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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Decepcionante, "Órfãos da Terra" só tinha história para um mês

A missão de "Órfãos da Terra", que chegou ao fim nesta sexta-feira, era aumentar a audiência da faixa das seis, após os índices insatisfatórios da maravilhosa "Espelho da Vida", de Elizabeth Jhin. Duca Rachid e Thelma Guedes cumpriram o objetivo da emissora: a trama elevou a média em quatro pontos. Um sucesso. Todavia, a repercussão não chegou nem perto da produção anterior e é preciso mencionar o ótimo momento que a Globo atravessa nos números. Todas as produções estão dando um Ibope altíssimo. E infelizmente o retorno da audiência não fez jus ao que foi apresentado pelas autoras.


A história começou arrebatadora. A temática sobre refugiados atraiu pela importância de uma abordagem tão atual na teledramaturgia e o contexto envolvendo os personagens se mostrou muito bem introduzido. O romance impossível da corajosa Laila (Julia Dalavia) e do destemido Jamil (Renato Góes) despertou atenção, assim como as maldades do implacável vilão Aziz Abdallah (Herson Capri) e a sofrida vida da justa Soraia (Letícia Sabatella). A guerra na Síria proporcionou cenas impactantes e a fuga dos sobreviventes emocionou. A complexidade da filha do sheik, Dalila (Alice Wegmann), também provocou interesse e todo o conjunto parecia promissor.

Até mesmo o núcleo cômico, alvo costumaz de críticas ferrenhas de parte da imprensa em qualquer folhetim, proporcionou uma ótima impressão através da divertida guerra entre uma família árabe e outra judia.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Bia Arantes e Anaju Dorigon têm uma ótima sintonia em "Órfãos da Terra"

Impressionante como nada sobrou do primeiro mês de "Órfãos da Terra". Aquele novelão escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes, dirigido por Gustavo Fernandez, se dissolveu diante dos olhos do público. A trama está em plena reta final totalmente sem história, andando em círculos, e com personagens sem função. Porém, em meio a tantos defeitos evidentes, um único acerto surgiu em virtude da perda de rumo das autoras: o romance de Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju Dorigon).


As personagens se perderam no enredo, assim como todos os demais. Valéria era uma vilã que se casou com o pai do ex-namorado para aproveitar a fortuna do empresário, mas três anos se passaram e nada aconteceu. Nenhum golpe foi dado ou vilania praticada. Inclusive, o núcleo mal aparecia. Já Camila sempre foi uma interesseira que renegava a família, mas passou os mesmos três anos trabalhando conformada como camareira em um hotel. Preferiu isso do que ficar em casa sem fazer nada. Postura estranha para um perfil sem  caráter.

As duas participavam da mesma cena muito raramente. Mas a sintonia das atrizes era clara. Até que as autoras resolveram estreitar a amizade das quase vilãs perto da reta final da história. Camila, inclusive, fez as pazes com a família e se tornou uma boa pessoa.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Até quando o beijo gay será um tabu na teledramaturgia?

O título do texto parece bem ultrapassado. Afinal, essa inútil polêmica em torno do beijo entre iguais foi desfeita em 2013 com o inesquecível desfecho de Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em "Amor à Vida". A novela de imenso sucesso de Walcyr Carrasco entrou para a história da teledramaturgia e abriu as portas para outros romances homoafetivos com direito a beijo. O próprio termo "beijo gay" nem vale mais ser usado. É só beijo e pronto. No entanto, um retrocesso aconteceu em "Órfãos da Terra".


Duca Rachid e Thelma Guedes estão totalmente perdidas na história atual das seis e é uma lástima que a produção tenha se perdido por completo. Em meio a tantos equívocos, todavia, surgiu um acerto: o romance de Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju Dorigon). As patricinhas interesseiras tiveram a amizade estreitada e o envolvimento das duas virou amor. A construção foi rasa porque as autoras claramente inventaram a situação de última hora, mas funcionou e o público das redes sociais comprou o par.

A novela que nunca teve repercussão, apesar da ótima audiência, começou a despertar um pequeno burburinho nas redes somente por conta do futuro casal lésbico. As demais situações deixaram de interessar há tempos. E o próprio GShow, site de entretenimento da Globo, chegou a divulgar uma entrevista com Bia Arantes a respeito do beijo que as personagens dariam.

sábado, 18 de agosto de 2012

A hora e a vez das periguetes

Elas são sensuais, se vestem de uma forma bastante provocante, muitas vezes acabam sendo vulgares, possuem um corpo que deixam qualquer homem de queixo caído, gostam de aparecer, e estão cada vez mais em alta: claro que estas características são das famosas periguetes. O sucesso deste perfil de mulher é tanto que acabou virando uma obrigatoriedade na teledramaturgia. Se antes o núcleo cômico era uma situação que todo autor precisava inserir em sua obra, hoje em dia pode-se dizer que as periguetes criaram sua uma espécie de 'cota obrigatória'. A prova do sucesso é a presença delas em quatro produções globais: "Malhação", "Amor Eterno Amor", "Cheias de Charme" e "Avenida Brasil".


"Malhação" estreou a sua vigésima temporada nesta segunda-feira (13/08), e em meio a tantos pontos positivos, uma personagem se destacou assim que apareceu: Fatinha. Após interpretar a Valquíria em "Ti ti ti" e fazer uma rápida participação em "Cheias de Charme", Juliana Paiva está ótima vivendo esta periguete adolescente e já caiu no gostou do público da novelinha. Em todas as cenas que deu o ar da graça, Facinha, como é chamada pelo meninos da escola, mostrou que irá aprontar muito ao longo desta temporada.

Em "Amor Eterno Amor", Valéria é uma periguete irritante que, depois de encher muito a paciência de Rodrigo (Gabriel Braga Nunes), acabou se casando com Josué (Raphael Vianna), um peão que sempre foi apaixonado por ela e a engravidou na única noite que ficaram juntos. Apesar de

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Andreia Horta: uma atriz que merece mais oportunidades

Andreia Horta é uma atriz que não tem muitos trabalhos em seu currículo. No entanto, a intensidade de seu trabalho é admirável e o talento visível. Após não ter sido devidamente valorizada em "Cordel Encantado", onde viveu Bartira - uma das três esposas de Farid (Mouhamed Harfouch), a atriz ganhou um papel de destaque em "Amor Eterno Amor", vivendo a periguete Valéria.


Apesar de "Amor Eterno Amor" ser uma novela repleta de atores subaproveitados, não se pode negar que Andréia não é uma dessas injustiçadas, digamos assim. Valéria é uma personagem engraçada, irresponsável e sensual, mas tudo dentro dos limites que o horário das 18 horas impõe, obviamente. Não chega nem perto do que a Suelen de "Avenida Brasil" faz, por exemplo. Mas a personagem é muito interessante e a atriz está ótima.

Além das duas tramas já citadas, Andreia Horta participou da novela "Prova de Amor", exibida em 2005 na Rede Record. Depois se transferiu para a Globo e fez uma pequena participação na minissérie "JK".

domingo, 13 de novembro de 2011

O problema do Zorra Total é a repetição

No dia 25 de março de 1999, estreou na Rede Globo um programa que tinha como objetivo ser uma espécie de "A Praça é Nossa" da emissora. Escolheram um nome que qualifica muito bem a atração : "Zorra Total". Vários humoristas da casa se reuniram e nos apresentavam pequenas cenas (esquetes) --- e normalmente com um bordão incluído para cada personagem. Apesar de ter sofrido algumas reformulações ao longo do tempo, essa característica permanece até hoje.

Desde a sua estreia, o "Zorra Total" vem nos apresentando um tipo de humor que é constantemente criticado. Apesar das duras críticas, a atração sempre foi um sucesso de audiência. Nunca se viu ameaçado pela concorrência (embora a mesma nunca tenha tido competência para enfrentá-lo de igual para igual), e é o programa humorístico que mais gera repercussão no país. Vários talentos já foram revelados ali.