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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

"Sem Volta": um seriado mediano da Record

O seriado de ação da Record estreou, completamente gravado, no dia 4 de janeiro. Com 13 episódios e exibida diariamente, a trama foge da mesmice das produções bíblicas da emissora e só por isso já merece um justo reconhecimento. Criada por Gustavo Lipsztein e dirigida por Edgar Miranda, "Sem Volta" tem um quê de "Lost" (famoso seriado americano que fez sucesso no mundo) e "Supermax", formato exibido pela Globo ano passado.


A história narra a aventura de um grupo de montanhistas que partem para uma excursão na Serra dos Órgãos (Rio de Janeiro), onde escalam o perigoso Pico da Agulha do Diabo. No meio da expedição, já quando desciam, são surpreendidos por uma forte tromba d`água e acabam presos na mata. A partir de então, todos se veem isolados e precisando lutar pela sobrevivência enquanto não surge uma equipe de resgate. Uma situação observada nas séries citadas anteriormente e em outras produções, mas que costuma render momentos convidativos.

O telespectador acompanha os percalços do grupo, ao mesmo tempo que alguns flashbacks são exibidos mostrando acontecimentos que antecederam a excursão e que ajudam a apresentar os personagens. O mesmo recurso, vale lembrar, foi usado no início de "Supermax", quando os participantes do reality macabro tinham seus passados expostos para o público através de cenas de uns 3 minutos, no máximo.

domingo, 22 de maio de 2011

Lara com Z não agrada

A idéia do seriado "Lara com Z" era ser uma espécie de continuação de "Cinquentinha", criado pelo mesmo Aguinaldo Silva anteriormente. De fato, temos muitos personagens do seriado passado, mas não é bem isso que nós vemos. Na realidade a série é um explícito festival de bajulações a Suzana Vieira, protagonista.
Enquanto no passado vímos três personagens centrais (interpretados pela Marília Gabriela, Betty Lago e a mesma Suzana) disputando uma empresa. Agora vemos Lara com conflitos que pareciam interessantes no início, mas já no terceiro episódio cansaram.

A história basicamente se consiste nas dívidas em que Lara se meteu e nos problemas com a justiça ao investir a verba que recebeu em um grande teatro, ao invés de fazer um filme como ela havia se proposto. Seria interessante abrir um diálogo sobre a Lei Rouanet, mas isso é pouquíssimo explorado, já que a série foi se encaminhando para as aventuras amorosas de Lara e de sua neta, interpretada pela talentosa Monique Alfradique.

O elenco é de primeiro time. Todos excelente atores, sem exceção, como: Dalton Vigh, Thais de Campos, Humberto Martins, Maria Helena Pader (mais conhecida com a dubladora da grande Glen Close), Emiliano Queiroz, Eliane Giardini, Roberto Naya, Priscila Marinho ,dentre tantos mais. Além,claro, de marcar o retorno da maravilhosa Beatriz Segall à tv. Temos como revelação, o ator Pierre Baitelli que em "Cinquentinha" tinha um bom destaque como um vilão homossexual, filho da personagem de Maria Padilha, mas agora não passa de um mero coadjuvante.

Infelizmente só um bom elenco não consegue sustentar uma história sem muitos atrativos. Suzana Vieira sempre foi uma grande atriz, basta relembrarmos de novelas como: "Por Amor" (alguém se esquece da vilã Branca Letícia de Barros Motta?), "Mulheres Apaixonadas", "Senhora do Destino", e muitas outras que não caberão aqui. Mas de uns tempos pra cá, ela acabou virando uma caricatura de si mesma. Não vemos mais uma personagem e sim a própria atriz participando de uma produção. Em "Duas Caras" também foi assim.

Aguinaldo Silva é um autor conhecido pela sua arrogância e que vive criticando as demais novelas de seus colegas. Em breve o autor passará de pedra à vidraça quando estrear no lugar de "Insensato Coração", "Fina Estampa", trama assinada por ele. Se a novela for do mesmo patamar que "Lara com Z", não temos notícias muito animadoras para o horário nobre.