Rosane Svartman sempre foi uma autora corajosa e apaixonada pela arte. à uma profissional que ama o que faz e sua paixão é vista em todos os seus trabalhos. Não por acaso, está sempre produzindo e 2023 tem sido um ano recompensador. "Vai na Fé" estreou em janeiro e em julho foi a vez da série "Vicky e a Musa", exclusiva do Globoplay, e do seu livro "A Telenovela e o futuro da televisão brasileira". Três grandes sucessos, sendo que o maior deles chegou ao fim nesta sexta-feira (11/08), após 179 capÃtulos repletos de emoção, música e personagens carismáticos.
A novela foi um fenômeno de repercussão e elevou a audiência da faixa das sete em três pontos, após quase três anos de dificuldades por conta da pandemia do coronavÃrus e de novelas inéditas que não emplacaram. A missão de Rosane não era nada fácil, mas até o momento a autora desconhece o significado de fracasso. Com uma respeitada carreira no cinema, a sua estreia como autora na Globo foi em 2012, ao lado de Glória Barreto, com a até hoje lembrada "Malhação Intensa". Dois anos depois, permaneceu na faixa do seriado adolescente e iniciou sua vitoriosa parceria com Paulo Halm. A dupla lançou "Malhação Sonhos", outro sucesso. Em 2015, migraram para o horário das sete e escreveram "Totalmente Demais", uma das melhores novelas das 19h. Os dois seguiram juntos na mesma faixa em 2018/2019 e emplacaram mais um fenômeno: "Bom Sucesso".
"Vai na Fé" marcou a estreia de Rosane como autora solo. E foi um trabalho muito bem-sucedido. O folhetim conseguiu ser tão bom quanto os dois anteriores, tanto na potência do enredo quanto no desenvolvimento da história dos protagonistas, que formaram o primeiro casal de mocinhos negros na história da teledramaturgia ----- importante lembrar que nos poucos casos anteriores sempre havia um casal branco para dividir o protagonismo e eram sempre eles que ganhavam mais destaque.