sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Retrospectiva 2024: os piores do ano

 As retrospectivas de fim de ano são uma tradição neste blog e há o costume de apresentá-la em partes. Após a lista de tristes perdas do meio artístico em 2024, chegou a hora das listas de piores, melhores casais, cenas, atores e destaques. Começando, como sempre, pela seleção do que teve de pior no ano que passou. Vamos a eles. 


"Mania de Você": 

Após o sucesso de "Todas as Flores" no Globoplay, João Emanuel Carneiro voltou ao horário nobre da Globo e com a missão de elevar a audiência das nove, após o fracasso do remake de "Renascer". Mesmo diante de uma segunda parte muito mal desenvolvida de sua novela na plataforma de streaming, havia uma boa expectativa para sua nova história. E as chamadas eram convidativas. Porém, a produção vem se mostrando uma completa catástrofe. A primeira fase apresentou ótimos conflitos e personagens ambíguos, mas a correria dos acontecimentos prejudicou a construção do enredo e a compreensão do público. Para culminar, Amauri Soares ordenou o corte de várias cenas, a ponto de dois capítulos serem jogados no lixo. O todo poderoso do setor de teledramaturgia achou que aumentaria a audiência a antecipação do assassinato de Molina (Rodrigo Lombardi). Mas foi a partir daí que a trama mergulhou em um poço sem fundo. A segunda fase afastou ainda mais o público por conta de péssimos núcleos secundários e situações cada vez mais absurdas, que colocam o telespectador como idiota. O que se vê atualmente é um amontoado de reviravoltas sem impacto e qualquer lógica, além de um roteiro exaustivo que sempre volta para o mesmo lugar. Os atores vêm tirando leite de pedra, mas não há mais nada o que fazer. O objetivo do autor parece ser a destruição total de seu folhetim e até a direção de Carlos Araújo resulta em algumas cenas dignas de um produto amador. A cada capítulo tudo fica pior. 



"Família é Tudo": 

Daniel Ortiz vinha de uma tríade vitoriosa no horário das sete da Globo com "Alto Astral", "Haja Coração" e "Salve-se Quem Puder". Mas errou feio em sua nova história. A trama dos cinco netos que precisavam de unir para herdar a fortuna da avó era uma premissa criativa e deliciosa. Tinha tudo para angariar uma leva de elogios. No entanto, a proposta do folhetim foi jogada fora ao longo dos meses e o roteiro se resumiu a vários triângulos amorosos forçados e repetitivos. Vendida como protagonista, Arlete Salles foi desrespeitada pelo autor e virou uma mera figurante com aparições semanais. Somente na reta final ganhou mais cenas na pele das gêmeas Frida e Catarina. Vale citar ainda a fraca direção da equipe Fred Mairynk e equipe, que piorou o que já era ruim. Várias cenas viraram chacota nas redes sociais diante de tamanho amadorismo. Os erros eram tantos que até mesmo atores conhecidos pelo ótimo trabalho ficaram devendo em diversas sequências, que soavam caricatas e artificiais. O corte de custos da emissora também ficou perceptível com a novela diante de cenários mal acabados e praticamente nenhuma cena gravada fora das vielas dos Estúdios Globo, o que deixava qualquer momento de ação ridículo. Nem mesmo os casais que funcionaram tiveram um desenvolvimento atrativo, vide a destruição do arco de Lupita (Daphne Bozaski), que na reta final acabou colocada como uma indecisa até o último capítulo só para forçar um mistério a respeito da identidade do seu escolhido. 



"No Rancho Fundo": 

Ao contrário de "Família é Tudo", a novela das seis de Mário Teixeira foi muito beneficiada pela ótima direção de Allan Fitermann. O elenco também brilhou do início ao fim. O autor sabe criar personagens carismáticos que valorizam seus intérpretes e tem um texto delicioso, que mescla bem drama e humor. Porém, Mário não sabe conduzir uma história. "O Tempo Não Para" e "Mar do Sertão", seus folhetins anteriores, sofreram do mesmo problema e não tiveram fôlego para mais de um mês no ar. A trama envolvendo a descoberta da turmalina paraíba despertou interesse, mas não se sustentou depois que a família Leonel enriqueceu. Aliás, enriqueceu? O telespectador mais desatento nem percebeu porque as roupas eram quase iguais, a casa se manteve praticamente a mesma e nada foi alterado na narrativa. Os vilões passaram a história inteira ameaçando mil maldades e não realizaram, de fato, nenhuma. Não havia a necessidade de assistir ao enredo todo dia porque andava em círculos e muitas vezes a sensação de ver a mesma cena de ângulos diferentes se fazia presente. A trama se sustentava por esquetes. O escritor declarou em uma entrevista que não lê críticas, o que dá para entender não ter aprendido até hoje a diminuir seus erros. Se não sabe suas falhas, jamais irá melhorá-las. Pena. 



"Renascer": 

A Globo apostou tudo e mais um pouco no remake da obra homônima de sucesso de Benedito Ruy Barbosa. A divulgação foi imensa e parece que o mesmo acontecerá com "Vale Tudo" ano que vem. No entanto, a adaptação de Bruno Luperi não repetiu o sucesso do remake de "Pantanal". A novela tem um conjunto quase igual ao clássico da extinta Rede Manchete, mas sem o carisma da original. Foi produzida na época justamente porque a Globo queria uma "Pantanal" para chamar de sua. Mas já em 1993 foram perceptíveis os problemas da narrativa, incluindo a rejeição de personagens, como foi o caso de Mariana (Adriana Esteves). Havia a chance ao menos de consertar isso no remake, mas o neto de Benedito preferiu copiar e colar toda a narrativa e criar mudanças pontuais em determinadas situações que em nada alteraram o ritmo modorrento da obra. A primeira fase foi um primor justamente porque Bruno criou coragem de estendê-la. Ao contrário dos três capítulos originais, foram treze e todos irretocáveis. Não por acaso, a audiência correspondeu e a repercussão nas redes sociais era presente. Mas a segunda era uma outra história que precisava de melhorias consideráveis, o que não aconteceu. O resultado: a trama foi perdendo repercussão, até praticamente não ser mais comentada ou citada. Nada acontecia ao longo dos meses e nem a morte de Venâncio (Rodrigo Simas) provocou uma virada no folhetim. Também foi um erro a escalação de Marcos Palmeira para viver Zé Inocêncio, menos de três anos depois de ter interpretado Zé Leôncio em "Pantanal". Ao menos a direção primorosa de Gustavo Ferrnandez sobressaiu, assim como a fotografia espetacular da equipe de Walther Carvalho. O elenco também teve grandes atuações, com destaque para Juan Paiva, Edvana Carvalho, Matheus Nachtergaele, Sophie Charlotte, Vladimir Brichta, Alice Carvalho e Irandhir Santos. 


"Tô Nessa": 

O novo programa de humor da Globo estreou em outubro e tem ocupado a faixa pós-Fantástico, já preenchida pelo memorável "Sai de Baixo" e que nunca mais encontrou algum bom formato para substituí-lo. A pretensão da nova atração é copiá-lo, já que também tem uma plateia. Mas o resultado é o pior possível. Criada por Jorge Furtado e Regina Casé, a trama retrata uma família de classe baixa lidando com as dificuldade de quitar seus boletos. O elenco é repleto de talentos, mas os personagens são estereotipados e as situações apresentadas não provocam riso algum. É a visão que gente rica tem dos pobres e isso fica perceptível a cada diálogo forçado. Não é um texto de quem vive ou viveu aquilo ali. E os episódios costumam acabar do nada, sem um fechamento de arco, o que deixa o conjunto ainda pior. O que também prejudica é a quantidade de risada fake. No primeiro episódio, foram tantas as inserções de gargalhadas que mal deu para o ouvir o que os atores diziam. Depois consertaram e houve uma diminuição. Mas aí deu para entender o motivo de tantas interferências: a plateia mesmo não ri de nada. Estranhamente, a Globo renovou o formato para uma segunda temporada em 2025 porque está satisfeita com a audiência. Bem, pelo menos tem alguém satisfeito. 



"A Caverna Encantada": 

A fórmula das novelas infantis já está saturada e o SBT não sabe a hora de parar. Mas o que provoca uma maior dificuldade é o fato de todas as tramas serem escritas ou adaptadas por Íris Abravanel. Imagina a autora ser a responsável por uma história e pela outra que irá substituí-la. É algo inimaginável em qualquer empresa séria. Até porque é inevitável que um escritor repita seus vícios em todas as suas produções. Então há a sensação de assistir ao mesmo produto o tempo todo e até as crianças já perceberam isso e se cansaram. A audiência não passa dos 4 pontos, o que é um índice catastrófico para a emissora. Mas mesmo diante da fase complicada, não há indício algum de que virá uma mudança no futuro. 


"Domingo Record": 

Após sua passagem por "A Fazenda", em que foi expulsa, Rachel Sheherazade ganhou a oportunidade de apresentar um programa na Record. Com um título nada criativo, a atração foi um completo fiasco de audiência e repercussão. Nunca ameaçou a vice-liderança do SBT nas tardes de domingo e marcava índices pífios. Os quadros com reportagens eram longos e cansativos e a jornalista mal tinha o que apresentar em seu palco diante de convidados tão fracos. O resultado: saiu do ar antes do ano acabar e não volta mais. 


"Caldeirão com Mion": 

Outro formato que se esgotou. A estreia de Marcos Mion na Globo foi deliciosa e a sua felicidade na nova casa ficou visível em todos os momentos, o que ajudou muito em sua difícil missão de substituir Luciano Huck nas tardes de sábado. Mas o que se vê atualmente é um conjunto de quadros repetitivos e constantes mensagens de autoajuda, onde a emoção, muitas vezes forçada, se faz presente o tempo todo. O "Sobe o Som", por exemplo, já é uma cópia do "Ding Dong", do "Domingão do Faustão", que era claramente 'inspirado' no "Qual é a Música", do SBT. É tanta repetição que às vezes os programas parecem reprises. 


Desligamento de Lícia Manzo da Globo: 

A autora das primorosas "A Vida da Gente" e "Sete Vidas" ---- novelas que engrandeceram o horário das seis ----, e de "Um Lugar ao Sol" ---- que apresentou problemas, mas, no geral e diante das dificuldades das gravações durante a pandemia, foi uma trama de qualidade ---- iria escrever um novo folhetim para a faixa das 18h com o título de "O País de Alice". O elenco já estava sendo escalado, quando Amauri Soares cancelou a obra por considerar elitista. E chamou Mário Teixeira às pressas para escrever a continuação de "Mar do Sertão". É importante ressaltar que sinopses são aprovadas e recusadas o tempo todo, é algo comum em qualquer canal ou produtora. No entanto, não em pleno processo de escalação e já com a produção iniciada. Tanto que Mariana Lima, Andrea Beltrão e Debora Bloch, escaladas por Lícia, migraram para "No Rancho Fundo". Como se não bastasse tamanho aborrecimento, a autora ainda não teve seu contrato renovado com a Globo. Dispensar a responsável por um dos melhores textos da dramaturgia é uma tristeza para os fãs de uma boa história. É verdade que agora quase todos os escritores não têm mais contrato fixo e trabalham por obra, assim como boa parte dos atores. Mas o caso de Lícia foi um amontoado de desrespeitos. 


"Justiça 2": 

A maior decepção do Globoplay de 2024. Após o sucesso de "Justiça" em 2016, a segunda temporada demorou um bom tempo para ser produzida e o resultado ficou muito aquém do esperado. Apesar do excelente elenco, com destaque para Belize Pombal, Gi Fernandes, Juan Paiva, Marco Ricca, Maria Padilha, Alice Wegmann, entre tantos outros, a história de Manuela Dias foi mergulhando em uma sucessão de absurdos tão grandes que toda a tensão do enredo acabou diluída ao longo dos episódios. Para culminar, os desfechos não apresentaram qualquer clímax. Até mesmo a maior identidade da série, a conexão das histórias, se mostrou frustrante diante de tantas coincidências inaceitáveis. 


"Estrela da Casa": 

Mais uma aposta fracassada de Boninho, após fiascos como "Pipoca da Ivete" e "Minha Mãe Cozinha Melhor que a Sua". O reality foi uma mistura de "The Voice Brasil" com "BBB", mas também tinha um quê de "Fama", o primeiro reality musical da Globo. Porém, o formato não caiu do gosto popular e a repercussão nas redes sociais sempre foi tímida. Para culminar, o antigo Twitter, atual X ---- a principal rede social que alimenta esse tipo de reality ----, foi retirado do ar justamente durante o período em que a atração esteve no ar. Só que as dinâmicas do programa também prejudicaram demais o conjunto. Todas as provas que os cantores participavam eram de sorte ou habilidade e nenhuma tinha qualquer relação com a música. Como pode algo assim em uma atração que procurava lançar um cantor ou cantora de sucesso? Todas as decisões serem tomadas pelo público, e não por técnicos especializados, também foi outro problema. O pior foi o favoritismo em cima de um sujeito que tinha uma relação tóxica dentro da casa com outra participante --- pelo menos não venceu, mas foi até a final sem merecer. O único acerto foi a escolha de Ana Clara como apresentadora. Segura e desenvolta, a ex-BBB tirou de letra o desafio. 


"A Fazenda 16": 

Mais uma vez o reality da Record passa em brancas nuvens. A audiência foi ainda pior que a do ano passado, que já tinha sido um fracasso. Virou um programa de nicho para canais de youtubers nas redes sociais e olhe lá. A vitória de Sacha Bali, no entanto, foi justa diante de tantos jogadores burros que entregaram o prêmio em suas mãos logo no início da competição, erro cada vez mais comum em qualquer reality show. 


Etarismo na teledramaturgia:

Praticamente não há mais veteranos nas novelas. Os avôs e avós quase não existem mais nas histórias e quando são colocados acabam interpretados por atores mais jovens ou então são descartados rapidamente. Preteridos pela Globo, vários atores vêm sendo aclamados no teatro, como Irene Ravache, Othon Bastos, Nathalia Timberg, entre tantos outros. O público sente falta de vê-los na televisão, mas as emissoras não querem mais pagar os salários que eles valem e muitos autores também não se preocupam muito em brigar por eles em suas obras. É triste. 

31 comentários:

Anônimo disse...

Como de costume, Sérgio, você arrasou ao fazer um apanhado completo do que marcou (ainda que negativamente) este ano de 2024.

Guilherme

Juvenal Nunes disse...

Em Portugal não passou nenhum desses tabalhos de que fala.
Li os seus comentários sem ter, portanto, meio de comparação.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes

Pedrita disse...

justiça 2 é inacreditável. mania de vc vi o começo e q decepção depois. abandonei. gostei q o sacha ganhou a fazenda 16. é meio inadequado, machista, mas mereceu. tb escrevi a minha retrospectiva. beijos, pedrita

Anônimo disse...

2024 foi um ano lastimável, no quesito Dramaturgia, tantas novelas ruins olha só você Zamenza para resumir tudo.

Anônimo disse...

Só pecou em escalar "No Rancho Fundo" como um dos piores do ano. Não foi a melhor novela do mundo, mas também não merecia estar entre as piores!

Chaconerrilla disse...

Muitas novelas horríveis para um ano só! Concordo com as críticas ao caldeirão. O programa precisa, urgentemente, se reinventar!

Anônimo disse...

O apresentador global da tarde de sábado e o apresentador global da tarde de domingo não perceberam ainda que não queremos eles se envolvendo em controvérsias políticas ? Seguem nesse caminho de se envolverem em questões políticas e promovem antipatia da audiência …

citu disse...

Genial . Feliz año. Te mando un beso.

Anônimo disse...

Sergio concordo com tudo o que você expôs!!! Principalmente a questão da saída de Lídia Manzo.. uma perda pra todos nós!!! As novelas perderam o encantamento esse ano, não teve uma que se salvou!!! E o Estrela da Casa ? Queria tanto que o formato desse certo, mas foi um desastre, ainda mais com o relacionamento tóxico do casal. So tenho que discordar de Justiça 2! Ao meu ver a obra seguiu primorosa, me emocionei demais com a história de Baltazar. E o casal de Belize e Danton foi lindo e surpreendente 💙

Marly disse...

Uma pena ter que registrar trabalhos que resultaram ruins, né? Estou torcendo para que 2025 nos traga boas obras!

Jovem Jornalista disse...

Que pena que essas produções não emplacaram. Espero que em 2025 tenham programações melhores.

Boa semana!

O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

Jovem Jornalista
Instagram

Até mais, Emerson Garcia

Anônimo disse...

Zamenza você concorda que a direção do Fred Mayrink foi melhor em Haja Coração e Salve se quem puder ? Sério , eu gostei de família é tudo porém senti algo estranho nas cenas , e que não era só no texto o problema...

Maria Júlia Santana da Silva disse...

A maior parte das novelas da Globo que estrearam neste ano de 2024 foram muito ruins infelizmente. Sorte que Garota do Momento e Volta por Cima tiveram a sorte que felizmente são novelas muito boas. Um seguidor meu sugeriu reescrever A Caverna Encantada, porque dividir esta novela do SBT em quatro temporadas é esquisito. Estrela da Casa é uma decepção, porque nenhumas das provas que os participantes fazem não tem nada á ver com a música

E pra finalizar este comentário, se você olha de vez em quando o ANMTV onde eu trabalho lá, principalmente por causa das minhas matérias que escrevo no site, adoraria você comentando por lá, se não puder, tem a seção de comentários das redes do ANMTV, te espero lá ;)

Leitora disse...

Eu estava ansiosa pelas retrôs, Sérgio! Não comento sempre, mas leio todas.
Sério que demitiram uma das melhores autoras da atualidade? Suspeito que a baixa audiência de Segundo Sol (injustiçada) contribuiu para isso.
A Lícia tem um texto primoroso, mas é um texto que não conversa com todo mundo. E nos tempos atuais às pessoas querem tudo mastigado. Outro dia vi um corte de Garota Do Momento e as pessoas estavam questionando a atitude da personagem sendo que a cena em si já mostrava. "Show Don't Tell" era só pensar um pouquinho e olha que Garota Do Momento tem vários didatismos no texto, então imagina a Lícia com o seu texto mais digamos... "enfeitado" que sim as pessoas são capazes de entender, mas elas querem? Não. Tem que vim amassadinho pronto só para engolir.
Ahh eu já falei de Mania de Você. Inclusive sinto muito, mas vou ficar te devendo uma novela. Hahahahah
Aos demais programas eu não vejo nada. Alguma ou outra cena de Renascer, mas não dá pra considerar. Tenho preguiça de absolutamente tudo. O mais engraçado é que quando vi o anúncio de Estrela da Casa eu pensei: "Isso não vai prestar." E esse povo todo que trabalha nessa emissora não se deu conta disso???
Sobre o etarismo o que mais vejo são as pessoas reclamando que não conhecem os atores aí acho errado também, e estou falando de atores mesmo e não de influencer que o povo bota pra fazer novela, acho errado porque sim o tempo passa e novos atores vão chegando, infelizmente alguns veteranos falecem outros se aposentam, mas tem muitos ainda na ativa e que não são mais escalados para nada como você sempre diz só o Walcyr valoriza os veteranos. Na verdade eu sinto falta de muitos atores e muitos deles ainda nem estão na terceira idade, mas como falei outro dia a sensação é de que são sempre os mesmos rostos seguidos por faces desconhecidas da grande maioria e quando tem um desses atores é sempre em um papel abaixo de sua qualidade

Leitora disse...

Sérgio do céu! Tinha programa aí que eu nem sabia que existia. Hahahahah. Que pena por Justiça 2 eu assisti Justiça 1 e nossa como aquilo era bom. Essa segunda eu não tive a menor vontade de ver. Como disse, eu tenho preguiça de basicamente tudo para falar que não assisto nada eu vejo o futebol. Sim, eu sou apaixonada por futebol. Quando você acompanha futebol dentro e fora do campo você percebe que muitas vezes se tem enredos melhores do que de muitas novelas. Hahahahah. Eu tô falando sério. E falando nisso novelas quando posso vejo Tieta e Garota Do Momento.

Sérgio Santos disse...

Fico honrado, Guilherme.

Sérgio Santos disse...

Sorte a sua, Juvenal... kkkk

Sérgio Santos disse...

Inacreditável é a palavra, Pedrita.

Sérgio Santos disse...

Fico honrado, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Tudo bem, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Urgentemente, chaconerrilla.

Sérgio Santos disse...

Pode ser, anonimo.

Sérgio Santos disse...

Bjs

Sérgio Santos disse...

Mt obrigado, anonimo!!!

Sérgio Santos disse...

Amem, Marly.

Sérgio Santos disse...

Sim, foi pior. Foi uma tragédia.

Sérgio Santos disse...

Abçs, Emerson.

Sérgio Santos disse...

Vou lá, Maria!

Sérgio Santos disse...

Leitora, sempre com comentários precisos. Onde eu assino????

Sérgio Santos disse...

Adorei saber essa novidade, Leitora. kkkk

Anônimo disse...

Sérgio, vc sempre certeiro em suas análises, fico pensando o qnt vc sofreu tendo que assistir essas bombas kkk's principalmente essas novelas que foram horríveis. Lamentável o que acontece com "Mania de Você"