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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Sucesso da reprise de "Alma Gêmea" prova que o público sente falta de novelas espíritas

 A reprise do fenômeno de Walcyr Carrasco, exibido entre 2005 e 2006, está perto de seu fim. "Alma Gêmea" mais uma vez repetiu o imenso sucesso e por muitas vezes foi o assunto mais comentado nas redes sociais, além de ter sido a responsável pela elevação da audiência da Globo, que teve sua grade noturna bastante beneficiada com os bons números. Aliás, em alguns dias a reexibição teve picos maiores no Ibope que os de "Mania de Você", novela das nove que vem fracassando. E os motivos para o êxito da aclamada história são muitos, sendo um deles a temática do espiritismo. 


O autor conseguiu uma mescla perfeita de dramalhão clássico com humor pastelão, tendo como pano de fundo o universo espírita e uma premissa de reencarnação envolvendo a mocinha da trama. O trágico assassinato de Luna (Liliana Castro) durante um assalto marca o primeiro capítulo de "Alma Gêmea" e o desespero de Rafael (Du Moscovis) faz a alma da protagonista voltar quase que imediatamente depois do início de sua passagem em uma sequência impactante, com direito a efeitos especiais avançados para a época. A partir de então, nasce Serena (Priscila Fantin) e o envolvente enredo é iniciado de fato. 

Recentemente, foi ao ar a cena antológica em que Débora (Ana Lucia Torre em seu melhor papel na carreira) bebe o extrato de dedaleira que colocou na bebida planejada para Rafael beber, sendo vítima não só do próprio veneno, quanto da própria obsessão com arrumação, uma vez que fez da vida do mordomo Eurico (Ernesto Piccolo) um inferno.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

"Chocolate com Pimenta": quinta exibição, quinto sucesso

 Exibida entre 8 de setembro de 2003 e 7 de maio de 2004, "Chocolate com Pimenta" foi um dos grandes sucessos de Walcyr Carrasco no horário das seis e completou 19 anos em 2023. A novela obteve tanto êxito quanto "O Cravo e a Rosa", "Alma Gêmea" e "Êta Mundo Bom!", outras três produções do autor que foram estrondosos sucessos às 18h. A trama que tinha uma fábrica de chocolates como foco principal conquistou o público e já foi reprisada duas vezes no "Vale a Pena Ver de Novo" ----- em 2006 e 2012 ---- e uma no Canal Viva (em 2020). Em 2023, ganhou uma quarta reprise logo após o "Jornal Hoje", faixa do extinto "Vídeo Show" e chamada pela Globo de 'especial' porque até hoje não criou um título decente. A quarta exibição chega ao fim nesta sexta-feira, dia 30. 


Walcyr escreveu uma deliciosa comédia romântica passada em 1920, onde a protagonista era uma mocinha humilde, ingênua e desengonçada que vai morar na cidade de Ventura com uma parte da família que não conhece, após perder o pai assassinado por grileiros no sul do país ---- família composta por caipiras que moram em uma fazenda. Não demora muito para a mocinha se sentir acolhida. Entretanto, seu estilo brejeiro provoca repulsa nos moradores preconceituosos do lugar.

Interpretada lindamente por Mariana Ximenes, Ana Francisca, mesmo com seu jeito atrapalhado e visual risível, despertou atenção do galanteador Danilo (Murilo Benício) ---- sobrinho do prefeito (Vivaldo - Fúlvio Stefanini) ----, o homem mais cobiçado da cidade, alvo de várias meninas do colégio onde estudava.

sábado, 17 de junho de 2023

Serginho Groisman conseguiu deixar o "Altas Horas" ainda melhor

 O "Altas Horas" estreou na Globo no dia 14 de outubro de 2000. A contratação de Serginho Groisman se deu na mesma época em que a emissora trouxe para seu time Ana Maria Braga, Luciano Huck e buscou de volta o saudoso Jô Soares. Desde então, o programa comandado por Serginho se tornou o melhor da área de entretenimento da líder e nunca mais perdeu o posto. 


A atração, que tem pouco mais de duas horas de duração, sempre conta com a presença de vários entrevistados em um clima de bate-papo. É quase uma sala em família. Todos os presentes respondem a perguntas feitas pela plateia e também pelo próprio apresentador. Tudo em meio a um clima descontraído e muito agradável.

O formato do "Altas Horas" é praticamente o mesmo do "Programa Livre", que era comandado pelo Serginho na época em que estava no SBT. Com a saída do apresentador da emissora de Silvio Santos em 1999,

sexta-feira, 16 de abril de 2021

"Mulheres Apaixonadas no Viva" matou as saudades do público de um dos maiores sucessos de Manoel Carlos

Exibida entre 17 de fevereiro e 10 de outubro de 2003, "Mulheres Apaixonadas" foi a última grande novela de Manoel Carlos. O autor, que se equivocou com "Páginas da Vida" (2006), "Viver a Vida" (2010), e "Em Família" (2014), escreveu uma trama que foi um enorme sucesso e entrou para a galeria de grandes folhetins da teledramaturgia. A reprise, que chegou ao fim nesta sexta-feira (16/04), repetiu o êxito no Canal Viva e liderou a audiência entre os canais a cabo.


Após novelas excelentes, como "História de Amor" (1995), "Por Amor" (1997) e "Laços de Família" (2000), Maneco conseguiu emplacar uma quarta trama de sucesso seguida e surpreender o telespectador através de uma obra tão boa quanto as anteriores. O folhetim apresentou uma gama de histórias repletas de dramas envolventes e ainda presenteou o público com personagens muito bem construídos. O elenco também era um dos pontos fortes. Difícil apontar algum ator que não tenha ido bem em meio a tantos grandes nomes.

Todos os núcleos tiveram destaque, onde temas fortes e muitas vezes emocionantes permeavam os conflitos e os dramas dos personagens. Difícil esquecer o ciúme doentio de Heloísa (Giulia Gam em seu melhor papel na carreira); a bonita relação que Téo (Tony Ramos) tinha com a menina Salete (Bruna Marquezine); o alcoolismo de Santana (Vera Holtz); o romance de Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli); o preconceito de Paulinha (Ana Roberta Gualda); o agressivo psicopata

terça-feira, 16 de junho de 2020

"Êta Mundo Bom!" e "Totalmente Demais" repetem o estrondoso sucesso de 2016 em 2020

Os dois maiores sucessos da Globo em 2016, em audiência e repercussão, foram "Êta Mundo Bom!" e "Totalmente Demais". A novela das seis e a trama das sete se mostraram verdadeiros fenômenos de popularidade e, na época, a emissora não obtinha tanto retorno nos respectivos horários há um bom tempo. Conquistaram realmente o telespectador. As duas serem reprisadas atualmente, em meio ao caos provocado pela pandemia do novo coronavírus (que resultou na interrupção das gravações de todas as produções inéditas) não é uma mera coincidência. Eram apostas certeiras da Globo para manter os bons índices. E os folhetins novamente fazem jus ao resultado obtido perante o público.


É sempre importante ressaltar que audiência e qualidade nem sempre andam juntas. Uma trama fracassada pode ser primorosa, ao mesmo tempo que um folhetim péssimo pode ser um sucesso. Entretanto, o caso das duas produções citadas reflete um conjunto de acertos, implicando ainda em ótimos resultados nos números do Ibope. São duas novelas escapistas, que priorizam situações tipicamente folhetinescas e muitas vezes tendo a leveza como ponto principal. Também se caracterizam pela despretensiosidade, onde não há a preocupação de inovar nada. São novelas que honram a condição de novelas. Não por acaso são as reexibições de maior sucesso atualmente, ainda que "Fina Estampa" também tenha êxito nos números, mas falhe na repercussão nas redes sociais.

Após 11 anos afastado do horário das seis, Walcyr Carrasco voltou em 2016 para a faixa que o consagrou na Globo com os fenômenos "O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea". Depois de ter emplacado o maior sucesso da emissora em 2015, a novela das 23h "Verdades Secretas", o autor pediu para retornar às 18h e teve seu pedido atendido. O escritor conseguiu emplacar mais um estrondoso sucesso para chamar de seu.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Canal Viva completa dez anos de sucesso

O Canal Viva, pertencente ao grupo Globosat, completa dez anos de existência nesta segunda-feira (18/05). Inaugurado no dia 18 de maio de 2010, o canal a cabo foi criado com o objetivo de reprisar vários programas, novelas, seriados e minisséries que marcaram a história da Rede Globo de Televisão. Inicialmente, apenas produtos muito antigos eram reexibidos, mas com o tempo essa regra acabou quebrada, o que não implicou em algo negativo. E a maior prova é a consolidação da liderança de audiência entre todos os canais de assinatura entre 1º de janeiro e maio de 2020.


O canal é um dos maiores acertos dos últimos anos. O público sempre cobrava da Globo as reprises de programas mais antigos e novelas clássicas que marcaram a história da televisão. O "Vale a Pena Ver de Novo" era um dos poucos recursos que a empresa dispunha para saciar essa saudade dos seus telespectadores, mas nos últimos anos há muitas reprises de novelas recentes e quase nenhuma de tramas mais antigas (com mais de quinze anos no mínimo). "Por Amor" (1997), reprisada ano passado, foi uma exceção. E foi justamente com a criação do Viva que o público tem tido suas vontades atendidas.

"Quatro por Quatro", "Por Amor", "Vamp", "Vale Tudo" e "Roque Santeiro", "Tieta", "Laços de Família" e "Pedra sobre Pedra" foram alguns folhetins icônicos reprisados. Atualmente o canal tem reexibido "O Clone" (2001), "Chocolate com Pimenta" (2003) e "Brega & Chique" (1987), novelas que fizeram muito sucesso e marcaram época.

terça-feira, 28 de abril de 2020

"BBB 20" apresenta final dos sonhos e entra para a lista de melhores temporadas da História

O intuito de comemorar as vinte edições do "Big Brother Brasil" era mais do que válido. Afinal, o reality mais longevo e bem-sucedido do país atingiu uma marca respeitável. Mas o "BBB 19" foi a pior temporada de todas, tanto no quesito audiência quanto na péssima seleção do elenco e decisão equivocada do público de premiar uma mulher que só deu declarações deprimentes. Será que a produção conseguiria reverter a péssima imagem do ano passado? O ano comemorativo funcionou? A resposta é sim para as duas perguntas.


É verdade que o risco de não dar certo era alto. Pela primeira vez na história do reality, Boninho resolveu fazer um time metade anônimo (chamado de Pipoca) e metade "famosos" (de nome Camarote). As aspas foram colocadas porque quase todos não eram conhecidos do grande público. Manu Gavassi e Babu Santana eram as únicas figuras realmente lembradas, mesmo com trajetórias televisivas sem grandes sucessos. Porém, a estratégia funcionou. Todos tiveram participações importantes no jogo, para o bem e para o mal. Foram ativos. E o time de anônimos também engrandeceu o programa com boas participações. Pela primeira vez não houve a famigerada "planta", aquela pessoa que mal aparece e não faz diferença. Até um rato que apareceu na última semana fez sucesso e ganhou o nome de Genilson, embora nenhum participante tenha visto o indesejável animal. 

Entretanto, é preciso lembrar o lamentável elenco masculino. Machistas, grosseiros e idiotizados, os homens da casa provocaram desprezo do público. Raras foram as exceções. Até Boninho admitiu o fato quando respondeu no Twitter um seguidor que perguntou se tinha achado os "machos" no esgoto: "Também não sei", declarou aos risos.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

"Bom Sucesso" é uma novela para assistir sorrindo

A atual novela das sete da Globo está há pouco mais de um mês no ar e já pode ser considerada um fenômeno de audiência. Com 30 pontos de média até agora ---- desde 2006 uma novela das 19h não superava essa marca no mesmo período ----, "Bom Sucesso" vem fazendo jus ao seu título e merece o prestígio dos telespectadores. A história escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, dirigida por Luiz Henrique Rios, conquistou o público e as razões não são poucas, pelo menos até o momento. Resta torcer para que siga assim.


A premissa do folhetim até parece um pouco fúnebre ou dramática demais: a troca de exames entre um senhor milionário com um câncer terminal e uma humilde mulher trabalhadora do subúrbio  do Rio de Janeiro. Nada contra os dramas, por sinal. Porém, a faixa das 19h se caracterizou por obras mais leves e cômicas. Então, um enredo com uma história 'pesada' poderia afastar o telespectador. Mas os autores estão conduzindo essa temática em torno da chegada da morte com uma sensibilidade ímpar.

A relação de amizade entre Paloma (Grazi Massafera) e Alberto (Antônio Fagundes) vem se mostrando a cada dia mais encantadora e a sintonia dos atores salta aos olhos. Rosane e Paulo ainda acertaram com a rapidez do término das confusões envolvendo a troca dos exames.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Repletas de qualidades, "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para" honram suas respectivas faixas

A Globo vem enfrentando uma boa maré no quesito audiência com suas três novelas inéditas. O maior problema tem sido a reprise da ótima "Belíssima", com números bem abaixo do esperado, além de "Malhação - Vidas Brasileiras", que vem se mostrando um completo equívoco, fazendo por merecer os baixos índices. Porém, no quesito qualidade somada ao bom resultado com o público, "Orgulho e Paixão" e "O Tempo Não Para" são imbatíveis. Enquanto "Segundo Sol" vem em uma decrescente visível, falhando em vários aspectos de enredo e condução de personagens, as tramas das seis e das sete honram suas respectivas faixas.


A novela de Marcos Berstein, dirigida por Fred Mayrink, estreou em março e está a menos um mês de seu fim. A obra baseada em vários sucessos da escritora inglesa Jane Austen se mostrou um encanto logo no primeiro capítulo e impressiona como desde então nunca se perdeu. O autor vem conduzindo seu enredo com extrema precisão, movimentando os núcleos e promovendo ótimos conflitos ao longo dos meses. A produção não teve barriga (período onde nada de relevante ocorre) e consegue melhorar a cada novo acontecimento, emocionando e divertindo quem assiste.

Não há enrolação e os conflitos se resolvem rapidamente, sendo logo substituídos por novos dramas. Isso tudo sem perder a leveza e o romantismo. A grande quantidade de bons casais é um dos maiores trunfos do folhetim, assim como a presença de vilãs que provocam atrativas viradas no roteiro ---- vide as trapalhadas de Susana (Alessandra Negrini), a dissimulação de Josephine (Christine Fernandes) e a crueldade de Lady Margareth (Natália do Vale).

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

"Lady Night" virou o melhor programa do Multishow

O "Lady Night" foi uma das muitas estreias do Multishow no segmento da comédia. O canal a cabo resolveu investir quase toda a sua programação em formatos de humor, já há algum tempo, sendo vários deles séries ou comédias de situação (Sitcoms). A maioria, vale ressaltar, é bem fraca e sem a menor graça. Até mesmo o sucesso "Vai que cola" já cansou. Porém, o programa criado para Tatá Werneck teve uma primeira temporada boa demais, exibida entre abril e maio deste ano. Uma grata surpresa. Tanto que a segunda voltou em outubro.


A primeira leva de episódios da atração teve uma Tatá totalmente à vontade e convidados que se divertiram com a conhecida habilidade da apresentadora em improvisar, mesmo diante de um roteiro pré-definido. Era um formato claramente criado para aproveitar o melhor dela, que sempre foi uma das comediantes mais talentosas da extinta MTV. E funcionou bastante. O Talk-show entreteve e divertiu o telespectador, além da própria plateia, cujas gargalhadas eram bem espontâneas. Deixou um gostinho de quero mais.

Portanto, esse retorno foi mais do que bem-vindo. E a segunda temporada está conseguindo ser ainda melhor. Isso porque, com o sucesso da primeira, vários famosos se interessaram em participar e a equipe da atração teve muito mais facilidade em arrumar bons nomes para entrevistas. Por sinal, é preciso ressaltar essa questão das conversas.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Com méritos de sobra, "A Força do Querer" é o maior sucesso do horário nobre desde "Amor à Vida"

A atual novela das nove é um sucesso. "A Força do Querer" afastou a 'nuvem negra' que cobria o horário nobre da Globo desde o retumbante fracasso de "Babilônia", em 2015 (marcando míseros 25 pontos) ---- levando em consideração, ainda, a problemática "Em Família", exibida em 2014, que já havia derrubado os números, obtendo 30 pontos de média. Depois do fiasco da novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, nenhuma outra novela conseguiu atingir o cobiçado sucesso. Parecia uma maldição que insistia em assombrar. Mas, Glória Perez veio para trazer de volta os bons tempos da faixa mais importante da emissora.


A autora simplesmente resolveu escrever um folhetim clássico, com direito a todos os clichês do gênero e sem qualquer núcleo estrangeiro, característica das suas últimas produções que já estava bastante desgastada e repetitiva. Além disso, Glória, inteligentemente, apostou nas figuras femininas fortes como perfis principais, alternando o protagonismo de acordo com a necessidade do roteiro, dando espaço para todas brilharem. São três protagonistas bem construídas, uma vilã e três coadjuvantes com dramas envolventes. Os homens são apenas elementos complementadores que movimentam o conjunto. O resultado tem sido o melhor possível.

A trama estreou em abril e, em plena reta final, tem conseguido driblar bem o sinal de barriga. Fica evidente em cada capítulo a preocupação da autora em prender o telespectador através de boas viradas e conflitos alternados, valorizando todos os dramas. Inicialmente, Ritinha (Isis Valverde) foi o elemento que movimentava o enredo e depois foi a vez de Jeiza (Paolla Oliveira) crescer. Posteriormente, Bibi (Juliana Paes) passou a ser o centro das atenções, fechando o trio de protagonistas.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Terceira temporada do "MasterChef" mantém o fôlego do formato e repete o sucesso

O ano de 2016 está sendo bem difícil para a Band. Após um longo tempo transmitindo o Campeonato Brasileiro junto com a Globo, a emissora desistiu dos direitos para cortar custos, despertando um clima de preocupação em vários profissionais, uma vez que o canal sempre teve o esporte como identidade. Para culminar, ainda cancelou o "CQC" no início do ano, humorístico que já estava em crise e sem audiência. Porém, apesar das várias dificuldades enfrentadas, a Bandeirantes só tem motivos para sorrir com a versão nacional do "MasterChef".


O reality estreou sua terceira temporada em março (dia 15) e contou com 21 participantes, três a mais que a edição anterior. O número maior de candidatos teve justamente o intuito do programa durar mais tempo no ar, se beneficiando da ótima audiência das duas temporadas anteriores. A emissora chegou até a inserir a atração em dois dias da semana (terça e quarta), na metade de julho, com a intenção de encerrá-lo antes das Olimpíadas. No entanto, a medida (bastante amadora) foi logo cancelada, voltando a ser uma vez por semana como sempre foi.

A competição de aspirantes a chefs se encerrou nesta terça-feira (23/08) e ficou praticamente seis meses no ar. Uma duração digna de novela e não de reality. Entretanto, mesmo tendo uma longa jornada, com direito a mais de duas horas de programa semanal (começando sempre por volta de 22h30 e terminando quase uma da manhã), a atração não se desgastou, mantendo um impressionante fôlego.

sábado, 20 de agosto de 2016

Reprise de "Laços de Família" no Viva comprova que o sucesso da novela é atemporal

Quando o Viva decidiu reprisar "Laços de Família" houve uma grande expectativa em torno da reexibição. Afinal, é um dos maiores sucessos de Manoel Carlos e a novela ainda entrou para a história da teledramaturgia com a cena de Camila (Carolina Dieckmann) raspando os cabelos ao som de Love By Grace, cantada por Lara Fabian. A animação do público com a reprise se refletiu diretamente nos números de audiência, pois não demorou para a trama se firmar como o maior êxito do canal a cabo desde o seu início. E não é difícil observar o porquê. A novela apresentou um conjunto de acertos, onde todos núcleos se destacaram positivamente, havendo ainda enlaces dramáticos muito bem estruturados.


Neste sábado (20/08), foi exibida justamente a emblemática sequência da Camila raspando a cabeça (passou originalmente, inclusive, em 9 de dezembro de 2000, atingindo 53 pontos de audiência). A cena, como já mencionado, é até hoje lembrada e emocionou mais uma vez, despertando uma comoção nas redes sociais. O momento foi um divisor de águas para Carolina Dieckmann e a longa cena não tem sequer uma frase. É totalmente voltada para o sofrimento da filha de Helena (Vera Fisher), que começa aparentemente conformada, até chorar copiosamente à medida que a máquina zero vai avançando em cima de seus cabelos. Ali, inclusive, ficou claro que o choro da atriz se misturou com da personagem.

Toda a construção de Manoel Carlos ficou primorosa, conseguindo algo raro: provocar ódio e compaixão por Camila ao longo da história. A filha da protagonista foi logo odiada assim que começou a demonstrar interesse pelo namorado da mãe, principalmente por causa das inúmeras grosserias lançadas em cima de Helena, além do cinismo em negar seu interesse o quanto podia.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

"Êta Mundo Bom!" tem todos os ótimos ingredientes de uma novela das seis de Walcyr Carrasco

A atual novela das seis estreou em janeiro e emplacou logo na estreia. O público estava sentindo saudades de ver Walcyr Carrasco no horário das seis, após três tramas de imenso sucesso ("O Cravo e a Rosa", "Chocolate com Pimenta" e "Alma Gêmea"). E "Êta Mundo Bom!" agradou imediatamente. A partir de então, os números do Ibope foram só aumentando até a produção se transformar em um fenômeno de audiência, repetindo o feito dos outros três êxitos do autor na faixa. E não é difícil perceber as razões para o sucesso do folhetim.


A trama reúne absolutamente tudo o que Walcyr já apresentou no horário das seis, cujos resultados foram os melhores possíveis: um núcleo de caipiras, muita guerra de comida, várias quedas no chiqueiro, animais que se destacam, dramas que se misturam com comédia pastelão e vilões que são simplesmente maus, sem maiores dubiedades. Há anos que a faixa não apresentava esse conjunto. Aliás, curiosamente, desde "Alma Gêmea", do mesmo autor. O folhetim ainda marca o retorno da parceria bem-sucedida do escritor com o diretor Jorge Fernando, que dirigiu quatro novelas suas.

Porém, apesar de reunir todos os ótimos ingredientes o que o escritor já apresentou na faixa ---- e o objetivo do Walcyr ter voltado ao horário das seis foi realmente esse ----, a novela tem suas particularidades, pois se baseia na obra de Voltaire ("Cândido ou o otimismo") e tem um protagonista muito cativante: o Candinho, vivido pelo ótimo Sérgio Guizé, cujo papel parece ter sido criado especialmente para ele.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Canal Viva relembra a época da Vagabanda e acerta ao reprisar uma das melhores temporadas de "Malhação"

A décima primeira temporada de "Malhação" é até hoje uma das mais lembradas. Isso porque foi a fase de maior sucesso do seriado adolescente, chegando a alcançar 42 pontos de média, índice que hoje em dia nem novela das nove tem conseguido. Exibida entre 19 de janeiro de 2004 e 14 de janeiro de 2005, a trama de Paula Amaral, Ricardo Hoftetter e Izabel de Oliveira, dirigida por Roberto Vaz e Mário Márcio Bandarra, marcou época. Portanto, nada mais acertado do que o Viva reprisá-la ---- o canal a cabo, da Globosat, vem exibindo a história desde outubro de 2015, substituindo a décima temporada (ou seja, seguindo a ordem normal da série).


O enredo central não fica devendo aos bons folhetins. Tem muito drama, música e um toque de humor. A trama gira em torno do romance de Gustavo (Guilherme Berenguer) e Letícia (Juliana Didone), onde o principal empecilho da relação é justamente uma situação complicada: o rapaz se envolveu em uma brincadeira perigosa, que resultou no grave acidente de Fabrício (Pedro Necerssian), menino que entra em coma após uma queda provocada pelo empurrão de Catraca (João Velho). A questão é que o irmão de Letícia (Cadu - Bruno Ferrari) também estava no grupo e só ele foi para a cadeia, justamente por ser o mais pobre. Gustavo escapa da prisão graças ao pai, um influente advogado (Marcelo - Eduardo Lago), e tem a pena revertida em serviços comunitários.

O casal ainda precisa lidar com as armações de Catraca e Natasha (Marjorie Estiano), integrantes da banda de Gustavo: a inesquecível Vagabanda. Aliás, essa foi a primeira temporada de "Malhação" que contou com uma banda e deu tão certo que acabou virando rotina as próximas fases também contarem com grupos musicais. No entanto, nenhum outro chegou perto do sucesso e repercussão do trio.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Fenômeno das sete, "Totalmente Demais" merece todo o sucesso que faz

Na última terça (15/03), "Totalmente Demais" marcou 33 pontos de média, o maior recorde da trama. Esse índice não era alcançado desde o último capítulo de "Cheias de Charme", em 2012. A novela das inesquecíveis 'empreguetes', escrita por Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, foi um fenômeno e o último grande sucesso da faixa das sete. Quatro anos depois e dois grandes fracassos no meio ("Além do Horizonte" e "Geração Brasil"), o horário volta a marcar índices expressivos e o atual folhetim merece todo o reconhecimento que vem recebendo do público.


Após as bem-sucedidas "Malhação Intensa" (escrita juntamente com Glória Barreto) e "Malhação Sonhos", Rosane Svartman e Paulo Halm emplacam o terceiro sucesso seguido com a atual produção das sete, a primeira novela da dupla, dirigida por Luiz Henrique Rios. Nem sempre audiência reflete qualidade, porém, os números expressivos que a trama das sete vem alcançando refletem a boa história, os bem construídos personagens, os atrativos casais e o conjunto harmonioso do folhetim. É um enredo despretensioso que consegue mesclar conto de fadas, humor, dramalhão clássico e temas importantes.

Os autores sabem como contar a história deles de uma forma convidativa e o ritmo nunca se perde. A novela tem uma boa quantidade de acontecimentos por semana e há sempre uma movimentação no enredo. Aliás, eles conseguiram explorar o concurso da Garota Totalmente Demais de maneira inteligente.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Viviane Araújo vence a 12ª edição da "Dança dos Famosos" e quadro segue sendo o maior sucesso do "Domingão do Faustão"

Neste primeiro domingo de dezembro (06/12), foi ao ar a grande final da "Dança dos Famosos", o quadro que se firmou como o maior sucesso do "Domingão do Faustão", desde a sua estreia, em novembro de 2005. A décima segunda temporada começou a ser exibida no dia 9 de agosto e chegou ao fim com a justa vitória de Viviane Araújo, que era uma das favoritas desde a primeira rodada. Aliás, tanto ela quanto Arthur Aguiar despontaram como grandes favoritos assim que se apresentaram pela primeira vez. Ou seja, ambos eram merecedores do troféu.


A grande zebra da final foi Mariana Santos, que foi para a repescagem, voltou, melhorou a olhos vistos, e conseguiu um bravo terceiro lugar. Além dos três mencionados, a competição deste ano contou com Bruno Boncini, Maurren Maggi, Igor Rickli, Agatha Moreira, Érico Brás, Negra Li, Françoise Forton, Flávio Canto e Fernando Rocha. O nível da edição de 2015 foi ligeiramente superior, se comparado ao de 2014, mas no geral houve uma certa permanência do 'padrão': dois favoritos, algumas ótimas evoluções e candidatos ruins do início ao fim.

A que mais evoluiu ao longo das semanas, por exemplo, foi Agatha Moreira. A atriz --- que viveu seu melhor momento na carreira na pele da Giovanna, em "Verdades Secretas" --- começou dura e desengonçada. Parecia que não passaria da segunda rodada, sendo até otimista. Entretanto, ela foi se dedicando mais e melhorando gradativamente.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Os 20 anos de "Maria do Bairro", um dos maiores sucessos mexicanos

Produzida pela Televisa entre agosto de 1995 e maio de 1996, "Maria do Bairro" completou 20 anos em 2015, teve 185 capítulos e foi um estrondoso sucesso no México. Mas não só lá. Aqui, através do SBT, que a exibiu pela primeira vez em 1997, a novela se popularizou e virou um dos grandes fenômenos da emissora de Silvio Santos. Tanto que já foi reprisada diversas vezes e está no ar novamente, desde o dia 19 de outubro, nos estados que não tem programação local, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.


A novela mexicana é a conclusão de uma 'trilogia' de Marias, iniciada em 1992 com "Maria Mercedez", protagonizada pela mesma atriz e cantora, a popular Thalía. Já em 1994 foi a vez da intérprete encabeçar o elenco de "Marimar", outro grande êxito que também fez sucesso no Brasil. Até chegar "Maria do Bairro", em 1995. As três produções apresentam muitas similaridades, além de terem a mesma pessoa fazendo a protagonista.

Os folhetins são remakes de tramas venezuelanas, produzidas entre a década de 70 e 80, e todos são protagonizados por uma mulher pobre e ignorante, que muda de vida quando conhece um homem rico.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

"Os Dez Mandamentos" foi o maior sucesso da teledramaturgia da Record

Nem o mais otimista executivo da Record chegou a cogitar o sucesso que "Os Dez Mandamentos" faria. A primeira novela bíblica da emissora (que estreou no dia 23 de março) foi o seu maior êxito da teledramaturgia e dificilmente o canal conseguirá repetir os números alcançados com esta produção --- médias muitas vezes acima dos 20 pontos, ficando na liderança, vencendo o "Jornal Nacional" e "A Regra do Jogo". Escrita por Vivian de Oliveira e dirigida por Alexandre Avancini, a trama chegou ao fim, após ter ficado quase um ano no ar (praticamente 9 meses).


A novela contou a história de Moisés, desde o seu nascimento até a sua morte, sendo uma adaptação de quatro dos livros que compõem a Bíblia --- "Êxodo", "Levítico", "Números" e "Deuterônomio". A saga do protagonista, incluindo a sua rivalidade com Ramsés e a chegada das pragas ao Egito, culminando na travessia que levou os hebreus até a Terra Prometida, é uma das histórias bíblicas mais conhecidas e atrativas. Tinha tudo para render um bom folhetim e de fato rendeu. A autora foi muito inteligente ao transformar o rico enredo em um produto de 170 capítulos.

O filme "Êxodo - Deuses e Reis", exibido em 2014, também retratou essa saga, mas já foi iniciada com Moisés adulto e integrante da família de Ramsés. Já a novela começou no ano de 1.300 A.C. e com o faraó Seti I (Zécarlos Machado) mandando matar todos os bebês hebreus do sexo masculino, filhos dos escravizados.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Abertura do Mar Vermelho honra a expectativa gerada em "Os Dez Mandamentos"

A cena mais aguardada de "Os Dez Mandamentos" começou a ir ao ar nesta terça-feira (10/11) e teve a sua continuação exibida na quarta. A abertura do Mar Vermelho finalmente foi exibida e toda a superprodução da sequência pôde ser vista através de ótimos efeitos especiais em imagens que arrepiaram. Todo o conjunto fez valer a espera pelo momento mais aclamado da Bíblia e que custou mais de um milhão de reais para a Record.


A saga de Moisés (Guilherme Winter) e dos hebreus foi sendo mostrada, enquanto Ramsés (Sérgio Marone) ---- junto de todo o seu exército ---- ia em direção aos seus 'ex-escravos' com o intuito de matar o rival e trazer todos de volta. Aliás, vale elogiar a boa sacada da autora Vivian de Oliveira ao colocar Nefertari (Camila Rodrigues) como a responsável por mudar a opinião do marido, o instigando a ir atrás do povo hebreu e assassinar o 'inimigo'. A situação destacou a atriz e deu mais importância à personagem.

A sequência em câmera lenta do exército de Ramsés, marchando a toda velocidade em direção ao local onde estavam os hebreus, foi bem realizada e conseguiu imprimir toda a adrenalina necessária para aquela situação.