A atriz iniciou seu trabalho no atual fenômeno das nove com poucas falas, sendo apenas uma coadjuvante de um núcleo paralelo. O foco era apenas a vingança de Clara (Bianca Bin). Porém, em virtude de crÃticas vindas do famigerado grupo de discussão da Globo, alegando falta de humor no enredo de Walcyr Carrasco, o autor resolveu transformar os conflitos de Samuel (Eriberto Leão) em situações cômicas. O núcleo, infelizmente, perdeu a oportunidade de tratar a homossexualidade de forma séria e várias ''esquetes'' se revelaram grandes bobagens. No entanto, quem ganhou com tudo isso foi Ana.
Adnéia virou a personagem principal, representando a homofobia, o machismo e o preconceito presentes em tantas famÃlias. Aliás, é impossÃvel ninguém identificar uma senhorinha dessas em seu seio familiar. Inconformada em ver o filho com Cido (Rafael Zulu), a mãe do psiquiatra fez de tudo para juntá-lo com Suzy (Ellen Rocche) e até chamou Irene (Luciana Fernandes) para reconquistar o atual namorado do médico.