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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Tudo sobre a coletiva online de "50 & Uns", novo programa de Angélica no Globoplay

 O Globoplay promoveu nesta terça-feira, dia 5, a coletiva de "50 & Uns", novo programa de Angélica que estreia no dia 10 de novembro na plataforma de streaming da Globo com os cinco episódios disponibilizados de uma só vez e em versão reduzida no "Fantástico". Já no dia 12, às 22h45, é a vez da atração estrear no GNT. Participaram a apresentadora Angélica, a diretora Isabel Nascimento Silva e o criador e diretor de conteúdo Chico Felitti. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo.


Angélica comentou sobre o formato: "O conjunto da obra me impressionou muito. Fiquei em dúvida se os homens ficariam tão à vontade quanto as mulheres ficaram. Mas quando eles entendiam o tema, cada programa tem um, eles entravam. Jhonatan Azevedo falou sobre adoção, Gil do Vigor teve o coração aberto para falar da sexualidade dele, o Antônio Fagundes falou de sexo de uma forma brilhante, enfim... Ficou tudo muito espontâneo. Fiquei nervosa diante do Ney Matogrosso porque sou fã e ele falou sobre a questão do corpo. O trabalho de convidar os nomes é algo de equipe. Tudo tinha que estar bem encaixado. A gente pensou muito em deixar os três convidados à vontade entre si, até para respeitarem a opinião um do outro. Foi um grande desafio na minha carreira. É um projeto feito com muito amor, carinho e coração".

Chico Felitti acrescentou: "Proporcionamos papos que surpreenderam. Temos Antônio Fagundes e Angélica conversando com Gil do Vigor e dando conselhos a ele. Nunca imaginei Ney Matogrosso falando que sentia vergonha de ficar pelado.

domingo, 31 de dezembro de 2023

Retrospectiva 2023: os destaques do ano

 Após cinco retrospectivas relembrando os artistas que deixaram saudades, os piores do ano, os melhores casais, as cenas mais marcantes e as melhores atrizes e atores de 2023, chegou a hora de listar os destaques do ano que passou. A última retrô do blog é sobre o que mais marcou ao longo destes doze meses e foram vários trabalhos admiráveis que merecem menção. Vamos a eles.





"Vai na Fé": 

A melhor novela do ano. Rosane Svartman estreou como autora solo, após parcerias bem-sucedidas com Gloria Barreto e Paulo Halm, e o resultado foi o melhor possível. A novela elevou a média da faixa das sete em três pontos e o conjunto se mostrou um baita acerto. A história arrebatou o público logo no início e o interesse só foi aumentando ao longo dos meses. A trama teve uma mescla harmônica de dramas pesados envolvendo abuso com conflitos leves envolvendo o universo pop com direito a clipes que fizeram sucesso dentro e fora da ficção, vide as músicas de Lui Lorenzo (José Loreto) que viralizaram nas redes. Com um elenco diverso, onde os atores negros ganharam personagens de destaque e nada estereotipados, a produção emocionou e divertiu na mesma medida com a saga de Sol (Sheron Menezzes) e Ben (Samuel de Assis). O tema de abertura, cantado por Negra Li e MC Liro, fez um baita sucesso e foram muitos os intérpretes que brilharam no enredo, como Emilio Dantas na pele do asqueroso Theo e Clara Moneke, a maior revelação do ano como Kate. Um fenômeno que deixou saudades. 



"Terra e Paixão": 

Nunca duvide de Walcyr Carrasco. O autor emplaca mais um sucesso para chamar de seu, após vários problemas de saúde e um começo conturbado da atual novela das nove. A sua missão era reerguer o horário após o imenso fiasco de "Travessia", mas o início mais lento de seu enredo não agradou o público e a saga de Aline (Barbara Reis) com seus vários pretendentes amorosos acabou irritando a audiência. No entanto, o autor é conhecido por fazer várias mudanças com o intuito de atrair o telespectador e foi isso que fez. Antecipou a morte de Daniel (Johnny Massaro), deu mais destaque aos vilões Antônio e Irene, brilhantemente interpretados por Tony Ramos e Gloria Pires, e promoveu uma sequência de viradas na história que surtiu efeito. Durante o percurso, precisou operar a catarata, fraturou o fêmur e precisou ficar internado no hospital. Mas nada o abalou. Chamou a amiga Thelma Guedes para escrever a trama ao seu lado e a parceria, já vista em "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea", funcionou novamente. A dupla agora encaminha o enredo para seus momentos finais e com a audiência lá em cima, tendo alcançado 30 pontos várias vezes. Vale citar ainda a volta de Agatha (Eliane Giardini magistral), uma vilã carismática, que deixou a novela ainda melhor. Fora os outros êxitos, como a saga de Lucinda (Débora Falabella), a dupla Anely (Tatá Werneck) e Luigi (Rainer Cadete), o drama de Petra (Debora Ozório) e o casal Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo). Uma produção que chegou ao capítulo 200 nesta semana e terminará em 2024 com 221 capítulos escritos. Um desafio que não é para qualquer escritor. 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

"Angélica: 50 & Tanto" é um programa que merece ser visto

 Neste domingo, dia 26, os cinco episódios de um programa comemorativo em homenagem aos 50 anos de Angélica foram disponibilizados no Globoplay. Em paralelo, a atração irá ao ar semanalmente no canal a cabo GNT a partir do dia 30 (data do aniversário da anfitriã), às 22h15, e como quadro no "Fantástico" com uma duração mais reduzida. Com o título de "Angélica: 50 & Tanto", o formato consiste em um bate-papo na sala da apresentadora, sempre com três convidadas por edição. 


O programa aborda a trajetória de Angélica através de imagens de arquivo enquanto a apresentadora conta um pouco da sua vida para o público e suas convidadas. Ao contrário do que parece, a atração não soa egocêntrica porque Angélica mescla muito bem as suas vivências com as histórias de suas 'visitas'. Isso porque as experiências da dona da casa são usadas para incentivar cada uma a expor suas intimidades e funciona. Claro que o fato de todas as escolhidas para o especial serem amigas de Angélica ajuda bastante na desenvoltura do papo, mas ainda assim havia o risco de parecer algo artificial ou até piegas. 

O formato deu muito certo. A sensação é de observar tudo o que é falado pelo buraco da fechadura, como se fosse quase um reality. Angélica está tão à vontade que deixa todas as convidadas igualmente relaxadas a ponto de contarem situações que até hoje não falaram em entrevistas.

domingo, 26 de novembro de 2023

Tudo sobre a coletiva online de "50 & Tanto", novo programa de Angélica

 O Globoplay promoveu na quarta-feira passada, dia 22, uma coletiva virtual de "50 & Tanto", novo programa de Angélica que estreou seus cinco episódios no domingo na plataforma de streaming e terá versões reduzidas em um quadro no "Fantástico". Participaram a apresentadora e os diretores Chico Felitti e Isabel Nascimento. Fui um dos convidados e conto sobre o bate-papo. 


Angélica não escondeu a empolgação: "Foi um projeto que me fez refletir bastante sobre os meus 50 anos. Várias imagens de arquivo eram de coisas que eu nem lembrava. Acaba sendo uma terapia reviver tudo. Está sendo ótimo falar disso. E todos os convidados vieram no clima mesmo de celebrar, conversar, trocar. Foi leve, algo muito gostoso. Teve muita verdade nas conversas onde a minha história foi o fio condutor. Pessoas se identificam até porque as histórias são semelhantes. A gente tem muito material, mas a ideia não foi fazer um documentário, embora desse para fazer. A ideia era fazer uma coisa que tivesse a ver com o momento que estou vivendo hoje. Fazer um balanço. Quanta coisa boa eu deixei. Se tivesse que viver tudo outra vez, eu viveria", analisou. 

O diretor Chico Felitti fez questão de enfatizar: "Comemorar 50 anos de um ícone pop. Televisão, mercado fonográfico, cinema, enfim, é difícil ver algo que a Angélica tenha se aventurado e que não tenha ido bem. A gente junto construiu esse programa que é um misto de conversa com outras mulheres extraordinárias e com uma troca para despertar empatia e emoção. Você chora e dá gargalhada.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

"Simples Assim" é simples e chato

 Angélica ficou quase três anos fora do ar. O "Estrelas", programa comandado por ela entre 2006 e 2018, chegou ao fim desgastado e sem atrativos. A Globo encerrou a atração sem ter um novo projeto para a apresentadora. Muitas especulações foram feitas durante a ausência da loira, incluindo o desligamento da emissora. E todos os "projetos" de um novo formato eram adiados. Até surgir o "Simples Assim", em outubro deste ano. 


Antes da estreia, no dia 20, pouco se falava sobre o novo programa. A falta de informações implicou em uma expectativa elevada. Afinal, era o retorno de Angélica após um longo hiato. Mas o resultado ficou abaixo da média. As explicações sobre a proposta do formato são ótimas: "uma reflexão sobre algo que nos une como seres humanos. A busca pela felicidade. Um propósito comum a todos e, ao mesmo tempo, único e individual, que cada um percorre a seu modo. Trilhar o caminho não é simples e chegar à simplicidade, ao estado de espírito que permite encarar a vida com mais leveza, pode custar uma vida inteira". 

A cada episódio, um tema ---- como felicidade, fé, trabalho, família, solidariedade, diversidade, vaidade e amor ---- foi abordado. E, para cada assunto, diferentes percepções e maneiras de contar essas histórias, que vieram das ruas, das casas dos personagens (sempre anônimos), através de esquetes de humor ---- que marcaram a volta de Angélica como atriz ---- ou das dinâmicas com alguns convidados em um palco.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

"Amor sem Igual" não deve enfrentar dificuldade para manter a audiência de "Topíssima"

"Topíssima", recém-encerrada novela de Cristianne Fridman, não foi um grande sucesso da Record. Porém, não fez feio na audiência e sua média em torno dos oito pontos, até pelo horário que era exibida (por volta das 19h45), se mostrou satisfatória. Afinal, a emissora voltou apostar em uma novela não bíblica, após anos produzindo apenas formatos do gênero. E a autora, por falta de opção (os bispos demitiram vários escritores, como Carlos Lombardi e Gustavo Reiz), recebeu a missão de escrever outro folhetim para substituir a sua obra.


Cristianne criou, então, "Amor sem Igual", que estreou nesta terça-feira (10/12), na faixa das 20h30. Nem Walcyr Carrasco, autor mais requisitado da Globo, teve tamanha proeza: encerrar uma novela e escrever a sua substituta. No caso da Record, houve uma ideia de última hora porque as gravações de "Gênesis", trama bíblica prevista para esse horário, atrasou. E como a produção contemporânea cumpriu o objetivo, os responsáveis apelaram para a autora, que também já recebeu a ordem para escrever "Topíssima 2". Só é difícil imaginar como arranjará tempo para a realização desse outro pedido nada simples.

A nova história tem uma premissa ousada em se tratando de uma emissora evangélica. A protagonista é Angélica, uma prostituta conhecida como Poderosa, interpretada por Day Mesquita (ironicamente, a atriz viveu Maria Madalena em "Jesus"). A trama, dirigida por Rudi Lagemann e ambientada em São Paulo, tem como premissa o clichê mais conhecido pelo filme "Uma Linda Mulher", de 1990.

segunda-feira, 30 de abril de 2018

"Estrelas" saiu de cena desgastado e sem deixar saudades

O "Estrelas" estreou em abril de 2006 com Angélica recebendo convidados em um sofá e conversando sobre amenidades. Parecia uma versão vespertina do inesquecível programa noturno da Hebe, exibido no SBT. Porém, pouco tempo depois tudo mudou. A apresentadora começou a frequentar lugares diversos, levando convidados famosos e papeando com eles. Assim ficou estabelecido o formato da atração, que chegou ao fim neste sábado (28/04), após 12 anos no ar.


O término do programa parecia cada vez mais próximo. Os sinais de desgaste ficaram transparentes à medida que a produção tentava sair da mesmice, sem sucesso. O caso se agravou no ano passado, quando houve até uma tentativa de mudança no título. O "Estrelas" virou "Estrelas Solidárias". As entrevistas relativamente curtas com os convidados saíram de cena, cedendo lugar para campanhas de ajuda a pessoas necessitadas, incluindo ONGs, asilos, enfim. Ou seja, virou uma atração assistencialista, mas sem dinheiro envolvido. A ajuda era dada através de trabalhos manuais de Angélica e suas "estrelas" famosas. Sem casa nova, reforma ou prêmios.

Não funcionou. Com todo respeito que a causa merece, as situações mostradas só pareciam interessantes para quem estava participando. Quem assistia logo se entediava. Agatha Moreira, Giovanna Lancellotti e Tony Ramos foram alguns dos participantes do formato, se emocionando com a vida e a rotina das pessoas que ajudavam momentaneamente.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

"Vídeo Game" retorna e mata as saudades do público

O "Vídeo Game" ficou no ar por dez anos. Um dos quadros mais longos (era quase um programa independente) e queridos do "Vídeo Show" estreou em 10 de dezembro de 2001 e foi encerrado em 30 de dezembro de 2011. Apesar do evidente desgaste nos últimos anos, o quadro deixou saudades no público e, para a alegria de muitos telespectadores, voltou nesta segunda-feira (06/11), após seis anos de hiato, sem maiores avisos da Globo, com o intuito de melhorar a audiência do formato vespertino.


A emissora não chegou a anunciar com antecedência esse retorno e o anúncio soou surpreendente. Isso apenas prova que foi uma ideia repentina, em virtude do cancelamento do "Estrelas" em 2018. O programa comandado por Angélica já vem se perdendo com o tempo e as últimas tentativas de 'recuperá-lo' não deram certo ---- o "Estrelas Solidárias" e o "Estrelas do Brasil" se mostraram bem desinteressantes. Ou seja, embora a divulgação da volta do "Vídeo Game" descreva a temporada como um 'especial de três semanas', há boas possibilidades de se fixar na grade ano que vem, voltando a compor o "Vídeo Show".

A estreia contou com o casal Fernanda Souza e Thiaguinho disputando com Camila Queiroz e Mariana Santos, colegas de cena em "Pega Pega". Quadros como Tele-Tubo, Tele-Tema e Momento Uepa, por exemplo, estão de volta, presenteando os saudosistas. E os quatro convidados se mostraram claramente felizes com a atração, expondo que também estavam sentindo falta da disputa comandada por uma descontraída Angélica.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Luisa Arraes e Drica Moraes fizeram um trabalho de composição primoroso em "A Fórmula"

"A Fórmula" se mostrou uma produção despretensiosa, cujo maior objetivo era exibir uma comédia romântica deliciosa de se ver. A história escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson, dirigida por Flávia Lacerda e Patrícia Pedrosa, cumpriu a missão com méritos. Foram apenas dois meses no ar, sempre deixando um gostinho de quero mais a cada final de episódio. E um dos grandes feitos dessa série foi o trabalho primoroso de composição de Luisa Arraes e Drica Moraes.


A empreitada das duas era dificílima: interpretar a mesma personagem com idades distintas, mas sem a facilitação da passagem de tempo para imprimir as devidas características. Isso porque o enredo da série era uma criativa fantasia em torno de uma fórmula milagrosa do rejuvenescimento instantâneo, que durava apenas algumas horas depois de aplicada. Ou seja, a protagonista rejuvenescia e envelhecia a todo momento. Imprimir um tom verossímil em cima de uma proposta tão surreal não era nada simples, mas elas conseguiram graças ao talento.

O resultado ficou impressionante. Primeiramente, em virtude da equipe de caracterização, deixando as atrizes com cortes de cabelo idênticos, assim como maquiagem e figurinos. Já o restante ficou a cargo da dedicação delas, que se prepararam bastante para a composição das características de Angélica.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

"A Fórmula" apresenta um triângulo inusitado e uma premissa criativa

Escrita por Marcelo Saback e Mauro Wilson, dirigida por Flávia Lacerda e Patrícia Pedrosa, "A Fórmula" estreou nessa quinta-feira (06/07), substituindo "Vade Retro". A nova série da Globo ocupa uma faixa não muito benéfica, pois acabou prejudicada pela súbita mudança de horário com "Os Dias Eram Assim", ocasionada para aumentar a audiência da produção das 23h, implicando na diminuição dos índices da recém-terminada trama de Alexandre Machado e Fernanda Young. Ou seja, dificilmente conseguirá números muito satisfatórios.


Mas deixando a questão de Ibope de lado, a nova trama tem uma premissa muito criativa: a história de idas e vindas de um casal de cientistas, que acabam se separando por um longo período e depois se veem mergulhados em uma situação onde o tempo é o maior obstáculo. O diferencial de todo esse contexto é justamente a fórmula do título, pois a criação de uma substância rejuvenescedora que deixa qualquer um mais jovem 30 anos (embora só funcione por algumas horas) resulta em um triângulo amoroso totalmente inusitado.

Angélica (Luisa Arraes/Drica Moraes) e Ricardo (Klebber Toledo/Fábio Assunção) eram apaixonados na época da faculdade e planejavam uma vida juntos. Entretanto, uma prova para a prestigiada Universidade de Havard acaba separando os dois de uma forma traumática. Isso porque Angélica passou e Ricardo não.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Por que o "Estrelas" tem um quadro de culinária?

O "Estrelas" estreou nas tardes de sábado no dia 8 de abril de 2006. Ou seja, completou dez anos neste ano. E a trajetória do programa comandado por Angélica é respeitável. Ao longo deste tempo sofreu algumas modificações, até chegar ao formato ideal, valorizando o bate papo da apresentadora com seus convidados. Entretanto, um dos problemas da atração (e que curiosamente nunca foi solucionado) é a presença de um quadro de culinária.


Angélica já declarou várias vezes a sua falta de aptidão para a cozinha, portanto, são os convidados que fazem os pratos. Enquanto cozinham, há uma conversa quase sempre sem relevância. E para culminar, a apresentadora tem várias restrições alimentares, amplamente divulgadas por ela, inclusive. Não come carne, gorduras e nem chocolate, citando apenas alguns exemplos. Ou seja, alimentos presentes em inúmeras receitas, ainda mais de pessoas que não são cozinheiras profissionais, como é o caso de cada ator, atriz ou cantor que participa.

Portanto, não são poucas as vezes em que Angélica se recusa a provar algum prato. Claro que quando isso ocorre se instaura um clima desagradável, por mais que haja uma tentativa de aparentar naturalidade. E até quem assiste se sente incomodado. Recentemente, por exemplo, João Baldasserini (que viveu o Beto em "Haja Coração") preparou uma carne de panela e ela não comeu.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

"Big Brother Brasil 15" não foi o 'melhor BBB de todos os tempos'

As chamadas da décima quinta edição do reality mais popular do país prometia o 'melhor BBB de todos os tempos'. E a seleção dos participantes animou bastante justamente por ter fugido dos esteriótipos de todo ano. Claro que tinham os sarados e as belas, como ocorre sempre, mas desta vez havia um time bem mais heterogêneo. Entretanto, o "Big Brother Brasil" chegou ao fim com uma final que beirou o mais do mesmo e a temporada de 2015 deixou a desejar.


Logo nas primeiras semanas, a casa se dividiu em dois grupos e a rivalidade entre os participantes movimentou bem o jogo, que ficou bastante interessante. Vale destacar que esta situação ocorreu de forma espontânea, ou seja, não foi necessário a produção interferir com provas para provocar brigas ou algo do tipo. As inimizades e alianças surgiram rapidamente e deixaram a competição tensa, proporcionando bons momentos no reality.

Mas a direção de Rodrigo Dourado decepcionou. O diretor e sua equipe não conduziram bem o programa, que muitas vezes ficou tedioso ----- tanto que perto das semanas finais, Boninho voltou para assumir o comando. As alterações feitas não funcionaram, como por exemplo, colocar a tradicional festa dos sábados às sextas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Rivalidade entre os participantes deixa o "BBB 15" bastante atrativo

O "Big Brother Brasil" começou de forma promissora em 2015. A escolha de participantes menos esteriotipados e mais inteligentes foi benéfica para o formato. Logo na primeira semana foi possível observar que todos eram bem espertos e bons jogadores. E à medida que os dias passam, esta percepção vai se concretizando. O jogo está interessante de ser acompanhado.


A eliminação da manipuladora Fran logo na primeira semana foi péssima para o andamento do programa. Ela era uma figura chave na casa e uma jogadora nata. Seu erro foi ter confiado muito em si mesma e falado demais. Estes equívocos, somados ao poder de persuasão de Marco, que tinha informações privilegiadas pois entrou depois ---- ele viu o vídeo de Francieli dizendo que faria alianças para depois queimar todos ----, culminaram na eliminação precoce da participante.

A saída dela afetou a dinâmica do jogo, que ficou extremamente morno e monótono. Porém, não demorou muito para a rivalidade entre os jogadores voltar. E deve-se elogiar a nova interação do reality com o público, afinal, foi este fator externo que proporcionou uma nova zona de conflito.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Totalmente entregue, Marjorie Estiano expõe o seu já conhecido talento em "Eu que amo tanto"

Após se destacar na primeira fase de "Império", interpretando magnificamente a então diabólica Cora, Marjorie Estiano voltou a brilhar em mais um trabalho na televisão. No terceiro episódio de "Eu que amo tanto", série do Fantástico, a atriz esbanjou o seu já conhecido talento na pele da destemperada Angélica, uma oficial do Corpo de Bombeiros que larga o marido e os dois filhos para viver uma relação homossexual.


Na história, a personagem tinha um casamento estável, morno e cômodo. Ao largar tudo para mergulhar em uma relação com uma outra mulher, Angélica se arrisca e ao mesmo tempo teme perder a sua nova parceira, no caso Cristiane, uma motorista de ônibus interpretada por Paula Burlamaqui. E é este temor que faz surgir um ciúme doentio e incontrolável, que deixa a protagonista completamente descompensada e agressiva.

A trama foi muito bem elaborada e a entrega de Marjorie Estiano impressionou. Todas as cenas de briga foram brilhantemente interpretadas por ela, que se doou por completo. Logo no início do episódio, já houve uma cena da personagem surtando no supermercado.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Estrelas: uma boa opção para os sábados

Assim que estreou, em 8 de abril de 2006, o "Estrelas" se mostrou totalmente perdido e sem identidade. A atração mais parecia o programa da consagrada Hebe Camargo: Angélica (na época robótica e nervosa) ficava sentada em um sofá conversando com todos os seus convidados. Aos poucos, porém, foram encontrando formas para deixar o programa mais interessante.


Angélica é uma ótima apresentadora e, ao contrário de Xuxa e Eliana, conseguiu migrar com facilidade do público infantil para o adulto. Ela tem carisma, comanda muito bem o programa e o carinho que tem da classe artística facilita as entrevistas, obviamente.  Entretanto, ela não procura extrair muitas confidências dos seus convidados, a base das conversas é quase sempre amenidades e a rotina dos artistas.

O único erro da atração é o quadro de culinária, que faz