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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Os mocinhos rejeitados de Glória Perez

Ultimamente os autores têm muito mais dificuldade para criar um mocinho convincente do que uma vilã maquiavélica. Se há 20 anos atrás era normal torcer pelo bom rapaz, de uns tempos para cá o público só compra o personagem se ele for um homem que transmita confiança e tenha carisma. Entretanto, Glória Perez sempre enfrentou muitas dificuldades para criar mocinhos, mesmo na época em que era 'normal' torcer por todos os galãs. Atualmente o Théo de "Salve Jorge" enfrenta uma grande rejeição e há motivos de sobra pra isso.  Mas, infelizmente, não é a primeira vez que a autora enfrenta esse tipo de problema.


Quem não se lembra do trágico Cigano Igor, de "Explode Coração"? Embora o personagem funcionasse como um contraponto do romance entre Dara (Tereza Seiblitz) e Julio (Edson Celulari), o cigano era uma figura central e o intuito era formar um triângulo amoroso, despertando a divisão da torcida do público. Mas a interpretação de Ricardo Macchi era tão ruim que o papel virou uma grande piada de mau gosto. E para culminar, o mocinho vivido por Edson foi insosso e poucos se lembram dele. Nesse caso específico ocorreu a soma de erros. Escalaram um ator despreparado para viver um tipo sem atrativos, enquanto que o profissional mais experiente acabou vivendo um empresário apático e sem carisma.

Já em "O Clone" (2001), a autora foi mais feliz no casal protagonista. Lucas (Murilo Benício) e Jade (Giavanna Antonelli) formaram um casal lindo e o público se apaixonou. Entretanto, o mocinho era um tipo sem sal, bobo e não funcionava sozinho. Todas as suas cenas solo eram cansativas e monótonas. Impossível não se

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salve Jorge desanima o telespectador ao apresentar um ritmo lento, muitos personagens e poucas histórias

Com pouco mais de duas semanas no ar, "Salve Jorge" ainda não disse a que veio. A trama --- que enfrenta o imenso desafio de substituir o fenômeno "Avenida Brasil" --- é lenta demais e Glória Perez tem demonstrado muita falta de imaginação nessa sua nova empreitada. O telespectador tem a clara sensação de déjà vu e a quantidade imensa de personagens assusta. Já a falta de acontecimentos relevantes apenas ajuda a afugentar o público, que está esperando a novela começar até agora, sem sucesso.


A autora tem apresentado um amontoado de personagens que ainda não demonstraram qualquer função e nem há ligação entre os núcleos. Claro que ainda é cedo para observar isso, mas a demora em criar tramas contundentes para cada um dos atores escalados causa estranhamento e deixa o telespectador perdido, com a sensação de estar vendo somente embromação. O elenco é recheado de grandes atores, mas do que adianta quantidade se não há qualidade?

O núcleo da Turquia é totalmente dispensável e parece criado única e exclusivamente para exibir bordões, dancinhas e outros costumes. Para agravar o problema, é impossível não associar as tradições com as exibidas em "O Clone" e "Caminho das Índias". São locais com muitas similaridades, principalmente nas vestimentas da