Mostrando postagens com marcador Nando. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nando. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Reprise de "Por Amor" no Viva relembra a essência de Manoel Carlos

"Por Amor" foi um dos maiores sucessos do consagrado Manoel Carlos e deixou sua marca na história da teledramaturgia. Qualquer telespectador que ama novelas lembra o enredo desse folhetim tão envolvente do autor. A trama foi reprisada no "Vale A Pena Ver De Novo" entre julho de 2002 e janeiro de 2003, repetindo o êxito com o público. Já em 2010, pouco tempo depois da inauguração do Viva, foi a vez de ser reexibida no canal a cabo. Agora, passados sete anos, a produção vem sendo reprisada novamente pelo mesmo Viva.


Inicialmente, essa re-reprise foi bastante questionada pelos telespectadores do canal, que acharam um absurdo passar mais uma vez uma obra que já tinha ido ao ar anos antes, tendo tantos outros folhetins antigos disponíveis. De fato, a decisão do Viva surpreendeu. Porém, embora realmente reprisar uma trama já reexibida seja discutível, "Por Amor" é um produto que nunca se esgota. Maneco esteve inspiradíssimo e esse foi um de seus melhores e mais aclamados trabalhos. Tanto que a qualidade do conjunto pode ser mais uma vez observada com clareza.

A Helena vivida por Regina Duarte foi uma das melhores do escritor, levando em consideração que a grande atriz já havia interpretado outra Helena em "História de Amor", do mesmo Maneco, tão bem construída quanto ---- e outra em "Páginas da Vida". O título da obra, inclusive, foi claramente referente ao ato assustador da protagonista, que não titubeou em trocar o neto morto pelo seu filho vivo em uma das cenas mais marcantes e densas da teledramaturgia.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Meu Pedacinho de Chão": chegou ao fim um mundo mágico em forma de novela

O mundo encantado de "Meu Pedacinho de Chão" se despediu do telespectador nesta sexta-feira (01/08). O remake de Benedito Ruy Barbosa (a obra original é de 1972) foi transformado em uma linda fábula pelo diretor Luiz Fernando Carvalho, que se 'apossou' do folhetim, ousou ao apostar no tom lúdico e conseguiu deixar esta produção impecável esteticamente. Assim que estreou, a novela impressionou pelo capricho dos cenários e das cenas poéticas, que foram alguns dos pontos altos da história.


O diretor acertou em cheio ao apostar em uma linguagem mais teatral, fazendo jus ao colorido do figurino e aos naturais exageros fantasiosos da cidade cenográfica, onde os troncos das árvores eram de várias cores e os animais de brinquedo. Luiz Fernando Carvalho sempre foi ousado em seus trabalhos, mas muitas vezes esta sua ousadia prejudicava a produção em virtude dos excessos. As séries "A Pedra do Reino" e "Capitu" são alguns exemplos. Porém, neste remake, sua interferência funcionou como um atrativo e tanto dentro de um folhetim que pecou por não ter apresentado conflitos que despertassem interesse e movimentassem a história.

A novela tinha uma trama simples, poucos acontecimentos relevantes e várias situações já vistas em obras de Benedito: um padre simpático e comilão, dois fazendeiros poderosos que se detestam e acabam tendo que se entender porque seus respectivos filhos se apaixonam, um capataz que serve cegamente ao vilão,

terça-feira, 10 de junho de 2014

O amadurecimento profissional de Reynaldo Gianecchini

Sua estreia na teledramaturgia foi bastante turbulenta. Sem experiência alguma na televisão, Reynaldo Gianecchini começou simplesmente em uma novela de Manoel Carlos, no horário nobre da Rede Globo. "Laços de Família" (2000) foi o primeiro trabalho do ator, que já havia feito uma peça teatral ("Cacilda", dirigida por José Celso Martinez). E o seu começo na tevê foi repleto de críticas da imprensa especializada.


Inexperiente, Gianecchini ganhou o médico Edu, um dos personagens centrais da excelente novela de Maneco, que era alvo da disputa entre mãe (Helena - Vera Fisher) e filha (Camila - Carolina Dieckmann). Apesar de ter sido muito criticado na época, o ator não foi tão mal como muitos disseram. Sua parceria com Marieta Severo (Tia Alma) era boa e as cenas fortes que protagonizou da metade para o final da novela, ao lado de Carolina (cuja personagem enfrentava um grave câncer), eram bem defendidas. Mas obviamente que a falta de maturidade profissional fazia diferença e era nítida.

Em 2001, logo no ano seguinte, o ator entrou em "As Filhas da Mãe", novela das sete fracassada de Silvio de Abreu. E nesta produção, o ator não sei saiu nada bem. Seu papel era de um homem que se descobria apaixonado pelo seu colega de trabalho, que na verdade era uma mulher disfarçada (Cláudia Jimenez).

sábado, 27 de abril de 2013

Embora rejeitada pelo público e pela crítica, Guerra dos Sexos termina com mais acertos do que erros

Chegou ao fim, nessa sexta-feira (24/09), o remake de "Guerra dos Sexos". Escrita por Silvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando (os mesmos envolvidos na obra original), a novela estreou cercada de expectativas. Afinal, todos que acompanharam a primeira versão em 1983 gostariam de ver a nova roupagem da obra, assim como todos que não tiveram a oportunidade de assistir na época, queriam conhecer mais a história que revolucionou a teledramaturgia na década de 80. Entretanto, depois de alguns capítulos exibidos, a decepção foi grande. O público rejeitou, a crítica massacrou e o ibope foi muito baixo.


Pouco tempo depois de ter estreado, muitas críticas surgiram em cima da temática da novela. A guerra entre homens e mulheres foi considerada ultrapassada e muitos questionaram as poucas mudanças que o autor fez na trama. Vários atores também desagradaram pelo tom exagerado que colocaram nos personagens. Enfim, no início tudo parecia uma imensa catástrofe. Mas a verdade é que houve uma grande injustiça em cima desse remake. 

Silvio de Abreu realmente errou ao não inserir nenhum novo personagem na novela. E nas semanas iniciais a trama andava em círculos, não saía do lugar e cansava o público. Se em 1983 havia um ritmo mais moderado na teledramaturgia, o mesmo não se pode dizer nos tempos atuais. Agilidade agora é tudo na ficção. Porém,

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Quarteto amoroso se transforma no grande trunfo da reta final de Guerra dos Sexos: Afinal, quem vai ficar com Nando?

Faltando poucos capítulos para seu fim, "Guerra dos Sexos" tem apresentado uma reta final bastante movimentada. O telespectador pôde presenciar uma verdadeira corrida maluca atrás dos diamantes da Roberta (Glória Pires); onde Vânia (Luana Piovani), Olívia (Marilu Bueno), Juliana (Mariana Ximenes), Ulisses (Eriberto Leão), Felipe (Edson Celulari), Kiko (Jonny Massaro), Analú (Raquel Bertani), Nando (Reynaldo Gianecchini), Charlô (Irene Ravache), Nenê (Daniel Boaventura), Veruska (Mayana Moura) e a própria Roberta, protagonizaram cenas bizarras e totalmente sem sentido, mas que, por sua vez, proporcionaram muita diversão. Além dos risos, ainda houve espaço para emoção ---- através das lindas cenas entre Otávio e Charlô, quando finalmente os rivais dão uma trégua e se declaram apaixonados ---- e tensão ---- com prisão da Carolina (Bianca Bin) e o surto psicótico de Manoela (Guilhermina Guinle). Porém, mesmo com todas essas ótimas sequências, o que tem despertado mais curiosidade e expectativa no público é o desfecho do quadrilátero amoroso composto por Roberta, Felipe, Juliana e Nando.


Já tinha ficado claro que esse clássico conflito romântico seria o maior acerto da novela desde que o triângulo protagonizado por Roberta, Nando e Juliana começou a se desenhar. Em meio a uma 'guerra' entre homens e mulheres, as relações amorosas do trio acabaram ganhando cada vez mais destaque, sendo muito bem recebidas pelo telespectador. O motorista fiel do Otávio sempre foi apaixonado por Juliana, mas acabou se envolvendo com Roberta. Após inúmeras situações, Nando acabou terminando tudo com a ricaça e finalmente começou um relacionamento com a mulher de seus sonhos. Novos conflitos surgiram e agora, na reta final, Felipe entrou no meio desse imbróglio amoroso, transformando o triângulo em um quadrilátero e disputando Roberta com Nando; enquanto que sua filha vive uma crise no relacionamento com o motorista.

Ou seja, no último capítulo, o grande trunfo guardado por Silvio de Abreu é justamente como toda essa situação será desenvolvida. Afinal, com quem Nando vai ficar? O autor vai manter o final da versão de 1983, o deixando com a

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Química entre Reynaldo Gianecchini e Mariana Ximenes faz de Nando e Juliana o casal mais bonito de Guerra dos Sexos

Há um bom tempo que a batalha entre homens e mulheres ficou de lado em "Guerra dos Sexos", abrindo espaço para a formação de casais. O amor e a atração se fizeram presentes nos últimos meses, ocasionando a união e, consequentemente, a separação de muitos pares. Vânia (Luana Piovani) e Ulisses (Eriberto Leão), por exemplo, não resistiram um ao outro, deixando Lucilene (Thalita Lippi) a ver navios. Casos semelhantes ocorreram com Frô (Marianna Armellini) e Kiko (Johnny Massaro) e Charlô (Irene Ravache) e Dominguinhos/Otávio (Tony Ramos). Até Dinorah (Fernando Eiras) e Semíramis (Debora Olivieri) trocaram beijos graças ao plano de Nieta (Drica Moraes), que depois se arrependeu da burrada que fez. Entretanto, todos esses casais não se comparam a Nando (Reynaldo Gianecchini) e Juliana (Mariana Ximenes), o par que tem dominado todas as cenas da novela.


Na última semana, graças a um plano de Analú (Raquel Bertani) que deu errado, Nando e Juliana foram parar numa ilha deserta; mesmo local que o motorista ficou com a filha mais nova de Felipe (Edson Celulari) nos primeiros capítulos da trama. O resultado dessa situação inesperada foi uma sucessão de brigas, desentendimentos, declarações, beijos e muito divertimento para o telespectador.

Nando sempre foi apaixonado por Juliana, mas a empresária só veio a descobrir o interesse do rapaz tempos depois. Porém, assim que percebeu, ficou balançada e não teve mais como evitar o surgimento de uma intensa

sábado, 19 de janeiro de 2013

Triângulo amoroso se transforma em um dos principais atrativos de Guerra dos Sexos

Quem acompanha "Guerra dos Sexos" desde a estreia percebe claramente uma melhora gradativa da novela. Nunca concordei com as críticas pesadas que a trama sempre recebia, mas é inegável que a história inicialmente apresentava alguns equívocos. Núcleos sem muita função e um ritmo nada atraente. Porém, não demorou muito para que o remake de Silvio de Abreu se encontrasse. E após uma nítida progressão geral, pode-se dizer que um dos atuais  e principais pontos positivos é o triângulo amoroso envolvendo Roberta Leone (Glória Pires), Nando (Reynaldo Gianecchini) e Juliana (Mariana Ximenes).


O casal formado por Reynaldo Gianecchini e Glória Pires funcionou perfeitamente e a diferença entre os personagens apenas ajuda a deixar o romance ainda mais atraente. Roberta se apaixonou pelo jeito inocente e puro do motorista de Otávio (Tony Ramos) e a atriz demonstra toda a ternura da empresária pelo olhar doce. Já Reynaldo deixou a conturbada fase inicial --- onde acabava incorporando o Pascoal de "Belíssima" em vários momentos --- há tempos e vem se mostrando um dos melhores atores do time masculino da novela. Só perde para o Tony.

Mas se por um lado Nando combina com Roberta, o mesmo pode-se dizer do par formado com Juliana. A química intensa entre Gianecchini e Mariana Ximenes já havia sido mostrada em "Passione", onde ambos viveram a dupla de vilões Fred e Clara. Agora, interpretando personagens bonzinhos, a dupla comprova que a sintonia em cena continua firme

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Totalmente recuperados, Drica Moraes e Reynaldo Gianecchini são gratas presenças em Guerra dos Sexos

Ambos enfrentaram uma grave doença e que sempre deixa a pessoa enferma extremamente debilitada, tanto pelos sintomas quanto pelo difícil tratamento: o câncer. O público sofreu com eles e fez questão de demonstrar apoio naquele momento tão difícil. A ansiedade pela cura e retorno dos atores era grande. Após muita luta e um longo período afastados, Drica Moraes e Reynaldo Gianecchini conseguiram se recuperar, se livraram da doença e voltaram à ativa em "Guerra dos Sexos".


Na pele de Nieta e Nando, os atores começaram enfrentando a rejeição do público. Primeiro porque o sotaque da irmã de Roberta Leone (Glória Pires) lembra muito o 'caipirês' da Márcia, papel vivido pela atriz em "Chocolate com Pimenta". E segundo porque Reynaldo estava copiando todos os trejeitos do Pascoal, mecânico atrapalhado, interpretado pelo ator em "Belíssima". Em suma: parecia que os personagens iriam 'naufragar' no gosto popular.

Mas os capítulos foram passando e os atores, assim como quase todo o elenco, estão bem mais à vontade em seus respectivos papéis. A atriz, verdade seja dita, sempre esteve bem e o sotaque característico da personagem, apesar de realmente ser parecido com o da Márcia, não atrapalha em nada seu desempenho. A mãe de Carolina (Bianca Bin) não poderia estar sendo vivida por outra pessoa e Drica Moraes está mais uma vez mostrando o quanto