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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Sempre vale a pena rever a cena mais emblemática de "Laços de Família"

 A Globo reprisou a cena mais emblemática de "Laços de Família" nesta segunda-feira (08/02), no "Vale a Pena Ver de Novo": a raspagem dos cabelos de Camila (Carolina Dieckmann). Um dos maiores sucessos de Manoel Carlos que vem repetindo o êxito nas tardes da emissora. A média fica em torno de 18/19 pontos, índices excelentes para a faixa. É a prova do carinho do público pelo novelão que marcou tantas gerações. 


A aguardada sequência entrou para a história da teledramaturgia e marcou a carreira de Carolina. Foi um momento de total entrega. Ao som de "Love By Grace", música cantada por Lara Fabian que passa a embalar o drama da personagem, a cena não tem texto e mostra apenas a raspagem dos cabelos de Camila, que decide retirá-los após o desespero com as constantes quedas em virtude da quimioterapia. É evidente que a emoção da intérprete se misturou com a da personagem. Afinal, é uma mudança de visual brusca. 

E Carolina merece todos os elogios pelo seu profissionalismo. O grande público sabe que não é toda atriz que aceita um pedido assim. Mas valeu a pena o risco. Ninguém esquece da cena e até hoje há uma forte comoção.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Os 20 anos de "Laços de Família"

Após o sucesso de "Por Amor" (1997), Manoel Carlos precisava encarar dois difíceis desafios: emplacar uma outra grande novela no horário nobre e ainda substituir o fenômeno "Terra Nostra" (1999), de Benedito Ruy Barbosa, que estava no ar até o final de maio. Apesar da nada simples nova empreitada, a missão foi cumprida com louvor através da envolvente e bem escrita "Laços de Família", folhetim que completa 20 anos hoje ----- estreou no dia 5 de junho de 2000 e ficou no ar até dia 2 de fevereiro de 2001. Foram 209 capítulos de um dramalhão de qualidade.


Dirigida por Ricardo Waddington, a novela conta a história do amor incondicional que uma mãe tem por sua filha. A mãe foi mais uma Helena do autor e interpretada muito bem por Vera Fisher. Já a filha, a mimada Camila, foi vivida por Carolina Dieckmann. A trama, ambientada no bairro do Leblon, começa às vésperas do Réveillon de 2000, com um pequeno acidente de trânsito envolvendo a protagonista e Edu (Reynaldo Gianecchini estreando na televisão), um médico recém-formado. Os dois têm uma discussão, mas depois vivem um intenso romance, que sofreu forte rejeição da tia do rapaz (Alma - Marieta Severo) por causa da diferença de idade ---- ele era vinte anos mais novo que ela.

Helena é uma empresária bem-sucedida, de 45 anos --- que tem outro filho além de Camila (um rapaz íntegro chamado Fred - Luigi Barricelli) ---, sócia de uma clínica de estética, e tem a fiel escudeira Yvete (Soraya Ravenle) como melhor amiga e confidente.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Jéssica Ellen merecia a Camila de "Amor de Mãe"

Revelada em "Malhação Intensa", temporada de sucesso de Rosane Svartman e Gloria Barreto, exibida em 2012, Jéssica Ellen é uma excelente atriz. Mesmo em um papel pequeno como a Rita, na época, já prometia voos maiores. Mas, infelizmente, o mercado é mais complicado para atrizes negras. Tanto que Agatha Moreira, Juliana Paiva e Alice Wegmann, outras revelações maravilhosas da mesma fase do seriado adolescente, ganharam papéis de destaque logo depois e se firmaram de vez. Faltava uma chance melhor para Jéssica. Não falta mais.


Manuela Dias presenteou a atriz com a destemida Camila, em "Amor de Mãe", atual novela das nove da Globo. A personagem foi achada na estrada por Lurdes (Regina Casé), que a adotou no mesmo instante. Caçula de cinco irmãos, é uma militante convicta e não pensa duas antes antes de lutar pelo que acredita. Embora seja a mais nova da família, parece a mais madura. Está sempre servindo como ponto de apoio para a mãe e ajuda a manter os irmãos nos ''trilhos''. Sempre que alguém precisa desabafar é Camila a escolhida como ouvinte.

Professora dedicada, a filha de Lurdes protagonizou momentos tensos quando convocou alunos para uma ocupação com o intuito de acabar com a chance de fechamento da escola ----- graças ao plano do vilão Álvaro (Irandhir Santos).

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Decepcionante, "Órfãos da Terra" só tinha história para um mês

A missão de "Órfãos da Terra", que chegou ao fim nesta sexta-feira, era aumentar a audiência da faixa das seis, após os índices insatisfatórios da maravilhosa "Espelho da Vida", de Elizabeth Jhin. Duca Rachid e Thelma Guedes cumpriram o objetivo da emissora: a trama elevou a média em quatro pontos. Um sucesso. Todavia, a repercussão não chegou nem perto da produção anterior e é preciso mencionar o ótimo momento que a Globo atravessa nos números. Todas as produções estão dando um Ibope altíssimo. E infelizmente o retorno da audiência não fez jus ao que foi apresentado pelas autoras.


A história começou arrebatadora. A temática sobre refugiados atraiu pela importância de uma abordagem tão atual na teledramaturgia e o contexto envolvendo os personagens se mostrou muito bem introduzido. O romance impossível da corajosa Laila (Julia Dalavia) e do destemido Jamil (Renato Góes) despertou atenção, assim como as maldades do implacável vilão Aziz Abdallah (Herson Capri) e a sofrida vida da justa Soraia (Letícia Sabatella). A guerra na Síria proporcionou cenas impactantes e a fuga dos sobreviventes emocionou. A complexidade da filha do sheik, Dalila (Alice Wegmann), também provocou interesse e todo o conjunto parecia promissor.

Até mesmo o núcleo cômico, alvo costumaz de críticas ferrenhas de parte da imprensa em qualquer folhetim, proporcionou uma ótima impressão através da divertida guerra entre uma família árabe e outra judia.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Bia Arantes e Anaju Dorigon têm uma ótima sintonia em "Órfãos da Terra"

Impressionante como nada sobrou do primeiro mês de "Órfãos da Terra". Aquele novelão escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes, dirigido por Gustavo Fernandez, se dissolveu diante dos olhos do público. A trama está em plena reta final totalmente sem história, andando em círculos, e com personagens sem função. Porém, em meio a tantos defeitos evidentes, um único acerto surgiu em virtude da perda de rumo das autoras: o romance de Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju Dorigon).


As personagens se perderam no enredo, assim como todos os demais. Valéria era uma vilã que se casou com o pai do ex-namorado para aproveitar a fortuna do empresário, mas três anos se passaram e nada aconteceu. Nenhum golpe foi dado ou vilania praticada. Inclusive, o núcleo mal aparecia. Já Camila sempre foi uma interesseira que renegava a família, mas passou os mesmos três anos trabalhando conformada como camareira em um hotel. Preferiu isso do que ficar em casa sem fazer nada. Postura estranha para um perfil sem  caráter.

As duas participavam da mesma cena muito raramente. Mas a sintonia das atrizes era clara. Até que as autoras resolveram estreitar a amizade das quase vilãs perto da reta final da história. Camila, inclusive, fez as pazes com a família e se tornou uma boa pessoa.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Até quando o beijo gay será um tabu na teledramaturgia?

O título do texto parece bem ultrapassado. Afinal, essa inútil polêmica em torno do beijo entre iguais foi desfeita em 2013 com o inesquecível desfecho de Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) em "Amor à Vida". A novela de imenso sucesso de Walcyr Carrasco entrou para a história da teledramaturgia e abriu as portas para outros romances homoafetivos com direito a beijo. O próprio termo "beijo gay" nem vale mais ser usado. É só beijo e pronto. No entanto, um retrocesso aconteceu em "Órfãos da Terra".


Duca Rachid e Thelma Guedes estão totalmente perdidas na história atual das seis e é uma lástima que a produção tenha se perdido por completo. Em meio a tantos equívocos, todavia, surgiu um acerto: o romance de Valéria (Bia Arantes) e Camila (Anaju Dorigon). As patricinhas interesseiras tiveram a amizade estreitada e o envolvimento das duas virou amor. A construção foi rasa porque as autoras claramente inventaram a situação de última hora, mas funcionou e o público das redes sociais comprou o par.

A novela que nunca teve repercussão, apesar da ótima audiência, começou a despertar um pequeno burburinho nas redes somente por conta do futuro casal lésbico. As demais situações deixaram de interessar há tempos. E o próprio GShow, site de entretenimento da Globo, chegou a divulgar uma entrevista com Bia Arantes a respeito do beijo que as personagens dariam.

sábado, 20 de agosto de 2016

Reprise de "Laços de Família" no Viva comprova que o sucesso da novela é atemporal

Quando o Viva decidiu reprisar "Laços de Família" houve uma grande expectativa em torno da reexibição. Afinal, é um dos maiores sucessos de Manoel Carlos e a novela ainda entrou para a história da teledramaturgia com a cena de Camila (Carolina Dieckmann) raspando os cabelos ao som de Love By Grace, cantada por Lara Fabian. A animação do público com a reprise se refletiu diretamente nos números de audiência, pois não demorou para a trama se firmar como o maior êxito do canal a cabo desde o seu início. E não é difícil observar o porquê. A novela apresentou um conjunto de acertos, onde todos núcleos se destacaram positivamente, havendo ainda enlaces dramáticos muito bem estruturados.


Neste sábado (20/08), foi exibida justamente a emblemática sequência da Camila raspando a cabeça (passou originalmente, inclusive, em 9 de dezembro de 2000, atingindo 53 pontos de audiência). A cena, como já mencionado, é até hoje lembrada e emocionou mais uma vez, despertando uma comoção nas redes sociais. O momento foi um divisor de águas para Carolina Dieckmann e a longa cena não tem sequer uma frase. É totalmente voltada para o sofrimento da filha de Helena (Vera Fisher), que começa aparentemente conformada, até chorar copiosamente à medida que a máquina zero vai avançando em cima de seus cabelos. Ali, inclusive, ficou claro que o choro da atriz se misturou com da personagem.

Toda a construção de Manoel Carlos ficou primorosa, conseguindo algo raro: provocar ódio e compaixão por Camila ao longo da história. A filha da protagonista foi logo odiada assim que começou a demonstrar interesse pelo namorado da mãe, principalmente por causa das inúmeras grosserias lançadas em cima de Helena, além do cinismo em negar seu interesse o quanto podia.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

"Haja Coração" faz boa estreia e tem tudo para agradar

Estreou, excepcionalmente em uma terça-feira (31/05) ---- em virtude do esticamento do final de "Totalmente Demais" para o fenômeno das sete não cair em uma emenda de feriado ----, "Haja Coração". A nova novela das sete é escrita por Daniel Ortiz (responsável pela agradável "Alto Astral", exibida entre 2014 e 2015) e recebe uma excelente audiência da produção que a antecedeu. Portanto, o objetivo do autor é ao menos conseguir segurar os bons índices da trama de Rosane Svartman e Paulo Halm e, claro, contar uma história atrativa.


A nova novela, ambientada em São Paulo, é uma releitura de "Sassaricando", sucesso de Silvio de Abreu que também era exibido no horário das sete, entre 1987 e 1988. Mas não é um remake porque apresenta novos conflitos e outros personagens. A personagem que era uma coadjuvante na obra original, agora, é a protagonista, interpretada por Mariana Ximenes. A inesquecível Tancinha era vivida por Cláudia Raia e foi um de seus papeis mais marcantes. Se o caricato perfil repetirá o sucesso não há como saber, entretanto, será defendido por uma talentosa atriz que já se destacou no primeiro capítulo.

Aliás, a estreia foi focada nas duas personagens que serão mesmo grandes destaques da história: Tancinha e Fedora Abdala. Mariana Ximenes está exuberante no papel e imprimiu um tom um pouco menos exagerado que o de sua colega anos atrás. Não é um perfil de fácil interpretação e muitas comparações serão feitas, mas a intérprete já mostrou seu talento e tem tudo para honrar o protagonismo do enredo com louvor.