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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

O ano de 2022 foi trágico para os realities

 Há anos que os realitites viraram uma espécie de galinha dos ovos de ouro para as emissoras. O custo de produção não é muito alto, há uma boa venda com cotas de patrocinadores e um retorno positivo da audiência. Uma soma bem-sucedida. Com a pandemia do novo coronavírus, os formatos ficaram ainda mais populares em virtude do maior número de pessoas em casa sem muitas opções de entretenimento na televisão aberta diante de tantas reprises de novelas ---- as inéditas tiveram gravações interrompidas. Porém, em 2022 o resultado foi trágico. 


Tudo começou com o fiasco do "BBB 22" no início do ano. Após duas temporadas que foram um fenômeno de audiência e repercussão ----- turbinadas pelos participantes carismáticos e pela já mencionada questão da pandemia -----, o reality naufragou. A grata surpresa foi a apresentação de Tadeu Schmidt, que substituiu brilhantemente Tiago Leifert. A estreia do quadro "Big Terapia" com Paulo Vieira também foi um acerto. Mas a seleção do elenco se mostrou equivocada logo no começo e o favoritismo do Arthur Aguiar deixou tudo ainda pior. Provas cansativas, jogos da discórdia que não funcionaram e competidores que se recusavam a jogar. 

É verdade que a audiência não foi ruim. Embora a média tenha ficado abaixo do "BBB 20 e 21", os números não representaram um fracasso. E houve um ótimo lucro para a emissora com os patrocinadores. No entanto, a repercussão foi muito baixa e a maior comprovação da falta de entusiasmo do público com os participantes foi o chamado 'pós-reality'.

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Helena Rizzo foi uma escolha certeira para o "Masterchef BR"

 A versão nacional do "Masterchef" estreou na Band em 2014 e desde então virou um dos principais programas da emissora. É verdade que a audiência caiu muito ao longo dos anos e a repercussão já não chega nem perto do que era, mas ainda é um formato consagrado e bem aceito pelo público. Um dos maiores êxitos do formato era o trio de jurados. Mas Paola Carosella, justamente a integrante mais querida, pediu para sair do reality em janeiro deste ano. Uma situação que tinha tudo para afundar a competição de vez. No entanto, a Band conseguiu se sair muito bem da difícil situação com a entrada de Helena Rizzo.

 A substituta de Paola tinha que ser certeira. Não havia possibilidade para qualquer erro. A chef argentina estava no formato desde o início e tinha um entrosamento perfeito com Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Era a que mais provocava medo e ao mesmo tempo admiração nos competidores. Como colocar outra pessoa do mesmo 'nível'? Afinal, além de competente e rígida nas análises, havia a necessidade de colocar alguém tão carismática quanto ela. Nem todo profissional se sai bem diante das câmeras, por melhor que seja. Trabalhar na televisão exige uma troca com a câmera que muitas vezes não se aprende. 

E Helena Rizzo se mostrou uma ótima escolha logo no primeiro programa da oitava temporada. Claro que havia o natural nervosismo, mas nada que tenha atrapalhado. Por incrível que pareça nem deu para sentir tanta falta de Paola.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

"MasterChef" volta com novo formato e medidas de segurança questionáveis

O principal produto da Band teria mais uma temporada, como de costume, iniciada em março. Mas a pandemia do novo coronavírus adiou os planos da emissora. E, como o reality gastronômico virou uma das principais fontes de renda do canal, cancelar a exibição em 2020 estava fora de questão. Tanto que a produção conseguiu lançar a sétima temporada do "MasterChef Brasil" em julho, no dia 14 (terça-feira passada), com uma nova reformulação para o atual e conturbado momento do país.


O clássico formato com vinte ou dezoito participantes disputando a competição ao longo de quatro meses, com uma eliminação por semana, foi extinto. Agora são apenas oito concorrentes no estúdio e não há time fixo. Portanto, há um vencedor por semana e uma nova leva de pessoas na disputa seguinte. Já os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin não comem mais no mesmo prato. Agora, para experimentar as comidas dos candidatos, cada um tem o seu prato em três bancadas separadas.

O prêmio também mudou. Ao invés de um suntuoso troféu, um carro e uma bolsa de estudos na renomada Le Cordon Bleu, em Paris, o campeão fatura um micro-troféu, R$5 mil oferecidos por um patrocinador, uma bolsa de estudos na Estácio de Sá, um forno e R$ 500 para gastar em compras de outra patrocinadora.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

"MasterChef - A Revanche" foi uma boa ideia da Band

Não é segredo que a Band fez do "MasterChef" o seu grande trunfo em uma programação bastante deficiente de bons programas. Há um bom tempo que a emissora enfrenta problemas em virtude da crise financeira que provocou inúmeras perdas em sua grade, como os direitos da transmissão do futebol. E o desgaste do formato foi inevitável. Afinal, exibir duas temporadas por ano acaba cansando. Mas ao mesmo tempo é preciso reconhecer a boa ideia do canal com a criação do "MasterChef - A Revanche".


A temporada estreou em outubro e chegou ao fim nesta terça-feira (17/12). A produção fez uma boa seleção de participantes que marcaram a história do programa, tanto positiva quanto negativamente. Ana Luiza (4ª temporada), Aristeu (5ª), Bianca (1ª), Cecília (1ª), Estefano (1ª), Fábio (3ª), Fernando Cavinato (3ª), Fernando Kawasaki (2ª), Haila (6ª), Helton (6ª), Juliana (6ª), Iranete (2ª), Katleen (5ª), Mirian (4ª), Raquel (3ª), Sabrina (2ª), Thiago (5ª), Valter (4ª), Vanessa (3ª) e Vitor (4ª) foram os escolhidos e logo no início vários foram eliminados em duelos emocionantes. Ousaram com um começo mais disputado e funcionou.

Ao longo da edição também houve êxito na escolha de ótimas provas, entre elas algumas das mais difíceis e marcantes das temporadas passadas que aterrorizaram os participantes. E, claro, Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin continuaram entrosados e afiados como de costume.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

"MasterChef" beneficiou o telespectador aos domingos

A sexta temporada do "MasterChef" estreou no dia 24 de março na Band. O reality culinário segue como o único trunfo da emissora que há um bom tempo amarga péssimos índices de audiências com quase todos os seus programas e recém-lançamentos, como o conhecido "O Aprendiz" e o novo matinal "Aqui na Band". Porém, o desgaste do formato foi inevitável em virtude da exibição de duas temporadas por ano (uma com amadores e outra com profissionais).


Por isso mesmo a Band resolveu exibir a temporada de 2019 com amadores aos domingos, às 20h. O intuito era ''oxigenar" um pouco o programa em um dia cuja concorrência já está estabelecida e em um horário mais "familiar". Afinal, o antigo horário, às terças, sempre foi motivo de controvérsia, pois nunca tinha um padrão ---- às vezes começava às 22h30 e em outras às 22h50 ---- e terminava por volta da uma da manhã. Embora tivesse índices de audiência satisfatórios (em alguns dias chegava a ficar em segundo lugar por alguns minutos), era péssimo para o público que trabalha no dia seguinte.

E, infelizmente, o desgaste do formato já impedia que momentos gloriosos de vice-liderança ocorressem nas últimas temporadas. Agora, pelo menos, o reality sempre começa às 20h e chega ao fim às 22h. Parece estranho, mas as longas duas horas de duração passam bem mais rápido no novo horário.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

"MasterChef" é o melhor reality culinário do país

O "MasterChef" estreou no Brasil no dia 2 de setembro de 2014 e desde então já apresentou quatro temporadas com participantes amadores, uma com crianças e outra com profissionais (tendo uma segunda já prestes a estrear). O programa não demorou para se tornar um imenso sucesso e o maior êxito da Band dos últimos anos. Se firmou como o melhor reality culinário do país com larga vantagem, tendo ainda atingido a marca de 100 edições na atual temporada, no último dia 11 de julho.


O primeiro programa marcou 3,6 pontos de audiência, ficando em quarto lugar. Para o padrão da Band não é ruim. Mas, aos poucos, o formato foi conquistando cada vez mais admiradores até atingir picos de 9 pontos, brigando pela vice-liderança com Record e SBT, conseguindo algumas vezes ultrapassar até a Globo, se mantendo no topo por até meia hora. É um resultado extraordinário que nem os mais otimistas esperavam. Tanto que a emissora transformou a atração em sua galinha dos ovos de ouro.

A Bandeirantes não para de emendar temporadas desde que estreou o formato ---- baseado no original de mesmo nome da BBC, no Reino Unido ---- em 2014. Essa atitude costuma arruinar qualquer produção, por mais vitoriosa que seja. Afinal há um natural desgaste e a melhor estratégia é sempre deixar um gostinho de quero mais para o ano seguinte.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dayse venceu o "MasterChef Profissionais" e o machismo

Nesta terça (13/12), foi ao ar a final do "MasterChef Profissionais". Após três meses de mais uma temporada do maior sucesso sucesso da Band, o público finalmente conheceu o vencedor do reality culinário, cujo nome foi anunciado depois da uma da manhã. Dayse foi a merecida vencedora e o seu triunfo lavou a alma de grande parte do público, coroando a vitória da competente participante em cima dos adversários que sempre a subestimaram e consagrando a derrota do machismo.


Isso porque o machismo entrou em voga quando a participante começou a ser constantemente menosprezada principalmente por Marcelo, Ivo e Dário. Ao longo do primeiro mês, a disputa seguiu normalmente, havendo muita rivalidade e competitividade, o que é plenamente normal nesse tipo de programa. Foi assim nas três temporadas do "MasterChef" 'amador' e se manteve no 'Profissionais', embora com uma guerra de egos bem maior. Entretanto, à medida que as semanas se passavam e o número de competidores diminuía, o clima foi pesando, atingido quase sempre Dayse.

A disputa pessoal da competidora com Ivo, seu ex-chef (ela chegou a trabalhar com ele em um restaurante), rendia várias discussões e o machismo do cozinheiro chegou ao ápice quando o mesmo mandou Dayse varrer o chão depois que a companheira de grupo reclamou da ausência de tarefas na reta final da prova de imunidade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

"MasterChef Profissionais" expõe a longevidade do formato tão explorado pela Band

No dia 4 de outubro estreou o "MasterChef Profissionais", menos de dois meses depois do término da terceira temporada do "MasterChef", que durou quase seis meses. A nova versão do reality culinário, como o próprio nome diz, é composto somente por cozinheiros experientes, onde o nível da disputa é bem maior. Mas, apesar da leve mudança, não deixa de ser mais do mesmo. E a grande questão era uma só: a Band estaria desgastando o formato? Pois o imenso sucesso da atual fase apenas expõe que esse programa tem uma longevidade invejável, por mais que a emissora esteja mesmo abusando de sua exibição.


A atual edição não demorou para apresentar índices expressivos de audiência, ao contrário das temporadas anteriores, que começaram de forma mais 'tímida' nos números. A atração chegou até a liderar, deixando a série "Supermax" e o "Jornal da Globo" para trás. Ou seja, o público aprovou o reality e não se cansou nem um pouco dele, pelo contrário. Mesmo com um intervalo muito curto entre uma temporada e outra, a competição mantém o interesse do telespectador, se firmando como a galinha dos ovos de ouro da Band.

A emissora, inclusive, agora só tem esse programa para se apoiar. Afinal, abriu mão dos direitos do Campeonato Brasileiro e dos jogos estaduais, deixando toda a equipe de jornalismo esportivo apreensiva. A estreia do "X Factor", que seria um novo produto para atrair público, ainda decepcionou, apresentando jurados equivocados e candidatos fracos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Terceira temporada do "MasterChef" mantém o fôlego do formato e repete o sucesso

O ano de 2016 está sendo bem difícil para a Band. Após um longo tempo transmitindo o Campeonato Brasileiro junto com a Globo, a emissora desistiu dos direitos para cortar custos, despertando um clima de preocupação em vários profissionais, uma vez que o canal sempre teve o esporte como identidade. Para culminar, ainda cancelou o "CQC" no início do ano, humorístico que já estava em crise e sem audiência. Porém, apesar das várias dificuldades enfrentadas, a Bandeirantes só tem motivos para sorrir com a versão nacional do "MasterChef".


O reality estreou sua terceira temporada em março (dia 15) e contou com 21 participantes, três a mais que a edição anterior. O número maior de candidatos teve justamente o intuito do programa durar mais tempo no ar, se beneficiando da ótima audiência das duas temporadas anteriores. A emissora chegou até a inserir a atração em dois dias da semana (terça e quarta), na metade de julho, com a intenção de encerrá-lo antes das Olimpíadas. No entanto, a medida (bastante amadora) foi logo cancelada, voltando a ser uma vez por semana como sempre foi.

A competição de aspirantes a chefs se encerrou nesta terça-feira (23/08) e ficou praticamente seis meses no ar. Uma duração digna de novela e não de reality. Entretanto, mesmo tendo uma longa jornada, com direito a mais de duas horas de programa semanal (começando sempre por volta de 22h30 e terminando quase uma da manhã), a atração não se desgastou, mantendo um impressionante fôlego.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O que a televisão reserva para o telespectador em 2016?

O ano será complicado para as emissoras em 2016. Além do período de recessão do país, forçando uma redução de custos, haverá ainda um sério problema com as grades, principalmente da Globo. Afinal, é ano de eleições (prefeito e vereador) e Olimpíadas. Ou seja, constantes interrupções da programação serão rotineiras. Entretanto, apesar de tudo isso, muitas produções parecem bastante promissoras. Já outras nem tanto. Vamos a elas:





"Ligações Perigosas".
Tem tudo para ser a produção mais caprichada de 2016. As atrativas chamadas mostraram que uma grandiosa minissérie estaria a caminho e o primeiro capítulo ---- que estreou nesta segunda (04/01) ---- confirmou a expectativa. A trama é baseada no clássico da literatura francesa, de Choderlos de Laclos, de 1782, que já foi adaptado 11 vezes para o cinema, incluindo o filme de sucesso protagonizado por Glenn Close, Michelle Pfeiffer e John Malkovich. A minissérie de Manuela Dias, dirigida por Denise Saraceni e Vinícius Coimbra, estreou com uma fotografia primorosa, um figurino de encher os olhos e um elenco de primeira. As cenas da estreia chamaram a atenção.




"The Voice Kids".
Após quatro temporadas bem-sucedidas do "The Voice Brasil" (sendo que a terceira e a quarta apresentaram uma clara queda de nível, incluindo o desgaste por causa da permanência dos mesmos jurados), o reality musical estreou a sua versão 'júnior' neste domingo (03/01), às 14h. A temporada infantil conta com Ivete Sangalo, Vitor e Léo, e mantém o Carlinhos Brown no time de jurados, assim como Tiago Leifert na apresentação. O programa teve um bom início ---- repleto e crianças carismáticas e talentosas, além de ótimas escolhas de repertório ---- e, pelo que foi visto, tem tudo para superar a versão adulta.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015: os destaques do ano

A última retrospectiva e a última postagem do ano, honrando a tradição do blog, é sobre os grandes destaques de 2015. A Globo não teve sorte no horário nobre, mas em compensação emplacou o maior sucesso das 23h e exibiu duas novelas das seis primorosas. Já a Record conseguiu um êxito jamais alcançado com sua primeira novela bíblica, enquanto o SBT manteve a boa média alcançada com mais uma novelinha infantil. A Band exibiu duas ótimas temporadas do melhor reality culinário do país e o canal a cabo GNT produziu algumas boas séries. Enfim, vamos aos destaques deste ano:






"Verdades Secretas".
A melhor novela do ano e o maior sucesso de 2015. A primeira trama inédita das 23h (após quatro remakes), com 64 capítulos e média de 20 pontos, foi mais um grande acerto do autor Walcyr Carrasco, que repetiu a bem-sucedida parceria com o diretor Mauro Mendonça Filho, cuja direção primorosa foi um dos trunfos do folhetim. A história abordou com maestria uma sucessão de temas polêmicos e pesados, prendendo o telespectador diante da televisão até o começo da madrugada. Prostituição, submundo da moda, sexo, drogas, traição, enfim, foram várias temáticas fortes que permearam o roteiro da novela das onze. Destaque também para o excelente elenco, os dúbios personagens, a bela fotografia, além da trilha sonora de qualidade e dos instigantes conflitos.




"Sete Vidas".
A segunda novela de Lícia Manzo teve apenas 104 capítulos, ficando cerca de quatro meses no ar. E a autora mais uma vez, após a envolvente e impecável "A Vida da Gente" (2012), conseguiu emocionar o telespectador com seu texto repleto de sentimentos e com sua história recheada de personagens totalmente reais. Dirigida por Jayme Monjardim, a trama sobre um navegador solitário e traumatizado, que se via diante de sete filhos desconhecidos, foi fascinante e ainda abordou muito bem as novas formações familiares. O bem escalado elenco soube representar com competência todas as pessoas criadas pela talentosa autora e foi um prazer acompanhar todos os desdobramentos de uma história onde a grande vilã era a vida. O grau de realismo dos dramas era tão alto que muitas vezes o público tinha a sensação de espiar tudo pelo buraco da fechadura. Linda novela e elevou em dois pontos a média do horário.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

"APCA" faz justiça em grande parte das categorias de TV e consagra o sucesso de "Verdades Secretas"

Nesta quarta-feira (02/12), a "Associação Paulista de Críticos de Arte" votou, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, nos melhores do ano. Dividida em sete categorias, a seleção dos finalistas ---- das grandes produções e dos profissionais que mais se destacaram na televisão brasileira ---- foi uma das mais equilibradas e justas, onde a grande vencedora (assim como ocorreu no "Prêmio Extra", só que o jornal se baseou na votação popular) foi a novela "Verdades Secretas", que levou três troféus.


A trama de Walcyr Carrasco, que foi o maior sucesso de Globo em 2015, levou a estatueta de Melhor Novela e com todo mérito. A instigante história, repleta de reviravoltas e com uma boa dose de terror psicológico, foi um dos melhores e mais bem-sucedidos folhetins do autor. A produção foi de extremo capricho, sendo plenamente recompensada pelo reconhecimento do público e da crítica. A trama concorreu com "Sete Vidas" e "Além do Tempo", que também eram muito merecedoras do prêmio, pois são obras maravilhosas. "Os Dez Mandamentos" e "I love Paraisópolis" (que não merecia estar ali) foram as outras concorrentes.

Grazi Massafera mais uma vez teve a sua total entrega reconhecida e ganhou como Melhor Atriz. A Larissa foi uma das personagens mais impactantes de "Verdades Secretas" e toda a sua degradação nas drogas impressionou. Não só pela triste situação em si, como também pela interpretação visceral de Grazi, que contou ainda com uma caracterização assustadoramente real.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Com boas provas e ótimos participantes, "MasterChef Júnior" se mostra tão atrativo quanto a versão adulta

Apostando no sucesso da primeira e da segunda temporada do "MasterChef", a Band resolveu lançar a versão infantil do reality culinário, que também já é produzido em vários países, assim como a versão original. O "MasterChef Júnior" estreou no dia 20 de outubro, mantendo os mesmos jurados, a mesma apresentadora e o esquema de sempre: uma prova de imunidade (que pode ser em equipe ou não) e uma de eliminação.


Mas ao contrário do que ocorre na versão com adultos, não houve a etapa de seleção ---- onde vários candidatos apresentam seus pratos para o juri, sendo aprovados ou reprovados para a próxima fase. O programa já começou com vinte participantes selecionados e logo na estreia quatro foram eliminados. Outra diferença na edição com as crianças é a forma da eliminação. Isso porque são sempre duas por vez e não uma. O intuito é evitar que o eliminado (a) se sinta sozinho (a) na despedida.

A edição vem se mostrando tão atrativa quanto a adulta e as crianças impressionam pela capacidade que têm de cozinhar. Elas fazem todas as provas com dedicação e mostram um domínio que muita 'gente grande' não tem.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Com mais uma ótima temporada, "MasterChef" se firma como o maior sucesso da Band

A segunda temporada do "MasterChef" conseguiu fazer mais sucesso que a primeira. A edição estreou em maio e chegou ao fim em setembro (15/09), sendo o programa de maior popularidade e êxito comercial da Band em 2015. O reality culinário, exibido durante todas as noites de terça, chegou a ficar na vice-liderança várias vezes, conseguindo até o primeiro lugar, por poucos minutos, em algumas ocasiões.


E o principal motivo para o êxito dessa atração continuou sendo o time de jurados. Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella são carismáticos, sabem como se comportar diante da câmera, são rígidos ao mesmo tempo que simpáticos, têm personalidade forte e conseguem impor respeito, além de, claro, entenderem de gastronomia. Tanto que é impensável uma temporada sem o trio. Com certeza o reality perderia e muito.

Já Ana Paula Padrão continuou tendo como principal função medir o tempo das provas e explicar a dinâmica das mesmas para os concorrentes. Nesta edição, ela ainda fez rápidas entrevistas com os eliminados, logo após cada eliminação.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Após sucesso em 2014, "MasterChef" estreia segunda temporada promissora

Após a bem sucedida primeira temporada, exibida no ano passado, a Band fez questão de manter o "MasterChef" em sua grade. Afinal, foi a segunda maior audiência da emissora em 2014, perdendo apenas para os jogos da Copa do Mundo. O formato originalmente britânico, que faz sucesso em vários países, emplacou também no Brasil graças ao atrativo formato e ao investimento da Bandeirantes, que se preocupou em apresentar um produto de qualidade para o telespectador.


A segunda temporada estreou nesta terça (19/05), às 22h35 --- na verdade houve uma espera pelo término do capítulo de "Babilônia", na Globo ---, mesmo dia e horário que o ano passado. Ana Paula Padrão segue apresentando as provas e interagindo com alguns candidatos, enquanto Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin continuam afiadíssimos analisando os pratos de cada um. Obviamente, o tempo que estão juntos facilitou e muito o entrosamento do trio, que está ainda mais à vontade em 2015.

Os chefs conseguiram mesclar dureza com ironias e, como ocorreu em 2014, monopolizaram a atenção do programa. E este protagonismo da argentina, do brasileiro e do francês não deverá ser muito diferente até o último episódio da competição, o que é ótimo para os fãs do formato. Ter jurados de personalidade forte e que dão identidade a um reality de culinária é sempre vital para o êxito da atração.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O que a televisão reserva para o telespectador em 2015

O ano de 2014 ficou para trás e 2015 chegou com boas perspectivas para a televisão. A Globo comemora os seus 50 anos e está com produções que parecem promissoras, incluindo novelas e séries. A Band terá um "CQC" reformulado pela frente e investirá novamente no bem-sucedido "MasterChef". Já a Record prepara "Os Dez Mandamentos", primeira novela bíblica da emissora, e o SBT, ao que tudo indica, se preocupará com a estreia de "Cúmplices de um Resgate", substituta do sucesso "Chiquititas". Vamos aos principais produtos que estrearão no ano que se inicia:





"Felizes para sempre?": Microssérie escrita por Euclydes Marinho e dirigida por Fernando Meirelles, produzida pela O2 Filmes, que será exibida entre 26 de janeiro e 6 de fevereiro. A produção é uma releitura da minissérie "Quem ama não mata", que teve 20 capítulos, escrita pelo mesmo autor em 1982. A trama falará sobre política e relacionamentos, cujos dramas serão vivenciados por personagens interpretados por um grande elenco: Adriana Esteves, Maria Fernanda Cândido, João Miguel, Cássia Kiss, Carol Abras, Selma Egrei, Paolla Oliveira, Enrique Diaz, entre tantos outros. Promete.




"Luz, câmera 50 anos": Para comemorar seu cinquentenário, a Globo resolveu transformar em filmes várias minisséries e séries da emissora. Serão 12 produções adaptadas: "As Noivas de Copacabana", "Anos Dourados", "Presença de Anita", "A Teia", "Dercy de Verdade", "Ó Paí, ó", "Maysa - quando fala o coração", "O Pagador de Promessas", "Dalva & Herivelto - uma canção de amor", "Lampião e Maria Bonita", "Força-Tarefa" e "O Canto da Sereia", esta última que marca o início do especial. É uma ideia muito interessante em cima de tramas de sucesso, mas não será fácil condensá-las em forma de longa-metragem e algumas escolhas foram equivocadas, vide as recentes "Força-Tarefa" e "A Teia", além da fraca "Ó Paí, ó". 

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014: os destaques do ano

O ano de 2014 teve equívocos, mas os acertos foram muitos. Várias produções se destacaram neste ano e mereceram uma sucessão de elogios. A audiência nem sempre correspondeu, o que foi uma lástima, entretanto, números e qualidade muitas vezes não andam juntos. Vale a pena relembrar todos os destaques e novamente aplaudir o trabalho que foi apresentado ao público.





"O Rebu": A melhor novela de 2014. George Moura e Sérgio Goldenberg fizeram um remake repleto de qualidades e conseguiram impressionar. Dirigida brilhantemente por José Luiz Villamarim e com primorosa fotografia de Walter Carvalho, a trama contou com um elenco estelar e personagens que transbordaram complexidades e dubiedades. A história ---- que teve um ótimo texto e uma trilha sonora impecável ---- em torno do assassinato de Bruno Ferraz se mostrou muito bem amarrada e a grande quantidade de cenas densas norteou o folhetim de apenas 36 capítulos, que era apresentado em três tempos (noite da festa, manhã do dia seguinte e flashbacks). O suspense esteve presente do início ao fim.



"Amores Roubados": Antes de impressionar com o remake de "O Rebu", a mesma equipe apresentou uma microssérie primorosa. Escrita por George Moura e dirigida por José Luiz Villamarim, a trama teve dez capítulos e prendeu o público com um enredo cheio de suspense e romance. O elenco repleto de grandes nomes deu vida a vários personagens muito bem delineados e a história era baseada no livro "A Emparedada da Rua Nova". Depois de terem apresentado a maravilhosa "O Canto da Sereia" em 2013, o autor, o diretor e a equipe conseguiram novamente fazer uma produção de alto nível. O ano televisivo de 2014 foi iniciado em grande estilo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"MasterChef": o maior êxito da Band em 2014

A Band comprou um formato que faz sucesso em muitos países e estreou a versão nacional do "MasterChef" (formato originalmente britânico) no dia 3 de setembro. O alto investimento da emissora na produção ficou claro logo no primeiro programa e o começo da competição agradou. Ao longo das semanas, a disputa foi ficando mais interessante e atrativa. Agora, após 17 episódios e pouco mais de três meses no ar, pode-se dizer que este programa foi o maior êxito de 2014 do canal.


Comandado por Ana Paula Padrão, a competição de culinária apresentou várias provas muito bem elaboradas e os participantes selecionados foram ganhando torcida, graças aos diferentes tipos de temperamento, o que é vital em qualquer bom reality. Houve brigas, amizades bacanas, momentos de emoção, eliminações dolorosas, classificações sofridas, enfim, todos os ingredientes de uma boa disputa estiveram presentes do início ao fim da atração.

A argentina Paola Carosella, o brasileiro Henrique Fogaça e o francês Erick Jacquin começaram pecando pelo exagero nas broncas, mas ao longo do programa, os três foram se enturmando e os jurados se transformaram em um dos muitos pontos altos do "MasterChef" nacional.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Band acerta ao produzir a versão nacional do "MasterChef"

Apostando em um formato consagrado e exibido em inúmeros países, a Band estreou no dia 3 de setembro, uma terça-feira, o "MasterChef", versão brasileira de um reality que se propõe a achar um novo chef entre cozinheiros amadores e anônimos, que participam de várias provas ao longo de 17 episódios. O vencedor vai ganhar um carro, R$ 150 mil e uma bolsa de estudos de três meses na Le Cordon Bleu, respeitada escola de gastronomia de Paris.


Apresentado por Ana Paula Padrão, o programa conta com os experientes chefs Henrique Fogaça (brasileiro que atua no 'Sal Gastronomia'), Erick Jacquin (francês que atua no 'Tarta&Co') e Paolla Carosella (argentina que atua no 'Arturito') na equipe de jurados, responsáveis pela experimentação dos pratos e orientadores das provas.

Inicialmente foram 300 candidatos, onde foram aprovados 50, para iniciar de fato a competição. A primeira fase consistia em cada candidato montar um prato, já previamente feito, em apenas alguns minutos e explicar o que era.