Mostrando postagens com marcador Passione. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Passione. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Há quatro anos, estreava "Passione": mais uma grande novela de Silvio de Abreu

No dia 17 de maio de 2010, estreava "Passione", até agora a última novela de Silvio de Abreu no horário nobre. A novela tinha como principal qualidade seu esplendoroso elenco, que apresentava grandes nomes do teatro e da televisão com personagens de destaque. A trama, dirigida por Denise Saraceni, substituiu a criticada e fracassada "Viver a Vida", de Manoel Carlos, e presenteou o publico com uma excelente história, contada ao longo de 209 capítulos.


Com o núcleo principal encabeçado por ninguém menos que Fernanda Montenegro, a novela apresentou vários núcleos, onde todos eram intercalados e repleto de dramas fortes. A empresária Bete Gouveia (Fernandona) começou a história já sabendo que seu filho não havia morrido, iniciando uma saga em busca do ente querido. E a partir desta revelação, a grande vilã Clara Medeiros (Mariana Ximenes) arquitetou um plano, com a ajuda de seu parceiro e amante Fred (Reynaldo Gianecchini), para encontrar este rapaz antes da milionária e se casar com ele, com o objetivo de herdar automaticamente toda a fortuna da Família Gouveia.

E o filho de Bete Gouveia era Totó (Tony Ramos), que vivia com sua família na Itália. Todos eram característicos italianos, abusavam do sotaque e eram muito unidos. Ele tinha uma forte ligação com os quatro filhos ---- Adamo (Germano Pereira), Agostina (Leandra Leal), Agnello (Daniel de Oliveira) e Alfredo (Miguel Roncato) ---- e com a irmã, Gemma, interpretada brilhantemente por Aracy Balabanian.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A genialidade de Silvio de Abreu

Silvio de Abreu é um dos grandes autores do país. Nascido no dia 20 de dezembro de 1942, chegou a ser ator e roteirista antes de se dedicar à profissão que o consagrou. No último domingo, o autor deu uma excelente entrevista ao Jornal O Globo (na Revista da TV) e falou sobre sua carreira, além do próximo trabalho: supervisor de "Búu", novela da saudosa Andrea Maltarolli, escrita por Daniel Ortiz.


Essa deliciosa entrevista apenas confirmou a genialidade de Silvio, que fez questão de condenar o vazamento dos spoilers de novelas, fazendo uma comparação com os filmes e séries, onde ninguém gosta de saber o que irá acontecer. Ainda falou do prazer que sente em escrever e supervisionar, além de ter apontado os sucessos e os fracassos da carreira. Também criticou os baixos índices do remake de "Guerra dos Sexos", ressaltando todos os pontos positivos do folhetim, que de fato foi ótimo.

O autor tem um currículo admirável e sua última novela inédita foi a excelente "Passione", encerrada em 2011. A trama presenteou o público com a melhor atuação de Mariana Ximenes, que deu um show na pele da víbora Clara. E o elenco estelar deixou a atrativa história ainda mais interessante de se acompanhar. Fernanda Montenegro, Irene Ravache, Tony Ramos, Cleyde Yáconis, Elias Gleiser, Emiliano Queiroz,

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Na pele da vedete Aurora Lincoln, Mariana Ximenes confirma que é uma verdadeira Joia Rara

De todos os personagens de "Joia Rara", pode-se dizer com uma certa tranquilidade que Aurora Lincoln é um dos melhores perfis da trama de Duca Rachid e Thelma Guedes. Arrogante, sarcástica, presunçosa e amante da vida, a vedete sempre rouba a cena quando aparece e Mariana Ximenes está impecável no papel, o que comprova mais uma vez o seu talento.


A personagem entrou na história algumas semanas depois da mesma já ter sido iniciada e foi a responsável pela virada no núcleo do Cabaré Pacheco Leão. Aurora logo arrumou um emprego no local, virou a principal estrela, despertou a inveja das colegas e livrou o lugar da falência através da sua popularidade. O show protagonizado por ela, aliás, proporcionou cenas dignas de grandes musicais e Mariana explorou sua sensualidade com maestria, respeitando, claro, o restritivo horário das seis.

Mas a atriz não tem boas cenas apenas no Cabaré (que infelizmente vem perdendo destaque). A parceria de Mariana Ximenes e Marcelo Médici deu muito certo. Joel, um gay afetado, é brilhantemente interpretado pelo ator e protagoniza hilárias sequências ao lado da sua ídola. Tanto nos momentos

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O país perdeu uma de suas maiores atrizes: Cleyde Yáconis se foi

Essa semana não foi nada feliz para o mundo das artes dramáticas. O Brasil perdeu uma de suas maiores atrizes. Internada desde outubro de 2012 no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Cleyde Yáconis faleceu na última segunda-feira (15/04). A atriz, que nasceu em Pirassununga no dia 14 de novembro de 1923, era muito simpática e tinha uma vida simples. Apesar de ser venerada por muitos colegas e sempre ganhar vários prêmios em virtude de suas grandiosas atuações, nunca se deslumbrou. Costumava ficar em seu sítio cuidando das plantas nos períodos de descanso. Estava com 89 anos e seu último papel na televisão foi a divertida Brígida, de "Passione" (2010), ótima trama de Silvio de Abreu.


Cleyde Yáconis cursou enfermagem e queria ser médica, mas, em 1950, foi incentivada por sua irmã, Cacilda Becker, a trabalhar no Teatro Brasileiro de Comédia. Já em 1958, ao lado da irmã, Ziembinski, Fredi Kleeman e Walmor Chagas, fundou o Teatro Cacilda Becker, estreando "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna. Definitivamente, para a sorte dos fãs, a medicina já tinha ficado totalmente de lado na vida dessa grande mulher.

Com mais de 30 peças no currículo, a atriz era uma apaixonada por teatro e também participou de vários filmes, no entanto, ficou conhecida do grande público graças aos seus trabalhos na televisão, onde ingressou em 1966. Atuou em várias novelas das extintas TV Tupi e TV Excelsior, incluindo clássicos como "Éramos Seis" (1967),

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tony Ramos e Irene Ravache mostram em Guerra dos Sexos que atores veteranos também merecem ser protagonistas

Na primeira versão de "Guerra dos Sexos", o casal protagonista era representado por Paulo Autran e Fernanda Montenegro. A novela fez um imenso sucesso e até hoje todos se lembram da clássica cena em que um joga comida no outro, em pleno café da manhã, numa sequência de mais puro pastelão. Os atores ficaram marcados e deram um show na pele de Otávio e Charlô. Ao escrever o remake de sua própria obra, Silvio de Abreu não pensou duas vezes e escalou dois atores de peso para viver a dupla que tanto teve repercussão no passado: Tony Ramos e Irene Ravache.


O autor acertou em cheio ao escolher esses dois veteranos de tanto talento para protagonizar a novela das sete. Os dois atores já participaram de várias produções do próprio Silvio e sempre costumam ser lembrados por ele. Aliás, a última novela em que os dois marcaram presença foi a ótima "Passione", onde Tony viveu o enganado Totó e Irene deu vida a uma perua hilária, a inesquecível Clô. Agora, em "Guerra dos Sexos", ambos têm brilhado na pele dos sobrinhos do casal de 1983 e a parceria está sendo muito bem-sucedida.

Tony Ramos está impagável e totalmente à vontade no papel. Otávio é um quase-vilão e suas leves maldades costumam descambar para o riso, principalmente através dos trejeitos e na forma de falar do personagem. O ator deu um tom farsesco ao tipo e acertou em cheio. Já Irene Ravache não fica atrás na pele da Combuqueta, ou melhor, Charlô. A empresária é

domingo, 16 de janeiro de 2011

O final provocador de Passione

Passione chegou ao seu término se consagrando como uma grande novela de Silvio de Abreu, que apesar dos problemas, teve uma excelente história e com um final audacioso.

Após a cansativa  'Caminho das Indias' e a sonolenta 'Viver a Vida', 'Passione' tinha a missão de voltar a prender o telespectador e o deixar empolgado com uma novela das oito. Missão difícil, já que todos estavam descrentes e desanimados após quase dois anos de tramas monótonas, depois da excepcional 'A Favorita'.

A novela começou, mas não decolou no ibope e nem empolgou o público, apesar do ótimo elenco e interessante história que se iniciava.

Porém,aos poucos Silvio começava a prender o seu telespectador com excelentes diálogos, vilões quentes e trama ágil. Os números de 35 pontos começaram a aumentar, chegando aos 39 e tendo esse ibope como média/dia.

A novela teve seus erros (fato comum em tramas que ficam no ar por  meses a fio), como: o casal insosso formado por Mauro e Diana, as canastrices do Gagliasso ao interpretar o safado Berillo, o assassinato de Saulo (um dos melhores e mais ácidos personagens), a forma como foi revelado o segredo de Gerson e a suposta redenção de Clara que se durasse uma semana seria "tranquilo", mas se estendeu demasiadamente ficando cansativo.

Em suas últimas semanas a novela explodiu em audiência, marcando acima dos 50 pontos quase que diariamente e chegando a picos de 59. Fato ocorrido devido aos capítulos ágeis e grandes cenas reservadas para a reta final.

O público se deliciou ao ver Clara sendo desmascarada com o retorno do Totó e humilhada por toda a família Gouveia.As cenas de perseguição onde Fred fugia da polícia foram excelentes e muito bem feitas; o encontro da vilã com a velha porca no presídio,a fuga das detentas,enfim.

Os veteranos nos maravilharam com suas atuações esplêndidas. Vera Holtz, Fernanda Montenegro, Leonardo Villar, Aracy Balabanian, Cleyde Yáconis, Daisy Lúcidi, Elias Gleiser, Emiliano Queiroz, Luis Serra, Irene Ravache, Francisco Cuoco, Flavio Migliaccio, Werner Schunemann e Tony Ramos foram ótimos como de costume. A entrada de Patrícia Pillar na reta final só serviu para coroar esse grandioso elenco.

Em seu último capítulo, Passione se mostrou uma novela ousada. Berillo terminou com as duas mulheres que enganou por toda uma vida, Brígida (grande Cleyde Yáconis) se casou com seu motorista (Elias Gleiser) e manteve um caso com o jardineiro (Emiliano Queiroz), Fred foi condenado por um crime que não cometeu(fato inédito nas novelas vermos um vilão sendo injustiçado) e Clara se revelou a grande assassina da novela, ficando impune numa trama bem amarrada.

Sílvio de Abreu fez o que prometeu: provocou o telespectador e o fez raciocinar do início ao fim.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A retomada de Passione

'Passione' começou e deu ao telespectador o que ele não tinha desde 'A Favorita' : uma envolvente e bem escrita história. E assim foi se caminhando até a morte de Saulo. A partir daí, a novela se perdeu e as tramas ficaram andando em círculos, deixando a novela parada e cansativa.

Com Clara boazinha e os capítulos dando cada vez mais ênfase ao casal insosso formado por Mauro e Diana (sendo muito mal interpretados por Rodrigo Lombardi e Carolina Dieckman) fazia com que o público ficasse entediado. Saulo estava fazendo cada vez mais falta com suas humilhações e seu cinismo.

Porém, depois desses dois meses de tédio, Silvio de Abreu acordou e viu a besteira que estava fazendo com sua excelente novela.  Com isso resolveu eliminar a mala da Diana e alegrou grande parte do público que não aguentava mais a personagem. Depois, trouxe Clara aos bons tempos. Suas maldades estavam fazendo muita falta e com a novo parceiro (Diogo,sendo muito bem interpretado por Daniel Boaventura) começou a "tocar o terror" na novela novamente.

Fred (Reynaldo Gianechini em seu melhor momento na carreira )também começava a movimentar mais a trama com suas investidas na Metalúrgica Gouveia e Valentina (ótima Daysi Lúcidi) saía da cadeia para voltar a infernizar a neta.

Assim, Passione voltou ao seu eixo e mostrou a grande novela que é com cenas espetaculares e grandes atuações. É impossível enumerá-las. O que dizer da sequência da "morte" de Totó? E o embate entre Gemma (esplêndida Aracy Balabanian) e Clara? Entre Fred e Bete no "enterro" de seu filho? As fortes brigas entre o filho de Candê e a matriarca Gouveia em sua metalúrgica foram excelentes. A fuga cinematográfica de Fred nos fez lembrar os filmes americanos. E a cena em que todos desmascaram Clara com a volta estelar de Totó? Mariana Ximenes mostrou com perfeição o pânico da personagem. Aliás ,todos ali estavam impecáveis como de costume.

A recompensa disso tudo vem no ibope. Nas últimas semanas 'Passione'vem marcando todos os dias índices acima dos 45 pontos e provavelmente seguirá assim até o último capítulo. Quem matou Saulo e Eugênio? Isso é o que menos importa numa novela onde o elenco é grandioso e a história fixa o telespectador na telinha. E que venham os próximos capítulos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A polêmica do segredo de Gerson

Quando finalmente Gerson resolveu contar seu famigerado segredo em Passione, o público se revoltou.
"Mas foi só isso? Que bobagem! Silvio de Abreu é ridículo! Tanta demora para isso..."  Essas foram algumas das diversas opiniões que as pessoas tiveram sobre a revelação.

Resumindo, Gerson falou para seu psiquiatra que tinha tara em "sexo sujo", sentia tesão em tudo quanto era cheiro fétido, ambientes nojentos. Gostava de ver mulheres sendo violentadas e quase estuprou sua esposa (a mala da Diana na época) quando a mesma descobriu seu segredo.

É ou nao é uma revelação forte demais para os telespectadores acharem uma bobagem e ficarem decepcionados? Sim é. Mas o grande problema foi a maneira como isso foi contado.
Gerson começou as suas revelações de uma forma muito abrangente dizendo que ia em todo tipo de site pornográfico e afins.

A partir desse momento o público já se revoltou, pois afinal todo adolescente faz isso. E isso só piorou quando ele continuou sua revelação. Disse que quando era adolescente pagava para prostitutas fazerem sexo, mas ele nao participava. Ora, e daí? O texto foi infeliz ao mencionar "uma mulher imensa", como se toda pessoa gorda fosse anômala por ter uma vida sexual. Também foi péssimo o comentário sobre "gostar de ver homossexuais se pegarem em banheiros sujos" (como se todo gay tivesse relação nesses locais).

Após todas essas besteiras ditas é que realmente veio a parte forte da declaração, mas aí já era tarde demais. O estrago já havia sido feito, pois Silvio de Abreu enfeitou tanto o texto que quando chegou o momento onde o personagem apresentava seus reais distúrbios, o telespectador já estava entediado e decepcionado.

O probema do Gerson é grave e não uma besteira como muitos disseram. Mas por pressão do patrocinador do personagem (a novela é cheia de merchandinsing como vocês bem sabem) ou por medo da censura que hoje em dia se chama "classificação indicativa ou Ministério Público", ele floreou demais o que deveria ser direto e objetivo.

Tirando essa falha, a história de Gerson foi bem coerente com os fatos apresentados ao longo da trama.E a novela vem retomando seu rumo, pois Clara (ótima Mariana Ximenes) voltou com suas vilanias, Daisy Lúcidi retornou à novela com sua pérfida Valentina e Cleyde Yáconis idem. Quem sabe agora teremos aquela velha 'Passione' de volta...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O que houve com Passione?

Passione é mais uma grande obra do mestre Silvio de Abreu. Tem histórias ótimas, personagens complexos e ritmo ágil. A novela começou com tantas tramas envolventes e intrigantes que o telespectador não conseguia se dispersar enquanto assistia ao desenvolvimento das mesmas.

O drama de uma mãe (Bete-impecável Fernanda Montenegro) que descobriu no momento em que seu marido faleceu que seu filho não tinha morrido como pensava, enquanto a vilã Clara (Mariana Ximenes) começava a mostrar a que veio ouvindo toda a conversa para depois despejar toda a novidade para seu comparsa e amante Fred (Reynaldo Gianechini que começou mal, mas evoluiu muito e agora está perfeito no papel) era envolvente. Além disso tínhamos diversos núcleos, com ótimos atores e dramas paralelos que nada deixavam devendo à história principal.

A novela começou mal no ibope (como todas as suas antecessoras, diga-se de passagem), mas não havia explicação plausível para isso, pois história e agilidade ali não faltavam. Aos poucos a trama começou a atingir picos de 43 pontos e se estabilizar nos 39/40 (marcas que suas antecessoras não conseguiam desde A Favorita). E isso com muita justiça e méritos.

E acabou chegando o momento do famigerado assassinato que daria uma reviravolta na trama. Mas Silvio cometeu um grave erro matando um de seus melhores personagens e o mais politicamente incorreto.
Saulo Gouveia, interpretado pelo ótimo Werner Schunemann se foi e com ele 70% da adrenalina da novela toda.

O autor fez um grande mistério, mas já estava óbvio que Saulo seria a vítima, pois na ultima semana anterior a sua morte, seu personagem brigou e chantageou quase todos seus inimigos e não inimigos. Com certeza, Silvio não previu a popularidade absurda que Saulo teria e planejou tudo antes da novela ir ao ar, pois já sabíamos dessa morte antes mesmo do primeiro capítulo. Mas não custava rever seus conceitos e mudar o rumo de seu navio.

Após esse fato, a reviravolta foi pra pior. A novela estagnou e começou a dar destaque em histórias que já haviam cansado o público. Um exemplo é o trio italiano (Jéssica-Berillo-Agostina). Além de não ter graça vermos duas mulheres submissas a um canalha que as engana 24 horas por dia, Bruno Gagliasso está péssimo no papel sendo engolido pelas ótimas Gabriela Duarte e Leandra Leal. O que tem salvo o núcleo são as peripécias de Clô (hilaria Irene Ravache), Olavo (Francisco Cuoco) e Fortunato (Flavio Migliaccio).

Não posso deixar de falar do pior casal da novela formado pela insossa Diana e sonolento Mauro. Carolina Dieckman está sofrível, com uma atuação apática e canastrice em alto grau. Rodrigo Lombardi mostra que só não foi massacrado em 'Caminho das Índias' porque Marcio Garcia foi o alvo da vez, pois está horrível em Passione. Em cada dez pessoas,nove odeiam o casal e os personagens. A prova é a forte torcida que Melina (a novata e grande revelação Mayana Moura) tem dos telespectadores.
O autor não esperava por isso, então resolveu vilanizá-la para tentar (em vão) que o público passe a torcer por Diana. Missão difícil...

Ainda há a "redenção" de Clara. Óbvio que isso foi uma estratégia que Silvio de Abreu teve com o objetivo de confundir o telespectador. Mas o que poderia ser interessante, ficou enfadonho e cansativo. Essa dúvida era para durar no máximo duas semanas, mas se estendeu demasiadamente ao ponto de niguém aguentar mais aquela situação inverossímil de uma víbora mudar da água pro vinho do nada. A boa noticia é que semana que vem ela já voltará com suas vilanias e enganará o burro do Totó( grande Tony Ramos)novamente. Outra coisa boa é a volta de Daysi Lúcidi (a pérfida Valentina) que havia sumido da novela sem maiores explicações e que também ajudou a prejudicar ainda mais o ritmo da mesma.

Apesar da perda de agilidade e dinâmica,'Passione' é uma grande novela e tem tudo para retormar o seu rumo. A trama tem um dos melhores elencos já escalados como: Cleyde Yáconis (que se recupere e volte logo), Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Vera Holtz, Daisy Lucidi, Leonardo Villar, Elias Gleiser, Aracy Balabanian, Irene Ravache, Flavio Migliaccio, Francisco Cuoco, dentre tantos outros.
Há também as exceções como: Bruno Gagliasso, Carolina Dieckman, Rodrigo Lombardi, Kayky Britto, Maitê Proença, Katy Lira, enfim.
Mesmo com as críticas citadas,é uma novela infinitamente superior às monótonas e chatissimas 'Viver a Vida' e 'Caminho das Índias'. Após o fenômeno 'A Favorita', o telespectador estava carente de uma novela que realmente fosse interessante e lhe prendesse. 'Passione' conseguiu isso e embora tenha se perdido, esperamos que volte a ser o que era.