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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Com ótimo elenco e campeão justo, "BBB 24" foi um sucesso de audiência e repercussão

 A vigésima quarta edição do "Big Brother Brasil" chegou ao fim nesta terça-feira, dia 16, com tudo o que um bom reality precisa ter: ótimo elenco, boas rivalidades, entrega no jogo, polêmicas, barracos e o melhor: repercussão. Após duas temporadas fracassadas em sequência ("BBB 22 e 23"), Boninho voltou a sorrir com o "BBB" de volta na boca do povo, o que refletiu na audiência e no engajamento das torcidas. 


Mesmo diante dos problemas que a temporada teve, todos bem visíveis, é inegável que o "BBB 24" entra para a lista de melhores edições do reality. Não chegou nem perto dos fenômenos "BBB 20 e 21", que explodiram na época da pandemia, mas forneceu o que o fã do formato espera. Embora tenha repetido o erro de manter uma parte do elenco com famosos, os chamados "Camarotes", Boninho voltou a selecionar pessoas que realmente precisam do dinheiro e não querem apenas número de seguidores nas redes sociais para ganhar com publicidade. Isso fez toda diferença. 

O time "Pipoca" foi recheado de participantes carismáticos e que quiseram jogar sem maiores medos. O diretor só errou ao colocar 26 pessoas na casa para criar um início mais movimentado com várias eliminações por semana. O começo 'turbo' do "BBB" prejudicou o andamento do jogo porque o público não tinha tempo para conhecer quase ninguém e os paredões não causavam emoção alguma.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Romance dos mocinhos de "Além da Ilusão" é repleto de situações problemáticas

 "Além da Ilusão" vem se mostrando uma novela das seis com boas qualidades e Alessandra Poggi acertou na condução de vários personagens. Sua primeira novela como autora solo é gostosa de assistir. No entanto, há um fato que desperta questionamentos à medida que a história avança: a relação dos mocinhos. O desenvolvimento em torno do amor que une Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Larissa Manoela) teve falhas perceptíveis desde o início e agora, com a produção se encaminhando para a reta final, tudo ficou mais incômodo. 

É preciso ressaltar que o romance do casal necessitaria de um cuidado maior na construção em virtude do drama pesado do enredo. Nada mais chato do que problematizar ficção, mas é um contexto impossível de ignorar. Davi se apaixona perdidamente por Elisa (Larissa Manoela), mas a menina acaba assassinada pelo pai, Matias (Antônio Calloni), que comete o crime por acidente, já que sua intenção era matar o futuro genro, após flagrá-lo tentando fugir com a mocinha. Para culminar, o juiz consegue incriminar o rapaz, que é condenado a 20 anos de cadeia, mas escapa da prisão após dez anos. O mocinho foge com o objetivo de provar sua inocência. Só que, por conta das coincidências novelescas, acaba sofrendo um acidente de trem, rouba a identidade de um passageiro aparentemente morto e começa a trabalhar na tecelagem de sua ex-sogra. 

Com o nome falso de Rafael Antunes, o personagem logo criou vínculos com todos e conheceu Isadora (Larissa Manoela), a irmã de Elisa, de quem era amigo dez anos atrás. Sim, Davi, já adulto, conhecia Dorinha ainda criança. A situação já despertava incômodo. Mas piorou quando o mocinho se apaixonou subitamente assim que a viu.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Trama central de "Além da Ilusão" se perde em meio a repetições sem lógica

 Ã‰ importante começar o texto enfatizando que "Além da Ilusão" segue com boas qualidades e recentemente apresentou uma sucessão de cenas lindas referentes ao arco dramático de Heloísa (Paloma Duarte). Era a catarse mais esperada pelo público e honrou a expectativa. O conjunto da obra continua com saldo positivo. Todavia, a trama central se perdeu há meses e só vem piorando a cada capítulo. 

Alessandra Poggi começou sua história de forma criativa. Era muito divertido acompanhar a estupidez dos vilões e a esperteza dos mocinhos. Todos os planos de Joaquim (Danilo Mesquita) e Úrsula (Bárbara Paz) davam errado, enquanto Davi/Rafael (Rafael Vitti) e Dorinha (Larissa Manoela) sempre conseguiam se desvencilhar das maldades. Era uma 'novidade' muito bem-vinda até porque na maioria das novelas os malvados costumam esbanjar inteligência e os 'heróis' se mostram uns idiotas. 

Mas, para manter uma aparente agilidade na narrativa, a autora começou a se perder quando alterou a personalidade de Dorinha. Antes feminista e à frente do seu tempo, a mocinha virou uma chorona que tem medo do julgamento da sociedade de 1945.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

"Geração Brasil": um equívoco de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira

Em plena reta final (outubro é seu último mês de exibição), "Geração Brasil" se encaminha para um desfecho tão desinteressante quanto foi a novela. O desenvolvimento dos personagens, a construção equivocada dos casais e falta de uma boa história foram alguns dos problemas que não conseguiram ser solucionados ao longo da trama, ainda que os autores tenham tentado consertar. Perto do fim, o roteiro segue incapaz de apresentar algo que desperte atenção do público.


A novela se perdeu quando ficou evidente que não havia um fio condutor ou uma trama que prendesse o telespectador. A preocupação exagerada em misturar teledramaturgia com interatividade aniquilou o folhetim, enquanto que o desenvolvimento dos pares românticos foi feita de forma totalmente equivocada e superficial. O resultado deste erro ficou mais evidente após a Copa do Mundo, quando a 'desculpa' ----- em relação ao evento esportivo atrapalhar a condução da história ----não pôde ser mais usada.

Agora, em suas últimas semanas, "Geração Brasil" nem parece mais aquela novela que empolgou e divertiu no primeiro mês. Após Jonas Marra (Murilo Benício) perder o império da tecnologia que havia conquistado, o empresário foi morar com a mãe (Gláucia - Renata Sorrah) no subúrbio, enquanto que Herval (Ricardo Tozzi) ri de sua desgraça.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Megan, Davi e Manu de "Geração Brasil": um triângulo amoroso bastante equivocado

Triângulos amorosos fazem parte da teledramaturgia e são situações frequentes em todo folhetim. É praticamente impossível alguma novela não ter ao menos um. E as chances destes imbróglios amorosos ajudarem na movimentação história são grandes, tanto que os autores costumam recorrer a rompimentos, idas, vindas e troca de casais ao longo do desenvolvimento da trama. Mas é primordial que todo o conjunto esteja em harmonia para a estratégia dar certo, o que não tem acontecido em "Geração Brasil".


O triângulo Megan (Isabelle Drummond) - Davi (Humberto Carrão) - Manu (Chandelly Braz) começou de forma promissora, assim como toda a novela, vale ressaltar. Mas, à medida que os capítulos da novela de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira foram passando, ficou claro que os desdobramentos em cima desta história não foram acertados. O que poderia render ótimos conflitos, bons dramas e interessantes questionamentos, acabou virando uma mera superficialidade.

Davi é um típico nerd e iniciou a história tentando lançar seu projeto, um computador próprio chamado Júnior, que tem o objetivo de incluir digitalmente crianças carentes. Manu é uma nerd apaixonada por tecnologia que sabe tudo de computação, enquanto Megan é uma patricinha fútil e mimada.

terça-feira, 29 de julho de 2014

"Geração Brasil": uma novela com muito concurso e pouca história

Acabou a Copa do Mundo e a novela já está praticamente na metade. Não há mais desculpa. "Geração Brasil", infelizmente, não conseguiu se sustentar por muito tempo. Após uma estreia empolgante, a trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira começou a apresentar claros problemas no enredo, ou melhor, na falta dele. E à medida que os capítulos foram sendo exibidos, principalmente depois do período conturbado da Copa, foi possível constatar que há história de menos e concursos demais.


Isso porque até agora não houve uma trama ou um conflito que prenda a atenção do telespectador. O único personagem que apresenta algum drama é Jonas Marra (Murilo Benício). O protagonista é uma espécie de Steve Jobs brasileiro, construiu um império da tecnologia e descobriu que tem um aneurisma inoperável que pode matá-lo a qualquer momento. Porém, o personagem não se desenvolve e fica preso a situações repetitivas, como suas eternas discussões com a mãe (Gláucia Beatriz - Renata Sorrah) e idas e vindas com Pâmela (Cláudia Abreu), por exemplo.

Já os demais personagens (e são muitos, pois é elenco é grande) ficam soltos na novela, sem muita função. Manuela (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) formam o casal protagonista mas não há conflitos na relação e nada que desperte algum interesse. Megan (Isabelle Drummond) tem como única função correr atrás de Davi e provocar sua rival.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que há de errado em "Geração Brasil" ?

As chamadas de "Geração Brasil" prometiam uma ótima novela das sete. Os autores de "Cheias de Charme" pareciam inspirados com a nova trama e a expectativa para a estreia era alta. O primeiro capítulo honrou toda a espera: repleta de personagens populares, mostrando o mundo da tecnologia e se aproveitando do mundo digital que está em voga, o folhetim parecia promissor. Mas após umas duas semanas, os problemas já começaram a surgir.


Prejudicada pela Copa do Mundo, a novela precisou ficar uns dias fora do ar. Para resolver a questão, os autores foram muito criativos: criaram o reality Geração Brasil, para promover o sucessor do grande empresário Jonas Marra (Murilo Benício). Entretanto, até o reality começar, a novela ficou claramente enrolando a história. Mas quando a competição se iniciou, a impressão era de que a trama ia começar de fato, até porque o folhetim começou sendo contado no tempo passado e a partir de então tinha chegado no presente.

Entretanto, o reality show, que começou divertido, ficou cansativo e desinteressante. Já com esta fase fraca, a história precisou de uma pausa para a Copa e novamente Filipe Miguez e Izabel de Oliveira mostraram criatividade para o período de ausência da obra: fizeram Manu (Chandelly Braz) e Davi (Humberto Carrão) lançarem um desafio diário para o público através do aplicativo 'Filma-e', onde o telespectador

sábado, 31 de maio de 2014

Reality marca o verdadeiro início da história de "Geração Brasil"

A estreia de "Geração Brasil" foi promissora e até agora a novela de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira tem seguido um caminho interessante. Os capítulos começaram exibindo para o telespectador tudo o que aconteceu antes do concurso 'Geração Brasil'. Ou seja, os autores resolveram apresentar o prólogo da história 'voltando ao passado', aproveitando uma característica cada vez mais comum em produções da Globo. E a novela iniciou de fato quando Jonas Marra (Murilo Benício) anunciou os selecionados para o reality que escolherá seu sucessor na Marra Brasil.


A seleção foi feita justamente através de um desafio, onde os hackers teriam que quebrar um sistema de segurança e invadir o site do empresário, provando que entendem tudo de computação e tecnologia. Os dez primeiros que conseguiram foram selecionados para um reality show, onde terão que passar por provas, até restar um, que será o vencedor, assumindo uma posição de destaque na empresa. Toda esta situação serviu para centralizar o tema da novela e ainda inserir Davi (Humberto Carrão) no núcleo principal, provocando um encontro com o poderoso Jonas, além de causar uma aproximação com seus dois pares românticos: Manu (Chandelly Braz) e Megan (Isabelle Drummond). 

Os autores acertaram na condução da trama e ainda usaram com criatividade o artifício do reality dentro da teledramaturgia. Vale lembrar que "Sangue Bom" fez isso no último capítulo com a entrada da Tina (Ingrid Guimarães) no hilário "AQCP - A Que Ponto Chegamos", e "Amor à Vida" mesclou com competência ficção e realidade com a presença de Valdirene (Tatá Werneck) no "Big Brother Brasil 14".