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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Após sucesso em "Novo Mundo", Vivianne Pasmanter e Guilherme Piva brilharam novamente em "Nos Tempos do Imperador"

 "Novo Mundo", exibida em 2017 e reprisada em 2020, retratou a saga de Dom Pedro I e Leopoldina através de uma boa mescla da história do Brasil com um ótimo folhetim. Iniciada em 1817, acabou encerrada pouco depois da independência do país, em 1822. Agora, com "Nos Tempos do Imperador", os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão contam a trajetória de Dom Pedro II, a partir de 1856. É uma continuação. Os elementos que expõem a ligação das tramas são alguns personagens, entre eles Germana (Vivianne Pasmanter) e Licurgo (Guilherme Piva). 

Licurgo e Germana eram os perfis mais engraçados de "Novo Mundo". Representavam a picaretagem, popularizada no país com o termo 'jeitinho brasileiro'. Os dois eram donos de uma taberna caindo aos pedaços e nunca estavam preocupados em atender bem os poucos clientes que chegavam. Viviam tratando todo mundo mal. Ainda serviam pombas assadas fingindo que eram frangos. A cozinha do lugar era um nojo. Tudo que os cercava despertava asco. Rabugentos e sujos (no sentido figurado e literal), estavam sempre pensando em alguma forma de obter vantagem em cima dos outros. Mas os planos nunca davam certo.

Em "Nos Tempos do Imperador", os personagens ficaram ainda mais repugnantes. Com cerca de 80 anos, os personagens viraram aqueles velhinhos inconsequentes e transformaram a vida de Quinzinho (Augusto Madeira) em um inferno.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Reprise de "Novo Mundo" em 2020 merecia o mesmo sucesso de 2017

A Globo teve uma estratégia bem pensada para as suas reprises durante a pandemia do coronavírus que implicou no término das gravações de todas as produções inéditas na teledramaturgia. "Fina Estampa" e "Totalmente Demais" foram escolhidas por conta da elevada audiência e sucesso popular. No caso do folhetim das sete, somado a um conjunto de qualidades que faltou no enredo péssimo das nove. Já "Malhação - Viva a Diferença" e "Novo Mundo" a questão dos ótimos índices também fizeram a diferença, mas houve uma preocupação a mais: o lançamento das "continuações". O seriado adolescente terá um spin-off chamado "As Five" na Globoplay, em novembro, enquanto o caso da trama das 18h será no canal aberto com o título de "Nos Tempos do Imperador", em 2021. E a produção das seis foi primorosa.


O folhetim que fez um grande sucesso em 2017 não repetiu o mesmo êxito na reexibição. Mas a produção foi uma escolha acertada da emissora para preparar o público para a saga sobre Dom Pedro II (Selton Mello) que contará com alguns personagens de "Novo Mundo", como Licurgo (Guilherme Piva), Germana (Vivianne Pasmanter), Quinzinho (Theo de Almeida) e a filha de Anna (Isabelle Drummond) e Joaquim (Chay Suede), citando apenas os mais importantes. Alessandro Marson e Thereza Falcão são os autores das duas novelas e a chance de repetirem os acertos vistos na atual reprise é bem elevada. Até porque não é uma continuação explícita. Quem não viu a obra anterior não terá problemas em entender o novo enredo.

No entanto, quem não viu "Novo Mundo" deveria ter aproveitado a oportunidade. A trama, dirigida com competência por Vinícius Coimbra, primou pelo capricho do primeiro ao último capítulo, mesclando contextos históricos com o folhetim tradicional, havendo espaço ainda para momentos de pura fantasia, remetendo aos clássicos da Disney, como "Piratas do Caribe".

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Germana e Licurgo formaram a melhor dupla de "Novo Mundo"

A trama dos então estreantes Alessandro Marson e Thereza Falcão, dirigida por Vinícius Coimbra, se mostrou uma caprichada produção. "Novo Mundo" teve todos os elementos fundamentais para um bom folhetim das seis, mesclando bem aventura, romance e contextos históricos. O humor não era um dos focos principais do enredo e ficava em segundo plano. Entretanto, a comédia cresceu aos poucos no enredo graças ao sucesso da dupla formada por Guilherme Piva e Vivianne Pasmanter.


Licurgo e Germana são os perfis mais engraçados da novela, representando a picaretagem que costuma despertar risos na ficção. Os dois são donos de uma taberna caindo aos pedaços e nunca estão preocupados em atender bem os poucos clientes que chegam. Pelo contrário, vivem tratando todo mundo mal. Ainda servem pombas assadas fingindo que são frangos. A cozinha do lugar é um nojo. Tudo que os cerca desperta asco. Rabugentos e sujos (no sentido figurado e literal), estão sempre pensando em alguma forma de obter vantagem em cima dos outros. Claro que quase nunca os planos dão certo, resultando em situações divertidíssimas.

Os personagens eram pequenos, mas cresceram graças ao talento dos intérpretes, que são os responsáveis pelo principal alívio cômico do folhetim. É necessário elogiar o texto dos autores, sempre recheado de pérolas que na boca dos atores ficam ainda mais inspiradas.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

"Novo Mundo" e "Totalmente Demais" mostram as várias facetas de Vivianne Pasmanter

O sonho de todo ator ou atriz é mostrar versatilidade. Nada pior do que ficar preso a um determinado tipo de personagem. Tanto que as dúvidas a respeito do talento do intérprete até acabam levantadas. E, por ironia do destino, duas reprises escolhidas pela Globo para preencher a grade durante a pandemia do coronavírus (que resultou na interrupção das gravações de todas as novelas inéditas) ajudam a comprovar algo que todos já sabem há um bom tempo: Vivianne Pasmanter é uma atriz completa.


No ar nas reprises de "Novo Mundo", onde viveu com maestria a assustadora Germana, e de "Totalmente Demais", onde interpretou a elegante Lili, a intérprete dominou dois perfis completamente distintos com uma facilidade impressionante. E para sua sorte foram dois trabalhos em sequência. O fenômeno das 19h, escrito por Rosane Svartman e Paulo Halm, foi ao ar entre 2015 e 2016, enquanto o grande sucesso das 18h, de Alessandro Marson e Thereza Falcão, encantou o público em 2017. E a atriz raramente emendou trabalhos na televisão, mas a diferença gritante de estilos pesou para aceitar o convite para o folhetim das seis, pouco tempo depois do encerramento das gravações da trama das sete.

A exibição atual das produções ajuda a ressaltar ainda mais as várias facetas de Vivianne. A atriz não estava com sorte em seus últimos papéis antes da Lili. Sempre perfis que prometiam muito e cumpriam pouco. A última personagem realmente relevante era a Maria João, de "Uga Uga", há 16 anos. A amargurada e sofrida empresária de "Totalmente Demais" chegou em ótima hora.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Sucesso de público e crítica, "Novo Mundo" foi uma novela primorosa

A novela das seis que marcou a estreia de Alessandro Marson e Thereza Falcão como autores titulares, após um longo tempo trabalhando como colaboradores (como do sucesso "Avenida Brasil", por exemplo), estreou no dia 22 de março e chegaria ao fim no dia 22 de setembro, ficando exatos seis meses no ar. Mas, "Novo Mundo" acabou terminando nesta segunda, dia 25, por causa da bobagem da nova estratégia da Globo em busca de mais audiência. E nem precisava. A produção fez um imenso sucesso de público e crítica, engrandecendo a faixa das 18h, após a fraquíssima "Sol Nascente".


A trama, dirigida com competência por Vinícius Coimbra, primou pelo capricho do primeiro ao último capítulo, mesclando contextos históricos com o folhetim tradicional, havendo espaço ainda para momentos de pura fantasia, remetendo aos clássicos da Disney, como "Piratas do Caribe". Os autores conseguiram juntar perfis que realmente existiram a outros meramente ficcionais com maestria, presenteando o telespectador com personagens bem construídos e conflitos convidativos, sem poupar história.

Isso porque a novela não teve barriga (período de enrolação, onde nada de relevante acontece), expondo a criatividade dos autores na elaboração de ótimas viradas ao longo do enredo. Claro que deslizaram em alguns pontos, como o já cansativo recurso do sequestro da mocinha no penúltimo capítulo ---- é um clichê, mas absolutamente todos os folhetins recentes da Globo vêm apresentando essa situação.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Com relacionamentos para todos os gostos, "Novo Mundo" é repleta de casais cativantes

Além de mesclar a História do Brasil com um típico folhetim bem construído, "Novo Mundo", atual sucesso das 18h, conseguiu reunir uma seleção de casais cativantes. Os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão, junto com o diretor Vinícius Coimbra, acertaram em cheio na escalação do elenco e na junção dos atores, criando pares repletos de química e com enredos bastante convidativos. Há relações para todos os gostos, começando pelas mais dramáticas e chegando até as mais leves ou cômicas.


O casal protagonista desperta torcida e os autores foram espertos na escolha de Isabelle Drummond e Chay Suede, aproveitando a química que os dois tiveram na primeira fase de "A Lei do Amor". Agora, pelo menos, o telespectador pode acompanhar a linda sintonia dos atores em uma novela inteira e não apenas em cinco capítulos, como na obra anterior. Anna e Joaquim enfrentam vários empecilhos típicos de mocinhos e recentemente protagonizaram uma ótima cena, quando os heróis fugiram em um balão, levando os filhos. Agora, ambos estão novamente nas mãos do vilão Thomas.

Outro par que funcionou desde o início foi o formado por Jacira (Giullia Buscacio) e Piatã (Rodrigo Simas). O romance dos índios começou com o típico jogo de gato e rato, até resultar em um lindo sentimento que os uniu para sempre. A construção da proximidade deles se mostrou cuidadosa, explorando a força da mulher e a fragilidade do homem.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Guilherme Piva e Vivianne Pasmanter formam uma dupla impagável em "Novo Mundo"

A trama dos estreantes Alessandro Marson e Thereza Falcão, dirigida por Vinícius Coimbra, vem se mostrando uma caprichada produção. "Novo Mundo" tem todos os elementos fundamentais para um bom folhetim das seis, mesclando bem aventura, romance e contextos históricos. O humor não é um dos focos principais do enredo, ficando em segundo plano. Entretanto, a comédia também faz por merecer elogios, imprimindo um toque mais leve essencial para uma história que apresenta tantas situações melodramáticas. E o maior acerto da comicidade da novela é a dupla formada por Guilherme Piva e Vivianne Pasmanter.


Licurgo e Germana são os perfis mais engraçados do enredo, representando a picaretagem que costuma despertar risos na ficção. Os dois são donos de uma taberna caindo aos pedaços e nunca estão preocupados em atender bem os poucos clientes que chegam, pelo contrário, vivem tratando todo mundo mal. Ainda servem pombas assadas fingindo que são frangos. A cozinha do lugar, por sinal, é um nojo. Tudo que os cerca desperta asco. Rabugentos e sujos (no sentido figurado e literal), estão sempre pensando em alguma forma de obter vantagem em cima dos outros. Claro que quase nunca os planos dão certo, resultando em situações divertidíssimas.

Os personagens são pequenos, mas se destacam sempre que aparecem, valorizando o talento dos atores que estão formando uma dupla maravilhosa. Eles são os responsáveis pelo principal alívio cômico do folhetim, sendo necessário elogiar o texto dos autores, sempre recheado de pérolas que na boca dos atores ficam ainda mais inspiradas.