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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

"Malhação - Viva a Diferença" retrata a adolescência com total realismo

Elogiar a atual temporada de "Malhação" virou uma rotina. Cao Hamburger está estreando como autor no seriado adolescente da Globo com o pé direito, após produções muito bem-sucedidas na TV Cultura e no cinema. Sua parceria com o diretor Paulo Silvestrini está acima das expectativas. E entre as várias qualidades de "Malhação - Viva a Diferença", é preciso enfatizar o grau de realismo que a adolescência vem sendo retratada.


A festa organizada por Lica (Manoela Aliperti), em seu apartamento, foi apenas mais uma prova do quanto que o mundo dos adolescentes vem sendo exposto com precisão, sem 'fantasias'. A menina mais rebelde da trama novamente procurou extravasar suas frustrações através de um aparente divertimento, sem pensar nas consequências. A 'reunião' teve bebida alcoólica à vontade, muita música, beijos e drogas. Tudo o que várias festinhas desse tipo costumam ter, para o desespero de muitos pais.

Todos sabem que menores de idade não podem beber, segundo a lei. Porém, é notório que essa legislação nunca é obedecida, ainda mais em festas particulares, promovidas pelos próprios adolescentes. Uma das grandes falhas presente em várias temporadas de "Malhação" era justamente a ausência de bebida alcoólica em momentos festivos ou qualquer momento de confraternização.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Com bons personagens, atrativa trama e promissor elenco, "Malhação Sonhos" honra o universo adolescente

Com pouco mais de um mês no ar, a vigésima-segunda temporada de "Malhação" já pode ser considerada um grande acerto da Globo. A história apresentada pelos autores vem sendo bem desenvolvida, os personagens são bem construídos, os dramas e conflitos são verossímeis, a trilha sonora foi bem escolhida e os atores escalados, em sua grande maioria, estão dando conta do recado. Para melhorar ainda mais o quadro, a audiência vem correspondendo e as primeiras semanas já alcançaram uma média maior que a da fase passada, apelidada de 'Casa Cheia'.


Claro que ainda é muito cedo para qualquer constatação, uma vez que "Malhação Sonhos" ficará um ano no ar; porém, as qualidades estão cada vez mais evidentes. Rosane Svartman e Paulo Halm estão conseguindo atrair o telespectador com um enredo teoricamente simples, mas muito interessante justamente por causa da naturalidade dos acontecimentos que permeiam a história. Todos os personagens são explorados e têm seus dramas, evitando qualquer tipo de perfil avulso ou que prejudique o andamento do roteiro.

A ideia de mesclar música com esporte deu muito certo. A história foi enriquecida com dois ótimos panos de fundo, que além de servirem de ambiente para várias cenas, ainda são vitais para os conflitos dos perfis interpretados pelo elenco jovem e também pelo time de atores mais experiente.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Após brilhar na pele de Shirley, Alice Wegmann comprova seu talento e deixa saudades em "Em Família"

O principal destaque da segunda fase de "Em Família" foi a debochada Shirley. Ela é dessas quase-vilãs que Manoel Carlos gosta de ter em suas novelas e que o público adora. Mas, além do papel ser muito bom, o autor e a direção acertaram na escalação das atrizes. Vivida por Giovana Rispoli na primeira fase (uma grata revelação-mirim), a personagem passou a ser interpretada muito bem por Alice Wegmann.


A atriz estreou no horário nobre, após ter feito uma pequena participação na décima-oitava temporada de "Malhação" (Andreia - 2010); ter se destacado em "A Vida da Gente" (Sofia - 2011) e protagonizado a vigésima temporada da novelinha adolescente (2012/2013), vivendo a carismática Lia. Todos esses ótimos trabalhos foram boas referências para Alice ganhar um papel tão importante na trama de Manoel Carlos e que é interpretado pela talentosa Viviane Pasmanter na terceira fase.

Alice Wegmann conseguiu se destacar em todas as cenas de Shirley e soube imprimir um tom irônico e sarcástico na personagem com precisão. A personagem é invejosa, egoísta e voluntariosa; características que não estiveram presentes em nenhum papel vivido pela atriz anteriormente. Ou seja, com

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Estreia de "Chiquititas" apresenta um capítulo promissor e evidencia a evolução do SBT

Após o bem-sucedido remake de "Carrossel" (que ainda está no ar), o SBT resolveu apostar na nova versão de um outro sucesso: "Chiquititas", fenômeno dos anos 90 que estreou há 15 anos na emissora de Silvio Santos, já oriunda da obra original argentina. E baseada na versão de 1997 de Patrícia Maldonado, Cris Morena e Gustavo Barrios, o remake da novelinha, adaptada por Íris Abravanel e dirigida por Reynaldo Boury, estreou nessa segunda (15/07).


Com um capítulo sem grandes pretensões e focado exclusivamente em fisgar e conquistar o público de "Carrossel", foi possível constatar a preocupação da emissora em evoluir no ramo da teledramaturgia. Ainda está muito longe de voltar aos bons tempos da extraordinária "Éramos Seis" (remake exibido em 1994), mas é visível a melhora nos cenários e na produção. Porém, apesar de ser uma boa estratégia para fidelizar o telespectador da trama anterior, o fato de estrearem uma produção que substituirá uma outra que ainda está no ar apenas ressalta que o SBT persiste com algumas de suas peculiaridades.

O público infantil que transformou o remake de "Carrossel" em um sucesso, tem tudo para gostar dessa nova história. A trama infanto-juvenil conta a vida das crianças e adolescentes que moram no orfanato "Raio de Luz", casarão comprado e transformado pelo empresário José Ricardo (Roberto Frota). Entre as moradoras do orfanato estão Mili (Giovanna Grigio), Ana (Giulia Garcia), Cris (Cinthia Cruz), Vivi (Lívia Inhudes),

sábado, 6 de julho de 2013

Com um último capítulo nostálgico, "Malhação" emociona e encerra sua temporada em grande estilo

Iniciada em agosto de 2012, e permanecendo quase um ano no ar, chegou ao fim, nessa sexta-feira (05/07), a vigésima temporada de "Malhação". Escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto, a novelinha 'teen' teve a missão de devolver a identidade perdida na fase passada ---- quando o cotidiano dos adolescentes acabou ficando de lado, dando lugar a temas relacionados ao misticismo e priorizando vilões e mocinhos repletos de caricaturas. Porém, assim que estreou, ficou claro que as autoras tinham a intenção de retratar o universo adolescente da forma mais real possível e que a missão de resgatar a identidade desse longevo formato seria cumprida sem grandes dificuldades.


E de fato foi. A vigésima temporada procurou apresentar uma trama repleta de personagens verossímeis e carismáticos que enfrentavam todos os tradicionais conflitos comuns ao universo adolescente. Houve ainda a preocupação ao escalar atores que realmente tinham ou aparentavam ter entre 16 e 18 anos, ao contrário de algumas fases passadas onde atores de 20/25 anos eram selecionados para viver tipos de 15. Bullying, virgindade, namoros conturbados, drogas, bulimia, racismo, cotidiano na escola, enfim, inúmeros temas foram colocados de forma competente perante o público e apenas enriqueceram o contexto dramatúrgico, fugindo do risco de cair na pieguice.

Em meio à pluralidade de temas, vários atores se destacaram através de seus personagens e conquistaram o público. Juliana Paiva brilhou do início ao fim na pele da desinibida Fatinha e a periguete caiu no gosto popular. Rodrigo Simas também se destacou interpretando o ativista Bruno e seu papel ganhou uma imensa torcida quando começou a se envolver com Maria de Fátima dos Prazeres, a amada Fatinha. O casal fez um imenso e merecido sucesso. Agatha Moreira e Daniel Blanco também

domingo, 27 de novembro de 2011

Malhação: um caso perdido?

A atual fase da "Malhação", que apresenta 'conectados' como subtítulo (e a primeira crítica sobre a temporada você pode ler aqui), enfrenta a pior crise de audiência da sua história. Vem marcando em torno dos 15 pontos e em dias considerados produtivos chega a atingir 18 na média geral. Índices críticos.

Para melhorar esses dados preocupantes várias mudanças no enredo original foram feitas. O telespectador que estava acompanhando com interesse a trama envolvendo a paranormalidade do protagonista (Gabriel - Caio Paduan) --- além dos mistérios envolvendo o número 1046 --- ficou a ver navios. Após ouvirem os grupos de pesquisa da emissora, constaram que essa temática ousada foi rejeitada e seria a causa principal da queda brusca de audiência. Resultado: parte do tema foi solucionado com mais rapidez e o restante dos possíveis mistérios foi jogado para debaixo do tapete. Agora optaram pela volta da mesmice. Os eternos triângulos amorosos e conflitos mais bobildos começaram a ter mais ênfase. Pela busca de um ibope maior a qualidade e a inovação foram deixadas de lado.

domingo, 24 de julho de 2011

Atual temporada de Malhação não trata adolescente como idiota

"Malhação" estreou em 1995, no dia 24 de abril. Fez um imenso sucesso por vários anos,até começar a decair em 2005. Após a bem-sucedida temporada da" Vagabanda", o seriado nunca mais atingiu níveis de repercussão desejáveis. Seu período de maior crise foi a fase em que se transformou em "Malhação ID". Apesar das menininhas terem ficado ensandecidas com o Fiuk, péssimo ator, diga-se, os índices de audiência não foram nada satisfatórios.

A atual temporada de "Malhação" se iniciou no dia 23 de agosto de 2010, tendo como autor o talentoso Emanuel Jacobina.Vimos um interessante roteiro e com um bom elenco de veteranos,dentre alguns temos: Helena Ranaldi, Chris Nicolloti, Marcio Ribeiro, Walter Breda, Joelson Medeiros, Aílton Graça, Marcos Winter, Inez Vianna, Sandra Corvelloni, e Raniere Gonzalez. A safra de novatos também agrada bastante. A maioria tem um bom potencial.

O grande diferencial da história é que não vimos na trama central  a vilãzinha querendo separar o lindo e fofo casal protagonista. É difícil especificar o tema central, já que muita coisa aconteceu. Mas o que se pode dizer é que tudo começou com o amor entre uma menina rica com um rapaz humilde que acaba se separando, não por causa dos problemas sociais e sim porque os irmãos dos protagonistas (Pedro,interpretado pelo Bruno Gissoni e Catarina feita pela promissora Daniela Carvalho) se envolveram numa briga onde um deles (o irmão da menina) foi atingido por uma pedra e acabou ficando com epilepsia. Somado a isso, tivemos diversos temas paralelos ao longo dos meses.Preconceito racial,gravidez na adolescência, alcoolismo, bipolaridade, homofobia, drogas, androginia (há uma personagem [Duda-interpretada pela Nathalia Jourdan] que se veste como menino e sofreu represálias por isso), AIDS, câncer de mama,envolvimento entre professor e aluno, enfim,foram muitas temáticas. Acredito que tenha sido a fase com o maior número de assuntos. São situações chichês? Claro, mas tudo foi abordado com competência.

Atualmente a história se densenrola em torno do desaparecimento da Raquel (irmã da protagonista que entrou no meio da trama e é muito bem interpretada pela Ariela Massoti) que sumiu misteriosamente. O desenvolvimento das situações tem sido uma boa surpresa. Antes mostrados através de cenas bobas e sem grandes discussões, agora vemos diálogos mais "adultos" e maduros, comparados com anos anteriores. E grande parte dos atores novatos podem ser aproveitados nas demais produções da casa tranquilamente.

"Malhação" pode até estar saturada em alguns pontos, mas sempre revela bons atores para a emissora. Os mais recentes casos são representados pela Nathalia Dill, Mariana Tios e Sofhie Charllote. Caio Castro também se lançou na mesma temporada, mas seu talento é muito questionável. É só um rostinho bonito, pelo menos por enquanto. Já saíram de lá nomes como: Henri Castelli, Juliana Silveira, Bárbara Borges, Marjorie Estiano, Luiza Valdetaro (que brilha em "Cordel Encantado" como a sofrida Antônia), Manuela do Monte, Max Fercondini, Luigi Barricelli, enfim,é muita gente.

Mesmo com as crises nas fases anteriores, o seriado mais longo da Globo não correu riscos em nenhum momento.Sua audiência sempre alcança mais que o dobro da segunda colocada. Os bons números da décima-oitava temporada (ultrapassa os 20 pontos com frequência), fez com que a mesma fosse esticada em dois meses. Antes prevista para se encerrar em julho, todo o elenco foi avisado que as gravações se estenderiam até agosto. O sucesso é merecido.