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quinta-feira, 7 de julho de 2022

"Sob Pressão" fecha ciclo vitorioso com uma temporada memorável e fôlego para mais

 A Globo anunciou a quinta temporada de sua série mais bem-sucedida como a última. O autor Lucas Paraizo e o diretor Andrucha Waddington disseram na coletiva de lançamento que duvidam que a decisão seja definitiva. A dupla tem razão em acreditar que "Sob Pressão" ainda tem um futuro. A emissora disponibilizou dois episódios por semana na Globoplay e a temporada chegou ao fim nesta semana, após 12 episódios impecáveis. O encerramento deixou claro que a produção está longe de acabar ou se esgotar. Aviso: há spoilers no texto. 

A história protagonizada por Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) teve quatro temporadas repletas de dramas bem construídos em meio a choques de realidade que trouxeram reflexão e questionamento sobre a saúde pública do Brasil. A quarta temporada, exibida ano passado, foi a única que teve altos e baixos, mas ainda assim merecedora de muitos elogios. Só que a quinta conseguiu superar a expectativa dos mais ansiosos pelo 'último ano' da série. Foi quase uma volta às origens, onde os conflitos pessoais de cada médico dominaram a narrativa, tendo como complemento as questões de vários pacientes que ajudaram a engrandecer a o conjunto. 

A trama focou nas feridas psicológicas dos médicos e foi uma avalanche de sofrimento ao longo dos episódios. Os momentos de leveza foram raros, mas não é uma crítica. A densidade dramática fez toda diferença para tornar a temporada inesquecível.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Apesar da temporada irregular, "Sob Pressão" fecha mais um ciclo com emoção e esperançosas cenas

 A quarta temporada de "Sob Pressão", co-produção da Globo com a Conspiração, chegou ao fim nesta quinta-feira (21/10) com apenas 11 episódios. Claro que ficou um gostinho de quero mais; afinal, a série, escrita por Lucas Paraizo e dirigida por Andrucha Waddington, manteve todas as qualidades já conhecidas desde seu lançamento, em 2017. A boa mescla de ficção com realidade mais uma vez se mostrou um dos maiores trunfos da produção, que optou pela não abordagem da covid-19, após os dois impactantes especiais produzidos ano passado. 

A estratégia de deixar a pandemia apenas como pano de fundo, através de personagens com máscaras ---- que retiravam em alguns momentos para a focalização da expressão dos atores em cena ---- se mostrou acertada. Havia um medo de deixar a série repetitiva e o risco era real. Sem a necessidade da abordagem da covid, o autor teve a possibilidade de explorar casos reais de grande repercussão em episódios de grande carga dramática, como o incêndio no fictício hospital Edith de Magalhães ---- nomeado para homenagear a enfermeira Edith de Magalhães Fraenkel, pioneira da saúde e enfermagem, que ajudou a combater a gripe espanhola no Brasil. 

Aliás, o episódio do incêndio foi o melhor da quarta temporada. O trabalho irretocável da direção ficou exposto em cada detalhe e a quantidade de cenas, incluindo planos-sequência de maior dificuldade, impressionou. Afinal, as gravações foram feitas em plena pandemia do novo coronavírus e na época em que as vacinas ainda não estavam com grande disponibilidade.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

"Sob Pressão - Plantão Covid" tem estreia arrebatadora e emocionante

A melhor série brasileira chegaria ao fim na terceira temporada. A Globo, sem nunca ter dado uma explicação convincente, encerraria "Sob Pressão" em 2019, em pleno auge da terceira temporada. Mas o sucesso foi tamanho e os pedidos do público tão incessantes que a emissora decidiu produzir mais duas temporadas. O irônico é que a produção parece ter previsto a pandemia do coronavírus. Afinal, a quarta temporada foi programada para 2021. Não haveria seriado em 2020. E caso houvesse, inevitavelmente, as gravações seriam canceladas. Mas, ainda assim, conseguiram produzir um especial para a abordagem do contágio do vírus: "Sob Pressão - Plantão Covid".


Com dois episódios especiais, a série retorna com o intuito de homenagear os profissionais da saúde que trabalham no combate ao coronavírus. Reconhecida por retratar com perfeição as questões da saúde pública do país, "Sob Pressão" tinha mesmo que voltar em meio ao turbulento período da pandemia para expor a dura rotina dos médicos e enfermeiros. A produção sempre mesclou ficção e realidade com maestria e agora não é diferente. As gravações ainda ficaram mais "facilitadas" uma vez que os perfis fictícios precisam mesmo usar roupas fechadas, máscaras e todos os elementos de segurança obrigatórios. Assim, personagens e atores ficam seguros.

Após um período em missão humanitária no interior do Brasil ---- foi assim que a terceira temporada se encerrou ----, Carolina (Marjorie Estiano) e Evandro (Júlio Andrade) são convocados para voltar ao Rio de Janeiro. É urgente. A dupla de médicos é chamada às pressas pelo doutor Décio (Bruno Garcia) para trabalhar em um hospital de campanha montado para atender aos pacientes infectados pela Covid-19.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

"Sob Pressão" é a melhor série que a Globo já produziu

Após 14 episódios irretocáveis, "Sob Pressão" chegou ao fim nesta quinta-feira (25/07). A melhor produção da Globo em anos fechou o ciclo da terceira temporada com muitas brechas para uma quarta, que já foi anunciada pela Globo para 2021 (infelizmente um ano de hiato). Esse terceiro ano conseguiu ser ainda melhor que os dois anteriores e comprovou que há fôlego de sobra para muito mais histórias. Afinal, infelizmente, o caos da saúde pública no Brasil rende conflitos infinitos. E o enredo conseguiu expor todas as mazelas nacionais com impressionante realismo em uma hábil mescla com dramaturgia de qualidade.


A trama do terceiro ano teve como espinha dorsal a relação de Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano). Os protagonistas enfrentaram a rotina da vida de casados, as divergências sobre ter ou não um filho, e a dolorosa perda do bebê em virtude de um grave acidente sofrido pela médica, durante uma invasão de milicianos ao hospital São Tomé Apóstolo. Aliás, a reconstrução da rotina dos personagens também foi um ponto muito bem abordado. Todos precisaram recomeçar depois do fechamento do precário hospital Macedão por conta da corrupção exposta na segunda temporada. E encontraram uma nova oportunidade no hospital católico comandado pela Irmã Graça (Joana Fomm).

Alguns personagens saíram e outros entraram. Os talentosos Orã Figueiredo (Dr. Amir) e Heloísa Jorge (Enfª Jaqueline) deixaram a produção e foram substituídos pelos igualmente competentes Marcelo Batista (Dr. Gustavo) e Jana Guinond (Enfª Simone). Já a entrada de Drica Moraes como a infectologista Vera foi um dos maiores êxitos da terceira temporada.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Marjorie Estiano e Júlio Andrade emocionam em "Sob Pressão"

Difícil iniciar um texto a respeito de "Sob Pressão", melhor produção atual da Globo, sem repetir os já amplamente conhecidos elogios aos vários fatores que fazem da série um sucesso: direção maravilhosa de Andrucha Waddington, entrega do elenco, grandes personagens, roteiro irretocável de Lucas Paraizo e equipe, fotografia, enfim. Mas o post, agora, é para enaltecer uma dupla que sempre deu show na trama e emocionou no episódio exibido nesta quinta-feira (04/06): Marjorie Estiano e Júlio Andrade.


O episódio duplo exibido na quarta-feira passada, sendo o décimo em plano-sequência, tirou o fôlego e apresentou uma adrenalina impressionante. O choque do caos da saúde pública com a catástrofe da segurança pública foi exposto com maestria. De aplaudir de pé. Não por acaso registrou o recorde de audiência da terceira temporada: 24 pontos. E a trama se encerrou com o angustiante gancho de Carolina desesperada com o silêncio do aparelho de ultrassom na hora que verificou o estado de seu filho, depois que levou uma forte pancada na barriga durante o tiroteio no hospital.

Infelizmente, o décimo primeiro episódio mostrou que a médica mais querida da ficção perdeu o bebê que esperava de Evandro. Mas a trágica consequência da tensão no São Tomé Apóstolo resultou em uma sucessão de cenas tensas e emocionantes.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

"Sob Pressão" consegue se superar com plano-sequência de tirar o fôlego

A melhor série da Globo está em sua última temporada, o que vem despertando uma justificável indignação no público. Afinal, "Sob Pressão" tem fôlego de sobra para muitos anos e não falta temática importante para ser abordada na história tão bem dirigida por Andrucha Waddington e escrita por Lucas Paraizo e equipe. Exibida às quintas-feiras em seu terceiro ano, a produção foi transmitida excepcionalmente pela Globo nesta quarta-feira (26/06) em um episódio duplo.


E impressiona como o seriado consegue se superar a todo instante. Quando o telespectador acha que não tem como melhorar, o roteiro apresenta uma nova virada de tirar o fôlego. O décimo episódio da terceira temporada já pode ser considerado um dos melhores de toda a série. A convergência do caos da saúde pública com a falta de segurança do Rio de Janeiro (que é um reflexo do Brasil como um todo) resultou em uma catástrofe no hospital São Tomé Apóstolo e o realismo das cenas impactou do início ao fim.

A falência do poder público foi exposto através das mazelas que mais atormentam a vida da população. Os dois fatores, ironicamente, ainda expõem um trauma em comum do brasileiro: o medo de morrer (ou doente negligenciado em um hospital público ou com um tiro dado por bandido, miliciano ou policial).

quinta-feira, 2 de maio de 2019

"Sob Pressão" estreia terceira temporada com as qualidades de sempre

A melhor série produzida pela Globo em anos estreou sua terceira temporada nesta quinta-feira, dia 2, após uma leva de elogios de público e crítica em 2017 e 2018. A trama baseada no filme homônimo, exibido em 2016 e criado em cima do livro "Sob Pressão - A rotina de guerra de um médico brasileiro" (escrito por Márcio Maranhão), se mostrou um acerto em todos os aspectos e o terceiro ano da produção era bastante aguardado.


Não por acaso, o anúncio do encerramento da série em 2019 provocou indignação na imprensa especializada e nos telespectadores. Afinal, o caos na saúde pública brasileira rende infinitos conflitos e os próprios envolvidos no projeto ---- como o autor Lucas Paraizo e o diretor Andrucha Waddington ---- confirmam isso. O mistério envolvendo a estranha decisão da Globo vai continuar por um bom tempo, mas, deixando esse fato um pouco de lado, a estreia da nova temporada manteve todas as qualidades que fizeram da produção um imenso sucesso.

A rotina caótica de Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) não acabou, apenas mudou de endereço. O casal agora passa por uma nova experiência. Com o fechamento do hospital público Luiz Carlos Macedo (o Macedão), na zona norte do Rio de Janeiro, e diante da prática de anos no atendimento a casos de emergência, os médicos são contratados para trabalhar no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Melhor série de 2017, "Sob Pressão" manteve o posto com louvor em 2018

Maior surpresa da Globo ano passado, "Sob Pressão" arrebatou telespectadores e crítica com a rotina dos médicos Evandro (Júlio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) em um hospital público. A série foi uma adaptação muito bem-sucedida da emissora, que pela primeira vez não dividiu o filme homônimo --- baseado no livro de Márcio Maranhão ("Sob Pressão - A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro") --- em quatro ou cinco partes, como costuma fazer quando transforma um longa em seriado.


Optaram pelo desenvolvimento do enredo, expondo com muito mais detalhes os inúmeros problemas da saúde pública do Brasil e conseguindo explorar os dramas dos protagonistas, que foram exibidos superficialmente no filme. O sucesso foi tanto que a segunda temporada logo recebeu sinal verde para ser produzida e o resultado pôde ser acompanhado ao longo das últimas 11 semanas. A trama, de Jorge Furtado, dirigida por Andrucha Waddington e com redação final de Lucas Paraizo, ficou ainda melhor e mais impactante, repleta de tensão, emoção e sensibilidade.

Foram 11 episódios irretocáveis. Houve uma preocupação em seguir desenvolvendo a relação dos protagonistas ---- que se casaram em uma cerimônia que não durou nem dois minutos porque logo foram chamados para um atendimento ----, emocionar com novos casos médicos importantes e expor um novo drama do sistema precário de saúde: a corrupção. Fernanda Torres e Humberto Carrão entraram para o elenco e seus personagens foram o retrato da podridão do país.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Segunda temporada de "Sob Pressão" promete ser tão boa quanto a primeira

A primeira temporada de "Sob Pressão", exibida no ano passado, causou a melhor das impressões. A possível desconfiança a respeito de uma série baseada no filme homônimo, por sua vez produzido em cima do livro "Sob Pressão - A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro", escrito por Márcio Maranhão, foi logo dissipada quando a trama foi ao ar. E não demorou para a produção televisiva superar o longa. Tanto que foi o melhor seriado da Globo em 2018. A estreia da segunda temporada, exibida nesta terça-feira (09/10), mostrou que a potência do enredo segue igual.


Logo no começo do primeiro episódio, o telespectador foi surpreendido com uma perseguição de tirar o fôlego entre bandidos de facções rivais em uma favela. Quando um dos marginais acabou baleado, a trama de fato se iniciou. O Hospital Luis Carlos Macedo segue em estado deplorável e Samuel (Stepan Nercessian) se viu obrigado a aceitar o oportunismo de um deputado para receber a doação de uma ambulância nova. O objetivo, claro, é ajudar a eleição do prefeito e a temática não poderia ter vindo em momento mais oportuno. Evandro (Júlio Andrade) não escondeu o incômodo, assim como Carolina (Marjorie Estiano).

É impressionante ver o talento de Lucas Paraizo, redator final, e Andrucha Waddington, diretor, na amarração das tramas da série de Jorge Furtado que vão surgindo ao longo de cada episódio, sem deixar que nenhuma fique rasa. São sempre três ou quatro conflitos inseridos e todos envolventes.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Coletiva de "Sob Pressão" aborda vários temas importantes da segunda temporada

A segunda temporada de "Sob Pressão" estreia na próxima terça, dia 9 de outubro. E, para promover o lançamento da continuação da melhor série da Globo de 2017, a emissora reuniu elenco e direção no Cine Odeon, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. Ainda houve uma bela parceria com o Hemorio para a doação de sangue ----- Marjorie Estiano, Júlio Andrade, Fernanda Torres e Humberto Carrão doaram pouco antes da coletiva de imprensa, em um ônibus estacionado no local para a coleta.


Eu fui convidado para o evento e praticamente todo o elenco estava presente, assim como o diretor Andrucha Wadington e Lucas Paraizo, roteirista que virou o redator final da série, após bem-sucedidos trabalhos em "A Teia" (2014), "O Caçador" (2014), "O Rebu" (2015) e "Justiça" (2016). Como o primeiro episódio ficou disponível na Globo Play um dia antes, Andrucha decidiu exibir para a imprensa o quarto episódio, que representa a virada da temporada. E esse episódio foi muito bem escolhido por várias razões.

A trama fala com propriedade de transfobia e a história de Anderson, um rapaz que se enxerga como mulher, emociona. Ele acaba no Hospital Luis Carlos Macedo por causa de uma infecção generalizada provocada pela implantação de silicone industrial.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Impecável, "Sob Pressão" mesclou realidade e ficção com maestria

A famosa expressão "O que é bom dura pouco" pode ser aplicada com facilidade em "Sob Pressão". A melhor série do ano e o mais elogiado trabalho da Globo em 2017, até então, estreou no dia 25 de julho e chegou ao fim nesta terça-feira, dia 19 de setembro. Durou menos de três meses no ar, tendo apenas nove episódios. E esse tempo bastante curto foi sentido porque a trama ---- com direção de Andrucha Waddington e Mini Kerti, baseada no filme homônimo, derivado do livro "Sob Pressão - A Rotina de um Médico Brasileiro", de Marcio Maranhão ---- impressionou pelas inúmeras qualidades.


A produção se mostrou uma obra-prima, provando que o Brasil sabe fazer séries dramáticas tão boas quanto as estrangeiras. Após a tentativa fracassada de "Supermax", exibida ano passado, pairou uma desconfiança em torno da capacidade de elaboração de um seriado que não fosse de humor. Claro que a Globo já produziu alguns enredos fora do campo da comédia e uma de suas melhores séries é "A Cura" (2010), um suspense brilhante de João Emanuel Carneiro. Entretanto, sempre houve uma insegurança em se arriscar por esse caminho e as histórias cômicas eram tratadas como prioridade.

A trama médica tem tudo para ser um incentivo e tanto para outras empreitadas parecidas, valorizando o drama nos seriados. Até porque, vale observar, o contexto de "Mulher", série exibida entre 1998 e 1999, que abordava a rotina de duas médicas dedicadas em um hospital particular, foi primoroso e já era para a emissora ter voltado a investir nisso há tempos. Agora, com "Sob Pressão", o público acabou presenteado com uma história que se mostrou ainda melhor que a contada no filme.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Júlio Andrade e Marjorie Estiano fazem jus ao protagonismo de "Sob Pressão"

"Sob Pressão" já é uma das maiores surpresas do ano. Baseada no filme homônimo, dirigido por Andrucha Waddington, a série é de uma qualidade ímpar e consegue ser melhor que o longa. Tem sido incrível (e impactante) acompanhar a saga de médicos que lutam para salvar vidas em meio aos caos da saúde pública do Rio de Janeiro (que reflete todo o Brasil). Mas, em meio a tantos pontos extremamente positivos dessa trama da Globo, coproduzida com a Conspiração, há um grande trunfo que deixa o enredo ainda mais imperdível: o talento de Júlio Andrade e Marjorie Estiano.


Nada melhor para uma boa história do que ter intérpretes competentes defendendo perfis bem construídos. E é exatamente isso que acontece na série. Evandro e Carolina são personagens que transbordam densidade, tendo o drama como principal alicerce. Seria catastrófica a escolha de atores ruins ou até medianos. Era necessária a escalação de profissionais irretocáveis. Portanto, a seleção de Andrucha para o filme foi perfeita e a permanência de ambos no seriado comprova a tese de que em time que está ganhando não se mexe.

Afinal, como o restante do elenco mudou (menos Stepan Necerssian e Josie Antello), poderiam ter trocado todo mundo, partindo do zero, mantendo apenas a premissa. Mas, acertadamente, não tomaram essa atitude por causa desse casamento perfeito de perfis grandiosos com intérpretes dedicados.