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domingo, 31 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017: os destaques do ano

Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os casais do ano, as melhores cenas e as melhores atrizes e atores de 2017, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre as produções que mais marcaram ao longo desses doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.






"A Força do Querer".
Após o fracasso de "A Lei do Amor" e da instabilidade do horário nobre desde o fiasco de "Babilônia", a Globo estava temerosa em torno do futuro de sua faixa mais importante. Porém, Glória Perez chegou e exibiu sua melhor novela da carreira. A trama fez um imenso sucesso e teve uma média geral de 36 pontos, empatada com "Amor à Vida", última novela de grande êxito do horário pós-"Avenida Brasil". Com exceção de Fiuk, o elenco foi muito bem escalado e os personagens caíram no gosto do público, assim como os conflitos muito bem desenvolvidos pela autora em torno de Bibi Perigosa, Jeiza, Zeca, Ritinha, Silvana, Ivan e companhia. A abordagem do vício em jogos e da transexualidade foi precisa, assim como o foco em torno do trabalho da Policia Militar. Claro que defeitos ocorreram e o último capítulo ficou corrido demais, porém, o saldo final foi excelente. Destaque para a direção de Rogério Gomes e desempenhos de Juliana Paes, Paolla Oliveira, Elizângela, Isis Valverde, Marco Pigossi, entre outros.




"Novo Mundo".
A primeira novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão como autores titulares não poderia ter sido melhor. A trama das seis encantou o público e fez um merecido sucesso de público e crítica, mesclando acontecimentos históricos e personagens que fizeram parte de momentos importantes do Brasil com perfis e dramas tipicamente folhetinescos. O resultado foi uma produção caprichadíssima e repleta de grandes cenas, incluindo momentos de lutas coreografadas e batalhas empolgantes. Vinícius Coimbra dirigiu a trama brilhantemente e Letícia Colin deu show como Leopoldina, assim como Caio Castro de Dom Pedro, Felipe Camargo de José Bonifácio, entre outros. Isabelle Drummond e Chay Suede formaram um lindo casal de mocinhos, enquanto Vivianne Pasmanter, Guilherme Piva e Ingrid Guimarães divertiram com Germana, Licurgo e Elvira. Merece o Emmy Internacional em 2018. 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Sucesso da reprise de "Tieta" no Viva reforça as qualidades de um clássico da teledramaturgia

Na última segunda-feira (14/08), a estreia de "Tieta" completou 28 anos. O Viva começou a reprisá-la no dia 1º de maio e desde então tem feito a alegria dos telespectadores. A trama de Aguinaldo Silva, escrita com Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn ---- dirigida pelo saudoso Paulo Ubiratan ----, era uma das mais pedidas pelo público do canal a cabo. E a prova da longa espera dos noveleiros saudosistas é o resultado da audiência: é o maior sucesso do canal, desde a sua inauguração, em 2010. Mas, basta rever esse delicioso folhetim para constatar os vários motivos desse êxito.


A novela foi um marco da teledramaturgia e um dos maiores sucessos da Globo ---- exibida entre agosto de 1989 e março de 1990 ----, consagrando Aguinaldo Silva como novelista. O enredo foi uma livre adaptação do romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, publicado em 1977. Mas, apenas o mote inicial e o perfil dos personagens foram utilizados com fidelidade, pois a liberdade dos autores foi total, transformando o conjunto em um folhetim original, repleto de tiradas cômicas e situações polêmicas, onde a onda do politicamente correto ainda não existia.

O foco principal é um dos maiores clichês da ficção: a vingança. No primeiro capítulo, Tieta, vivida por Cláudia Ohana, é escorraçada de casa pelo pai, o conservador José Esteves (Sebastião Vasconcelos), que não tolera o comportamento 'libertino' da protagonista e ainda é influenciado pelas intrigas da outra filha, a amargurada Perpétua.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O adeus a Yoná Magalhães, uma das mais queridas atrizes brasileiras

Em um curto espaço de tempo o Brasil perdeu três grandes figuras: Betty Lago, Luís Carlos Miele e, agora, Yoná Magalhães. A atriz estava internada há mais de um mês na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, em virtude de problemas cardiológicos e teve complicações após uma cirurgia. Ela havia completado 80 anos no dia 7 de agosto e era uma das profissionais mais respeitadas e queridas da teledramaturgia brasileira.


Com algumas peças, filmes e inúmeras novelas no currículo, Yoná começou sua carreira na década de 50 na rádio e na TV Tupi. Em 1965, foi contratada pela TV Globo, sendo a primeira mocinha do recém-criado canal, que viria a se tornar o principal do país. Atuou em produções como "Eu Compro Esta Mulher" (1966) ---- formando um casal com Carlos Alberto (com quem veio a se casar, inclusive), o primeiro par romântico da emissora ----, "O Sheik de Agadir" (1966), "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968) e "A Gata de Vison" (1969).

Na década de 70 foi para a Tv Tupi com Carlos Alberto, onde atuaram em "Simplesmente Maria". Voltou à Globo em 1972, participando de "Uma Rosa com Amor", ao lado de Marília Pêra e Paulo Goulart. Ainda esteve em ""O Semideus" (1973), "Corrida do Ouro" (1974), "O Grito" (1975) e a emblemática "Saramandaia" (1976) ---- interpretando a revolucionária Zélia Tavares, que ficou com Leandra Leal no remake. Brilhou também em "Espelho Mágico", no ano de 1978.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Os 25 anos de "Tieta", uma das novelas mais marcantes da teledramaturgia

No dia 14 de agosto, "Tieta" completou 25 anos de sua estreia. A novela escrita por Aguinaldo Silva e protagonizada por Betty Faria foi um marco na teledramaturgia e até hoje é lembrada pelos telespectadores, que transformaram esta obra em um estrondoso sucesso em 1989. A trama foi reprisada pelo "Vale a Pena Ver de Novo" entre 1994 e 1995, obtendo uma ótima audiência, matando as saudades do público.


A novela teve duas fases e a primeira contou com a participação de Cláudia Ohana vivendo a personagem-título. A história se inicia em Santana do Agreste, situada no nordeste brasileiro, com Tieta sendo expulsa de casa pelo pai (Zé Esteves - Sebastião Vasconcellos), que não tolerava o comportamento liberal da filha, tendo o apoio de Perpétua, sua outra filha, cuja personalidade era exatamente oposta.

A protagonista vai para São Paulo, enriquece, e volta 25 anos depois (coincidentemente, o mesmo tempo que se completa a estreia da novela) com o intuito de se vingar da família e de todos que a julgaram na época. Ela retorna, inclusive, na hora que está sendo rezada uma missa em sua memória, provocando um escândalo.