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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Repleta de qualidades, "Bom Sucesso" foi uma das melhores novelas da história do horário das sete

Rosane Svartman e Paulo Halm formam um trio perfeito com Luiz Henrique Rios. Os autores e o diretor colecionam muitos sucessos juntos. Após as bem-sucedidas "Malhação Intensa" (2012) ---- escrita por Rosane e Gloria Barreto, tendo Paulo como um dos colaboradores ----, "Malhação Sonhos" (2014) e "Totalmente Demais" (2016) ---- que marcou a estreia dos escritores na produção de um folhetim ----, esse vitorioso time emplacou "Bom Sucesso", um fenômeno de audiência e sucesso de repercussão e crítica, que chegou ao fim nesta sexta-feira (24/01) com um capítulo repleto de emoção e sensibilidade, honrando o conjunto apresentado desde o início.


Se na novela anterior os autores exploraram o mundo do cinema através de deliciosas referências em meio ao desenvolvimento de "Totalmente Demais", em "Bom Sucesso" a dupla optou pela abordagem da literatura. O mundo mágico dos livros era retratado pela linda amizade de Alberto (Antônio Fagundes) e Paloma (Grazi Massafera), onde um era dono de uma editora e a outra uma apaixonada por livros. A união se deu por conta de uma troca de exames, logo desfeita no final da primeira semana de novela, sem enrolação. E dali em diante o público foi presenteado com uma sucessão de cenas bem escritas, personagens densos, casais apaixonantes, conflitos bem construídos e referências literárias que cabiam perfeitamente em cada drama do roteiro.

Impressionante como tudo foi se encaixando com precisão ao longo dos meses, destacando quase todo o bem escalado elenco em virtude do bom planejamento dos autores, que tiveram o apoio dos colaboradores Claudia Sardinha, Felipe Cabral, Fabrício Santiago, Charles Peixoto e Isabela Aquino.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Antônio Fagundes e Grazi Massafera esbanjaram cumplicidade em "Bom Sucesso"

"Bom Sucesso" está apenas a dois capítulos do seu fim. A novela de imenso sucesso de Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, já recebeu uma avalanche de elogios neste blog. Mas ainda dá tempo para mais um. A linda parceria entre Antônio Fagundes e Grazi Massafera, que conquistou o público logo no início da cativante trama das sete da Globo.


Ao contrário de quase todos os folhetins, a trama teve como mote central a amizade improvável entre um homem milionário da zona sul do Rio  de Janeiro e uma humilde costureira da zona norte, do bairro de Bonsucesso, conhecida área do subúrbio. Não era um par romântico. Mas continuava sendo uma história de amor. Ainda que o personagem tenha alimentado uma paixão platônica por um tempo, nunca houve um foco nisso e ela nunca ficou sabendo justamente para a relação não sofrer rachaduras.

Alberto Prado Monteiro, dono de uma famosa editora de livros, nunca foi um pai amoroso ou um exemplo de homem afável. E seu péssimo humor se acentuou quando descobriu um câncer terminal. Já sem vontade alguma de viver, contava apenas seus dias. Mas o encontro com Paloma da Silva mudou tudo.

sábado, 18 de janeiro de 2020

"Bom Sucesso" ousa com capítulo tenso e emocionante em pleno sábado

Todo novelista costuma poupar maiores acontecimentos nos capítulos exibidos aos sábados. Afinal, é um dia que a audiência cai consideravelmente por conta dos passeios familiares e folgas de muitos trabalhadores. Normalmente, o gancho tem mais relevância porque a continuação vai ao ar na segunda-feira. Porém, há exceções, claro. Alguns folhetins já exibiram boas viradas em finais de semana. E os autores de "Bom Sucesso" fizeram exatamente isso neste sábado (18/01).


O capítulo foi irretocável. Parecia até o último. Rosane Svartman e Paulo Halm, juntamente com seus fiéis colaboradores, provocaram uma avalanche de emoções do primeiro ao último minuto. Teve tensão em nível máximo, uma catarse cinematográfica, além de momentos de ação, tristeza e sensibilidade, incluindo até especulações sobre o real destino de personagens. Os intervalos comerciais serviram para o telespectador recuperar o fôlego ou enxugar as lágrimas dependendo do bloco.

O incêndio que Diogo (Armando Babioff) causou na Prado Monteiro elevou a adrenalina da reta final e implicou em uma sucessão de cenas impactantes. Enlouquecido e já sem nada a perder, o vilão encurralou todos os funcionários da editora com uma arma apontada, enquanto o fogo devorava todo o acervo do lugar.

terça-feira, 30 de julho de 2019

"Bom Sucesso" tem estreia leve e despretensiosa

"Você pode passar por bons momentos. Pode passar por alegrias. Pode passar por obstáculos. O que você não pode é deixar a vida passar em branco. O maior sucesso da vida é ter sucesso em viver". O teaser de "Bom Sucesso" expôs com simplicidade a premissa da nova novela das sete, escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, que estreou nesta segunda-feira (29/07), na Globo, com a missão de manter ou elevar ainda mais os bons índices de "Verão 90".


A proposta da nova trama em nada se parece com a produção anterior, voltada exclusivamente para o escapismo através de inúmeras esquetes e ausência de conflitos relevantes. O folhetim dirigido pelo competente Luiz Henrique Rios tem uma história para contar e uma reflexão a fazer. Muito mais do que dias de vida, é preciso saber aproveitar cada oportunidade que essa jornada nos permite. Viver não é simplesmente existir. É bem mais. E os autores querem levantar essa questão com leveza e sensibilidade, além, claro, de boas doses de humor.

É a volta da clássica comédia romântica ao horário, após o fenômeno "Totalmente Demais", escrito pela mesma dupla em 2016, que fez a alegria da emissora com grande audiência e ótima repercussão. Agora, no entanto, não é sobre a saga de uma jovem pobre que vira uma modelo famosa.

sábado, 14 de setembro de 2013

"Flor do Caribe" fica marcada pelo ritmo arrastado e chega ao fim sem empolgar

Após apresentar uma reta final entediante e completamente arrastada, chegou ao fim, nessa sexta-feira (13/09), "Flor do Caribe". A trama estreou tendo como missão reerguer o ibope do horário, cujos índices anteriores deixaram a desejar, vide "A Vida da Gente", "Amor Eterno Amor" e "Lado a Lado". Não conseguiu. A média geral em São Paulo fechou com 21 pontos, um ponto a menos que a impecável trama de Lícia Manzo, considerada um fracasso nos números.


A história de Walther Negrão começou fraca e sem qualquer atrativo. A obsessão do vilão em roubar a mocinha do mocinho era óbvia e os demais núcleos não empolgaram. A boa primeira impressão ficou por conta das lindíssimas imagens, bem usadas pelo diretor Jayme Monjardim. Entretanto, com o passar das semanas, a novela foi ganhando bons elementos. A temática do nazismo começou a ser melhor aprofundada (de uma forma bem didática, é bom dizer), a fuga de Cassiano (Henri Castelli) transmitiu a impressão de que uma grande vingança seria iniciada e a entrada de Daniela Escobar deixou claro que Natália e Juliano (Bruno Gissoni) formariam um lindo casal.

Parecia de fato que a trama engrenaria de vez. Porém, com o tempo, foi possível constatar que a obra seria recheada de altos e baixos, onde o ritmo arrastado seria um dos problemas. Poucas viradas ocorreram na trama e quase sempre o público se via diante de situações que se repetiam ou então não saíam do

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A evolução de Igor Rickli em "Flor do Caribe"

Ele começou muito fraco em "Flor do Caribe". Ficou claro para todos (público e crítica) que era sua primeira novela. Apresentando uma total inexpressividade, chegou a ser chamado de 'Novo Cigano Igor' (Ricardo Macchi em "Explode Coração", marcado pela péssima atuação na época). O peso do seu vilão era neutralizado por causa do fraco desempenho do intérprete. Entretanto, com o passar dos meses, o ator foi evoluindo até encontrar o tom do personagem. Agora, faltando pouco tempo para o folhetim terminar, pode-se dizer que Igor Rickli está ótimo na obra de Walther Negrão.


Alberto é um tipo de vilão extremamente tradicional na teledramaturgia. Quase um clichê. O homem obcecado por uma mulher, que faz de tudo para tê-la ao seu lado, inclusive trair e tentar matar seu suposto melhor amigo. Em suma: o malvado invejoso que quer tirar a mocinha do mocinho. Sem dúvida, apesar de comum, é um personagem que exige um profissional de mais experiência. Portanto, foi até previsível o início turbulento de Igor na trama, afinal, "Flor do Caribe" era a sua estreia em novelas. 

A inexperiência falou mais alto e a insegurança do ator ficou visível. Ele estava apático e o máximo que conseguia fazer era uma cara de malvado. Aliás, cara que permanecia 'congelada' em todas as cenas. Mas nada como o tempo para amadurecer um profissional que tem competência para as artes dramáticas.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A hora e a vez dos vilões

A novela é a paixão do brasileiro. Por mais que as tramas não estejam com a mesma audiência de 20 anos atrás, é fato que a teledramaturgia ainda tem sua força. E as tramas brasileiras são conhecidas no mundo todo graças ao mercado, onde a Globo figura como a principal 'exportadora' do país. No mundo da ficção, pode-se dizer com certa tranquilidade que, entre as muitas paixões do telespectador, a vilã está no topo da lista. Afinal, é ela quem movimenta a história e faz as situações acontecerem. E por muitos anos foram as víboras as grandes 'protagonistas' das novelas. Odete Roitman ("Vale Tudo"), Branca Letícia de Barros Motta ("Por Amor"), Cristina ("Alma Gêmea"), Laura ("Celebridade"), Nazaré Tedesco ("Senhora do Destino"), Bia Falcão ("Belíssima"), Flora ("A Favorita") e, claro, Carminha ("Avenida Brasil") são apenas alguns exemplos dessa soberania. Porém, atualmente, por incrível que pareça, a Globo está sem nenhuma grande vilã no ar. Agora, a maldade está sendo exercida por um time masculino.


Em "Malhação", por exemplo, é Sal o responsável pelas vilanias da novelinha. O rapaz atormentou a vida de Lia (Alice Wegmann), uma das mocinhas da atual temporada, até ser finalmente preso pela polícia. Pedro Cassiano tem se mostrado uma boa surpresa e convence na pele do irresponsável sujeito que acabou se perdendo ao se meter com traficantes.

Já em "Flor do Caribe", o vilão da vez é Alberto. O homem é um psicopata obcecado por Ester (Grazi Massafera) e está ficando cada vez mais surtado. Não tem medido esforços para destruir a vida de sua ex e acabar com Cassiano (Henri Castelli). Igor Rickli é um ator muito inexperiente e infelizmente começou muito mal na pele do antagonista, transbordando inexpressividade; no entanto, tem sido visível a sua