Desde o inÃcio da história, dirigida por Dennis Carvalho e Maria de Médici, as situações expostas em meios a barracos cheios de acusações e ofensas se mostraram atrativas em virtude das muitas falhas de caráter de todos os envolvidos. Os personagens despertaram atenção e os atores se destacaram rapidamente, comprovando o acerto da escalação. O corrupto Severo construiu uma famÃlia sem um pingo de carinho, cuja a maior identidade era a instabilidade emocional generalizada. Até mesmo a justa empregada Zefa (Claudia Di Moura) acabava responsável por muitas das desgraças que permeavam os moradores da mansão.
Severo sempre foi um sujeito sem escrúpulos e não se preocupou em assumir o filho negro que teve com a empregada. Roberval (FabrÃcio Boliveira) virou um sujeito vingativo e amargo quando descobriu toda a verdade. O empresário só quis assumir o filho branco, mas nunca deu um pingo de carinho a Edgar (Caco Ciocler) e sentia um prazer mórbido em humilhar o rapaz, que acabou virando um sujeito passivo e instável.