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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Antônio Calloni e Enrique Diaz farão falta no remake de "Renascer"

 O capítulo desta segunda-feira (29/01) fechou o ciclo de dois excelentes personagens da primeira fase de "Renascer", interpretados por atores magníficos. O trágico fim de Firmino e Belarmino resultou em duas sequências de tirar o fôlego, onde a direção somada ao trabalho irretocável dos intérpretes deu o tom necessário para o adeus de dois vilões sanguinários.

O personagem vivido por Enrique Diaz não existiu na versão original de 1993, o que só comprovou o quanto Bruno Luperi poderia melhorar a trama de Benedito Ruy Barbosa se realmente quisesse. Um remake não tem a obrigação de ser 100% fiel ao enredo original e mudanças são necessárias, tanto em cima da atualização de termos hoje em dia questionáveis no texto, quanto no dinamismo da história. Mas voltando ao Firmino, o coronel foi um ótimo vilão e protagonizou uma rivalidade com Belarmino que fez toda diferença. 

O vilão protagonizou um embate com Cândida (Maria Fernanda Cândido), outra personagem que não existia há 31 anos, no primeiro capítulo e ficou claro que aquele tipo seria um trunfo para a primeira fase da trama. E realmente foi. Firmino logo rivalizou com Berlarmino e pouco tempo depois virou inimigo de José Inocêncio (Humberto Carrão).

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Capítulo 100 de "Elas por Elas" apresenta sequência de tirar o fôlego

 A atual novela das seis, baseada na obra original de Cassiano Gabus Mendes, escrita em 1982, segue com baixos índices de audiência. E dificilmente o cenário irá mudar. A Globo cometeu um erro crasso colocando o remake de uma novela que foi exibida às sete e tem todas as características do horário em plena faixa das 18h e agora tem que enfrentar as consequências. Mas a releitura de Alessandro Marson e Thereza Falcão vem se mostrando uma obra agradável e agora uma nova fase acaba de ser iniciada. 


A produção original não teve nem um terço dos acontecimentos da atual. Era muito mais lenta e Helena, vivida na época por Aracy Balabanian, passava longe de ser uma vilã, de fato. Os grandes conflitos do enredo só foram resolvidos no último capítulo, o que impediu a exibição dos desdobramentos das situações. A identidade real da Patinha, a revelação do mistério da morte de Bruno e a verdade sobre a troca dos bebês só foram expostos no último dia, o que deixou tudo raso. 

No remake, os autores tiveram a preocupação de aproveitar bem os 'plots'. Tanto que Taís (Kesia) já revelou a Lara (Deborah Secco) que era a amante de Átila (Sergio Guizé) na semana passada e agora a farsa sobre a troca dos bebês foi revelada no gancho do capítulo exibido nesta quinta-feira (18) e desmembrado hoje, dia do centésimo capítulo. Vale lembrar que na versão original Ísis (Rayssa Bratillieri) era filha de Helena (Isabel Teixeira) e, não irmã, como é na nova versão.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Morte de Dora resulta na sequência mais emocionante de "Vai na Fé"

 A menos de um mês de seu fim, "Vai na Fé" já começa a deixar saudades e a fechar o ciclo de alguns personagens. Um dos desfechos mais esperados era o de Dora (Cláudia Ohana), justamente porque a morte da mãe de Lumiar (Carolina Dieckmann) não tinha como ser evitada e a curiosidade sobre como Rosane Svartman desenharia a despedida era muito grande. A cena foi ao ar nesta quinta-feira (20/07) e promoveu um espetáculo de beleza, sensibilidade e emoção. 

A personagem era a mais de bem com a vida da história. Dora procurava ver sempre o lado bom de tudo e tinha uma frase motivacional para qualquer pessoa que conhecia. Um perfil que corria o risco de ser insuportavelmente chato, o chamado 'good vibes'. Mas Claudia Ohana driblou todas as armadilhas do papel e fez daquela mulher um poço de carisma e afetividade. Até porque a química com Zecarlos Machado funcionou desde o início e dava gosto de ver a relação bem resolvida entre Dora e Fábio. 

A descoberta de um câncer em estágio avançado ocorreu perto da metade da trama e iniciou um importante debate a respeito dos cuidados paliativos, tema bem pouco abordado na teledramaturgia. Ao invés de iniciar uma quimioterapia somada a uma radioterapia para tentar uma cura impossível, o médico sugeriu o tratamento para proporcionar uma qualidade de vida nos últimos meses da personagem.

sexta-feira, 23 de junho de 2023

"Vai na Fé" prova que a pressão popular sempre será o maior antídoto contra o retrocesso

 Nesta quarta-feira, dia 21, foi ao ar o beijo entre Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) em "Vai na Fé". Após longos meses de inúmeros cortes que desrespeitaram a autora Rosane Svartman, as atrizes, a equipe de roteiristas e principalmente o público. Três dias depois de outro beijo que sofreu uma sucessão de cortes na novela das sete ter ido ao ar: o de Vini (Guthierry Sotero) e Yuri (Jean Paulo Campos). Então, o retrocesso na maior emissora do país chegou ao fim? 


A pergunta ficará no ar ainda por um bom tempo porque nada está muito claro. A verdade é que os dois beijos só foram ao ar após uma avalanche de críticas da imprensa e dos telespectadores. Tudo foi ficando pior com a chegada de junho, mês do orgulho LGBTQIAP+. Isso porque a Globo vem prestando merecidas homenagens nos últimos anos através de reportagens em seus telejornais, nos programas de entretenimento e com especiais exibidos na grade. Porém, em 2023, toda a campanha da emissora em levantar a importância do respeito às várias formas de amor estava (e ainda está) sendo alvo de constantes revoltas nas redes sociais. As várias censuras aos beijos em "Vai na Fé" eram a todo instante lembradas para expor a hipocrisia da empresa. Para culminar, até em "Aruanas", série exibida depois das onze da noite, houve corte do beijo entre duas mulheres. 

A situação ficou insustentável quando a Globo começou a anunciar o especial "Histórias Impossíveis - Falas de Orgulho", realizado pela mesma talentosa equipe que produziu os excelentes "Falas Femininas" e "Falas da Terra".

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Brilhante em "Vai na Fé", Sheron Menezzes merecia uma protagonista há tempos

 O capítulo desta quinta-feira (18/05) de "Vai na Fé" foi um dos melhores da novela das sete de sucesso de Rosane Svartman. E só não pode ser classificado como o melhor porque a história fica no ar até agosto, então muitos outros tão bons quanto ainda certamente virão. Mas o capítulo marcou uma das revelações mais esperadas do enredo: a identidade do pai biológico de Jenifer (Bella Campos). O impacto dramático da notícia colocou Sheron Menezzes diante de uma sucessão de cenas difíceis, todas defendidas com uma entrega visceral. 


A sequência em que a protagonista descobriu através de Ben (Samuel de Assis) que tinha sido abusada no passado por Theo (Emílio Dantas) foi a mais impactante e emocionante da produção até agora. Começou com a incredulidade da personagem, depois passou pelo horror do choque e finalizou com um choro dilacerante de desespero. Quase cinco minutos de intensa carga dramática. Todos os momentos interpretados brilhantemente por Sheron Menezzes. Deu para sentir a dor daquela mulher e foi impossível não ter se emocionado junto com ela. Vale também elogiar Samuel de Assis, um ótimo ator que tem honrado o protagonismo ao lado de sua parceira. 

Sol é uma mocinha que nunca teve medo dos obstáculos da vida e, mesmo diante de vários dramas que a assolam, procura manter a fé em sua religião e no amor pela família. No entanto, um trauma no passado se manteve presente em lembranças dolorosas: o término com o seu grande amor e uma relação sexual que virou a sombra de uma culpa devastadora.

sábado, 13 de agosto de 2022

Homenagem a Claudio Marzo surpreende e emociona em "Pantanal"

 O remake de "Pantanal" tem sido fielmente idêntico ao original, com raríssimas alterações. Bruno Luperi evita ao máximo mexer uma vírgula sequer do texto e dos conflitos do folhetim original exibido em 1990 na TV Manchete. A atitude do neto de Bendito Ruy Barbosa muitas vezes prejudica o remake, que acaba repetindo os erros que foram exibidos há 32 anos. E as poucas novidades inseridas sempre costumam agradar. A melhor delas até agora foi exibida no capítulo deste sábado, dia 13. 

A passagem da comitiva fantasma aconteceu na obra original, mas a cena não foi exibida. Ficou apenas imaginada. Agora houve a preocupação de mostrar o momento para o público e o resultado foi um verdadeiro espetáculo fotográfico. A imagem da sombra dos boiadeiros cavalgando e contrastando com um lindo céu azulado, mais escuro e nublado, teve uma beleza ímpar. O lúdico dominou a sequência e aquele encantamento tão presente em algumas cenas de "Pantanal" se fez presente. Mas era apenas uma parte do show. 

A surpresa ficou por conta da emocionante homenagem ao Claudio Marzo, saudoso ator, falecido em 2015, que interpretou o Velho do Rio e o José Leôncio na obra de 1990. Houve um cuidadoso trabalho de edição e computação. Pegaram a imagem do veterano da última novela que contou com seu talento: "Desejo Proibido", trama de Walther Negrão, exibida em 2008, na faixa das 18h da Globo. Foi um instante breve para evitar uma artificialidade, mas o impacto foi gigante.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Embate entre Ana e Manu resultou na cena mais memorável de "A Vida da Gente"

 Nesta terça-feira, foi reprisada a cena mais aguardada de "A Vida da Gente", exibida originalmente no dia 14 de fevereiro de 2012, também uma terça: a briga entre Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano). Ao saber através de Júlia (Jesuela Móro) que sua irmã não iria em seu casamento com Lúcio (Thiago Lacerda), Ana resolve ir ao encontro de Manu para entregar o convite pessoalmente e, quem sabe, fazer as pazes. Mas acontece justamente o contrário: uma explosão de mágoas e feridas expostas, que resultaram em uma das melhores cenas da história da teledramaturgia.

A sequência tem oito minutos de duração. Uma eternidade já na época em que a novela foi exibida, em virtude da mudança da linguagem dos folhetins, que precisaram de um maior dinamismo para não afugentar a atenção do público. Mas, ainda assim, Lícia Manzo é uma autora que costuma desafiar essa 'regra' em suas obras, sempre valorizando os diálogos. A sua primeira novela já tinha deixado bem explícita a sua forma de trabalhar. E a cena se tornou a maior lembrança que o telespectador tem da saga sobre o amor de duas irmãs. De fato, entrou para a história. 

 Assim que Ana chega, Manu a recebe com frieza, como tem sido desde que flagrou a irmã beijando Rodrigo (Rafael Cardoso), seu então marido e ex-namorado de Ana. Poucos segundos depois os ânimos já se exaltaram e o embate começou.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Acidente de Ana e Manu foi a cena mais bem realizada de "A Vida da Gente"

 A reprise de "A Vida da Gente" tem sido um presente para o público. Com o perdão do clichê, a novela de Lícia Manzo é um primor e os pedidos para uma reexibição eram constantes. Desde o dia 1º de março que o telespectador tem acompanhado mais uma vez essa história tão envolvente. E nesta quarta-feira (17/03) foi ao ar a cena mais impactante da trama e uma das mais emblemáticas da teledramaturgia: o acidente de Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano). 


Após uma avalanche emocional em virtude da obsessão de Eva (Ana Beatriz Nogueira) e Vitória (Gisele Fróes) pelo sucesso profissional de Ana, a personagem decide fugir com sua filha e a irmã aceita ir junto. O destino é a casa da avó, Iná (Nicette Bruno). Um sopro de felicidade e empolgação surge na vida das protagonistas depois de tantas brigas e conflitos familiares. E as duas contam com o apoio de Alice (Sthefany Britto), que empresta seu carro para a fuga. Há toda uma preparação para essa viagem que implica na natural torcida do público. Mas uma desgraça acontece. 

Na estrada para a Serra, as irmãs sofrem um acidente de carro. O capricho da cena impressiona. A direção da equipe de Jayme Monjardim deu uma verdadeira aula de como fazer um momento de pura ficção parecer muito real. O capotamento do veículo e o grito das personagens já seriam suficientes para marcar uma sequência como essa.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Reprisada no Viva, morte trágica de Fernanda foi a cena mais impactante de "Mulheres Apaixonadas"

 Por ironia do destino, as duas cenas mais emblemáticas de dois grandes sucessos de Manoel Carlos foram exibidas na mesma semana. A primeira foi a emocionante sequência da raspagem dos cabelos de Camila (Carolina Dieckmann), em virtude da quimioterapia para o tratamento contra a leucemia, ao som de Love By Grace" (Lara Fabian), exibida nesta segunda-feira (08/02) em "Laços de Família", no "Vale a Pena Ver de Novo", na Globo. Já a outra foi a trágica morte de Fernanda (Vanessa Gerbelli), exibida neste sábado (13/02) em "Mulheres Apaixonadas", reprisada no Canal Viva. 


A cena do assassinato de Fernanda era a mais aguardada da reexibição no Viva. Vale lembrar que a personagem morreria por volta do capítulo 30. O sucesso, no entanto, fez Maneco adiar o momento, o que valorizou mais o talento da atriz. Vanessa acabou ganhando mais cenas e até um núcleo próprio. Somente no capítulo 150 que a tragédia acontece, após meses de 'preparação' através dos pesadelos de Salete (Bruna Marquezine) com um anjo que alertava sobre a partida da mãe. E a sequência, uma das mais trabalhosas da novela, foi um primor.

A perseguição de policiais a bandidos, situação recorrente no Rio de Janeiro, teve toda a adrenalina necessária para o momento, com direito a trilha embalada pela ótima e apropriada "Faint" (Desmaio), da banda Linkin Park.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Sempre vale a pena rever a cena mais emblemática de "Laços de Família"

 A Globo reprisou a cena mais emblemática de "Laços de Família" nesta segunda-feira (08/02), no "Vale a Pena Ver de Novo": a raspagem dos cabelos de Camila (Carolina Dieckmann). Um dos maiores sucessos de Manoel Carlos que vem repetindo o êxito nas tardes da emissora. A média fica em torno de 18/19 pontos, índices excelentes para a faixa. É a prova do carinho do público pelo novelão que marcou tantas gerações. 


A aguardada sequência entrou para a história da teledramaturgia e marcou a carreira de Carolina. Foi um momento de total entrega. Ao som de "Love By Grace", música cantada por Lara Fabian que passa a embalar o drama da personagem, a cena não tem texto e mostra apenas a raspagem dos cabelos de Camila, que decide retirá-los após o desespero com as constantes quedas em virtude da quimioterapia. É evidente que a emoção da intérprete se misturou com a da personagem. Afinal, é uma mudança de visual brusca. 

E Carolina merece todos os elogios pelo seu profissionalismo. O grande público sabe que não é toda atriz que aceita um pedido assim. Mas valeu a pena o risco. Ninguém esquece da cena e até hoje há uma forte comoção.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Valeu rever a Proclamação da Independência do Brasil em "Novo Mundo"

A reprise ótima "Novo Mundo" está em plena reta final. E uma das muitas qualidades da trama de Alessandro Marson e Thereza Falcão foi a mescla de ficção com fatos históricos. Os autores foram muito habilidosos na construção de um folhetim clássico, tendo uma passagem importante da história do país como enredo central. E um dos momentos mais aguardados do enredo foi ao ar nesta segunda-feira (17/08) e na exibição original, em 2017, bem no dia 7 de setembro: a declaração da Independência do Brasil.


Primeiramente, é preciso aplaudir a precisão dos escritores, há três anos, em colocar a cena justamente no dia que realmente aconteceu o fato. Obviamente, a precisão não foi se repetiu na reprise. Mas é apenas um detalhe. O grito de Dom Pedro (Caio Castro) foi arrepiante e conseguiu cercar esse momento emblemático com todo o clima necessário. Era um clímax bastante esperado, não apenas em virtude do contexto tão presente nos livros de história, como também pela trajetória do príncipe e da princesa que o público tem acompanhado desde a reestreia da novela.

A emoção da sequência foi temperada já no capítulo anterior com a exibição da belíssima cena em que Leopoldina (Letícia Colin) ignorou as ameaças da Corte Portuguesa e assinou a separação do Brasil de Portugal. Nomeada princesa regente pelo marido, a respeitável mulher reuniu os ministros e, com o apoio deles e de José Bonifácio (Felipe Camargo), tomou a decisão mais importante da história do país.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Sérgio Guizé e Eliane Giardini protagonizaram a cena mais linda de "Êta Mundo Bom"

Êta Mundo Bom!" foi um fenômeno de audiência em 2016 e a reprise tem repetido o êxito no "Vale a pena Ver de Novo". A novela de Walcyr Carrasco vem marcando mais de 20 pontos de audiência quase todos os dias, ultrapassando os índices das reprises de "Malhação - Viva a Diferença" e "Novo Mundo". Até a média da reexibição anterior, o sucesso "Avenida Brasil", o folhetim despretensioso do autor já ultrapassou. E a cena que marcou a grande virada da história foi reprisada nesta sexta-feira (18/06): o encontro de Candinho (Sérgio Guizé) e Anastácia (Eliane Giardini).


Era justamente a sequência mais aguardada do enredo: o encontro de mãe e filho. A dura saga de Candinho em busca de sua mãe, e de Anastácia procurando seu filho, começou a ser contada logo na estreia da produção. Era, inclusive, o eixo central do enredo. Tanto que, seguindo a lógica do desenvolvimento de uma trama longa, a esperada revelação só deveria acontecer lá para o meio da história. Porém, Walcyr mostrou que não estava disposto a enrolar o telespectador e fez questão de presentear o público com o tocante momento bem antes da metade da sua novela. 

A cena fez jus à expectativa e a emoção foi a grande protagonista daquele instante tão delicado. Candinho e Anastácia já haviam se encontrado algumas vezes na igreja, onde trocavam rápidas palavras. E a sintonia entre os dois sempre esteve presente. Não só entre os personagens, como entre os atores também.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Juliana Paes e Paolla Oliveira emocionam na reta final de "A Dona do Pedaço"

A atual novela das nove entrou em sua reta final recentemente e segue com elevados índices de audiência, além de um festival de publicidade, para a alegria da Globo e de Walcyr Carrasco. A protagonista de "A Dona do Pedaço" continua como um dos grandes acertos e fez a alegria do público quando ganhou o "Best Cake", reality de gastronomia inserido na trama. Além dela, outro perfil popular do enredo também virou o centro das atenções por conta da rigidez das análises dos bolos: Vivi Guedes (Paolla Oliveira). E, após duas semanas de competição culinária, as personagens vivenciaram uma das situações mais aguardadas do folhetim.


Vivi provocou um grande ódio dos telespectadores em virtude das notas baixas que dava para Maria da Paz no reality. Porém, a final do concurso deixou a digital influencer em choque assim que provou o bolo feito pela então futura vencedora. Ela lembrou da comemoração de seu aniversário e os traumas da infância voltaram. Acabou passando mal e deixou o juri, para a sorte da boleira, que recebeu só notas dez dos demais. O autor teve um sacada genial ao colocar o bolo como elemento para a solução de um dos sofrimentos da protagonista: a eterna procura por suas sobrinhas desaparecidas.

E o fim da angústia de Maria se deu graças a Vivi, que fez questão de ir até a casa da personagem para tentar desvendar o sombrio passado. A cena destacou o talento de Paolla Oliveira e Juliana Paes, que sensibilizaram com facilidade ao longo do diálogo entre, até então, duas pessoas nada simpáticas uma com a outra.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Com primeira briga entre Vivi Guedes e Fabiana, Paolla Oliveira e Nathalia Dill se destacam em "A Dona do Pedaço"

Walcyr Carrasco vem conduzindo "A Dona do Pedaço" sem atropelos, mas também sem a famigerada enrolação. Em toda semana há acontecimentos relevantes e ainda guarda bons momentos catárticos para os próximos meses --- vide a aguardada surra de Josiane (Agatha Moreira), a descoberta da "profissão" de Chiclete (Sérgio Guizé) e do caso de Régis (Reynaldo Gianecchini) com a enteada, enfim. Todavia, o autor já exibiu a primeira briga entre Vivi Guedes (Paolla Oliveira) e Fabiana (Nathalia Dill).


E a cena foi ótima. Tudo aconteceu porque a ex-noviça se apresentou como nova sócia da empresa de Otávio (José de Abreu), graças ao plano de Agno (Malvino Salvador) para ficar com uma maior parte do negócio e de quebra prejudicar a esposa na hora do divórcio. A justificativa sobre a origem do dinheiro para o investimento, obviamente, gerou suspeitas. Afinal, difícil acreditar em uma herança deixada pela madre superiora que cuidou de Fabiana. Vivi não engoliu e confrontou a irmã, que pela primeira vez tirou a máscara de boa moça.

A personagem interpretada com competência por Nathalia fez questão de vomitar toda a inveja que nutre pela vida de riqueza da irmã e ainda desabafar sobre a forma como Vivi a tratou desde que soube sobre o parentesco ---- a deixando em um quartinho simplório, por exemplo. A influenciadora digital se chocou com as palavras e a acusou de invejosa.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

"Orgulho e Paixão" surpreende com adorável musical

A qualidade da atual novela das seis da Globo pode ser observada em qualquer capítulo. É fato que "Orgulho e Paixão" é o melhor folhetim no ar e Marcos Berstein faz por merecer tal honraria. O autor não tem poupado conflito e ainda tem conseguido criar cenas que fogem do comum, como momentos clipados. A longa sequência envolvendo todo o elenco da trama, exibida nesta quarta-feira (25/07), arrepiou quem assistiu e provocou um clima lúdico simplesmente encantador.


O escritor já havia explorado um musical mais curto no triângulo envolvendo Lídia (Bruna Griphao), Randolfo (Miguel Rômulo) e Otávio (Pedro Henrique Muller) no início da trama e deu tão certo que uma proposta mais ousada foi elaborada, funcionando tão bem quanto. Desta vez, no entanto, tudo não passou de um sonho de Randolfo, pois praticamente todos os personagens participaram, o que resultou em uma cena de quase oito minutos.

E que delícia de cena. Atormentado pela fala de Lídia sobre o nervosismo que sente com sua gagueira e que só seriam felizes num mundo onde todos só cantassem, Randolfo acabou cochilando. A partir de então, a opereta se iniciou e passeou por todos os núcleos.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Julgamento de Vinícius destaca a total entrega do elenco em "O Outro Lado do Paraíso"

"O Outro Lado do Paraíso" é um fenômeno de audiência e tem feito por merecer os números expressivos do Ibope. O público foi arrebatado pela trama de Walcyr Carrasco e o julgamento de Vinícius (Flávio Tolenezani), exibido entre segunda e terça (19 e 20/02), chegou a uma impressionante média de 46 pontos e picos de 49, dignos de último capítulo. E toda a sequência fez jus ao índice, destacando a coragem do autor, a direção primorosa de Mauro Mendonça Filho e a total entrega de um elenco repleto de talentos.


O aguardado momento contou com a presença de praticamente todo o elenco estelar da história, assim como costuma ocorrer em qualquer julgamento de novela, e o acerto de colocar todos fazendo parte de uma cena tão tensa ficou visível em cada minuto. O depoimento forte e emocionado de Laura provocou angústia e uma forte dose de emoção, valorizando mais uma vez o talento de Bella Piero. Que menina competente e grata revelação de "Verdades Secretas" (2015), do mesmo Walcyr.

O choro doloroso de Rafael também expôs o profissionalismo de Igor Angelkorte, finalmente valorizado em um folhetim, após um papel deprimente na fracassada "Babilônia" (2015). O sofrimento do marido de Laura ao ouvir o depoimento da esposa comoveu do início ao fim, assim como o seu descontrole quando Vinícius tirou a máscara diante de todos no tribunal.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Abuso sexual é tratado de forma corajosa em "Malhação", destacando o talento de Talita Younan

Após tantos elogios seguidos e vários acertos constatados, seria possível elogiar mais uma vez a atual temporada de "Malhação"? A resposta é sim. Cao Hamburger está, com o perdão do trocadilho, fazendo a diferença. O autor vem abordando temas muito importantes e um dos mais difíceis de serem explorados ganhou destaque com o drama de K1: o abuso sexual. E Talita Younan está aproveitando a chance para mostrar seu talento.


K1 sempre foi a venenosa da turma e praticou muito bullying com vários colegas, incluindo Benê (Daphne Bozaski). No entanto, a menina sempre teve um lado mais humano e até inocente, principalmente nos momentos de conversa com K2 (Carol Macedo) ou quando tentava escapar das investidas mais pesadas de MB (Vinicius Wester). Foram muitas cenas hilárias e outras mais vilanescas ao longo da trama; mas, recentemente, a curva dramática começou a mudar. A garota passou a chorar escondido e fazia questão de se isolar. Era o primeiro sinal do abuso.

A personagem até se reaproximou de Keyla (Gabriela Medvedovski), que formava o trio K1, K2 e K3 no passado, antes da filha de Roney (Lúcio Mauro Filho) engravidar e formar as 'five'. Foi a partir dessa aproximação que o público teve maior conhecimento do drama que a menina enfrentava.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Débora Falabella mostrou seu conhecido talento na cena final de Irene em "A Força do Querer"

Após longos meses sem dizer a que veio e sendo uma decepção em se tratando de uma vilã, Irene teve um desfecho digno do talento de Débora Falabella em "A Força do Querer". A personagem prometeu bastante, mas cumpriu pouco durante da novela de Glória Perez. A 171 ficou resumida em planos bobos para atormentar Joyce (Maria Fernanda Cândido). A autora provou que realmente não sabe criar víboras marcantes. Uma pena. Porém, a morte da ex-amante de Eugênio (Dan Stulbach) resultou em uma ótima sequência.


A direção de Rogério Gomes e equipe fez toda diferença, transformando uma queda fatal em um momento aterrorizante. Irene se deparou com Eurico (Humberto Martins) e Silvana (Lília Cabral) no estacionamento de um edifício  e, já entrando em surto, foi atrás do marido da inimiga para provocá-la. A intenção funcionou, despertando a fúria de Silvana, que a estapeou várias vezes. Logo depois, Elvira (Betty Faria), Dantas (Edson Celulari) e Garcia (Othon Bastos) chegaram para surpreender a bandida, já desmascarada por Mira (Maria Clara Spinelli), que entregou todos os podres da ex-aliada.

A mau-caráter, então, se assustou e passou a correr pelo estacionamento, sendo perseguida pelos demais. Porém, Eurico e Silvana tinham dado carona para Yuri (Driko Alves) e seus amigos, todos devidamente caracterizados como personagens de animes, pois voltavam de uma festa Cosplayer. A situação fez a vilã surtar ainda mais, entrando em pânico e transformando aquelas crianças em seres tenebrosos.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Proclamação da Independência em "Novo Mundo" arrepiou e honrou o momento histórico

A ótima novela das seis da Globo está em plena reta final. E uma das muitas qualidades da trama de Alessandro Marson e Thereza Falcão foi a mescla de ficção com fatos históricos. Os autores foram muito habilidosos na construção de um folhetim clássico, tendo uma passagem importante da história do país como enredo central. E um dos momentos mais aguardados de "Novo Mundo" foi ao ar nesta quinta-feira, dia 7 de setembro: a declaração da Independência do Brasil.


Primeiramente, é preciso aplaudir a precisão dos escritores em colocar a cena justamente no dia que realmente aconteceu o fato, em pleno feriado. A coincidência calculada deixou o grito de Dom Pedro (Caio Castro) ainda mais arrepiante, conseguindo cercar esse momento emblemático com todo o clima necessário. Era um clímax bastante esperado, não apenas em virtude do contexto tão presente nos livros de história, como também pela trajetória do príncipe e da princesa que o público tem acompanhado desde a estreia da novela.

A emoção da sequência até pôde ser sentida no capítulo de quarta-feira (06/09), através da belíssima cena em que Leopoldina (Letícia Colin) ignorou as ameaças da Corte Portuguesa e assinou a separação do Brasil de Portugal. Nomeada princesa regente pelo marido, a respeitável mulher reuniu os ministros e, com o apoio deles e de José Bonifácio (Felipe Camargo), tomou a decisão mais importante da história do país.

sábado, 26 de agosto de 2017

Elenco emociona durante a revelação da identidade do filho de Amália em "Novo Mundo"

O maior mistério de "Novo Mundo" foi revelado no final do capítulo de sexta (25/08), proporcionando cenas emocionantes, que seguiram no capítulo deste sábado (26/08). O enigma em torno da identidade do filho perdido de Amália (Vanessa Gerbelli) finalmente acabou desvendado e os autores, Alessandro Marson e Thereza Falcão, foram muito felizes na realização de todo esse aguardado momento. O resultado primou pelo capricho dos flashbacks e pela entrega do elenco, que emocionou do início ao fim.


O segredo se revelou bem amarrado pelos escritores e a resolução do mesmo ocorreu de forma muito criativa, pois só foi possível por causa da armação de Thomas (Gabriel Braga Nunes) e Sebastião (Roberto Cordovani). Os vilões descobriram que Dom João (Leo Jaime) tinha um filho bastardo e resolveram usar Hugo (César Cardadeiro) para dar um golpe no governo, aproveitando que o menino tinha a mesma idade de Dom Pedro (Caio Castro). Entretanto, Amália tinha deixado uma cruz de lorena com um rubi no bebê e graças a isso todo o plano dos canalhas ruiu.

A esposa de Sebastião, que salvou a vida da criança na época, deixou essa cruz para o menino lembrar da mãe e Joaquim acabou se identificando com a história, mostrando o símbolo para a Amália, emocionando a todos e acabando com a farsa. O primeiro abraço de mãe e filho primou pela sensibilidade, destacando a entrega de Chay Suede e Vanessa Gerbelli. Os olhares lacrimejados comoveram e passaram todo o sentimento que aquele momento pedia.