A série até então exclusiva da Globoplay foi lançada em novembro de 2018. A trama, criada por Max Mallmann (falecido em 2016) e Adriana Lunardi, dirigida por Afonso Poyart, Guga Sander e Roberta Richard, apresentou uma primeira temporada competente e com clima de superprodução. A Globo decidiu exibi-la em sua grade durante o mês de agosto, três anos depois, e quem viu a história (ou reviu), que chega ao fim nesta sexta-feira (20/08), pode constatar que Sophie Charlotte foi o destaque.
O enredo tem como foco central o desequilÃbrio emocional dos personagens e explora todas as camadas de forma até angustiante. Vários episódios causam uma sensação de incômodo e até sufocamento em virtude das explosões emocionais, muitas vezes expostas com tomadas de câmera propositalmente agitadas ou com imagens distorcidas. Os protagonistas Dante (Cauã Reymond) e Júlia (Maria Casadevall) têm sérios problemas pessoais e dramas emocionais. Já Leona, vivida por Sophie, representa uma espécie de agente do caos.
A personagem é esposa do Dante e nunca aceitou as temporadas que o marido passa na plataforma de petróleo. Seu emocional sempre foi uma de suas fraquezas e tudo piora quando está sozinha. Em uma de muitas brigas com o marido, mentiu sobre um caso que teve com o cunhado, Bruno (Klebber Toledo), piloto de helicóptero que até então trabalhava com o irmão.