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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Chamada de supersérie, "Os Dias Eram Assim" não teve nada de super e nem de série

Após seis novelas exibidas na faixa das onze ---- "O Astro", "Gabriela", "O Rebu", "Saramandaia", "Verdades Secretas" e "Liberdade, Liberdade"----, inserindo o folhetim em um horário mais tarde, permitindo maiores liberdades nas cenas, a Globo decidiu mudar a classificação do produto em 2017, optando por chamar "Os Dias Eram Assim" de 'supersérie'. O que seria a sétima novela da faixa (planejada anteriormente para às 18h, inclusive), virou a primeira supersérie da emissora. Mas, não podiam ter escolhido trama pior para fazer essa alteração. Isso porque a produção, que chegou ao fim nesta segunda-feira (18/09), não teve nada de super e muito menos de série.


Primeiro, porque teve 88 capítulos, ficando no ar por seis meses. Foi a produção mais longa das 23h, superando todas as novelas anteriores, que tinham como característica o menor número de capítulos (normalmente em torno de 60). E, segundo, porque o enredo das estreantes Angela Chaves e Alessandra Poggi apresentou todos os clichês possíveis de um folhetim, fazendo do conjunto um dramalhão clássico. Entretanto, infelizmente, todos esses recursos foram muito mal usados pelas autoras. Afinal, não há mal algum no clichê, desde que bem conduzido. Não foi o caso. Ainda mais em um produto que era classificado como 'supersérie'. Inclusive, nem ritmo de uma série teve. O enredo se arrastou ao longo dos meses e parecia interminável.

O início da trama, dirigida por Carlos Araújo, parecia promissor. Ambientada na década de 70, tendo a Ditadura Militar como pano de fundo, a história de amor protagonizada por Renato (Renato Góes) e Alice (Sophie Charlotte) despertou interesse e o primeiro capítulo deixou uma ótima impressão.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Julia Dalavia se entrega e protagoniza dilacerantes cenas em "Os Dias Eram Assim"

Arrepiante. Impactante. Emocionante. Dilacerante. Enfim, descrever a sequência em que Nanda descobre que é portadora do vírus da AIDS não é fácil. Foi uma mistura de sensações que permeou todo o capítulo de "Os Dias Eram Assim", destacando a total entrega de Julia Dalavia. Foi de chorar do início ao fim. Tanto no momento em que a personagem soube da doença, quanto na hora em que desabou em lágrimas no banheiro e ainda revelou a verdade para a família. Difícil não ter se envolvido.


Essa virada na trama de Nanda era a mais aguardada da história, até porque o resto segue andando em círculos em torno do cansativo imbróglio envolvendo Alice (Sophie Charlotte), Renato (Renato Góes) e Vitor (Daniel de Oliveira). E a longa espera, ao menos, valeu a pena. A personagem estava apenas servindo para ouvir os desabafos da irmã, destacando a boa sintonia das atrizes. O romance com Caíque (Felipe Simas) acabou não deslanchando como se imaginava e os conflitos com a mãe tiveram menos destaque do que mereciam. Mas, agora, chegou a vez dela mostrar a grande atriz que virou.

Após um período apresentando sintomas de fraqueza, mal estar e alguns desmaios, Nanda finalmente descobriu o que tem: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. E, como é sabido, na década de 80 a AIDS era uma doença aterrorizante e desconhecida, matando todos os portadores. O único objetivo do tratamento era aumentar um pouco a sobrevivência do paciente.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Amanda de Godoi e Laryssa Ayres ganharam uma oportunidade melhor em "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz"

"Malhação - Pro Dia Nascer Feliz" quebrou um padrão que já tinha ficado estabelecido no seriado adolescente desde 2008: a migração de alguns personagens de uma temporada para a outra. Isso foi extinto no ano citado, iniciando do zero a nova fase, fechando completamente o ciclo da antiga. Até mesmo os autores mudavam, assim como diretores, equipe, enfim, tudo. Agora nada foi assim. Optaram pelo resgate do que ocorria anos atrás: alguns perfis da fraca "Malhação - seu lugar no mundo" foram mantidos e o autor é o mesmo: Emanuel Jacobina. A situação rendeu erros e um acerto. O êxito está justamente na permanência de Jéssica (Laryssa Ayres) e Nanda (Amanda de Godoi).


As personagens já se sobressaíam na temporada passada, mas Jacobina não soube desenvolver o enredo delas (e nem a trama toda, diga-se). Nanda ainda teve um bom destaque inicial, formando o melhor casal da história ao lado de Filipe (Francisco Vitti). Já Jéssica sempre ficou avulsa, servindo de escada para os demais perfis, subaproveitando o talento da intérprete. E após alguns meses de trama, até mesmo a Nanda perdeu a função juntamente de seu namorado, só ganhando destaque na reta final, quando o rapaz morreu em um gratuito (e mal realizado) acidente de moto. As últimas semanas evidenciaram o imenso sofrimento da menina, destacando a entrega da atriz. 

Agora, em "Malhação - Pro Dia Nascer Feliz", as duas ganharam importância desde o início da história. Principalmente Jéssica, que ficou em segundo plano na temporada passada. Um dos graves erros, por sinal, era a ausência de uma família para poder explorar mais o perfil. O autor criou uma irmã mais nova para ela (Martinha - Malu Pizzatto), cuja atriz escolhida é bastante semelhante fisicamente, inclusive.