamente para sustentar sua família.

A história das três será entrelaçada por um crime: Beatriz matará o pai de Regina, incriminando Inês. A motivação da vilã milionária está diretamente ligada à 'amiga', uma vez que a mesma grava Beatriz traindo o marido com Cristóvão (Val Perré). A empresária mata o amante e ainda joga a culpa na pessoa que virou uma pedra em seu sapato.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O que a televisão reserva para o telespectador em 2015

O ano de 2014 ficou para trás e 2015 chegou com boas perspectivas para a televisão. A Globo comemora os seus 50 anos e está com produções que parecem promissoras, incluindo novelas e séries. A Band terá um "CQC" reformulado pela frente e investirá novamente no bem-sucedido "MasterChef". Já a Record prepara "Os Dez Mandamentos", primeira novela bíblica da emissora, e o SBT, ao que tudo indica, se preocupará com a estreia de "Cúmplices de um Resgate", substituta do sucesso "Chiquititas". Vamos aos principais produtos que estrearão no ano que se inicia:





"Felizes para sempre?": Microssérie escrita por Euclydes Marinho e dirigida por Fernando Meirelles, produzida pela O2 Filmes, que será exibida entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro. A produção é uma releitura da minissérie "Quem ama não mata", que teve 20 capítulos, escrita pelo mesmo autor em 1982. A trama falará sobre política e relacionamentos, cujos dramas serão vivenciados por personagens interpretados por um grande elenco: Adriana Esteves, Maria Fernanda Cândido, João Miguel, Cássia Kiss, Carol Abras, Selma Egrei, Paolla Oliveira, Enrique Diaz, entre tantos outros. Promete.




"Luz, câmera 50 anos": Para comemorar seu cinquentenário, a Globo resolveu transformar em filmes várias minisséries e séries da emissora. Serão 12 produções adaptadas: "As Noivas de Copacabana", "Anos Dourados", "Presença de Anita", "A Teia", "Dercy de Verdade", "Ó Paí, ó", "Maysa - quando fala o coração", "O Pagador de Promessas", "Dalva & Herivelto - uma canção de amor", "Lampião e Maria Bonita", "Força-Tarefa" e "O Canto da Sereia", esta última que marca o início do especial. É uma ideia muito interessante em cima de tramas de sucesso, mas não será fácil condensá-las em forma de longa-metragem e algumas escolhas foram equivocadas, vide as recentes "Força-Tarefa" e "A Teia", além da fraca "Ó Paí, ó".