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terça-feira, 3 de maio de 2022

Larissa Manoela estreia na Globo com o pé direito em "Além da Ilusão"

 A estreia de Larissa Manoela na Globo gerou uma boa expectativa. Após oito anos no SBT, onde ganhou um novo olhar da mídia quando viveu a vilã Maria Joaquina, do remake de "Carrossel" (2012/2013), e depois protagonizou "Cúmplices de um Resgate" (2015/2016) e marcou presença em "As Aventuras de Poliana" (2018/2020), a atriz ganhou a chance de protagonizar uma novela das seis na emissora mais assistida do país. Sua contratação ocorreu em janeiro de 2020. Mas "Além da Ilusão" só foi iniciada agora, em fevereiro de 2022, por conta do caos da pandemia do novo coronavírus. 


E a estreia de Larissa na Globo tem sido a melhor possível. A atriz emocionou na primeira fase a trama, ambientada em 1934, na pele de Elisa, uma jovem doce, romântica e que tinha um ar de princesa da Disney. Com um figurino de cores mais suaves e em alguns tons de azul, a personagem fez jus ao posto da mocinha que o folhetim de Alessandra Poggi precisava naquele momento. Acostumada a adotar um tom mais exagerado por conta das várias tramas infantis e adolescentes que protagoniza, a intérprete não teve dificuldade de se encaixar em um enredo adulto. Sua atuação é sóbria e precisa. 

As cenas finais de Elisa destacaram o talento de Larissa, que protagonizou cenas muito fortes com Antônio Calloni, intérprete do juiz Matias, pai da mocinha e assassino da própria filha. Aliás, a sequência da morte da personagem é uma das melhores da trama até o momento.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Narrativa ousada, elenco de peso e tramas fortes marcaram o sucesso de "Justiça"

"Toda justiça termina em castigo? Quem busca justiça aceita o perdão? Justiça a qualquer preço é justiça?" A minissérie escrita por uma inspirada Manuela Dias e dirigida por um brilhante José Luiz Villamarim respondeu essas perguntas na última semana, e ao longo da trama --- ambientada em Recife, fugindo do eixo RJ/SP ---, que já é uma das melhores produções do ano. Foram 20 episódios, exibidos durante cinco semanas, que apresentaram histórias extremamente fortes, prendendo o telespectador através de situações cruelmente reais e com personagens muito bem construídos pela autora.


A ousadia da narrativa foi a principal característica da minissérie, que apresentava um protagonista por dia e interligava os dramas de forma eficiente, exigindo uma maior atenção do público. A personagem principal da segunda era coadjuvante na terça e quase figurante na quinta e na sexta, por exemplo. Todos os perfis acabavam sendo vistos sempre, mas em diferentes posições e ângulos. A mesma cena era assistida várias vezes ao longo da semana, dependendo da mudança de foco do enredo. A 'novidade' bastante arriscada se mostrou um dos pontos altos de "Justiça", destacando o trabalho minucioso do diretor e sua equipe.

José Luiz Villamarim (que novamente teve o grande Walter Carvalho como parceiro, após as primorosas "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu") se preocupou em cada detalhe, valorizando a atuação do elenco, expondo a complexidade, a solidez e a controvérsia de todos aqueles personagens. O grau de dificuldade em gravar várias sequências de ângulos distintos era alto, mas o resultado foi o melhor possível.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Débora Bloch deu um show em "Justiça"

As quatro tramas de "Justiça" são muito pesadas e a seleção precisa do elenco foi fundamental para que toda a força das histórias fosse passada para o público com êxito. Infelizmente, a produção já está em sua última semana, encaminhando os desfechos de cada enredo. E a escalação de Débora Bloch para viver a instável Elisa está entre os acertos da minissérie escrita por Manuela Dias e dirigida por José Luiz Villamarim.


O drama de Elisa é, lamentavelmente, muito comum: a mãe que perde um filho. No caso, a filha Isabela (Marina Ruy Barbosa) foi assassinada com vários tiros pelo noivo Vicente (Jesuíta Barbosa), que flagrou a namorada transando com o ex no chuveiro. Um crime bárbaro, presenciado pela mãe da garota. A história da personagem é a de segunda-feira, ou seja, teve a missão de estrear a minissérie, fazendo a primeira apresentação da estrutura narrativa para o telespectador.

O enredo forte logo causou impacto, prendendo e envolvendo o público. Claro que a atuação da atriz ajudou bastante nisso. Débora Bloch se mostrou segura no papel assim que surgiu em cena, protagonizando a primeira sequência difícil da trama: quando Elisa terminou com o namorado Heitor (Cássio Gabus Mendes) e chorou desesperadamente, confessando que iria matar Vicente assim que ele saísse da cadeia, pois sete anos preso não era uma pena justa.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ousada e caprichada, "Justiça" mostra a força de sua história logo no início

"Existe justiça na vingança? Fazer silêncio é fazer justiça? A justiça é mais cega do que a paixão? Se a lei não faz justiça, então ela serve para quê? Falta de justiça tem cura?" Baseada nessas premissas bastante pertinentes, estreou nesta segunda-feira (22/08) a nova minissérie da Globo. "Justiça" ---- escrita por Manuela Dias (responsável pela elogiada "Ligações Perigosas" no início do ano) e dirigida por José Luiz Villamarim (diretor das primorosas "O Canto da Sereia", "Amores Roubados" e "O Rebu") ---- estava cercada de expectativas em virtude das suas chamadas arrepiante. E o início da produção já honrou toda a ansiedade pela estreia, expondo a força de sua história (ambientada em Recife, fugindo um pouco do eixo RJ/SP) logo na primeira semana.


A minissérie conta o enredo de uma forma bem ousada, já observada nas séries "Sessão de Terapia", no canal a cabo GNT, e "Os Experientes", na Globo. São quatro histórias independentes que se cruzam, mudando a condição de destaque dos personagens de acordo com o dia. O protagonista de segunda é o coadjuvante de terça e quase uma figuração na quinta, servindo ainda de elenco de apoio na sexta, ou vice-versa. Mas todos acabam sempre presentes, independente do episódio. Na estreia, por exemplo, o público foi apresentado ao drama de Elisa (Debora Bloch), mulher que planeja se vingar do homem que matou sua filha.

O primeiro capítulo expôs o conjunto muito bem entrelaçado da minissérie, mesmo contando somente o enredo daquela mãe dilacerada por dentro. Isso porque já foi possível ver o estopim das três outras tramas: Rose (Jéssica Ellen) e Débora (Luisa Arraes) comprando drogas --- perfis centrais das quintas ---, e o pânico de Maurício (Cauã Reymond) --- protagonista das sextas ---, assim que sua esposa (Beatriz - Marjorie Estiano) é atropelada. O chocante atropelamento foi visto por Elisa, que saía de um restaurante com um rapaz mais novo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"MasterChef": o maior êxito da Band em 2014

A Band comprou um formato que faz sucesso em muitos países e estreou a versão nacional do "MasterChef" (formato originalmente britânico) no dia 3 de setembro. O alto investimento da emissora na produção ficou claro logo no primeiro programa e o começo da competição agradou. Ao longo das semanas, a disputa foi ficando mais interessante e atrativa. Agora, após 17 episódios e pouco mais de três meses no ar, pode-se dizer que este programa foi o maior êxito de 2014 do canal.


Comandado por Ana Paula Padrão, a competição de culinária apresentou várias provas muito bem elaboradas e os participantes selecionados foram ganhando torcida, graças aos diferentes tipos de temperamento, o que é vital em qualquer bom reality. Houve brigas, amizades bacanas, momentos de emoção, eliminações dolorosas, classificações sofridas, enfim, todos os ingredientes de uma boa disputa estiveram presentes do início ao fim da atração.

A argentina Paola Carosella, o brasileiro Henrique Fogaça e o francês Erick Jacquin começaram pecando pelo exagero nas broncas, mas ao longo do programa, os três foram se enturmando e os jurados se transformaram em um dos muitos pontos altos do "MasterChef" nacional.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vilões movimentam reta final de Amor Eterno Amor

A atual novela das seis da Rede Globo entra em sua última semana de exibição. "Amor Eterno Amor" se encerrará no dia 7 de setembro e é uma pena que só tenha começado a apresentar alguma agilidade ao telespectador na reta final. Após meses de muita enrolação e trama estagnadas, a novela engrenou nos últimos dias e este fato se deve exclusivamente aos vilões da história.


A víbora Melissa se encontra cada vez mais encurralada e seus crimes estão vindo à tona. Obviamente que Cássia Kiss Magro está sabendo como ninguém conduzir a personagem e suas cenas estão excelentes. Se no início a atriz estava exagerada e fora do tom, nos últimos meses dominou completamente o papel e tem dado aquele show de atuação que todos conhecem bem.

Já a entrada de Elisa, ou melhor, Amparo, fez com que Mayana Neiva mostrasse uma faceta ainda desconhecida do grande público. Após a desajeitada Desireé em "Ti ti ti", a atriz está muito bem dando vida a esta prostituta, que se fez passar pelo amor de infância de Rodrigo (Gabriel Braga Nunes). Mas esta mau-caráter não

terça-feira, 17 de julho de 2012

Entrada de Mayana Neiva melhora trama central, mas não diminui a lentidão de Amor Eterno Amor

Faltando pouco mais de um mês para "Amor Eterno Amor" fechar seu ciclo, a trama de Elizabeth Jhin teve uma sensível melhora no núcleo central com a entrada de Mayana Neiva, vivendo a misteriosa Elisa. A atriz entrou na história há algumas semanas para atrapalhar o romance de Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) e Miriam (Letícia Persiles), ajudou a movimentar um pouco esta situação que estava pra lá de arrastada, e até fez o triângulo ter alguma repercussão nas redes sociais. No entanto, no geral, a novela das seis continua com um ritmo lento e muito arrastado, prejudicando seu desenvolvimento.


Já está claro para o telespectador que Elisa é uma impostora e a personagem mostra que tem falhas de caráter. Rodrigo acredita que a moça é seu amor de infância, mas mal sabe ele que a menina com quem ele tanto conversava era um espírito e foi encarnado em Miriam, ou seja, ela é seu verdadeiro amor. Sem dúvida a autora acertou nesta criativa, embora nada surpreendente, situação. A entrada de Elisa acabou implicando na presença de outra talentosa profissional, que se juntou ao time de atores que não são valorizados na trama: Sandra Corveloni, que interpreta a tia da impostora. Dá pra contar nos dedos as cenas em que ela apareceu.

Falando em atores pouco valorizados, isto não mudou na trama de Elizabeth Jhin. Com um elenco recheado de grandes atores, poucos conseguem se destacar e ter cenas de grande relevância. Giulia Gam está jogada na novela e não tem função. Rosane Gofman, Suely Franco,