Mostrando postagens com marcador vilão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vilão. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Ótimo como Sérgio, Marcos Caruso foi valorizado em "Elas por Elas"

 O telespectador mais atento já está cansado de saber que todas as novelas depois da pandemia praticamente aboliram a presença de atores mais velhos em cena. Dá para contar nos dedos de uma mão quantos estão no elenco dos três folhetins atuais da Globo. O etarismo está a cada dia mais descarado. Ator ou atriz com mais de 65 anos na televisão virou raridade. Por isso é tão gratificante ver Marcos Caruso em "Elas por Elas". 


O veterano, aos 72 anos, ganhou um dos melhores personagens do remake de Alessandro Marson e Thereza Falcão. O personagem foi interpretado brilhantemente pelo saudoso Mário Lago na obra original de Cassiano Cabus Mendes, exibida em 1982. Mas há 42 anos o pai de Helena (Aracy Balabanian) não tinha o mesmo destaque que tem agora. Até porque a releitura dos autores passou a contar uma história inédita depois do centésimo capítulo, que marcou o encerramento da obra na época. A descoberta da troca dos bebês ocorreu apenas no penúltimo capítulo e nem deu tempo para aproveitar os bons desdobramentos que aquele crime causaria. A dupla soube aproveitá-los na adaptação. 

E o aproveitamento dos conflitos em torno do principal núcleo de "Elas por Elas" vem proporcionando para Caruso uma sucessão de ótimas cenas. Até porque na versão original Sérgio era o responsável pela troca das crianças, mas não pelo assassinato de Bruno.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Volta de Elias movimenta "Bom Sucesso"

Paloma (Grazi Massafera) é uma ótima protagonista e os conflitos que permeiam a personagem sustentam bem "Bom Sucesso", atual novela das sete da Globo. Mas o passado da mocinha com seu segundo marido nunca foi muito explicado. Após o fim de seu romance com Ramon (David Junior), que a abandonou com a filha recém-nascida (Alice - Bruna Inocêncio), a batalhadora costureira se casou com Elias e teve mais dois filhos: Gabriela (Giovanna Coimbra) e Peter (João Bravo). A única informação era a respeito de sua morte.


Portanto, era óbvio que esse personagem enigmático apareceria vivinho da silva em algum momento. E apareceu graças a um trágico acidente sofrido por Gabriela, que se feriu gravemente com o estilhaço de um refletor, que caiu durante o primeiro desfile oficial da grife de Paloma. A menina salvou a vida de Alberto (Antônio Fagundes) e ficou em estado crítico no hospital. Seu sangue é raro (falso O) e somente o pai é compatível. Padre Paulo (Guti Fraga) era o único que sabia o segredo sobre Elias por causa da confissão do então marido de Paloma na época.

Elias assaltou um banco com um comparsa, mas sofreu um acidente e precisou fugir para não ser preso junto com o outro bandido. Conseguiu se passar por morto e foi viver longe. Mas, em virtude da gravidade da situação, o padre foi atrás do homem para pedir ajuda. Só não imaginava que o 171 exigiria dinheiro para salvar a vida da filha.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Armando Babaioff vive seu melhor momento em "Bom Sucesso"

Não são poucas as reclamações a respeito da repetição de atores na televisão. Na Record e no SBT a prática sempre foi comum até pela dificuldade dos canais em contratar os grandes nomes da Globo. No entanto, até a líder passou a sofrer do mesmo "mal" em virtude da contenção de despesas. Para não deixar muitos atores ganhando sem trabalhar, virou rotina o chamado contrato por obra ou então a emenda de trabalhos. Isso resultou, inevitavelmente, na saturação de alguns profissionais. Por isso mesmo é tão prazeroso ver Armando Babaioff com um perfil de destaque em "Bom Sucesso".


O talentoso ator merecia essa oportunidade há muito tempo e nunca foi muito valorizado pelos autores. A única escritora que sempre lembrava de escalá-lo para suas produções era Maria Adelaide Amaral. Não por acaso, ganhou um de seus papéis mais marcantes no remake de "Ti Ti Ti", o gentil Thales, que se envolveu com o retraído Julinho (André Arteche) e protagonizou sensíveis cenas na trama das 19h. A escritora também contou com seu talento em "Dercy de Verdade" (2012), "Sangue Bom" (2013) e "A Lei do Amor" (2016). No entanto, sem personagens de muito destaque. 

A estreia de Babaioff na televisão foi em "Páginas da Vida", exibida em 2006. Nunca foi uma figura muito requisitada, o que despertava estranhamento. Afinal, sua competência é visível e podia ter sido mocinho de várias tramas, por exemplo. E sua última participação foi em "Segundo Sol", ano passado, na pele do baiano Ionan.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Aziz foi assassinado em "Órfãos da Terra" e ninguém se importa

A atual novela das seis da Globo começou muito empolgante e elogiada por público e crítica. Isso já é sabido. Todavia, também é de conhecimento geral que "Órfãos da Terra" se perdeu completamente e não apresenta mais qualquer atrativo ou resquício do que era em seu primeiro mês. A verdade é que a história morreu junto com Aziz Abdallah (Herson Capri). E o mais estranho é justamente a razão dessa morte. Afinal, por que mataram o maior vilão do enredo se nem um mistério em torno do crime foi criado?


A identidade do assassino não é revelada, mas parece um mero detalhe a ser descoberto na última semana  de folhetim. Ninguém se importa com o crime e as investigações simplesmente acabaram. Não se toca mais no assunto e nem o famigerado recurso do "quem matou" vem sendo explorado por Duca Rachid e Thelma Guedes. Esse fato, inclusive, poderia até ser uma atitude ousada das autoras. Afinal, fugiram de um dos grandes clichês da teledramaturgia. Mas não é o caso. Isso porque ambas seguem abusando do artifício dos vários sequestros para o roteiro se movimentar.

E se o recurso do mistério em torno de um assassinato não seria usado, fica difícil compreender o objetivo da retirada de um personagem de vital importância para a novela. Evitar que o sheik poderoso caísse na armadilha da repetição de sequestros (como ocorre com todos os vilões das escritoras, vide "Cama de Gato", "O Profeta", "Cordel Encantado" e "Joia Rara") com certeza não foi, pois essa missão ficou para a filha, Dalila (Alice Wegmann).

sábado, 4 de maio de 2019

Herson Capri deu show e saída precoce de Aziz é um risco para "Órfãos da Terra"

A atual novela das seis de Duca Rachid e Thelma Guedes estreou na Globo com imagens belíssimas, direção primorosa de Gustavo Fernández, atrativos personagens e ritmo ágil. Até o momento "Órfãos da Terra" vem mantendo todas essas qualidades, prendendo o público através de ótimas cenas e bons acontecimentos. E um dos principais acertos do enredo foi o vilão Aziz Abdallah, interpretado com maestria por Herson Capri.


O poderoso sheik que se encantou por Laila (Julia Dalavia) transbordou maniqueísmo. Era o típico malvado sem qualquer camada ou nuances. Honra a expressão "mau feito um pica-pau". Sua única 'fraqueza' era o amor genuíno que sentia pela filha, Dalila (Alice Wegmann), e ainda assim tal sentimento nunca o impediu de cometer atrocidades, como assassinar Soraia (Letícia Sabatella), a sua primeira esposa, por conta do adultério cometido pela mãe de sua herdeira.

O papel só poderia ser vivido por um ator experiente, pois o risco de cair no exagero, até por se tratar de um perfil naturalmente caricato, era grande. E Herson foi uma escalação certeira das autoras. O intérprete dominou o personagem logo no início e se sobressaiu na história sem fazer esforço assim que surgiu em cena.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Ótimo como vilão, Ricardo Pereira convence na pele de Virgílio em "Deus Salve o Rei"

É sempre bom tirar um ator da sua zona de conforto. Após muitos anos vivendo vários personagens íntegros e justos, Ricardo Pereira ganhou a oportunidade de interpretar um ótimo vilão em "Deus Salve o Rei", atual novela das sete da Globo. E o ator vem defendendo bem um tipo com boas doses de maldade, que se revelou assim que foi traído por Amália (Marina Ruy Bardosa) na trama de Daniel Adjafre, dirigida por Fabrício Mamberti.


Virgílio era noivo da mocinha da história e parecia ser um sujeito honesto. Porém, a chegada de Afonso (Rômulo Estrela) mexeu com Amália e desde então o personagem se transformou em uma pessoa amarga e odiosa. Essa mudança foi bastante crível e até justificada, pois a mulher que ele amava o trocou por outro, que simplesmente "arruinou" todos os seus planos de uma família feliz com a plebeia. Um clichê que deixou o perfil mais denso.

O comerciante, então, assumiu o posto de vilão da novela, usando até os poderes de uma bruxa (Brice - Bia Arantes) para reconquistar a ex e enfrentando Afonso. Ricardo Pereira vem se destacando, transmitindo todo o ressentimento do personagem (impulsionado pelo ódio) sempre que surge em cena.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Loucura de César em "Sol Nascente" expõe a falta de criatividade de Walther Negrão

É de conhecimento público que Walther Negrão deixou de ser o autor titular de "Sol Nascente" ainda no início da novela em virtude de problemas de saúde (foi internado algumas vezes). A trama das seis ficou sob o domínio de Suzana Pires e Júlio Fischer, dois escritores que nunca assinaram um folhetim (eram apenas colaboradores). Entretanto, claro que Walther segue supervisionando a sua obra. A prova é a presença de vários traços dele no enredo. E a loucura de César (Rafael Cardoso), faltando menos de dois meses para o fim da produção, expõe isso com mais nitidez, evidenciando ainda a falta de criatividade do escritor.


O vilão começou a história tramando para se vingar da família de Alice (Giovanna Antonelli), usando a mocinha através de um relacionamento sem amor, e tudo sob o comando da avó, a maquiavélica Dona Sinhá (grande Laura Cardoso). Com o tempo, no entanto, César se apaixonou de verdade pela mulher, iniciando um comportamento cada vez mais agressivo. Agora o personagem surtou de vez e virou um psicótico, assassinando até mesmo João Amaro (Rafael Zulu), seu comparsa, somente porque a avó demonstrava clara preferência por ele. Fica claro que o inicialmente calculista malvado se transformou em um maluco em potencial.

Só que a grande questão de todo esse encaminhamento do roteiro é a repetição do autor. Praticamente todas as suas novelas tem exatamente o mesmo desfecho envolvendo o vilão: todos enlouquecem no final. E isso já vem de muito tempo.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Interpretando brilhantemente o sombrio Rubião, Mateus Solano se destaca em "Liberdade Liberdade"

O maior vilão de "Liberdade, Liberdade" é o assustador Rubião. Sombrio, extremamente cruel e com uma frieza apavorante, o personagem representa tudo o que há de pior em um ser humano. E a escolha de Mateus Solano para interpretá-lo foi certeira. Após o estrondoso sucesso na pele de Félix, em "Amor à Vida" (2013) --- que virou o seu melhor papel da carreira ---, o intérprete tirou um período sabático (com apoio da Globo) para descansar a imagem e voltou aos folhetins três anos depois da melhor forma possível.


Afinal, o seu atual papel representa o completo oposto do seu trabalho anterior. O que o Félix tinha de afetado, expansivo e debochado, Rubião tem de introspectivo, intimidador e sério. A única semelhança é a arrogância, pois de resto não sobra nenhum traço em comum. E nada mais desafiador para um ator do que dar vida a um segundo vilão seguido, mas cujas características em nada se assemelham ao outro perfil ---- até porque o homossexual carismático da trama de sucesso das nove tinha um forte lado humano e se redimiu da metade para o final da novela, o que jamais acontecerá com o canalha das 23h.

O intendente de Vila Rica matou Antônia (Letícia Sabatella), a mãe da protagonista Joaquina (Andreia Horta), logo no primeiro capítulo, e entregou Tiradentes (Thiago Lacerda) para a Coroa portuguesa, o levando para a forca --- na época em que era aliado do inconfidente. Sua lista de crueldades só aumentou desde a estreia da novela, deixando bem evidente todas as razões que o fizeram se transformar em um dos homens mais poderosos da cidade.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Manfred de "Joia Rara": um vilão cansativo em uma novela repetitiva

"Joia Rara" está em plena reta final e todos os equívocos na condução do Manfred (Carmo Dalla Vechia) ficaram ainda mais evidentes nas últimas semanas de novela. O vilão é o único responsável pela aparente movimentação da história, que na verdade tem andado em círculos há meses. E essa sensação de que a trama não sai do lugar é reforçada pela repetição de fórmulas já usadas pelas autoras em "Cordel Encantado".


Manfred inicialmente era um sujeito frio, que tinha inveja de Franz (Bruno Gagliasso), e acatava todas as ordens de Ernest Hauser (José de Abreu), o até então grande vilão da história. Mas com o passar do tempo, Thelma Guedes e Duca Rachid resolveram transformá-lo em um lunático obcecado pela Amélia (Bianca Bin) e pelo suposto pai que o renegava. A partir dessa mudança, o personagem virou um novo Timóteo (Bruno Gagliasso), o grande vilão de "Cordel Encantado" que também havia ficado louco.

E para culminar, os demais núcleos foram perdendo a importância e a obra acabou voltada exclusivamente para as grandes maldades de Manfred, que eram quase todas sequestros. Outra similaridade com a história de sucesso das autoras exibida em 2011 ----- Timóteo sequestrou Açucena várias vezes e

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Com mais um vilão em seu currículo, José de Abreu brilha em "Joia Rara"

Após o sucesso estrondoso em "Avenida Brasil" (2012), onde viveu o sarcástico Nilo, José de Abreu ganhou um outro vilão em "Joia Rara". E interpretar dois vilões seguidamente é um risco para qualquer profissional, que fica muito mais suscetível a repetições e ainda pode ficar estigmatizado como intérprete de um tipo só. Entretanto, o ator conseguiu driblar todas as armadilhas e vem se destacando na pele do poderoso Ernest Hauser.


É bem verdade que esse vilão é bem diferente do Nilo. O antigo personagem era um homem sofrido, que virou catador de lixo e passou a explorar crianças após sofrer inúmeras decepções na vida. O ex de Lucinda (Vera Holtz) ainda tinha uma gargalhada clássica, era covarde e abusava do sarcasmo para debochar dos outros. Já o dono da Fundição e da joalheria Hauser é um rico empresário, tem forte influência, não tolera comunistas, abusa do preconceito e faz o que for necessário para atingir seus objetivos.

Porém, mesmo sendo perfis tão diferentes, José de Abreu corria o risco de não conseguir se livrar (em tão pouco tempo) de alguns trejeitos do marcante Nilo e prejudicar a composição do seu atual personagem.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A evolução de Igor Rickli em "Flor do Caribe"

Ele começou muito fraco em "Flor do Caribe". Ficou claro para todos (público e crítica) que era sua primeira novela. Apresentando uma total inexpressividade, chegou a ser chamado de 'Novo Cigano Igor' (Ricardo Macchi em "Explode Coração", marcado pela péssima atuação na época). O peso do seu vilão era neutralizado por causa do fraco desempenho do intérprete. Entretanto, com o passar dos meses, o ator foi evoluindo até encontrar o tom do personagem. Agora, faltando pouco tempo para o folhetim terminar, pode-se dizer que Igor Rickli está ótimo na obra de Walther Negrão.


Alberto é um tipo de vilão extremamente tradicional na teledramaturgia. Quase um clichê. O homem obcecado por uma mulher, que faz de tudo para tê-la ao seu lado, inclusive trair e tentar matar seu suposto melhor amigo. Em suma: o malvado invejoso que quer tirar a mocinha do mocinho. Sem dúvida, apesar de comum, é um personagem que exige um profissional de mais experiência. Portanto, foi até previsível o início turbulento de Igor na trama, afinal, "Flor do Caribe" era a sua estreia em novelas. 

A inexperiência falou mais alto e a insegurança do ator ficou visível. Ele estava apático e o máximo que conseguia fazer era uma cara de malvado. Aliás, cara que permanecia 'congelada' em todas as cenas. Mas nada como o tempo para amadurecer um profissional que tem competência para as artes dramáticas.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Félix: o novo amor das nove

"Amor à Vida" estreou muito recentemente. A novela está há menos de um mês no ar. Entretanto, a história de Walcyr Carrasco não demorou muito para mostrar a que veio. A trama principal continua a todo vapor, enquanto as paralelas começam a apresentar seus contornos. O conjunto da obra está melhor do que nunca. E entre vários destaques e muitos acertos, não há dúvida a respeito do sucesso alcançado por um personagem que tem se sobressaído cada vez mais e já caiu nas graças do público e da crítica: o sarcástico e sedutor Félix.


A verdade é que bastou o primeiro capítulo para saber que "Amor à Vida" teria um vilão apaixonante e cheio de pérolas. Mateus Solano conseguiu se destacar assim que surgiu em cena e, é bom ressaltar, em meio a um elenco repleto de grandes nomes. O filho de César (Antônio Fagundes) é a personificação da maldade e, apesar dos poucos capítulos exibidos até então, já praticou vários crimes, não pensando duas vezes antes de cometer suas vilanias. Roubou a filha recém-nascida da irmã e a abandonou em uma caçamba de lixo, começou a desviar dinheiro do hospital do pai e ainda planejou a morte de Atílio (Luis Melo), quando o mesmo descobriu seu esquema fraudulento. Mas, verdade seja dita, o sucesso do personagem não se baseia somente nisso.

Walcyr Carrasco criou um vilão diferente de todos já vistos na teledramaturgia. O autor simplesmente enfrentou a infeliz maldição do politicamente incorreto e inseriu em sua trama um sujeito frio, ambicioso, calculista, irônico e gay. Após inúmeras novelas terem apresentado uma quantidade absurda de homossexuais 'bonzinhos,

quinta-feira, 7 de março de 2013

Com o vilão Russo de Salve Jorge, Adriano Garib vive seu melhor momento na televisão

Ele não é um estreante, muito pelo contrário. Sua carreira é longa e foi iniciada no teatro no começo da década de 80. Adriano Garib coleciona participações em diversas novelas e várias peças de teatro no currículo. Entretanto, nunca ganhou um papel de destaque na televisão. Eram sempre personagens que ficavam por poucos capítulos ou então apareciam no elenco de apoio. Mas tudo mudou com a chegada de Russo, o comparsa de Lívia (Cláudia Raia) em "Salve Jorge".


É do conhecimento de todos que a atual novela das nove enfrenta inúmeros problemas e um deles é o excesso de atores. Infelizmente esse fato acaba deixando vários profissionais talentosos fazendo apenas figuração de luxo. Entretanto, mesmo havendo muita gente desperdiçada, é verdade que alguns personagens cresceram muito e foram ganhando cada vez mais destaque. Giovanna Antonelli é o principal exemplo, porém, Russo também está incluso nessa lista de 'sortudos', digamos assim.

O capanga de Lívia era na verdade apenas um figurante nas cenas do tráfico humano. Mas não demorou muito para que suas sequências aumentassem e o vilão crescesse. Se por um lado a vilã de Cláudia Raia foi um grande

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Santiago se revela na reta final de Avenida Brasil e Juca de Oliveira cresce em cena

Ele era um velhinho bondoso e transbordava ternura. Entrou na história pouco depois do centésimo capítulo. Tinha uma oficina que consertava brinquedos, principalmente bonecas. Formava um lindo par com Lucinda e demonstrava preocupação com as maldades de Carminha, sua filha. Assim como a mãe do lixão e Nilo, guardava um mistério que só seria descoberto nos momentos finais. Este era o perfil de Santiago, o personagem que, nos últimos dias, surpreendeu a todos e revelou ser o maior vilão de "Avenida Brasil", responsável pelas maiores atrocidades da novela.


Juca de Oliveira foi presenteado pela segunda vez com um personagem que inicia bonzinho, mas no final mostra a verdadeira face demoníaca. O primeiro foi Otto, da excelente série "A Cura", também escrita por João Emanuel Carneiro, onde o telespectador pôde acompanhar uma história fascinante e enigmática, que só ficou clara nos últimos episódios. Agora, com Santiago, o ator consegue mostrar sua grandiosidade no horário nobre, ao interpretar um tipo que parecia um mero figurante, mas que acabou virando um dos pilares da novela.

Santiago é um sujeito frio, pérfido, que aterrorizou a vida da filha e de todos que o cercaram. Após muito tempo apresentando poucas pistas, João Emanuel Carneiro começou a apresentar para o público a história que desencadeou o início de tudo. Carminha teve a quem puxar e perto do pai a vilã parece até uma mera aprendiz. Ao que tudo indica, a ex de Tufão era abusada sexualmente na infância e