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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Após início promissor, "Haja Coração" apresenta sérios problemas de desenvolvimento

"Haja Coração" estreou no dia 31 de maio, ou seja, está no ar há pouco mais de dois meses (o capítulo 64 foi ao ar nesta sexta). A novela das sete da Globo teve um início muito agradável, se mostrando uma gostosa trama e perfeitamente propícia ao horário, onde a comédia ditava o rumo do enredo. O remake de "Sassaricando" parecia bastante promissor e com bons atrativos para prender o público. Entretanto, a produção começou a apresentar sérios problemas de desenvolvimento, expondo a limitação da história escrita (ou reescrita) por Daniel Ortiz.


A 'releitura', como o autor gosta de chamar, tinha com ponto alto o núcleo da família Abdala e isso ficou perceptível desde a estreia. Embora tenha colocado Tancinha (Mariana Ximenes) como protagonista da nova versão, o escritor se esqueceu de fortalecer sua trama, que era digna de uma coadjuvante em 1987. As deficiências em torno da personagem central não demoraram para aparecer, que logo começou a ser ofuscada pelos demais núcleos, principalmente o já mencionado, cuja comicidade se fazia presente através da impagável dupla formada por Fedora e Teodora Abdala, vividas pelas ótimas Tatá Werneck e Grace Gianoukas.

Enquanto Tancinha protagonizava cenas repetitivas de idas e vindas com Apolo (Malvino Salvador), as peruas viviam situações hilárias e ainda menosprezavam os demais habitantes da mansão, como Aparício (Alexandre Borges), Lucrécia (Cláudia Jimenez) e Gigi (Marcelo Médici).

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Repleta de problemas, "Em Família" chega ao fim marcada como a pior novela de Manoel Carlos

Para o alívio da Globo e de muitos atores envolvidos, chegou ao fim, nesta sexta-feira (18/07), "Em Família". A última novela de Manoel Carlos, lamentavelmente, não fez jus ao seu respeitado currículo, foi repleta de problemas, não conquistou o público, não repercutiu, e terminou sendo o pior Ibope da história do horário nobre da emissora (tendo uma média ainda pior do que o fracasso "Salve Jorge"). Sem dúvida, um trabalho para ser esquecido, mas que acaba ficando marcado como o pior folhetim de Maneco.


A história, que teve três fases, começou num ritmo muito arrastado, desanimando quem assistia. O equívoco da parceria Maneco/Jayme Monjardim voltou a ficar evidente. Mas a segunda fase ---- com o surto de Laerte, que enterrou Virgílio vivo, provocando uma virada na trama ---- apresentou bons conflitos, fortes cenas e despertou interesse em relação aos futuros acontecimentos que a novela apresentaria na terceira fase. Entretanto, assim que a terceira parte foi iniciada, vários problemas foram ficando bem claros. 

Além do ritmo ter voltado a ficar muito arrastado, a questão das idades dos personagens ficou inverossímil. Vanessa Gerbelli (Juliana) foi escalada para viver a tia de Júlia Lemmertz (Helena), que por sua vez era filha de Natália do Vale. Já Thiago Mendonça foi escolhido para viver Felipe, o irmão de Clara, um rapaz mais velho que Giovanna Antonelli, e Ana Beatriz Nogueira foi colocada como mãe de Gabriel Braga Nunes.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

"Pecado Mortal": um acerto de Carlos Lombardi e um erro da Record

A trama de Carlos Lombardi, que marcou a estreia do autor na Rede Record, após 31 anos trabalhando na Rede Globo, chegou ao fim nesta sexta-feira (30/05). "Pecado Mortal" saiu de cena depois de permanecer quase 8 meses no ar (o folhetim estreou em setembro de 2013) e, lamentavelmente, apresentou muitos problemas, terminando como um grande fracasso da emissora. Porém, muitos destes contratempos não foram de responsabilidade do autor.


Carlos Lombardi foi desrespeitado inúmeras vezes e precisou lidar com muitos percalços. Um deles foi a desistência de Mel Lisboa, que resolveu sair da novela para se dedicar à sua peça sobre a vida de Rita Lee. O autor foi pego de surpresa e precisou criar um desfecho antecipado para Marcinha, que acabou morrendo atropelada. A saída do diretor-geral Alexandre Avancini, deslocado pela emissora para dirigir uma nova novela bíblica, foi outro problema que acabou prejudicando o andamento da obra.

E para culminar, a Record resolveu mudar a novela de horário de forma súbita. Exibida às 22h30 ---- hora, aliás, que nunca era seguida, uma vez que a emissora sempre esperava o término de "Amor à Vida", na Globo, para colocar a trama no ar, que acabava começando por volta das 23h ----, "Pecado Mortal" foi transferida para às 21h15 quando a líder estreou "Em Família". O intuito, obviamente, era aumentar os índices, que andavam péssimos, mas não funcionou.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

"Em Família": uma novela sem rumo

Assim como é aceitável que uma obra não mude sua essência e prejudique seu enredo para satisfazer o telespectador, também é perfeitamente compreensível que uma novela sofra modificações em prol da aceitação do público, e consequentemente do aumento dos índices de audiência. Várias tramas já sofreram deste problema e algumas conseguiram acertar com as mudanças, enquanto que outras só se prejudicaram ainda mais. O segundo caso, por exemplo, pode ser aplicado ao atual folhetim das nove da Globo: "Em Família" está sem rumo.


A última novela de Manoel Carlos vem sofrendo constantes modificações desde a sua estreia, incluindo a intervenção da Globo na aceleração da história, que implicou no encurtamento da segunda fase da trama. Tudo para tentar salvar o folhetim dos péssimos índices de audiência e da baixa repercussão. Entretanto, nada tem surtido efeito e as alterações acabaram deixando a história aparentemente sem direção e muitos personagens perdidos.

O foco principal de "Em Família" passou a ser o romance entre Luiza (Bruna Marquezine, ótima) e Laerte (Gabriel Braga Nunes, apático e inexpressivo), já previsto na sinopse. Entretanto, Maneco parece não saber o que Laerte é. Ele não é mocinho, nem vilão e nem um tipo dúbio, é apenas um sujeito obsessivo e egoísta. Parece psicótico.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Joia Rara" se perde em seus próprios desdobramentos

A atual novela das seis começou empolgando o telespectador. O capricho da produção, os lindos cenários, o grande elenco, o figurino, a história voltada para o budismo, enfim, tudo chamava atenção. Entretanto, a audiência da trama nunca decolou e após o início do horário de verão os números afundaram de vez. E para tentar melhorar os índices, Duca Rachid e Thelma Guedes mexeram na trama e ainda chegaram a agilizar algumas situações. Mas o resultado dessas mudanças não refletiu no Ibope e acabou prejudicando "Joia Rara".


As histórias foram se perdendo, passaram a andar em círculos e vários personagens ficaram sem função. A novela começou a mostrar suas deficiências quando Manfred (Carmo Dalla Vechia) se transformou em um psicótico obcecado por Amélia (Bianca Bin). O vilão, que antes tinha características próprias, passou a lembrar imediatamente o Timóteo (Bruno Gagliasso), de "Cordel Encantado". A tentativa de sequestrar Franz (Bruno Gagliasso) e Amélia, ainda aumentou mais essa sensação de semelhança com a trama passada; afinal, não há como esquecer os constantes sequestros que Açucena sofria ---- até a atriz é a mesma.

E Manfred passou a exercer a função que seria de Silvia (Nathalia Dill). Isso porque o vilão começou a chantagear Ernest Hauser (José de Abreu), o submetendo a todo tipo de humilhação, depois que descobriu que seu 'pai' (ele é na verdade filho de Venceslau - Reginaldo Faria) matou a esposa, Catarina,

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"Além do Horizonte" precisa melhorar muito para encontrar a felicidade

A situação não é nada boa na nova novela das sete. A trama dos estreantes Carlos Gregório e Marcos Bernstein estreou com preocupantes 24 pontos e os números foram diminuindo ao longos dos capítulos ---- tem variado entre 18 e 20 pontos, índices críticos, mesmo levando em consideração o temido horário de verão. E por tudo o que tem sido visto, uma coisa é clara: se "Além do Horizonte" continuar do jeito que está, dificilmente conseguirá conquistar o telespectador e, consequentemente, alavancar o ibope.


O mistério que envolve a trama central era o único real atrativo da novela, que apresenta, em sua grande maioria, personagens desinteressantes e histórias soltas. Porém, o suspense que cerca o núcleo principal --- em cima das pessoas que 'desapareceram' e da suposta besta que vive na floresta --- não consegue se sustentar por muito tempo e acaba cansando quem assiste. O tal caminho em busca da felicidade tem proporcionado momentos entediantes e os 'perigos' vivenciados por Paulinha (Christiana Ubach) e Marlon (Rodrigo Simas, bem no papel) lembram as matérias sobre Amazônia do "Globo Repórter".

Os núcleos paralelos parecem que foram criados com o único objetivo de enrolar o telespectador, enquanto os enigmas que envolvem os protagonistas não são desvendados. Tapiré, cidadezinha perto do local onde a temida besta costuma matar quem invade seu território, apresenta alguns personagens pretensamente

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Com uma história leve e divertida, Guerra dos Sexos acerta e supera seus problemas iniciais

O remake de Silvio de Abreu já passou dos cem capítulos e, após um início turbulento, ficou evidente o quanto que a novela melhorou ao longo de sua exibição. Se no início muitos núcleos eram pouco aproveitados, atores exageravam e a história não saía do lugar, o mesmo não tem sido mais visto nos últimos meses. Embora pouca coisa tenha sido alterada da versão original, o que foi um equívoco é bom ressaltar, o telespectador não tem motivos para reclamar de "Guerra dos Sexos" ---- que tem se mostrado uma novela leve e divertida, como toda trama das 19h tem que ser.


E um dos acertos do autor foi a primorosa escalação do elenco. Se na primeira versão o público via Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Glória Menezes, Ary Fontoura, entre tantos outros; no remake está sendo possível ver Irene Ravache, Tony Ramos, Mariana Ximenes, Reynaldo Gianecchini, Glória Pires, Drica Moraes e Luana Piovani se destacarem. Claro que também há atores fracos como Eriberto Leão, Thiago Rodrigues e Jesus Luz no time, mas infelizmente ter um elenco impecável é raro na teledramaturgia.

Além de contar com uma turma de atores digna de horário nobre, Silvio de Abreu também foi feliz ao reduzir a 'guerra' e priorizar os relacionamentos amorosos. A rivalidade entre homens e mulheres ficou restrita ao casal protagonista, enquanto que os demais núcleos passaram a destacar as paixões entre casais e a vilania de