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terça-feira, 2 de julho de 2013

"Flor do Caribe" apresenta claros sinais de esgotamento e não consegue sair do lugar

Não é nada fácil um autor conseguir manter o interesse do telespectador em cima de uma história que precisa ficar no ar por, pelo menos, seis meses. A grande maioria dos autores não consegue evitar a famosa 'barriga' (momento em que nada de útil ocorre na trama), enquanto que outros lidam melhor com essa dificuldade mesclando os desenvolvimentos dos núcleos e 'disfarçando' as enrolações com situações atraentes. Infelizmente, Walther Negrão faz parte do time dos que não evitam e nem disfarçam o período de estagnação em suas obras.


"Flor do Caribe" vive um momento de pura enrolação, que só vem aumentando com o passar dos capítulos. A sensação é de que a história se esgotou muito antes do tempo estipulado e que tudo anda em círculos. Normalmente, para evitar a impressão de marasmo no núcleo principal, o autor opta pelo desenvolvimento dos núcleos paralelos. Porém, no caso da atual novela das seis, os núcleos paralelos não têm muita história pra contar, o que apenas ressalta as fragilidades da trama.

Ester (Grazi Massafera) está brigada com Cassiano (Henri Castelli) por causa de um motivo totalmente bobo (ciúme de Cristal - Moro Anghileri) e, mesmo após ter denunciado o esconderijo onde Dionísio (Sérgio Mamberti) guardava as relíquias roubadas na época do Nazismo, continuou morando na mansão alegando para Guiomar (Cláudia Netto) que não tinha para onde ir (?). Resultado, a mocinha foi presa por

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Cheias de Charme apresenta uma sensível melhora na reta final, mas enrolações prejudicaram o desenvolvimento da trama

A novela que lançou o termo 'empreguetes' chega ao fim na sexta-feira da semana que vem. Mas ao contrário do que se imaginava, "Cheias de Charme" não conseguiu manter a qualidade e o ritmo. A novela foi se perdendo aos poucos e não conseguiu evitar a tão chamada 'barriga'. Apesar de ter apresentado uma melhora recentemente, a história de Filipe Miguez e Isabel de Oliveira sentiu o baque das enrolações e total falta de acontecimentos relevantes nos últimos meses.


Nos últimos capítulos, finalmente, acabou a farsa de Fabian e Inácio, graças a Chayene. Aliás, a vilã, vivida pela talentosa Cláudia Abreu, foi a única personagem que não se perdeu ao longo da novela. As pérolas continuam divertindo e o sotaque exagerado da atriz é um show à parte. Além da armação de Tom Bastos ter sido descoberta, ainda houve a prisão de Sarmento --- onde finalmente Cida descobriu que o pai continua o mesmo canalha de sempre ---, a volta de Lygia, complicando o romance de Penha e Gilson (totalmente desnecessário, diga-se) e o retorno de Rodinei e Liara, após semanas sumidos da trama. Também vimos a volta por cima de Socorro, que finalmente se vingará de Chayene com a ajuda de Laércio.

Embora os últimos dias tenham sido bem movimentados na trama das sete horas, infelizmente, a ausência de criatividade dos autores e a perda de função de vários personagens acabaram prejudicando uma novela que tinha tudo para ser perfeita. O aparente arrependimento de