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terça-feira, 2 de julho de 2013

"Flor do Caribe" apresenta claros sinais de esgotamento e não consegue sair do lugar

Não é nada fácil um autor conseguir manter o interesse do telespectador em cima de uma história que precisa ficar no ar por, pelo menos, seis meses. A grande maioria dos autores não consegue evitar a famosa 'barriga' (momento em que nada de útil ocorre na trama), enquanto que outros lidam melhor com essa dificuldade mesclando os desenvolvimentos dos núcleos e 'disfarçando' as enrolações com situações atraentes. Infelizmente, Walther Negrão faz parte do time dos que não evitam e nem disfarçam o período de estagnação em suas obras.


"Flor do Caribe" vive um momento de pura enrolação, que só vem aumentando com o passar dos capítulos. A sensação é de que a história se esgotou muito antes do tempo estipulado e que tudo anda em círculos. Normalmente, para evitar a impressão de marasmo no núcleo principal, o autor opta pelo desenvolvimento dos núcleos paralelos. Porém, no caso da atual novela das seis, os núcleos paralelos não têm muita história pra contar, o que apenas ressalta as fragilidades da trama.

Ester (Grazi Massafera) está brigada com Cassiano (Henri Castelli) por causa de um motivo totalmente bobo (ciúme de Cristal - Moro Anghileri) e, mesmo após ter denunciado o esconderijo onde Dionísio (Sérgio Mamberti) guardava as relíquias roubadas na época do Nazismo, continuou morando na mansão alegando para Guiomar (Cláudia Netto) que não tinha para onde ir (?). Resultado, a mocinha foi presa por