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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

"As Meninas do Jô": um quadro que debate política de forma descontraída e informativa

O "Programa do Jô", por ser um talk-show (o primeiro formato nacional, vale lembrar ----- que acabou sendo o precursor dos atuais "Agora é Tarde" e "The Noite"), não tem como se inovar. Portanto, é perfeitamente compreensível que a atração comandada há mais de vinte anos (incluindo o "Jô Soares Onze e Meia, do SBT) não tenha sofrido grandes mudanças. Porém, o quadro semanal apelidado de "As Meninas do Jô" foi uma excelente ideia e engrandeceu o formato.


O intuito nada mais é do que debater sobre política e os rumos do país. Cristiana Lôbo, Lilian Witte Fibe, Ana Maria Tahan e Cristina Serra entendem do assunto e expõem seus respectivos pontos de vista com competência, assim como o próprio Jô, que participa ativamente da conversa. Já a inteligente Lúcia Hippólito havia se afastado do programa por causa de uma grave de doença que afetou muito sua saúde (Síndrome de Guillain-Barré); porém, a jornalista ----- ainda em recuperação, mas bem melhor ---- voltou ao quadro, engrandecendo o time.

Aliás, Lúcia retornou junto com o quadro, que precisou ser interrompido durante o período eleitoral. Infelizmente, há uma lei no país que proíbe que se fale dos candidatos em programas de entretenimento nos canais abertos em época de eleições.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Terceira temporada manteve as qualidades e os defeitos do "Na Moral"

A terceira temporada do "Na Moral" estreou no dia 3 de julho, quando o país ainda estava no clima de Copa do Mundo. O programa apresentado por Pedro Bial e dirigido por José Lavigne, claro, aproveitou o tema propício e logo começou falando sobre a 'Identidade Nacional', chamando, entre os convidados, o grande Tony Ramos, que deu uma aula de sabedoria. Ou seja, o começo do terceiro ano da atração foi promissor.


E as qualidades dos debates se mantiveram ao longo desta temporada, da mesma forma que nas duas anteriores. O "Na Moral" mostrou que continua com fôlego e as conversas ainda rendem bastante. Vale destacar a edição do dia 17 de julho, que foi exibida 'ao vivo', cujo tema era 'O Homem Digital'. O objetivo era debater sobre a internet e o quanto que as redes sociais tomam o tempo de cada pessoa. A conversa rendeu e o melhor momento foi quando Pedro Bial leu no ar as críticas que faziam a ele, aos convidados (o jornalista Arnaldo Jabor entre eles) e ao programa.

A situação foi inesperada e fez valer a interatividade 'verdadeira', ou seja, aquela onde se lê comentários aleatórios e não só os que elogiam. Foi um dos bons momentos desta temporada. Ainda foram exibidos ótimos debates sobre consumismo, maioridade penal (que sempre provoca polêmica),

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"Saia Justa" acerta com sua nova formação

O "Saia Justa" estreou em 2002 no GNT e desde então é uma das maiores audiências do canal a cabo. O programa sempre teve como base o debate a respeito dos assuntos do momento e já contou com várias integrantes. Embora tenha sido um grande acerto desde a estreia, a atração não passou por bons momentos nos últimos anos. A seleção dos assuntos e a escolha das participantes não estava sendo nada feliz. No entanto, após esse período desinteressante, o formato parece ter voltado às origens em 2013 com sua nova formação ----- Barbara Gancia, Astrid Fontenelle, Mônica Martelli e Maria Ribeiro.


O primeiro time foi formado por Mônica Waldvoguel, Rita Lee, Marisa Orth e Fernanda Young, em 2002, e até hoje segue sendo o melhor grupo. Aquele quarteto conseguia debater todos os temas com maestria, humor e inteligência. Depois Marina Lima, em 2004, substituiu Rita Lee e a saída da roqueira sem papas na língua acabou sendo uma grande perda para o programa. Em 2005, Betty Lago, Márcia Tiburi e Luana Piovani entraram para compor a nova formação, que continuou tendo Mônica de âncora. E foi justamente a partir daí que a atração se perdeu.

Esse novo grupo não rendeu o esperado e todas as substituições que vieram depois também não funcionaram. Maitê Proença entrou no lugar de Luana e tempos depois houve uma outra grande reformulação,

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

"Na Moral" evolui na segunda temporada, mas o tempo continua sendo seu principal problema

A segunda temporada do "Na Moral" saiu do ar deixando uma impressão melhor do que a primeira. Não que os programas exibidos em 2012 tenham deixado a desejar, mas a leva de 2013 mostrou um claro amadurecimento do formato e enfatizou a importância desse tipo de atração para o público e para a própria emissora.


A Globo estava devendo um programa que debatesse assuntos atuais, polêmicos e de extrema relevância. A estreia do "Na Moral" em 2012 evidenciou o acerto da produção, mas acabou deixando alguns erros bem visíveis, como a abordagem de vários subtemas em cima do assunto principal, que enfraqueceu o foco de cada edição. A principal evolução da segunda temporada foi justamente essa: centralizar o assunto.

Todos os temas apresentados foram de grande relevância e Pedro Bial comandou calorosos debates a respeito de legalização das drogas, estado laico, intolerância religiosa, transexualidade, manifestações populares,

sexta-feira, 5 de julho de 2013

"Na Moral" volta ao ar, apresenta um rico debate e estreia sua segunda temporada da melhor forma possível

Após uma bem-sucedida e elogiada primeira temporada, voltou ao ar nessa quinta-feira (04/07), substituindo o "Globo Mar", o "Na Moral, programa de debates comandado por Pedro Bial. Conduzindo com muita competência um rico debate envolvendo a questão das drogas, incluindo sua legalização ou não e como a sociedade age diante desse tabu, Bial começou a segunda temporada de sua atração da melhor forma possível.


Contando com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da atriz Fernanda Montenegro, do cantor Marcelo D2, de um militar da Polícia Civil (Orlando Zaccone), de um coronel da Polícia Militar (Mário Sérgio) e de dois psiquiatras (Antonio Geraldo da Silva e Dartiu Xavier da Silveira), o programa cumpriu muito bem o papel de esclarecer alguns fatos e ainda debateu, exibindo prós e contras, de uma forma teoricamente simples, tudo o que o controverso tema das drogas pedia, incluindo questões de segurança e saúde.

O "Na Moral" voltou sem grandes mudanças. A edição rápida continua e o cenário não sofreu nenhuma alteração. Pedro Bial também continua afiado e ainda faz questão de colocar seu ponto de vista durante o debate, o que é ótimo para enriquecer a discussão. Aliás, é visível o quanto que o jornalista gosta de comandar