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Eu finalmente assisti Heartstopper e várias coisas polêmicas passaram pela minha cabeça

Esse texto foi escrito há em janeiro de 2023.

Em novembro do ano passado (2022), eu me dispus a assistir algumas produções LGBT+ por causa de Heartstopper, mais precisamente por causa de Kpop, mais especificamente por causa do Onlyoneof (um grupo nugu de kpop).

Foi um mês movimentado para o grupo, que anunciou participação como elenco principal em um BL e isso gerou controvérsias desnecessárias dentro do fandom (de 15 pessoas no total) que não apoiou a ideia. A maioria baseado em concepções homofóbicas mesmo, disfarçadas de sei lá o que (porque ocidental valida produções taxadas de LGBT, mas tem preconceito com BLs), mas não influiu nem contribuiu porque as gays sempre vencem e vão vir aí em 2023 com uma agenda lotada. Mas esse texto não é sobre isso, exatamente. 

Na verdade, o foco do texto é sem foco. Começo falando duma lista de coisas que eu assisti. Tenho meu momento de falar muito mal de Call Me By Your Name e faço um milhão de perguntas sobre o que esperam de filmes LGBT+. Depois falo sobre expectativas que a divulgação de Heartstopper criou pra série. Falo do meu problema com produções LGBT+ e porque eu gosto de Boys Love, e repito bastante os dois termos de forma gramaticalmente duvidosa. Peço encarecidamente pela saturação de produções lgbt no mainstream. Falo sobre repertório limitado de público e o parâmetro de qualidade baseado nesse repertório, vulgo o demográfico para o qual se direcionam filmes e séries LGBT+ ocidentais. Tudo isso num texto enorme sem conclusão.

Talvez todo meu texto concentre-se mais no perfil de quem consome e o que foi falado ou deixado de falar sobre as obras, do que nas obras em si. Mas vamos lá... 

Ponderamentos do tiktok para a vida

Desde que a Camila Fremder viralizou, todo e qualquer pensamento e afirmação que eu faço, passa pelo questionamento: será mesmo?

Não lembro bem, mas para contexto, a Camila publicou um vídeo criticando influenciadoras na internet que criam suspense das coisas que elas vão postar no instagram, como a estratégia de engajamento. Daí ela fala algo do tipo: a influenciadora quer postar uma novidade, mas será se eu quero saber? Será mesmo que vai me interessar? 

Daí agora eu pondero sobre tudo na minha vida que eu afirme como uma verdade inata.

Ai, acho que faltam mais mídias na estética de Coraline. Será que falta, mesmo? Ou eu que nunca procurei de verdade. 

Ai, eu preciso comprar uma sapatilha branca. Será que preciso mesmo? Em que ocasiões eu precisei de uma sapatilha branca nos últimos dias? 

Ai, ninguem se interessa pelo que eu falo? Será? E eu, me interesso pelo que eu mesma falo, ou só falo pra agradar os outros?

É isto. Obrigada Camila, pelo aprendizado! Só cuidado pra não fazer virar uma super racionalização das coisas o tempo todo, Lana, se cuida! 

Indagações nordestinas sobre forró (sem conclusão)

Minha vó ganhou uma Echo Dot (smart speaker com Alexa) de presente do dia das mães e esses dias eu pedi pra ela tocar forró. A voz informou que ia tocar uma playlist de forro romântico e eu fiquei esperando um forró das antigas, um Limão com Mel da vida. Pra minha surpresa, começou a tocar piseiro... 

Eu que não conheço muito do ritmo, me admirei ao perceber que era romântico mesmo, de um jeito que eu não via há muuuito tempo e com letras interessantes. Mas eu fiquei me perguntando se tudo que vem do nordeste, fica taxado como forró? Não que aqui a gente seja muito bem versado na diferença entre o xote, o xaxado, o baião, o pé de serra e os diversos subgêneros do forró, mas fiquei intrigada com a categorização.

Reflexões sobre o Medium e o cenário do conteúdo escrito na internet atualmente

Esse texto é uma extensão de um texto anterior: Reflexões sobre o Medium e o resgate de um sentimento perdido na internet 

Em uma de minhas jornadas lendo blogs gringos e atualizando minhas bookmarks, achei um texto falando sobre a plataforma Medium, especificamente sobre migrar de lá para um blog. O que me deixou pensativa sobre a impessoalidade de plataformas de publicação de texto, que não são um website próprio. 

I realized Medium is really great about surfacing content, but it removes the face of it. It neutralizes all content to basically be author-agnostic. It’s like Walmart or Amazon in that you can buy from thousands of different brands, but you rarely actually know what brand you’re buying…you just know "I got it from Amazon."

Same with content on Medium. Sure, you can see who the author is or what publication it’s on, but ultimately your takeaway is "I read this article on Medium", and that’s not what I wanted.

[Why We Transitioned from Medium Back to Our Own Blog, por Josh Pigford]

A forma como eu leio: um estudo de caso

Desde o meu diagnóstico de autismo, eu venho descobrindo milhares de coisas que eu faço e julgava ser normal, que na verdade só é comum dentre pessoas neurodivergentes. Então, vamos aos registros de todas as coisas que eu faço e como faço daqui em diante, as vezes no meu caderno, as vezes aqui no blog, mas sempre registrando. 

Eu gosto de ler, mas eu também sou bem preguiçosa e demoro pra terminar livros. Ás vezes, eu esqueço do livro e meses depois lembro dele, então continuo a leitura de onde eu parei. Eu esqueço do livro mesmo se eu estiver gostando e lendo todo dia, mas se houver alguma mudança na minha rotina e o livro sumir da minha vista, ele some da minha vida também. Por isso, eu li poucos livros na vida e isso sempre fez eu me considerar uma não-leitora. 

Dois canais de leitura e o que estive lendo

O youtube me recomendou dois canais de leitura muito diferentes dos que eu tava acostumada e repudiava, inclusive. Acho que encontrei meu tipo de canal literário BR, finalmente. Esses dois canais estão acendendo minha chama de querer ler e estar em contato com livros. São eles o da Tayana Leite e o Bruna e livros.

A Tatyana traz umas reflexões muito interessantes a partir de alguma leitura do momento e as viagens que ela dá, me faz querer ler o bendito livro, mesmo ele não sendo exatamente sobre nada do que ela esteve brisando. Ainda bem que eu não tenho dinheiro, nem costume de comprar livros online a torto e direito. 

A Bruna é mais ou menos a mesma coisa de um jeito mais introspectivo e poético, com temas mais polêmicos que me faz querer ser amiga dela, pra poder conversar com ela por mais tempo que a duração dos vídeos. 

Meu hd externo é um gatilho

 

Eu tinha me esquecido desses dois autorretratos, respectivamente de 2020 e 2021, achados num HD externo. E recentemente eu fiz um post dizendo que nunca tinha feito autorretrato antes, kiah. Simplesmente porque tudo o que está no meu HD realmente não existe mais na minha cabeça. Nele consta tudo de 2021 pra trás. São muitos anos guardados e por isso é um grande gatilho olhar as coisas dentro dele. Não que tenham coisas ruins, mas tem muita memória guardada, muita informação pra processar. Muita coisa que pra mim nunca existiram e ver a quantidade de coisas, me assusta.

Um fluxo de pensamento sobre crochê e amor

escrito ás 01h07 de sábado (16)

mood: chorando
ouvindo: To build a home, por The Cinematic Orchestra

No momento eu estou tomada por uma energia muito linda e expansiva de criatividade, vontade de viver e inspiração. Isso é o poder do espirito santo, será? O êxtase de santa teresa sendo atingida pela seta do amor divino de um anjo? Nesse caso, o meu anjo seria minha amiga que me ensinou a crochetar esses dias. A seta foi uma agulha de crochê, na verdade kkkk. Parece tosco, mas é algo que só a arte me faz sentir e na falta de palavras melhores, eu recorro a analogias religiosas pra falar de amor. Pois é o que eu sinto quando aprendo algo novo e tenho vontade de fazer mais com aquilo. É como uma música crescente que vai enchendo meu peito de todas as emoções de uma vez só e me faz chorar, de alívio. A arte me traz alívio. 

Reflexão sobre adaptação de animações para live action: A Pequena Sereia e Lilo & Stitch

Vai sair dois filmes que eu quero muito ver e vou receber de braços abertos tudo o que vier: A Pequena Sereia e Lilo & Stitch (sai da frente que esse momento é meu). E por causa do comparativo com a obra original, a galera ta esquecendo que, quando se faz um live action, ele vira um gênero de filme e não mais uma animação (ou seja la qual outro material original: peça, manga, livro...). E, portanto, o live action vai trazer as características, possibilidades e impossibilidades desse gênero, do qual a animação não tem. Ainda que usando de artifícios como CGI e tecnologias mil, é um outro setor com outra licença poética. Ou sei lá, vai que é só algo da minha cabeça e minha convicção.
 
Eu costumo dizer que animação não tem limite, permite todo tipo de abordagem sensorial e narrativa. Um filme live action, tem suas limitações e seu próprio formato. Sabe, um checklist de coisas presentes pra ser considerado de tal categoria? Enquanto as animações... As coitadas não são nem tratadas por gênero, mas por formato visual e público alvo. 

Reflexões sobre o Medium e o resgate de um sentimento perdido na internet

Eu não vou saber escrever esse texto, porque eu dividi ele em dois, na minha cabeça. Que tá pra virar três. Porque existe uma primeira percepção minha sobre o Medium, positiva, do qual eu escrevi aqui nessa sessão que estou publicando. E existe uma segunda percepção, mais apurada e negativa, após algumas semanas de convivência com a plataforma (do qual também escrevi sobre, numa outra sessão). Só que agora, também existe uma pessoa que assinou newsletters, depois de ter escrito sobre não gostar do formato... Então, como vou proceder com tamanha fluidez minha, perante o assunto? Vou manter do jeito que tá e fingir que não é comigo. 

Em algum texto passado, eu disse que tenho liberdade pra escrever e as pessoas tem liberdade pra ler ou não, esse blog. Mas eu também acredito que a gente tem que ter reponsabilidade pelo que escreve na internet (principalmente em redes sociais que tem um alcance gigantesco, podendo tomar proporções absurdas de um telefone sem fio e sem fim). Mas também acredito que, depois de publicar um texto, imagem, arte ou opinião, já não é mais algo só seu. É algo público e que cada pessoa que entrar em contato com aquilo, vai ter uma interpretação própria, que está para além do alcance do autor original/inicial. O que ja quebra o argumento da responsabilidade... Pois não dá pra ser responsável pelo que as outras pessoas vão pensar, apenas pelo que eu escrevi. E não dá pra ficar prevendo o que vão achar do que eu escrevi. Então vira um dilema e não existe um manual de como proceder também.

O dia que eu descobri o maravilhoso mundo da pixel art

Esses dias eu tive um sonho todo em pixels, pela primeira vez na vida. Isso depois ter me arriscado fazendo alguns gráficos pra testar como funciona. Só que eu não sou uma ilustradora de arte em pixel, nem pretendo ser, mas o contato com essa comunidade, via Neocities, me empolga muito e acabo querendo me envolver com coisas que não dou conta, o que não é ruim, pois me permitir brincar e experimentar várias coisas...mas...

A Michelle do Cinni's Dream Home, está resgatando e criando uma comunidade envolvida com ilustração de pixel cada dia maior (juntamente de outras pessoas do mesmo seguimento), que me fascina e me faz querer participar também. Mais recentemente ela criou um projeto do Sticker Sheet Club que é basicamente uma troca de figurinha em pixel entre sites, onde você disponibiliza suas produções e coleciona as produções de outras pessoas numa estética de adesivo. Uma mistura de webring com cliques. No momento, são 35 membros registrados, uns mais envolvidos com pixel, outros nem tanto. 

A manhã chega e com ela a problematização, sem nem um cafezinho antes

Eu tava estendendo a roupa e o cheiro do amaciante me fez pensar sobre a propaganda de nova formula ou qualquer outra inovação tecnológica anunciada nesses produtos, e sobre o quanto disso significa uma falcatrua pra aumentar o preço do produto sem real mudança da formula, ou o quanto disso significa especies em extinção por causa de mais poluentes e quimicos no meio ambiente contaminando tudo, inclusive através do perfume que solta do tecido, depois de ter engordurado a maquina de lavar com a tal formula inovadora. São 7h da manhã de um domingo, eu não precisava ta problematizando isso. 

Depois de estender a roupa e refletir sobre as chances de amaciante intoxicar pelo cheiro além de causa alergias, já comprovadas por mim, fui tomar meu café da manhã, que nunca envolve café, nem leite. 

No fim das contas, pouco importa o formato da terra

Em uma noite dessas, ficou repetindo um momento na minha cabeça e eu não consegui dormir pensando sobre isso. Era um vídeo de uma participante do BBB23, comentando sobre não entender como a terra é uma bola suspensa e a gente fica em pé sem cair. E eu ri, porque é uma dúvida normal. É uma dúvida que todo mundo tem ou teve. 

Agora, falando a grosso modo, é preocupante ela ser uma jovem que teve acesso a educação e não saber sobre as leis básicas da física. Porque isso denuncia uma educação que não foi capaz de ensinar isso há uma criança e milhares de outros nuances na vida dela, que resultou em uma adulta, ainda que jovem com acesso a internet, que nunca se interessou em pesquisar sobre coisas que ela tem dúvida, ou nunca foi instigada a buscar respostas, ou nunca foi ensinada aonde buscá-las, ou nunca encontrou a informação que queria de forma acessível e didática suficiente pro entendimento dela. São muitas camadas, que não é culpa de ninguém, muito menos do sistema educacional, pois está para além disso. 

Mas é interessante acompanhar o raciocínio e analisar padrões de pessoas com esse mesmo questionamento que não buscam informações, ou se contentam com o que foi mais fácil de entender e desistem do que é difícil ou inacreditável. Como se tudo fosse uma questão de fé, sem precisar se basear em estudos, prática e aplicações no plano terreno. Não atoa, esse padrão de pessoas está mais propenso a ser mais supersticioso (e medroso) e acreditar em várias teorias da conspiração, como se tudo fosse um plano superior de perseguição e privação de liberdade, seja de Deus, seja do diabo, seja de alienígena, seja de uma elite política ou da ordem mundial. No fim das contas, é tudo baseado em "eu acredito".

Reflexões cotidianas sobre atitudes burras que prejudicam os outros

Hoje de manhã, eu fui na padaria comprar pão de queijo e foi muito interessante observar pessoas em fila. A tortura é maior pra uns que pra outros. Mas ai tem gente que não se ajuda e não ajuda o outro, e ao invés de levar um cartão ou dinheiro trocado, leva o celular pra pagar no pix mesmo não tendo internet. Pessoas que pagam em pix normalmente são as que nunca nunca nunca tem internet suficiente pra fazer a transação.  Elas nunca sacam dinheiro também, o que vem sendo mais comum nos últimos anos, de maneira geral. Percebi que no meu circulo de amigos, eu sou a única que anda com cédula na bolsa. "Tal como nossos antepassados", eles dizem. 

Mas aqui a questão que eu quero pontuar, não é sobre quem paga em pix, é sobre os sempres e os nuncas. Sempre vai ser um atraso e um atrapalho, e a fila vai aumentar e pessoas vão começar a se pisar impacientes e vão fazer comentários desnecessários que pioram a situação. Mas enquanto eu tava na fila vendo a moça pagar metade no dinheiro e metade no pix, eu fiquei pensando sobre gente burra que sofre. Ou pior, faz os outros sofrer mais do que ela.

Jogando conversa fora sobre ser fã do Queen e outras coisas

Da série de blogs que eu andei lendo por aí... Esses [1] [2] posts sobre a banda Queen me inspiraram a criar uma playlist das músicas não tão conhecidas deles também, vulgo as que não tocam em propaganda de carro/ chip/ banco todo ano.

Innuendo é meu hino de vida

Essa foi a primeira e única banda pela qual eu me anunciei como fã (até a chegada do kpop na minha vida). Por influência da minha mãe e depois do meu pai, que me deu de presente de aniversário, um pendrive com todas as músicas que ele tinha em CD (junto de umas músicas do Victor e Leo, abafa). Eu ouvia esse pendrive TODOS OS DIAS, até passei as músicas pra um mp3 pra ouvi-las na escola, me gabando por conhecer todas as músicas, na ordem. Era a única coisa que eu sabia sobre eles, na verdade, talvez a data de aniversário e de morte do Freddie Mercury, e tudo mais que estivesse num artigo na wikipédia. 

Saber um idioma é diferente de sentir um idioma

Essa é uma captura de janeiro que eu quase perco no meio dos salvos do Instagram. Eis minha cilada: guardar pra depois.

Esse post foi um daqueles momentos que você encontra alguém que já expressou publicamente o que você pensa, mas é engraçado como a gente chega à uma mesma conclusão por caminhos distintos. E lembrar que foi por causa de uma frase que vi num filme e agora não acho mais a frase, pergunto-me se ela realmente existe. Mas ela diz basicamente que "saber é diferente de sentir", do filme Doador de Memórias (2014). 

Sobre ser mulher, gente solitária e gosto pra filmes (Meu nome é Chihiro)

Eu assisti Call me Chihiro (2023, Netflix) [www], um dia antes do dia da mulher e fiquei pensando em escrever um post sobre ele pra postar no dia 08, porque ele tem algo que me chamou atenção e deixou reflexiva: não tem nenhuma cena de violência envolvendo a protagonista feminina. Mesmo assim, eu passei o filme inteiro esperando algo de ruim acontecer. Algo típico de acontecer com mulheres sozinhas na rua ou interagindo com homens. E não faltaram oportunidades para algo ruim acontecer: a protagonista era profissional do sexo; leva um mendigo pra casa e banha ele numa banheira; beija e tem relação sexual com um cara aleatório que conheceu numa noite; ela pega carona com um antigo chefe dela de quando trabalhava como acompanhante e em nenhum momento essas interações insinuam algo desconfortável, ou sexual. Nem mesmo a cena de sexo. 

Eu fiquei lembrando de quando assisti A Quiet Girl (2022), em que eu ficava esperando sempre algo de ruim acontecer com a menina, por ser uma criança morando com estranhos. Isso me fez querer chorar, sabe? Perceber que quando se trata de figuras femininas em filmes, eu espero sempre o pior porque é o comum. E quando nada acontece, eu fico aliviada. Sendo que eu podia só curtir o filme sem pensar nisso. Era o que eu queria, inclusive.

Não por acaso, eu espero o pior porque é o que normalmente retratam nos filmes, nas série, na mídia diária monitorando o aumento dos números de violência. Mas eu fiquei aliviada que mesmo com todas as possibilidades, a direção desse filme escolheu não abordar as possíveis violências sofridas pela personagem no trabalho antigo, por exemplo. E sim, é uma escolha. Uma história pode ser contada por diversas abordagens e, quem conta, pode escolher dar foco no que quiser. Então quando eu assisto um filme, costumo questionar por que escolheram contar dessa forma? Por que escolheram colocar essa cena? Por que escolheram? 

Isso é um lembrete pra tentar manter a calma, mesmo sabendo que pessoas estão vendo

Toca: tô invisível, tô invisível, deusé mais deusé mais deusé mais

Eu to tentando agir com naturalidade aqui, pois surgiu uma galera da noite pro dia e me assustou um pouco. Logo, eu não presto atenção em visualização, mesmo sabendo que ao longo dos dias os posts vão acumulando visitas, mas dessa vez foi meio súbito. Inclusive porque algumas pessoas que eu gosto, sigo e admiro anonimamente, chegaram aqui. Aí eu to reavaliando minha vida no momento, pois sou uma fraude que num dia ta chamando a galera pra batalha e no outro dia to fingindo que não é comigo... 🤡 Perdoa Deus, ela não sabe o que faz...

Será se eu me apresento? Será se eu queimo minha língua e passo a me referir aos leitores no início dos posts, quando eu jurei que não ia me preocupar em agradar um suposto público, porque foi isso que me fez abandonar meu último blog? Será se dou um ataque de estrelismo e começo a me achar super famosa e tudo de bom? Será se agora eu vou medir minhas palavras com medo de gerar polêmica e criar uma intriga com alguém? Será se eu fecho o blog só pra quem já ta seguindo, pra ver se diminui a quantidade de gente aqui k? Será se agora eu to sendo ingrata, porque hipócrita eu já sei que sim? Será se eu quero mermo que vejam o que eu escrevo aqui? Por que eu tô preocupada com aceitação? Eu mesma tive que dar um tapa na minha cara pra parar de surto desnecessário, pois o psicólogo tá de folga.

Aos blogs vivos: continuem a escrever pra achar a solução

São 3h da manhã e eu tô ouvindo Chiclete com Banana, pra me manter no pique de escrever.

Eu tava escrevendo outro post que me levou a atualizar alguns links da sessão "digital garden" nas bookmarks. A maioria dos links coletados na página, são publicações antigas em inglês, então eu me coloco na função de discutir sobre os temas em português, no contexto brasileiro, no século 21. No fim das contas, eu sou um recorte histórico, tentando tocar pra frente e manter viva essas ideias escritas por alguém, num canto do mundo. Eis o único benefício da globalização. 

Essa semana eu vi gente no twitter sentindo falta da Era dos Blogs (que curiosamente corresponde a diferentes datas para cada pessoa, mas todas são entendidas como A ERA). Isso acontece toda vez que a supremacia das redes sociais se vê ameaçada... vulgo todos os dias. É uma mistura de saudosismo vazio de intenção, com vontade de reclamar. Mas foi interessante ver que algumas pessoas sentem falta de ler, de blogs de review, blogs de tutorial, blog de receita, blog de viagem, coisas escritas por pessoas que não são grandes sites pagos, nem são tweets fragmentados, nem são coisas que se perdem num feed de vídeos.

Um problema com o Instagram e demais plataformas "globalizadas"

Minino... Esse texto é um compilado superficial sobre: Instagram, redes sociais, controle de dados, geopolítica e kpop. Tem coisa aqui que certamente não tem respaldo algum (a parte da geopolítica), são só achisses sem coerência textual, de uma pessoa que estava emputecida por ter perdido um perfil no Instagram, sem mais nem menos.