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segunda-feira, 3 de junho de 2024

Segunda temporada de "Encantado`s" mantém as qualidades da primeira

 Em meio ao sucesso da primeira temporada de "Encantado`s" no Globoplay --- cuja estreia foi em novembro de 2022 e a exibição na Globo entre maio e junho de 2023 ---, uma segunda já tinha sido encomendada e estreou na plataforma de streaming da emissora em março deste ano. A receptividade do público seguiu em alta e sua entrada na grade da tevê aberta se deu em pouco mais de um mês ---- um intervalo muito menor. E dá para entender todos os motivos para o êxito da série. 


Na primeira temporada, o público conheceu o funcionamento do mercado e da agremiação Joia do Encantado, que dividem o mesmo espaço no estabelecimento da família Ponza, em uma mistura de personagens apaixonados por ambos. De dia, é Olímpia (Vilma Melo) quem administra o comércio, sucesso entre os moradores do bairro, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Quando anoitece, é hora de arrastar as prateleiras e abrir espaço para o samba, a maior inspiração na vida de Eraldo (Luis Miranda). E é encarando as adversidades e levando o dia a dia com leveza que esses irmãos mantêm a união para tocar os negócios herdados pelo pai, Geraldo Ponza, também interpretado por Luis Miranda. 

Depois do desfile apoteótico que emocionou a avenida, Olímpia, Eraldo e toda a turma enfrentam novos desafios. Se a disputa entre os irmãos foi a base da primeira temporada, agora, sem deixar de lado os conflitos da dupla,

terça-feira, 12 de março de 2024

Tudo sobre a coletiva online da segunda temporada de "Encantado`s"

 O Globoplay promoveu nesta segunda-feira (11/03) a coletiva virtual da segunda temporada de "Encantado`s", que estreou nesta terça na plataforma de streaming da Globo. Participaram as autoras Renata Andrade e Thais Pontes, além dos atores Luiz Miranda, Vilma Melo, Evelyn Castro, Augusto Madeira, Ludmillah Anjos, Digão Ribeiro, Dandara Mariana, Romeu Evaristo, Luellen de Castro, João Côrtes e Eliane Giardini. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 


Vilma Melo falou brevemente da dupla central e da importância de um projeto coo esse: "Precisa ter o Eraldo para ter a Olímpia. Eles funcionam muito juntos. E temos surpresas na segunda temporada. Olímpia está mais cansada porque na primeira ela segurou com pulso firme o supermercado e as autoras prepararam um revés... E ter pessoas pretas em um contexto como na série, que não fala disso, é importante demais. A gente não fala sobre pretitude, sobre racismo. É só o pano de fundo. A série poderia ser com uma família branca, mas seria outra série. Somos profissionais independente da caixinha que queiram nos colocar. Cresci vendo as atrizes mais velhas pretas sempre nos mesmos lugares e agora não mais. O audiovisual tem uma importância muito grande na vida do brasileiro. A gente liga a tevê e aquelas pessoas entram nas nossas casas sem a gente convidar. Eu ainda não tinha visto uma série brasileira com esse porte, só em produções americanas, como "Todo Mundo Odeia o Cris", "Eu, a Patroa e as Crianças", enfim... E mostramos que preto também vende". 

Eliane Giardini não escondeu a empolgação a respeito de sua entrada na segunda temporada: "Dalva entra na posição que o Tony Ramos ocupava, mas ela é muito mais passional. Ela vem para se vingar dessa família. É divertidíssimo porque essa turma é uma bagunça louca. Nunca vi um elenco mais maluco. Delicioso esse povo.

domingo, 31 de dezembro de 2023

Retrospectiva 2023: os destaques do ano

 Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2023, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre o que mais marcou ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.





"Vai na Fé": 

A melhor novela do ano. Rosane Svartman estreou como autora solo, após parcerias bem-sucedidas com Gloria Barreto e Paulo Halm, e o resultado foi o melhor possível. A novela elevou a média da faixa das sete em três pontos e o conjunto se mostrou um baita acerto. A história arrebatou o público logo no início e o interesse só foi aumentando ao longo dos meses. A trama teve uma mescla harmônica de dramas pesados envolvendo abuso com conflitos leves envolvendo o universo pop com direito a clipes que fizeram sucesso dentro e fora da ficção, vide as músicas de Lui Lorenzo (José Loreto) que viralizaram nas redes. Com um elenco diverso, onde os atores negros ganharam personagens de destaque e nada estereotipados, a produção emocionou e divertiu na mesma medida com a saga de Sol (Sheron Menezzes) e Ben (Samuel de Assis). O tema de abertura, cantado por Negra Li e MC Liro, fez um baita sucesso e foram muitos os intérpretes que brilharam no enredo, como Emilio Dantas na pele do asqueroso Theo e Clara Moneke, a maior revelação do ano como Kate. Um fenômeno que deixou saudades. 



"Terra e Paixão": 

Nunca duvide de Walcyr Carrasco. O autor emplaca mais um sucesso para chamar de seu, após vários problemas de saúde e um começo conturbado da atual novela das nove. A sua missão era reerguer o horário após o imenso fiasco de "Travessia", mas o início mais lento de seu enredo não agradou o público e a saga de Aline (Barbara Reis) com seus vários pretendentes amorosos acabou irritando a audiência. No entanto, o autor é conhecido por fazer várias mudanças com o intuito de atrair o telespectador e foi isso que fez. Antecipou a morte de Daniel (Johnny Massaro), deu mais destaque aos vilões Antônio e Irene, brilhantemente interpretados por Tony Ramos e Gloria Pires, e promoveu uma sequência de viradas na história que surtiu efeito. Durante o percurso, precisou operar a catarata, fraturou o fêmur e precisou ficar internado no hospital. Mas nada o abalou. Chamou a amiga Thelma Guedes para escrever a trama ao seu lado e a parceria, já vista em "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea", funcionou novamente. A dupla agora encaminha o enredo para seus momentos finais e com a audiência lá em cima, tendo alcançado 30 pontos várias vezes. Vale citar ainda a volta de Agatha (Eliane Giardini magistral), uma vilã carismática, que deixou a novela ainda melhor. Fora os outros êxitos, como a saga de Lucinda (Débora Falabella), a dupla Anely (Tatá Werneck) e Luigi (Rainer Cadete), o drama de Petra (Debora Ozório) e o casal Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo). Uma produção que chegou ao capítulo 200 nesta semana e terminará em 2024 com 221 capítulos escritos. Um desafio que não é para qualquer escritor. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Os melhores de 2022 eleitos pela "APCA"

 A "Associação Paulista de Críticos de Arte" premiou, em assembleia realizada nesta segunda-feira, dia 6, os melhores de 2022 em dez áreas, entre elas a de Televisão. E os melhores da TV foram divididos em sete categorias: Novela, Ator, Atriz, Série Drama, Série Comédia, Série Documental/Documentário e Variedades. Todos os finalistas foram merecidos, assim como os vencedores. 


"Pantanal" venceu como Melhor Novela e não há o que discutir a respeito da qualidade do remake de um dos maiores sucessos de Benedito Ruy Barbosa. Apesar do neto Bruno Luperi ter copiado e colado praticamente todo o texto e conflitos, com raríssimas alterações, o que deixou o enredo anacrônico, a obra teve um capricho de encher os olhos e um elenco estelar. A ótima repercussão nas redes sociais refletiram a melhora nos índices de audiência da faixa nobre, hoje derrubados com a fraca "Travessia". A produção concorreu com "Além da Ilusão", "Um Lugar ao Sol" e "Mar do Sertão", as três também da líder, e "Todas as Flores", do Globoplay. 

Osmar Prado ganhou como Melhor Ator e mereceu por conta de sua atuação magistral como Velho do Rio no remake de "Pantanal". Mas os críticos poderiam ter premiado Antônio Calloni pelo show na pele do esquizofrênico Matias, de "Além da Ilusão", que também estava concorrendo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O que a televisão e o streaming reservam para o telespectador em 2023?

 Após um 2022 que marcou a volta da rotina com o avanço da vacinação contra a covid-19, o ano de 2023 promete bastante investimentos na área da cultura, incluindo várias produções no streaming. Duas novas novelas das seis e das sete se aproximam na Globo, assim como uma grande novela das nove. Muitas séries no Globoplay e uma nova produção para o público infantil no SBT. enfim, há várias novidades e outras continuações de temporadas . Vamos a elas. 




"Vai na Fé": 

É a primeira novela que Rosanne Svartman escreve sozinha. Seus dois folhetins anteriores de imenso sucesso ("Totalmente Demais" e "Bom Sucesso") foram desenvolvidos em parceria com Paulo Halm. Agora a autora contará a história de Sol, interpretada por Sheron Menezzes, mulher batalhadora que já foi dançarina de funk e vende quentinhas para sobreviver. Ela acaba voltando para seu passado quando começa a trabalhar como dançarina do cantor decadente Lui Lorenzo (José Loreto). A trama terá muita música, além de um elenco repleto de atores negros, incluindo os protagonistas. As chamadas já despertam interesse e a estreia é dia 16 de janeiro. A faixa das sete da Globo está precisando de um bom folhetim após a fraca "Cara e Coragem".



"BBB 23": 

Após a completa decepção do "BBB 22", as expectativas para a vigésima terceira edição do reality mais famoso do país não são muito altas. Até mesmo por conta de alguns nomes já divulgados pela imprensa do time 'camarote'. Mas é até melhor não ter muita ansiedade e se surpreender positivamente do que exagerar na animação e logo se frustrar, como foi o caso da temporada passada. Tadeu Schmidt segue no comando, o que é um boa notícia. 


sábado, 31 de dezembro de 2022

Retrospectiva 2022: os destaques do ano

 Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2022, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre as produções que mais marcaram ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.



"Pantanal":

O remake do fenômeno de Benedito Ruy Barbosa, exibido pela Rede Manchete em 1990, foi o grande acerto dramatúrgico da Globo em 2022. A emissora também se esforçou para dar certo. O clima de superprodução era evidente nas inúmeras chamadas e do intenso processo de divulgação feito com bastante antecedência. Adaptada pelo neto do autor, Bruno Luperi, a trama novamente caiu nas graças do público e fez sucesso nas redes sociais, além de ter caído na boca do povo através de algumas expressões dos personagens que viraram meme, como 'ara', 'querimbora', 'reiva', 'câmbio' e 'fivela de respeito'. Vários atores brilharam e viveram grandiosos momentos na história, como Alanis Guillen na pele de Juma Marruá, Juliana Paes em uma luxuosa participação, Isabel Teixeira como Maria Bruaca, Murilo Benício como Tenório, Osmar Prado como Velho do Rio, Marcos Palmeira como Zé Leôncio, entre tantos mais. Os equívocos da novela foram os mesmos que aconteceram em 1990 porque Luperi se mostrou incapaz de mudar conflitos e mexer em algumas situações que não funcionaram há 32 anos. Era para ter sido um remake perfeito porque havia a possibilidade de consertar os erros do passado, mas a chance foi jogada no lixo. Pena.



"Além da Ilusão": 

A novela das seis de Alessandra Poggi fez sucesso e reergueu a faixa das 18h da Globo. Muitas foram as razões para o êxito e uma delas foi o mergulho no melodrama rasgado em um enredo de época muito bem exposto por uma equipe competente de caracterização e figurino. A trama também era bem movimentada e com boas viradas, ao mesmo tempo que os núcleos secundários se destacaram pelo bom elenco escalado e ótimos casais. A autora só errou no desenvolvimento do conflito central envolvendo Davi (Raffae Vitti) e Isadora (Larissa Manoela). Os atores brilharam e tinham química, mas tudo o que cercava o par era problemático ao extremo e a romantização incomodou do início ao fim. Não deu para engolir a paixão arrebatadora que o mocinho sentiu, dez anos depois, pela irmã da sua falecida amada sem achar que era uma obsessão pela imagem da morta. E nenhum personagem se incomodar com o fato do rapaz estar com a irmã da antiga paixão que ocasionou uma desgraça na família (o pai assassinou a filha mais velha por engano, já que tentou matar o futuro genro) foi um completo absurdo. Mas os vilões eram excelentes, a trilha sonora deliciosa e vários romances caíram nas graças do público, como Violeta (Malu Galli) e Eugênio (Marcelo Novaes), Leônidas (Eriberto Leão) e Heloísa (Paloma Duarte); e Olívia (Debora Ozório) e Tenório (Jayme Matarazzo). 


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

"Encantado`s" é um encanto de série

 O Globoplay estreou nesta sexta, dia 18, mais uma série exclusiva: "Encantado`s". Uma coletiva presencial com o elenco, as autoras e a equipe foi realizada na última quarta-feira, dia 16, no Kinoplex Globoplay no Leblon, Rio de Janeiro, e fui um dos convidados. O clima era de alegria diante da realização de uma produção escrita por duas mulheres pretas com um elenco majoritariamente preto, sem o estereótipo da violência como sustentação do roteiro. As gravações ainda foram feitas na época da pandemia do novo coronavírus e todos conseguiram produzir sem problemas a primeira temporada de onze episódios, sendo que o primeiro e o segundo foram exibidos no evento. O público presente se divertiu genuinamente.


A série conta a história de dois irmãos, Olímpia (Vilma Melo) e Eraldo (Luis Miranda), que aos 50 anos precisam lidar com a morte do pai e assumir a gerência de um local que funciona como supermercado durante o dia e, à noite, vira a escola de samba Joia do Encantado. Cabe a Olímpia, proprietária e gerente-geral do "Encantado`s", a gestão sustentável do comércio. E a Eraldo, presidente da Joia do Encantado, a missão de realizar o próximo desfile do grêmio recreativo. Conectados pelos laços sanguíneos e pelo amor que os une, os dois vivem encontros e desencontros na tentativa de conciliar suas distintas maneiras de seguir os sonhos. 

Criada pelas roteiristas Renata Andrade e Thais Pontes, que assinam a obra em parceria com Chico Mattoso e Antônio Prata, responsáveis pela redação final, a série é fruto da oficina de humor para roteiristas negros realizada pela Globo em 2018. Renata classifica a trama como uma comédia de sonhos e a descrição se mostra perfeita.