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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ótimas cenas marcam reta final de "Amor à Vida"

"Amor à Vida" terminará no dia 31 de janeiro. E a reta final da novela de Walcyr Carrasco tem proporcionado ótimas cenas. Nos capítulos mais recentes, o telespectador tem visto momentos emocionantes e algumas sequências de puro terror psicológico. Tudo, claro, sendo muito bem interpretado pelos atores, que estão impecáveis.


A cena protagonizada por Mateus Solano e Thiago Fragoso, quando Félix e Niko têm uma longa conversa sobre seus sentimentos, já entrou para a história da teledramaturgia, sem qualquer exagero. Na sequência, os personagens trocaram olhares e carícias, se emocionaram e ficaram ainda mais próximos. Foi um momento antológico, pois um casal gay nunca teve tanto destaque na ficção e muito menos conseguiu ter momentos tão íntimos quanto o mostrado. Só faltou mesmo o beijo; embora nem tenha sido necessário.

E além das ótimas cenas desse belo par romântico, o público pôde se emocionar com a trama de Linda, que proporcionou grandiosos momentos. A forte cena do surto da autista e do desespero de sua mãe foi impactante. Sandra Corveloni e Bruna Linzmeyer deram um show de atuação e viveram intensamente todos

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ótimas cenas marcam capítulo natalino de "Amor à Vida"

O capítulo de "Amor à Vida" exibido na véspera de Natal serviu para enfatizar as características dos personagens e sublinhar suas relações. Walcyr Carrasco conseguiu escrever um capítulo onde todos os núcleos foram exibidos (o que é praticamente impossível em um só capítulo, já que a trama tem muitos atores e há uma espécie de rodízio em cada dia ou semana), assim como a ceia de cada família.


Todos os relacionamentos foram sublinhados para o público e as cenas ficaram ótimas. Sem dúvida, o momento mais bonito do capítulo foi a reunião no apartamento de Niko (Thiago Fragoso), que convidou Márcia (Elizabeth Savalla), Félix (Mateus Solano) e Filósofo (Marcelo Flores) para passar o Natal com ele, Jayminho (Kayky Gonzaga), Fabrício e a babá Adriana (Josie Antello). As sequências foram repletas de humor  e também de sensibilidade.

Outra cena que primou pela delicadeza foi protagonizada por Tatá Werneck e Anderson Di Rizzi. Valdirene e Carlito passaram o Natal no Rio de Janeiro (já que ela agora tenta entrar no BBB) e a periguete

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Autismo, preconceito e a sensibilidade do casal formado por Linda e Rafael em "Amor à Vida"

Entre os muitos temas abordados em "Amor à Vida", o autismo é um dos que mais atraem. Tanto por causa da atuação magnífica de Bruna Linzmeyer, quanto pela forma com que a trama vem sendo conduzida. A relação que Linda vem construindo com Rafael (Rainer Cadete) é de uma sensibilidade tão grande que fica difícil não se emocionar com as cenas protagonizadas por eles.


Walcyr Carrasco começou explorando a ignorância da família em relação ao autismo e como isso prejudicava o desenvolvimento de Linda. A menina fazia xixi na cama, não conseguia olhar para ninguém, odiava ser tocada, inclusive por parentes próximos, e apresentava constantes surtos por causa das ofensas proferidas por Leila (Fernanda Machado), sua irmã. Mas apesar de precisar de cuidados médicos, Neide (Sandra Corveloni) se recusava a levar a filha para ser tratada, alegando que ela preferia ficar em casa e que estava sendo muito bem assistida. 

E foram anos de negligência. Linda era tratada como uma incapaz e assim seria se Daniel (Rodrigo Andrade) e Amadeu (Genésio de Barros) não tivessem insistido para que um tratamento psicológico fosse

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Linda e a impressionante atuação de Bruna Linzmeyer em "Amor à Vida"

"Amor à Vida" tem um grande elenco e vários nomes de peso. Muitos atores têm se destacado na novela de Walcyr Carrasco, que costuma implementar um sistema de rodízio na trama, mesclando a importância dos núcleos. E entre os destaques da novela está Bruna Linzmeyer, que tem encantado o público com sua adorável Linda.


A personagem autista despertou muita curiosidade, afinal, essa doença raramente é tratada na teledramaturgia. E a extraordinária atuação de Bruna deixou o papel ainda mais em evidência, por mais que o mesmo não tivesse tantas cenas. A cada aparição da irmã de Daniel (Rodrigo Andrade) e Leila (Fernanda Machado), o público era presenteado com uma sensível e admirável composição da atriz. O olhar triste e profundo, o balançar das mãos, a postura corporal, enfim, todo o conjunto cênico impressionou quem assistia.

No entanto, enquanto alguns núcleos iam se destacando e prendendo a audiência através de intensos conflitos, Linda foi aparecendo cada vez menos. E essa diminuição de cenas acabou sendo causada por causa da ida de Leila para a mansão de Nicole (Marina Ruy Barbosa), fazendo com que a trama da menina

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Vilão gay, bissexualidade, doença terminal, autismo e a ousadia de Walcyr Carrasco

As novelas completaram 60 anos recentemente. É uma idade respeitável e apenas ressalta o quanto que esse gênero fez e faz sucesso no Brasil. Milhares de histórias já foram escritas e produzidas. A teledramaturgia tem um arquivo gigantesco. Assim sendo, é perfeitamente normal que os autores encontrem dificuldades para inovar ou então fugir da repetição de temas. O principal desafio tem sido encontrar uma forma diferente de contar uma trama batida. Entretanto, Walcyr Carrasco tem conseguido apresentar ao público inúmeros temas que ainda não tinham sido abordados e ainda conduzi-los de forma competente.


Vilão gay, bissexualidade, lúpus, autismo, doença terminal, envolvimento entre um muçulmano e uma judia, enfim, o que não falta é trama ousada e raramente apresentada em folhetins. O autor não poupou temas nessa sua estreia no horário das nove. Ao invés de investir apenas no óbvio, Walcyr optou por uma grande mescla em "Amor à Vida". Em meio a tramas que já foram amplamente exploradas em várias novelas (como a família rica recheada de conflitos e um núcleo pobre que enfrenta as dificuldades com um sorriso no rosto), está havendo espaço para situações novas e atraentes.

Nunca houve na história das novelas um vilão como Félix (Mateus Solano). Os homossexuais sempre entravam para fazer parte do núcleo cômico ou então para integrar o time dos bonzinhos. Colocar as maiores vilanias da história nas mãos de um gay enrustido foi de uma genialidade absurda. E ainda colocar o personagem casado com uma mulher somente para disfarçar seus desejos para a sociedade também foi