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terça-feira, 14 de outubro de 2014

"Geração Brasil": um equívoco de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira

Em plena reta final (outubro é seu último mês de exibição), "Geração Brasil" se encaminha para um desfecho tão desinteressante quanto foi a novela. O desenvolvimento dos personagens, a construção equivocada dos casais e falta de uma boa história foram alguns dos problemas que não conseguiram ser solucionados ao longo da trama, ainda que os autores tenham tentado consertar. Perto do fim, o roteiro segue incapaz de apresentar algo que desperte atenção do público.


A novela se perdeu quando ficou evidente que não havia um fio condutor ou uma trama que prendesse o telespectador. A preocupação exagerada em misturar teledramaturgia com interatividade aniquilou o folhetim, enquanto que o desenvolvimento dos pares românticos foi feita de forma totalmente equivocada e superficial. O resultado deste erro ficou mais evidente após a Copa do Mundo, quando a 'desculpa' ----- em relação ao evento esportivo atrapalhar a condução da história ----não pôde ser mais usada.

Agora, em suas últimas semanas, "Geração Brasil" nem parece mais aquela novela que empolgou e divertiu no primeiro mês. Após Jonas Marra (Murilo Benício) perder o império da tecnologia que havia conquistado, o empresário foi morar com a mãe (Gláucia - Renata Sorrah) no subúrbio, enquanto que Herval (Ricardo Tozzi) ri de sua desgraça.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Murilo Benício, Cláudia Abreu, Isabelle Drummond e Luís Miranda: quatro destaques de "Geração Brasil"

Entre os muitos problemas de "Geração Brasil", o elenco com certeza não está na categoria de equívocos. Pelo contrário, é um dos poucos acertos da trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira. Foram selecionados muitos atores talentosos, embora tenha havido um exagero na repetição do elenco de "Cheias de Charme". Ter 'panelinha' é natural, mas neste caso exageraram. Porém, o time é ótimo e há quatro nomes que se destacam no núcleo principal: Murilo Benício, Cláudia Abreu, Isabelle Drummond e Luís Miranda.


Embora a trama não tenha sido bem desenvolvida e os personagens tenham se perdido ao longo da novela, os quatro atores tem conseguido brilhar nas vezes que são exigidos e comprovam o quanto são talentosos. Jonas Marra, Pâmela Parker, Megan Lily e Dorothy Benson formam um ótimo quarteto e a Família Marra é muito bem defendida por eles. Os autores, inclusive, deveriam ter explorado bem mais todas as situações que cercam estes perfis em benefício dos intérpretes, o que lamentavelmente não aconteceu e nem vem acontecendo.

Após ter brilhado como o inesquecível Tufão, de "Avenida Brasil", e ter interpretado brilhantemente o empresário Jaime Favais, em "Amores Roubados", Murilo Benício se destaca vivendo um poderoso empresário que transborda ambiguidade.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Megan, Davi e Manu de "Geração Brasil": um triângulo amoroso bastante equivocado

Triângulos amorosos fazem parte da teledramaturgia e são situações frequentes em todo folhetim. É praticamente impossível alguma novela não ter ao menos um. E as chances destes imbróglios amorosos ajudarem na movimentação história são grandes, tanto que os autores costumam recorrer a rompimentos, idas, vindas e troca de casais ao longo do desenvolvimento da trama. Mas é primordial que todo o conjunto esteja em harmonia para a estratégia dar certo, o que não tem acontecido em "Geração Brasil".


O triângulo Megan (Isabelle Drummond) - Davi (Humberto Carrão) - Manu (Chandelly Braz) começou de forma promissora, assim como toda a novela, vale ressaltar. Mas, à medida que os capítulos da novela de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira foram passando, ficou claro que os desdobramentos em cima desta história não foram acertados. O que poderia render ótimos conflitos, bons dramas e interessantes questionamentos, acabou virando uma mera superficialidade.

Davi é um típico nerd e iniciou a história tentando lançar seu projeto, um computador próprio chamado Júnior, que tem o objetivo de incluir digitalmente crianças carentes. Manu é uma nerd apaixonada por tecnologia que sabe tudo de computação, enquanto Megan é uma patricinha fútil e mimada.

terça-feira, 29 de julho de 2014

"Geração Brasil": uma novela com muito concurso e pouca história

Acabou a Copa do Mundo e a novela já está praticamente na metade. Não há mais desculpa. "Geração Brasil", infelizmente, não conseguiu se sustentar por muito tempo. Após uma estreia empolgante, a trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira começou a apresentar claros problemas no enredo, ou melhor, na falta dele. E à medida que os capítulos foram sendo exibidos, principalmente depois do período conturbado da Copa, foi possível constatar que há história de menos e concursos demais.


Isso porque até agora não houve uma trama ou um conflito que prenda a atenção do telespectador. O único personagem que apresenta algum drama é Jonas Marra (Murilo Benício). O protagonista é uma espécie de Steve Jobs brasileiro, construiu um império da tecnologia e descobriu que tem um aneurisma inoperável que pode matá-lo a qualquer momento. Porém, o personagem não se desenvolve e fica preso a situações repetitivas, como suas eternas discussões com a mãe (Gláucia Beatriz - Renata Sorrah) e idas e vindas com Pâmela (Cláudia Abreu), por exemplo.

Já os demais personagens (e são muitos, pois é elenco é grande) ficam soltos na novela, sem muita função. Manuela (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) formam o casal protagonista mas não há conflitos na relação e nada que desperte algum interesse. Megan (Isabelle Drummond) tem como única função correr atrás de Davi e provocar sua rival.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que há de errado em "Geração Brasil" ?

As chamadas de "Geração Brasil" prometiam uma ótima novela das sete. Os autores de "Cheias de Charme" pareciam inspirados com a nova trama e a expectativa para a estreia era alta. O primeiro capítulo honrou toda a espera: repleta de personagens populares, mostrando o mundo da tecnologia e se aproveitando do mundo digital que está em voga, o folhetim parecia promissor. Mas após umas duas semanas, os problemas já começaram a surgir.


Prejudicada pela Copa do Mundo, a novela precisou ficar uns dias fora do ar. Para resolver a questão, os autores foram muito criativos: criaram o reality Geração Brasil, para promover o sucessor do grande empresário Jonas Marra (Murilo Benício). Entretanto, até o reality começar, a novela ficou claramente enrolando a história. Mas quando a competição se iniciou, a impressão era de que a trama ia começar de fato, até porque o folhetim começou sendo contado no tempo passado e a partir de então tinha chegado no presente.

Entretanto, o reality show, que começou divertido, ficou cansativo e desinteressante. Já com esta fase fraca, a história precisou de uma pausa para a Copa e novamente Filipe Miguez e Izabel de Oliveira mostraram criatividade para o período de ausência da obra: fizeram Manu (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) lançarem um desafio diário para o público através do aplicativo 'Filma-e', onde o telespectador