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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Loucura de César em "Sol Nascente" expõe a falta de criatividade de Walther Negrão

É de conhecimento público que Walther Negrão deixou de ser o autor titular de "Sol Nascente" ainda no início da novela em virtude de problemas de saúde (foi internado algumas vezes). A trama das seis ficou sob o domínio de Suzana Pires e Júlio Fischer, dois escritores que nunca assinaram um folhetim (eram apenas colaboradores). Entretanto, claro que Walther segue supervisionando a sua obra. A prova é a presença de vários traços dele no enredo. E a loucura de César (Rafael Cardoso), faltando menos de dois meses para o fim da produção, expõe isso com mais nitidez, evidenciando ainda a falta de criatividade do escritor.


O vilão começou a história tramando para se vingar da família de Alice (Giovanna Antonelli), usando a mocinha através de um relacionamento sem amor, e tudo sob o comando da avó, a maquiavélica Dona Sinhá (grande Laura Cardoso). Com o tempo, no entanto, César se apaixonou de verdade pela mulher, iniciando um comportamento cada vez mais agressivo. Agora o personagem surtou de vez e virou um psicótico, assassinando até mesmo João Amaro (Rafael Zulu), seu comparsa, somente porque a avó demonstrava clara preferência por ele. Fica claro que o inicialmente calculista malvado se transformou em um maluco em potencial.

Só que a grande questão de todo esse encaminhamento do roteiro é a repetição do autor. Praticamente todas as suas novelas tem exatamente o mesmo desfecho envolvendo o vilão: todos enlouquecem no final. E isso já vem de muito tempo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Destaque de "Dois Irmãos", Antônio Fagundes se "especializou" em cenas emocionantes com seus filhos na ficção

"Dois Irmãos" chega ao fim nesta sexta-feira (20/01) e um dos acertos da minissérie baseada no romance homônimo de Milton Hatoum foi o elenco escalado. Um dos grandes destaques da trama de Maria Camargo, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, foi Antônio Fagundes interpretando o libanês Halim. O personagem já entrou para a lista dos melhores de sua carreira e ainda proporcionou para o ator uma cena, entre tantas brilhantes, emocionante ao lado de Cauã Reymond (Yaqub/Omar).


Halim, corroído pelo remorso por ter mandando Yaqub para uma aldeia no Sul, abraçou o filho pela primeira vez (enquanto se despedia do rapaz, que mais uma vez ia embora de Manaus), deixando suas lágrimas escorrerem, e fazendo questão de dizer que aquela também era a casa dele. A cena foi curta. Durou menos de 40 segundos. Ainda assim, o sentimento daquele pai arrependido pôde ser observado com nitidez graças ao talento de Fagundes, assim como a tentativa de controle da emoção de Yaqub, que interrompeu o longo abraço. Cauã também merece elogios.

Porém, essa não foi a primeira vez que Antônio Fagundes protagonizou uma sequência assim. Ele já virou um expert em momentos de pura emoção ao lado de seus filhos da ficção. A cena de "Dois Irmãos" foi a quarta do intérprete vivenciando situações parecidas, guardadas as devidas proporções, obviamente ---- afinal, cada trama tem as suas particularidades.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Com um final antológico, "Amor à Vida" consagra atores e entra para a história da teledramaturgia

A primeira novela de Walcyr Carrasco no horário nobre ---- dirigida impecavelmente por Mauro Mendonça Filho e Wolf Maya ---- fechou seu ciclo com um histórico beijo gay e um final emocionante. Foram 221 capítulos com muitas histórias, várias reviravoltas, cenas antológicas, polêmicas e situações nunca antes abordadas em folhetins, como o casal gay que virou protagonista. Prevista inicialmente para ter 179 capítulos (mesmo número das antecessoras "Salve Jorge e Avenida Brasil"), a trama foi esticada pela emissora, devido ao bom resultado perante o público, e acabou terminando como uma das obras mais longas do horário dos últimos 10 anos.


Porém, não é a primeira vez que Walcyr se vê obrigado a esticar uma novela. "Alma Gêmea" (18h - 227 capítulos) e "Caras & Bocas" (19h - 232 capítulos) também ficaram mais tempo no ar devido ao sucesso alcançado. No caso de "Amor à Vida", até a duração dos capítulos ficou maior. Era praticamente um filme por dia, o que não deixou de ser uma dificuldade para o autor manter a história movimentada. Entretanto, os muitos personagens acabaram sendo úteis para que houvesse sempre um rodízio de acontecimentos, evitando a tradicional 'barriga'. Ou seja, enquanto um núcleo 'esperava sua vez', o outro ficava repleto de conflitos e assim por diante.

"Amor à Vida", por ter ficado muito tempo no ar, apresentou ao telespectador uma grande quantidade de histórias fortes, com apelo dramático, e também com boas doses de humor. E por não guardar conteúdo, o autor desenvolveu sua trama sem maiores enrolações. Entre os núcleos principais apresentados,

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O talento de Antônio Fagundes

Elogiar Antônio Fagundes é chover no molhado, como dizem. O grande ator faz parte da história da televisão e já participou de várias novelas, protagonizando inúmeras cenas marcantes e ajudando a enriquecer a teledramaturgia brasileira. Atualmente, na pele do Dr. César, de "Amor à Vida", pode-se dizer que Fagundes está interpretando um dos melhores personagens de sua carreira e comprovando que quando lhe dão um grande papel não há decepção.


Antônio Fagundes tem uma lista extensa de personagens fortes e o último grande papel dele em uma novela foi o Juvenal Antena, em "Duas Caras" (2007), apesar de ter sido um folhetim equivocado. Posteriormente, o ator enfrentou, digamos, uma fase não muito feliz na televisão. Fez uma rápida participação na fracassada "Negócio da China" (2008) e dois anos depois ganhou um dos personagens centrais de "Tempos Modernos" (2010), Leal Cordeiro. Além da trama ter sido um dos maiores fiascos do horário das sete, o ator não se saiu bem e muitas vezes chegou a lembrar o líder comunitário vivido por ele na obra de Aguinaldo Silva. 

Em 2011, entrou em "Insensato Coração", uma das piores obras de Gilberto Braga, que assinou com Ricardo Linhares, repetindo a parceria da ótima "Paraíso Tropical". Fagundes não fez feio na pele do íntegro Raul, mas também não conseguiu se destacar. Porém, a maré ruim terminou com o remake de "Gabriela" (2012),

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mateus Solano e Antônio Fagundes em "Amor à Vida": dois atores, dois personagens e o muito talento

Eles são os responsáveis pelas cenas mais intensas de "Amor à Vida". E sempre que se juntam, o telespectador é presenteado com uma grande sequência, repleta de sentimentos e muita entrega. Apesar de se destacarem desde o primeiro capítulo, não há como negar que começaram a protagonizar momentos mais fortes a partir do instante que Edith (Bárbara Paz) expôs a sexualidade de Félix durante um jantar de família. Claro que os atores em questão atendem pelos nomes de Mateus Solano e Antônio Fagundes.


Mateus começou a novela roubando todas as cenas. Félix caiu imediatamente nas graças do público e o vilão repleto de trejeitos virou a sensação da história de Walcyr Carrasco. Porém, com o tempo, o bordão "Salguei a Santa Ceia" foi irritando pela quantidade de vezes que era repetido. Houve um exagero e isso refletiu negativamente. Entretanto, o autor ouviu as críticas e retirou o bordão, passando a criar inúmeras variáveis para o personagem. Deu certo. Agora o irmão de Paloma (Paolla Oliveira) só mantém o "Pelas contas do rosário" e cria novas expressões, todas bíblicas, como "Eu devo ter dançado pagode com Herodes!", "Eu devo ter colado chiclete na Santa Cruz!", "Só posso ter assoado o nariz no Santo Sudário!", "Eu dancei pole dance na cruz!", "Será que eu engarrafei as águas do rio Jordão?", "Devo ter feito uma peruca com os cabelos de Sansão!", entre tantas mais.

Já César foi apresentado inicialmente como um tipo justo, íntegro e bom. No entanto, com o tempo, o telespectador foi percebendo que o personagem tinha muitos podres em seu passado e que abusava da hipocrisia e do preconceito. Se nas primeiras semanas de novela, o médico aconselhou uma paciente a não

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Paolla Oliveira e Mateus Solano esbanjam talento, cenas impressionam e elenco se destaca no capítulo mais aguardado de "Amor à Vida"

A cena mais aguardada de "Amor à Vida" foi ao ar nessa segunda-feira (18/11). O grande segredo que movimentou o núcleo principal desde o primeiro capítulo foi finalmente exposto perante toda a família Khoury. E o impactante momento comprovou o talento dos atores, evidenciou a riqueza das interpretações, despiu por completo a complexidade do vilão, ocasionou mais uma reviravolta na história e engrandeceu a novela das nove, que obteve 43 pontos de audiência, atingindo picos de 48, com 67% de participação. Um merecido recorde.


Para se vingar do filho, César (Antônio Fagundes) armou para desmascarar Félix (Mateus Solano) e teve a ajuda de Bruno (Malvino Salvador). Em mais uma reunião dos Khoury ---- após o dono do San Magno ter se casado com Aline (Vanessa Giácomo), cujo casamento proporcionou ótimas cenas ----, a tensão foi a grande protagonista. O pai de Paloma (Paolla Oliveira) contou que o vilão pegou a criança (Paulinha - Klara Castanho) e jogou em uma caçamba, para o choque de todos os presentes. Bruno ainda levou Márcia (Elizabeth Savalla) e Efigênio (Gláucio Gomes), antigo dono do bar, para comprovarem a denúncia. A ex-chacrete mentiu, já que lembrou que era babá de Félix (outra revelação que virá à tona no futuro), mas o pastor confirmou tudo. Ainda assim, Paloma não quis acreditar, o que fez César mostrar o resultado do teste de DNA feito na echarpe que cobria o bebê, comprovando a culpa do vilão; que, acuado, confessou tudo e tirou a máscara.

Foi uma cena de tirar o fôlego. O capítulo foi quase todo dedicado ao núcleo central ----- ainda que tenha dedicado alguns momentos para o cansativo casal Michel (Caio Castro)/Patrícia(Maria Casadevall) e para a trama de Niko (Thiago Fragoso), com o claro objetivo de segurar a audiência, como

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Núcleo principal volta a se destacar, atores brilham e nova virada ocorre em "Amor à Vida"

Após dedicar algumas semanas para o desenvolvimento de núcleos secundários --- vide o crescimento da participação de Linda (Bruna Linzmeyer), o drama do alcoolismo vivido por Vivian (Ângela Dip), a descoberta do golpe de Amarilys (Danielle Winits) e seu grave acidente, o casamento de Daniel (Rodrigo Andrade) e Perséfone (Fabiana Karla), e o choque de Gina (Carolina Kasting) ao descobrir que sua mãe e Herbert (José Wilker) tinham se envolvido no passado ----, Walcyr Carrasco voltou a destacar o núcleo central de "Amor à Vida", iniciando uma nova reviravolta na novela.


Félix (Mateus Solano) armou um jantar em família para que César (Antônio Fagundes) ficasse sem saída e acabasse confessando que Jonathan (Thalles Cabral) é filho dele com Edith (Bárbara Paz). Pilar (Susana Vieira), Bernarda (Nathalia Timberg), Lutero (Ary Fontoura), Tamara (Rosamari Murtinho), Bruno (Malvino Salvador), Paloma (Paolla Oliveira), Aline (Vanessa Giácomo) e Glauce (Leona Cavalli) -- que ajudou o vilão na investigação ---, participaram da 'reunião' e presenciaram o tenso momento entre pai e filho.

Foi mais uma grandiosa sequência da novela. A direção mais uma vez acertou em todos os detalhes, as atuações foram impecáveis e os embates recheados de emoção, como tinha que ser. E as brigas durante o jantar já viraram uma marca da Família Khoury, afinal, não há como esquecer a antológica

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Passagem de tempo evita enrolação, insere novos dramas e inicia nova fase em "Amor à Vida"

A novela de Walcyr Carrasco tem impressionado pelo bom ritmo. A trama tem evitado enrolar o telespectador e nesse caso o grande número de personagens acabou funcionando como um ponto a favor. Enquanto um núcleo tem seus acontecimentos diminuídos, outro vai crescendo e assim por diante. Apesar de a história principal sempre ter o destaque que merece, o rodízio fica bem evidente. E no capítulo exibido na última quinta-feira (26/09), o casamento de Paloma (Paolla Oliveira) serviu para fechar uma fase de "Amor à Vida" e iniciar outra.


O autor foi corajoso ao casar seus protagonistas bem antes do último capítulo, quebrando um dos mais tradicionais clichês da teledramaturgia. E todas as cenas foram ótimas. A entrada da mocinha na igreja, com Félix (Mateus Solano) de um lado e César (Antônio Fagundes) do outro, ao som de 'When I Was Your Man' (de Bruno Mars, tema do casal) no lugar da marcha nupcial, foi muito bonita e os mocinhos emocionaram. Já a festa apresentou mais um bom embate entre Aline (Vanessa Giácomo) e Pilar (Susana Vieira), e César e Félix, com grandes atuações do quarteto. Outro ponto alto foi o início do processo de ressocialização de Linda e consequentemente o aumento da participação de Bruna Linzmeyer.

E após o brinde dos noivos, ocorreu uma primorosa passagem de tempo que marcou a nova virada da trama. Para dar mais veracidade na 'aceleração', a cena não se resumiu ao tradicional 'meses depois', colocado no canto da tela, pelo contrário: exibiu várias sequências retratando a rotina dos personagens e o que

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O talento de Vanessa Giácomo, um dos destaques de "Amor à Vida"

Sua estreia na televisão não foi nada fácil: ganhou logo uma protagonista, armadilha perigosa para atores iniciantes. E para piorar, seu início foi em um remake, cuja mocinha da obra original havia sido interpretada por ninguém menos do que Glória Pires, uma das melhores atrizes do país. Porém, apesar dos riscos, a atriz mostrou logo de cara que sua vocação era mesmo atuar e encantou na pele da tímida Zuca, em "Cabocla" (2004). Agora, após quase dez anos desde sua primeira aparição na telinha, Vanessa Giácomo está brilhando no horário nobre vivendo a dissimulada Aline, em "Amor à Vida".


A secretária, que tem um passado misterioso, é uma das personagens mais interessantes da novela. Aline seduziu César (Antônio Fagundes) para vingar a morte de sua mãe e a tragédia que aconteceu em sua vida. Tendo a tia Mariah (Lúcia Veríssimo) como cúmplice, a fria mulher tem conseguido destruir aos poucos a família Khoury. Após ter ajudado Edith (Bárbara Paz) a pegar Félix (Mateus Solano) com outro homem, a prima de Paloma (Paolla Oliveira) se aproveitou do flagra de Pilar (Susana Vieira) para aumentar ainda mais a crise na família que planeja dizimar.

A cena em que a filha de Bernarda (Nathalia Timberg) estapeia Aline foi brilhantemente defendida por todos os envolvidos. Tanto por Mateus Solano e Antônio Fagundes, quanto por Susana Vieira, que mostrou a grande atriz que é. Já Vanessa Giácomo se destacou pela competência na interpretação da frieza da

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Intensos conflitos e constantes reviravoltas marcam capítulos de "Amor à Vida"

Uma novela que evita enrolar o telespectador é merecedora de elogios. Por isso mesmo, "Amor à Vida" merece ser valorizada pela grande quantidade de acontecimentos que cercam seu enredo. As últimas semanas da trama têm sido repletas de reviravoltas e os capítulos mais recentes presentearam o telespectador com excelentes cenas.


Após o fim do sequestro de Paulinha (Klara Castanho), Paloma (Paolla Oliveira) começou a sofrer uma sucessão de desgraças. Alejandra (Maria Maya) colocou drogas na bolsa da rival e a denunciou para a Polícia Federal, que a prendeu em flagrante. A mocinha viveu dias de terror na prisão e ainda foi espancada por uma presa que a assediou. As cenas foram fortes e Paolla se entregou totalmente. Brilhou absoluta. Mas era apenas o início do sofrimento da filha de César (Antônio Fagundes). 

Félix acabou convencendo a família que seria melhor internar a irmã para que ela respondesse ao processo em uma clínica, no lugar de um presídio. Ainda alegou que via claramente o quanto que 'seu doce' estava perturbado. Apesar das boas atuações dos envolvidos, é preciso dizer que todo esse contexto foi totalmente

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Ao confrontar aborto com religião, Walcyr Carrasco novamente ousa em "Amor à Vida"

Ainda no início de "Amor à Vida", ocorreu um certo descontentamento em relação ao assunto 'aborto'. A cena em que César (Antônio Fagundes) condenou a prática e levantou a bandeira do 'direito à vida', quando uma paciente disse que queria abortar, foi criticada por alguns setores da imprensa. Alegaram que o debate sobre esse polêmico assunto foi enfraquecido porque não apresentaram o outro lado para o público. Entretanto, na última semana, Walcyr Carrasco exibiu uma cena ousada e que foi extremamente benéfica para a discussão.


Pérsio (Mouhamed Harfouch) se recusou a atender uma paciente quando soube que ela estava sendo internada porque tinha provocado um aborto. Rebeca (Paula Braun) e a equipe tiveram que socorrê-la sem ele, mas a mulher acabou não resistindo. Após a morte, houve um diálogo entre a médica e Lutero (Ary Fontoura) sobre o controverso assunto: "Ela fez um aborto ilegal e muito mal feito. É uma tristeza isso. Essa é uma das principais causas da morte de mulheres nesse país." "Mulheres mais pobres, né? Porque as ricas procuram clínicas ilegais caríssimas e ninguém fica sabendo. Como se existissem duas leis: uma pra rica e uma pra pobre." "Infelizmente o aborto ilegal virou caso de saúde pública." 

O texto foi didático, mas muito necessário para esclarecer algumas dúvidas que ainda permanecem na mente de várias pessoas. Como já foi dito aqui, novela não é para ser educativa, porém, pode ter essa função caso beneficie o contexto da história. E foi exatamente essa a questão. Como se não bastasse a temática levantada, o autor ainda inseriu o fanatismo religioso na situação. Pérsio é muçulmano e não tolera

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Capítulos ousados de "Amor à Vida" proporcionam grandiosas atuações, levantam o debate sobre a homossexualidade e expõem a coragem de Walcyr Carrasco

Nada melhor do que acompanhar uma trama ousada e bem conduzida no horário nobre da Globo. Reviravoltas, personagens brilhantemente interpretados, histórias atraentes, enfim, tudo o que uma boa novela precisa ter. E, desde a estreia, tem ficado muito claro que "Amor à Vida" reúne todos esses requisitos. A obra de Walcyr Carrasco tem abusado dos temas polêmicos e na última semana presenteou o telespectador com um festival de cenas excepcionais.


A sequência em que Aline (Vanessa Giácomo) mostra sua verdadeira face para o público, quando encontra a tia (Mariah - Lúcia Veríssimo), expôs o talento das atrizes e a riqueza das personagens. Apesar de ainda não ter sido muito bem explicada, a trama que envolve a mãe biológica da Paloma (Paolla Oliveira) é repleta de desgraças, assim como a infância de Aline. A secretária de César (Antônio Fagundes) está tramando uma vingança contra toda a família Khoury e tem usado todas as armas para isso.

Após essa importante reviravolta ter ido ao ar no capítulo de terça (30/07), o público continuou sendo presenteado com grandiosas sequências que marcaram uma nova virada na história. Justiça seja feita, a novela tem apresentado ótimas cenas todos os dias desde que começou a ir ao ar, entretanto, não há dúvida de que essa semana foi especial. O ápice foi o momento em que Félix (Mateus Solano) teve sua homossexualidade