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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Sucesso de público e crítica, "Vai na Fé" chega ao fim consagrando Rosane Svartman

 Rosane Svartman sempre foi uma autora corajosa e apaixonada pela arte. É uma profissional que ama o que faz e sua paixão é vista em todos os seus trabalhos. Não por acaso, está sempre produzindo e 2023 tem sido um ano recompensador. "Vai na Fé" estreou em janeiro e em julho foi a vez da série "Vicky e a Musa", exclusiva do Globoplay, e do seu livro "A Telenovela e o futuro da televisão brasileira". Três grandes sucessos, sendo que o maior deles chegou ao fim nesta sexta-feira (11/08), após 179 capítulos repletos de emoção, música e personagens carismáticos. 


A novela foi um fenômeno de repercussão e elevou a audiência da faixa das sete em três pontos, após quase três anos de dificuldades por conta da pandemia do coronavírus e de novelas inéditas que não emplacaram. A missão de Rosane não era nada fácil, mas até o momento a autora desconhece o significado de fracasso. Com uma respeitada carreira no cinema, a sua estreia como autora na Globo foi em 2012, ao lado de Glória Barreto, com a até hoje lembrada "Malhação Intensa". Dois anos depois, permaneceu na faixa do seriado adolescente e iniciou sua vitoriosa parceria com Paulo Halm. A dupla lançou "Malhação Sonhos", outro sucesso. Em 2015, migraram para o horário das sete e escreveram "Totalmente Demais", uma das melhores novelas das 19h. Os dois seguiram juntos na mesma faixa em 2018/2019 e emplacaram mais um fenômeno: "Bom Sucesso". 

"Vai na Fé" marcou a estreia de Rosane como autora solo. E foi um trabalho muito bem-sucedido. O folhetim conseguiu ser tão bom quanto os dois anteriores, tanto na potência do enredo quanto no desenvolvimento da história dos protagonistas, que formaram o primeiro casal de mocinhos negros na história da teledramaturgia ----- importante lembrar que nos poucos casos anteriores sempre havia um casal branco para dividir o protagonismo e eram sempre eles que ganhavam mais destaque.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Com química de sobra, Sheron Menezzes e Samuel de Assis honram o protagonismo de "Vai na Fé"

 O folhetim tem uma estrutura que não pode sofrer muitas modificações. E mesmo com a 'fórmula' conhecida por todos, não é fácil conquistar o público. Não por acaso, não existe uma receita exata para o sucesso. E uma das maiores dificuldades que os autores têm é a criação de um atrativo casal principal. Os chamados mocinhos viraram dor de cabeça para grande parte dos escritores. É bem mais simples criar vilões que roubam a cena do que um par romântico que empolgue. Mas Rosane Svartman não enfrentou esse problema em nenhuma novela sua e não é diferente com "Vai na Fé". 


 Sol (Sheron Menezzes) e Ben (Samuel de Assis) formam um casal que reúne tudo o que bons protagonistas necessitam: sintonia, química, conflitos e construção. A autora ousou na apresentação do relacionamento dos personagens quando optou pela narrativa de passado e presente caminhando juntos. Não é uma novidade na teledramaturgia, mas o grande público está mais acostumado a acompanhar o estilo em séries, como a aclamada "This is Us". 

 A história dos mocinhos de "Vai na Fé" não se deu com um amor súbito no primeiro capítulo, como vem ocorrendo nas novelas recentes, o tem prejudicado tanto a aceitação dos casais. Os personagens foram separados no passado por conta de armações e de um crime praticado por Theo (Matheus Polis/Emílio Dantas). Sol achou que tinha sido abandonada por Ben e acabou vítima de um estupro cometido pelo vilão, que a embebedou e se aproveitou daquele momento de fragilidade emocional.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

"Vai na Fé" expõe pluralidade religiosa e honra seu título

 A novela das sete de Rosane Svartman tem feito por merecer muitos elogios e nesta sexta-feira, dia 24, exibiu um capítulo que vai ficar marcado na teledramaturgia. Após muitas cenas já exibidas da família de Sol (Sheron Menezzes) orando na igreja evangélica do bairro, outra religião serviu como pano de fundo para um momento emocionante vivido pelo mocinho Ben (Samuel de Assis). Pela primeira vez um terreiro de candomblé foi representado com profundo respeito e veracidade. 


O protagonista se envolveu no mesmo engavetamento na estrada que vitimou Carlão (Che Moais), marido de Sol, e foi a único sobrevivente. A partir de então, já recuperado, resolveu ir atrás de todas as vítimas para ajudá-las com a indenização do seguro do caminhão dirigido pelo criminoso que provocou a tragédia. Ben acabou hospedando quatro pessoas de uma família em sua casa, para o desespero da esposa, Lumiar (Carolina Dieckmann), e seguiu atrás das demais pessoas. 

O mocinho foi de moto por uma estrada de terra até chegar em uma casa e tocou a campainha. Quem lhe atendeu foi uma doce senhora. "É a casa da Dona Ana?", perguntou. "Sou eu. Mãe Ana de Oyá. Essa que acabou de tee receber é a verdadeira dona da casa: Iansã. A gente nunca se atrasa pro que é nosso, não é verdade? Pode entrar!", respondeu.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Rosane Svartman inova com flashbacks e segue lançando talentos em "Vai na Fé"

 O fim de "Malhação" deixou um vácuo na Globo. O seriado adolescente que estreou em 1995 e saiu do ar em 2020 era o principal produto da emissora para lançar novos talentos. Muitos atores, hoje consagrados, vieram de lá. Cauã Reymond, Marjorie Estiano, Letícia Colin, Sophie Charlotte, Priscila Fantin e Ícaro Silva são apenas alguns. Deixando de lado as séries do Globoplay e focando apenas na televisão aberta, as revelações, agora, só têm as novelas como porta de entrada na emissora. E "Vai na Fé" já começou com muitas boas apostas graças a Rosane Svartman.


A autora da nova novela das sete escreveu duas temporadas de "Malhação" que fizeram sucesso: a "Intensa", em 2012, escrita com Glória Barreto, e a "Sonhos", escrita com Paulo Halm, em 2014. E lançou vários talentos: Agatha Moreira, Alice Wegmann, Felipe Simas, Jeniffer Nascimento, Rafael Vitti, Isabella Santoni, Anaju Dorigon, entre tantos mais. A autora sempre deu ótimas oportunidades para pessoas que ainda estão no início da carreira. No seriado adolescente era mais fácil porque as histórias eram dominadas por personagens jovens, mas nunca deixou de apostar em novos nomes em seus folhetins. 

Em "Totalmente Demais" e "Bom Sucesso", ambas escritas com o igualmente talentoso Paulo Halm, a escritora escalou, juntamente com seu parceiro, vários intérpretes de talento para bons papéis, tanto que cresceram ao longo das tramas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Chegou ao fim uma das piores temporadas de "Malhação"

Chegou ao fim, nesta quarta-feira (11/06), uma das piores temporadas de "Malhação". Iniciada em julho de 2013, a trama escrita por Ana Maria e Patrícia Moretzohn (mãe e filha) não conseguiu sustentar a qualidade da temporada anterior (escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto) e logo nos primeiros capítulos já foi possível ver que a história contada não seria nada atrativa. Infelizmente, a primeira impressão foi a que ficou, uma vez que o conteúdo permaneceu desinteressante durante toda a fase.


As autoras se equivocaram quando optaram por uma abordagem infantil da trama e se equivocaram ainda mais na criação de vários personagens, cujos dramas eram bobos demais. E a diminuição da importância da escola na história, sem ter algum outro ambiente que retratasse com fidelidade o universo jovem, foi outro grave erro. O intuito desta temporada ---- chamada de "Malhação Casa Cheia" ---- era justamente conquistar todos os públicos, mas por incrível que pareça acabou fazendo justamente o contrário, segmentou a audiência.

Muitos dos adolescentes (sendo que vários deles estavam mais para crianças do que para adolescentes) tinham como único conflito seus relacionamentos (ou não-relacionamentos) amorosos, sendo que a trama principal era voltada quase que exclusivamente para esta questão. Ben (Gabriel Falcão) se apaixonou por Anita (Bianca Salgueiro) ---- filha da esposa de seu padrasto ----, foi correspondido, mas

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Malhação" infantiliza sua história e transforma atual temporada em um grande equívoco

A atual temporada de "Malhação" estreou precisando enfrentar uma grande dificuldade: manter ou superar a boa impressão deixada pela fase passada, escrita por Rosane Svartman e Glória Barreto. Apesar de não ter sido um sucesso de audiência, a história verossímil e os personagens bem construídos e interpretados conquistaram o público. Entretanto, lamentavelmente, a trama comandada por Ana Maria e Patrícia Moretzohn é um grande equívoco.


Chamada inicialmente de "Malhação Casa Cheia", a temporada tinha como principal objetivo apresentar uma história que conquistasse todo tipo de público, evitando priorizar apenas o mundo adolescente. Porém, a novelinha sempre conseguiu atrair audiência de todas as idades, ainda que os jovens sejam o foco principal. Tanto que várias pesquisas feitas pela emissora comprovaram que as senhoras e donas de casa eram as principais telespectadoras. Bastava uma boa trama ser contada. 

E essa estratégia de englobar todas as faixas etárias acabou não funcionando simplesmente porque o desenvolvimento do enredo foi e está sendo muito equivocado. A novelinha parece uma dessas histórias