PorceLana - Blog Pessoal

Essa sequencia do twitter

2024-11-29T20:57:00.000-03:00

To eternizando aqui pra sempre lembrar dela. Pena que perdi o link.

Queria fazer parte de um fanclube, mas não é isso

2024-11-22T00:52:00.014-03:00

Nas páginas desse grande caderno que é meu blog, tá faltando uma página pra falar somente de visual kei e nada mais. Eu já citei em outros posts aqui e ali, que eu tava descobrindo sobre esse movimento musical em meados de setembro de 2023, mas nunca fiz um post só disso, até me reclamar do show online do Kaya que eu não pude assistir, mês passado. Mas é que virou algo tão sem tamanho e comum no meu dia a dia que eu não sei por onde começar quando fosse escrever sobre esse assunto. Não da pra começar do começo, então eu vou começar do fim.

Eu to euforica, no momento, só porque eu descobri que o Mana* tem um site onde ele publica entrevistas com outras personalidades do visual kei, mais uma caralhada de coisa (imagem abaixo) que só pode ter acesso quem é membro e paga 55,00 reais (1.500 ienes) por mês no site. E ai, não é que eu queria ser membro, é que eu achei isso a coisa mais genial da face da terra e ai eu tive um mental breakdown por causa do Mana e sua inteligência pra ganhar dinheiro e movimentar a cena do visual kei. Porque não só ele se aproveita do brilho de outrora da época que ele era do Malice Mizer, como também ta metido com vários projetos atuais com outros cantores, vide Kaya e Kamijo (Versalles), e no cenário da moda alternativa também. Pois ele é empreendedor nato e precisa ganhar dinheiro pra sobreviver.

*Eu to aqui lutando pra nao tratar ele no feminino, porque aqui em casa eu só chamo de diva.

E ai eu fiquei, "nossa cara, isso é muito japonês mesmo", muito cara de coisa que seria publicado em revistas antigamente ou que você receberia em casa uma edição especial por ser assinante dum fanclube. Eu nunca fiz parte de um fanclube e eu tenho uma fantasia na minha cabeça de que fanclubes japoneses são a coisa mais linda do mundo e o mais alto patamar que um fanclube pode chegar é fazer revistas e brindes para distribuir pra quem é assinante. Ah se eu pudesse... Ah se eu tivesse dinheiro sobrando... Eu podia ta sendo uma fã de kpop que compra album e season greeting, que não é tão acessível assim, mas pelo menos ta na moda. Mas não, eu quero fazer parte dum fandom de atriz do takarazuka e de cantor de visual kei lá na puta que pariusson.

Meu passatempo atual, é achar entrevista perdida na internet de alguém do cenário visual kei e descobrir quem conhece quem desde quando. Tipo o Kamijo com o Mana, as vezes o Sena (Jiluka) ou o Shinya (Dir en Grey) junto do Mana tbm. Mais recentemente, o vocalista do MUCC com o vocalista do Plastic Tree. O Shinya mais um monte de bateristas de outras bandas vkei fazendo video no youtube juntos jogando brincadeiras. Eu amo ver os crossovers e a galera se alimentando entre si. Fazendo o movimento entre si. E isso nem é extraordinário, é o esperado, até pq eles trabalham na mesma area e se apresentam nos mesmo festivais e afins. Nada mais normal, mas eu acho tudo!

Ai agora eu to condicionando meu twitter pra me mostrar mais contas envolvidas com visual kei, principalmente contas japonesas de fanart. Eu esqueço tbm que os cantores tem redes sociais próprias, na minha cabeça eles são inacessíveis. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o Kaya tem um tiktok, a coisa mais linda, mostrando ele desmontado.

Sei que é isto. Agora pra falar do começo. Primeiro eu ouvi várias playlists, depois eu ouvi albuns no spotify, me afeiçoei de algumas bandas. Depois eu ouvi playlists no YouTube com musicas que só tem lá. Assisti vários shows ao vivo pelo youtube e entendi que a magia ta no ao vivo. Tbm vi vídeos sobre o surgimento e controvérsias de várias bandas antigas. Depois eu achei o canal do Shinya e do Sena e agora eu to descobrindo redes sociais e entrevistas. E tudo começou por causa de moda japonesa.

Eu tenho um rascunho mais detalhado sobre o início de tudo, que talvez eu ajeite e poste depois. Mas por hora, vou deixar aqui esse crossover do vocalista do Mucc com o vocalista do Kizu, cantando minha música preferida.

逹瑯(MUCC)×来夢(キズ) / 銃声キズ四周年企画【一撃】| 26 mar. 2021

Atualização 15/10/24: Mesmo conhecendo Versailles há milhares de anos, nunca me ocorreu seguir eles nas redes sociais, ai eu me deparo com um fanclube internacional do Kamijo com direito a revista tbm. Sofro. A essa altura do campeonato, as bandas com 10 anos devem tudo ter seus fanclube e afins, eu que to chegando atrasada mesmo.

Atualização 31/10/24: o instagram me recomendou o perfil do Izam (vocalista do Shazna) e eu me choquei novamente de ver um bandman das antigas com redes sociais e ele continua a coisa mais fofa, com suas perucas e lentes de contato. O que me levou a pesquisar por apresentações mais recentes dele ao vivo. Obrigada instagram!

Melhores lançamentos do kpop de 2024

2024-11-14T16:05:00.019-03:00

Em 2022 eu fiz um post enorme só pra falar dos meus clipes preferidos de kpop do ano e eu queria ter mantido a tradição nos anos seguintes. Mas ano passado eu não fiz esse post e acho que porque eu estava com a mesma sensação que eu to tendo agora, de que nada me marcou suficiente pra encher um post. Tirando os lançamentos do Triples e do ARTMS, não teve mais nada que me empolgou. Então em nome delas, eu vou fazer esse post de apreciação. Para uma lista deluxe, acesse o link da minha playlist de kpop 2024.

ARTMS - Virtual Angel

Se alguém ainda lembra do Loona, ele está dividido em dois grupos ativos e duas solistas agora... Um desses grupos é o ARTMS, que debutou oficialmente esse ano com Vitural Angel. O clipe causa epilepsia, mas eu amo ele. Pra mim, é o melhor lançamento do ano, junto do álbum completo. E eu tava com muita saudade de ouvir a Haseul cantar.

TRIPLES - Girls Never Die

Da mesma empresa do ARTMS. É o grupo com 24 integrantes. Elas acertaram em todos os lançamentos até o momento. Acho que essa é a primeira música delas com todas as integrantes reveladas. Elas já tem uma identidade de lançar música com um "lalalala" e essa foi escolhida pelos fãs justamente por ter a marca registrada. Pra quem não sabe, os fãs costumam votam na música que eles querem que seja lançada a cada comeback.

TRI.BE - Diamond

Essa música tem tão carinha de 2017 ou algo do tipo e por isso eu gostei dela, essa pegada tropical praiana, que eu achei uma graça. Eu tbm tenho um ponto fraco por "coral" e essa tem um pre-refrão com varias vozes harmonizando. Fazia tempo que o grupo não me cativava. Toda vez que ela aparece no aleatório do meu youtube music, eu deixo tocar.

Red Velvet - Cosmic

O maior acerto do ano. Eu vi os stages, a versão com banda e tudo mais que saiu dessa música de tão perfeita que ela é. Nunca erram, mas há algum tempo não tavam me agradando tanto. Mesmo assim eu gosto muito de tudo o que elas lançam.

Loosemble - TTYL

Se alguém ainda lembra do Loona²... Esse é o segundo grupo. As queridas entregaram a melhor música da discografia delas. Amo o efeito "virtual" na voz delas nessa música e acho muito divertida, um batidão kpop.

DK - Grooving

Eu gosto do querido, porque ele tem uma voz interessante. Lançou essa R&B basiquinha que eu gostei e foi isso.

VVUP - Locked on

Não sei daonde elas vieram, mas me surpreenderam porque eu esperava um drum and bass genérico imitação do new jeans, mas acabou sendo uma versão melhoradas e interessante quando da a quebra pro primeiro refrão e a cada refrão a música foi me conquistando, até chegar na ponte que muda de novo. Eu adoro música que muda a cada sessão, não fica chata. Também achei a coreografia uma gracinha. Desejo tudo de bom pra elas!

ONF - Bye My Monster

Eu tava com saudade deles e a pegada boygroup da segunda geração me cativou, eu amo músicas dramáticas e sinfônicas, o violino me pega muito. Ninguém liga pra eles, mas eu ligo. Mentira, eles são queridos na coreia, por isso num disbandaram ainda.

TXT - Dejavu

Eu fiquei ponderando se botava essa aqui, pq ela é só um trap básico, mas eu gostei, porque tem a pegada dramática que eu gosto e fazia tempo que eles num me agradavam com uma title. Pra falar a verdade, eu gostei porque parecer uma música do BTS do velho testamento.

Dreamcatcher - Justice

Um dos poucos grupos com a discografia impecável, nunca erram, mas o refrão dessa supera todos os já feitos.

Onepact - Deserve

Outra com vibe de 2017, não sei, tipo "View" do Shinee. Ou mais recente "Impossible" do Riize. Ou "nanana" do Imfact. Eu gosto dessa vibe, principalmente em boygroups. Costumo gostar das músicas deles, inda mais que tem um produtor no grupo, que deixa as coisas mais interessantes. É um grupo promissor no meio nugu.

Seventeen - Spell

Eu costumo gostar dos lançamentos do grupo, só num sou muito de acompanhar eles. Mas ficou comigo o trecho "yeogi ocean view". Tem a mesma vibe de tropical praiano que eu gosto e citei antes, bem gostosinha e inofensiva. Eu tenho um padrão.

...

Menção honrosa para o XG com Woke Up, Something ain't right, IYKYK e Howling, mesmo não sendo coreanas, elas são um grupo muito divertido de acompanhar, sempre entregando conceitos diferentes e música boa. Sem dúvida, o melhor grupo feminino promovendo na coreia no momento.

Acabou que rendeu muita música, pra quem não estava inspirada, eu até me empolguei. Acho que esse ano eu estive ouvindo mais músicas de fora do kpop, diferente dos anos anteriores, por isso me senti mais alheia. Mas é isto. Obrigada Nana, pela inspiração de post.

Assistidos de Agosto e Setembro, 2024

2024-11-07T13:42:00.001-03:00

Em agosto, o tema do cineclube foi filmes indianos. Pra minha própria surpresa, nenhum dos filmes são típicos bollywoodianos com dança, música e opulência. Na verdade, são tramas que poderiam ser produções americanas, mas são produzidas e protagonizadas por indianos. E eu achei fascinante perceber isso, mesmo gostando muito das produções musicais indianas.

fiz a edição inspirada no layout anterior

Começando com Monkey Man (2024), dirigido e protagonizado por Dev Patel, é, a grosso modo, um John Wick indiano, só que muito melhor, na minha opinião. É um filme de ação, então o foco são as cenas de luta que são muuuuuito bem feitas e bonitas. Os jogos de câmera são ótimos. Eu adorei esse filme, pq ele é simplesmente um filme de ação nos padrões de hollywood só que com um protagonista indiano. Cada etnia merece um filme de herói desses. Algumas coisas não me convenceram muito, mas servem o propósito do gênero do filme, então eu achei ele bom.

The White Tiger (2021) conta a história de um anti-herói, talvez. Numa narração de e-mail que é mais uma propaganda do próprio negócio, o protagonista conta sua história de como ele virou um empreendedor, basicamente. Só que é uma sacada genial e irônica contra o neoliberalismo, ou contra o capitalismo, ou contra a classe dos patrões feita por alguém que consegue chegar lá, porém por vias tortas. Porque pro pobre, o trabalho é dobrado e o caminho torto é o caminho que sobra pra ele. Só que é tudo muito irônico no filme e por vezes parece um Boys Love hilário.

O terceiro foi Sonhando ao Meio-dia (2022), um filme Tamil-Malaio que mais parece uma peça de teatro, com cenas bem abertas e paradas, narrando o delírio ou sonho de um personagem que acorda e assume a vida de uma outra pessoa num vilarejo no meio do mato, falando uma língua nova e morando com pessoas que não o conhecem. Eu não sei explicar o quanto eu amo esse filme. Ele é uma longa construção até o final, que deixa um enigma, uma pulga atrás da orelha se tudo o que aconteceu foi um sonho mesmo ou o que foi. Eu amo essa sacada.

No quarto filme que fecharia esse mês do cineclube, eu não pude assistir, mas é um filme maravilhoso chamado Bulbul (2020), disponível na netflix.

Continuando o mês de agosto, eu assisti em casa Millennium Mambo (2000). Esse filme deixou o tempo todo uma sensação que eu não sei explicar. Eu não me prendi muito na história, que era contada pela protagonista no passado e logo em seguida acontecia o que ela falava. Muitas coisas fora de ordem, outras sem propósito aparente, por vezes me lembrou As vantagens de ser invisível, mas só a sensação mesmo de nostalgia e solidão. Depois eu fui pesquisar sobre o filme e descobri que ele faz parte do cinema de fluxo, do qual muitas produção do inicio dos anos 2000 estão inclusas, que tem como característica o fluxo de imagens e a sensação, mais do que a narrativa e cronologia dos acontecimentos.

A mãe fez uma lista enorme de filmes pra eu assistir na netflix e na prime. No ultimo dia do mês, eu tentei assistir o máximo de filme na netflix que eu conseguisse, mas acabei só vendo dois. O primeiro foi O Talentoso Ripley (1999). Eu não sabia que já existia um Saltburn antes de Saltburn. Logo de inicio, eu ja sabia do fim por presumir que seguiria a mesma linha de Saltburn, eu só não esperava pelo mesmo subtexto gay tbm. Adorei o filme, me choquei com a quantidade de ator conhecido reunido aqui em inicio de carreira. Quando terminou, eu queria que continuasse e me contasse mais, o que iria acontecer depois. Achei o final dolorido, não queria que tivesse acontecido daquela forma. Quatro estrelas.

A partir daqui eu comecei a dar nota pros filmes no meu letterbox, coisa que nunca fiz, por não saber como avaliar.

O segundo, foi a noite, chamado Camaleões (2023), um filme de suspense policial e imobiliário. Na minha cabeça ja existe o terror imobiliário, por isso achei relevante citar aqui como um gênero de filme do suspense tbm. É uma bagunça no começo pra entender o ritmo do filme pq ele passa a impressão de começar pelo meio, mas é por que ele tem muitos cortes abruptos de cena e muita informação escondida que vai se revelando com o tempo. Mas eu achei o filme amador de início. Principalmente por causa dos enquadramentos de câmera denunciando personagens como suspeitos sem antes mesmo apresentar eles. Mas no fim tudo se encaixou ou eu me acostumei com a linguagem do filme e ficou tudo bem. É uma trama clássica de incompetência policial, e faz questão de frustrar as expectativas por uma solução do caso investigado, reforçando a incompetência policial. Mas o desenvolvimento é cheio de altos e baixos, até chegar no fim. Quando eu achei que tava terminando, ainda faltava 45min pra acabar. Eu terminei gostando do filme, apesar dos pesares, talvez umas três estrelas seja suficiente pra me expressar.

Setembro

Comecei o mês com Ella & John (2017). É um road movie. Tem cenas e humor bem duvidoso em certos momentos, como quando o personagem com alzeimer mija no acento do carona ou quando o casal tenta transar logo após a personagem ter sido internada de um desmaio. Não é um bom filme pra quem convive com esse tipo de doença, porque é sem profundidade e as vezes sem delicadeza. Eu fiquei triste de ver que o filho mais preocupado era o filho que menos recebia retorno de como os pais estavam durante a viagem. Triste, porque de fato isso acontece. Enquanto a filha que menos tinha tempo era com quem eles falavam mais tranquilamente pelo telefone. Ao mesmo tempo eu gostei de como a esposa trata o marido com alzheimer, com frustração e cansaço, não só com carinho e compreensão. Chorei com o final, porque me pega muito o assunto da velhice, mas o filme não passa essa emoção toda. Se vc quiser relevar, pode ser um ótimo filme de sessão da tarde, mas se não quiser pode ser um filme de péssimo gosto. Por isso eu daria duas estrelas.

Como eu tava no clima de filmes com velho, resolvi assistir no mesmo dia Meu Pai (2020). É um drama pra chorar. Mas pense num filme bom. Ele é de destruir você. Voce pode chorar ate nao sobrar uma gota ou pode fazer como eu, rir de desespero do tanto que me identifiquei com as cenas. O filme é perfeito. Queria eu que tivesse asilo de idoso em todo lugar com capacidade pra receber todo mundo que precisa receber. Não é minha realidade, o que torna o filme um terror maior pra mim.

Por último, postaram All about Lily Chou Chou (2001) no youtube completo e eu aproveitei pra assistir. Pelo ano, eu vou considerar como cinema de fluxo tbm. Ele não tem bem uma linha cronológica apesar de ter um tema em torno da cantora ou banda Lily Chou Chou. É mais sobre adolescência. O foco não é narrativo, é so um fluxo de cenas que deixam um sentimento de solidão e juventude. Por vezes parecem arquivos achados de uma viagem de um grupo de jovens aleatório e por vezes parece um diário documentado. É triste e cru e eu gosto de como filmes japoneses sempre sabem fazer ótimos filmes escolares e como eles sabem abordar temas pesados (suicídio, estupro, bullying...), tal como são, pesados.

Animes

De anime, eu descobri que Kageki Shoujo não é o mesmo que Shoujo Kageki Revue Starlight.... Mesmo os dois sendo inspirados no Takarazuka igualmente. A graça é que eu achei Kageki Shoujo no Crunchroll e comecei a assistir achando que era o mesmo anime que eu nao tinha terminado de ver anos atras, que na verdade é o Revue Starlight, um anime musical sobre uma trupe de teatro só de meninas... Inspirado no Takarazuka Revue que é uma trupe de teatro só de mulheres, muito famosa do Japão.

Então, é compreensível meu erro. Por isso eu tava achando tao estranho nao ter começado nenhuma musica até então. Aparentemente, Kageki Shoujo nao é um musical e conta a história de uma ex-idol que entrou na academia de formação de atrizes para o teatro Kouka só para meninas. A protagonista passa por experiencias traumaticas e desenvolve medo e odio por homens, então ve nessa troupe de teatro um lugar para se sentir segura, uma vez que não só a troupe é so para meninas, mas o público alvo tbm é feminino, diferente da vida de idol.

Dessa vez, eu to assistindo só um anime por vez, apesar de ter começado vários ao mesmo tempo.

Outubro recap, 2024

2024-10-31T15:23:00.158-03:00

[4K][241009] XG - JURIA - WITHOUT YOU - The First Howl in San Francisco D2 - Fancam | 11 out. 2024

Encerrando o mês com a apresentação acima que salvou minha vida. Infelizmente, não tem essa versão no spotify pra eu colocar na minha playlist. Mas Juria é muito artista, obrigada por tudo XG! Acabou que eu coloquei a versão original na playlist pra não passar em branco o marco que foi essa apresentação no meu mês.

Ainda no tópico música, ouvindo meus visual kei, percebi que a voz do Toshi do X Japan é igual a do Daniel Diau da Calcinha Preta, provando que é rock de verdade. Nunca mais desvi e passei o inicio do mês ouvindo as pedradas das duas bandas. O resto do mês foi ouvindo mais visual kei e The Killers. Também ouvi bastante a discografia da Marina, algumas músicas eu tinha esquecido que conhecia e gostava tanto.

No kpop, que me importa, o Minhyuk (Monsta X) voltou do serviço militar e o Jhope (BTS) tbm, graças a deus! Ver eles de volta a ativa makes me happy. O NewJeans ta com os dias contados em meios a processos judiciais em busca de mínimos direitos trabalhistas, na falta de um sindicato dos trabalhadores ou uma regulamentação do trabalho no entretenimento. Espero que elas contratem o advogado da Chuu e vençam. O Loona mostrou que ainda há chances de uma vida pós empresa de merda.

No mundinho BL, o Mew pediu o Tul em casamento e eu não quero mais saber de tristeza, depressão, coisa ruim. Desde 2019 acompanhando esses viados, pra finalmente eles terem os refrescos. De resto, eu estou ainda tentando superar a TRISTE notícia de que a terceira temporada de Good Omens vai virar um ep de 90min. Não quero falar sobre isso...

Todo mês de outubro eu começo a ler um livro sobre vampiros e não termino, motivado pelo clima de halloween que permeia as redes. Esse ano eu quis começar Carmilla, do qual ja recebi recomendação e já assisti um filme sobre. Nisso, eu parei tudo o que eu tava lendo antes, pra começar essa leitura do nada. Como era uma leitura de pouco mais de 100 páginas, eu imaginei que seria capaz de terminá-la em um mês, considerando que eu demoro muuuuito pra terminar livros. Consegui? Não. Vida que segue.

Falando em halloween, a Shana do blog Hikoshu no Sora fez um layout muito perfeito no tema de Patalliro!, um dos meus mangas favoritos e eu fiquei com muita vontade de fazer um layout nesse tema também, então estou escrevendo aqui pra manifestar pro futuro, caso eu me lembre de fazer esse layout. Também preciso fazer um layout de Rosa de Versalhes e terminar um inspirado em Froot da Marina.

Nem tava nos meus planos, mas acabei assistindo alguns filmes de "terror", um muito bom e outro muito ruim. O primeiro foi "A substância", que vou deixar aqui um texto que resume o que eu penso sobre o filme. E o segundo foi "Hereditário", que eu fiquei com tanta raiva dele que minha vontade era de nunca ter assistido. Filme meh, brochante. Tanto faz como tanto fez. Ainda na temática, assisti ao filme de What do We do in the Shadows, que me levou a assistir a série de mesmo nome. E também assisti "Love in the Big City", o BL coreano que enfureceu as conservadoras da coreia.

Voltei a estudar japonês, pela centésima vez 🤡. Não vou prometer nada, pois todo ano eu sofrendo por causa de conteúdo japonês não legendado. Fiz um cronograma e tô seguindo, vamos ver no que vai dar.

Encerro esse post com a melhor notícia do mês. GRAÇAS A DEUS PAIS TODO PODEROSO, a candidata do PL não ganhou pra prefeita da minha cidade. Espero que o candidato que ganhou reerga a cidade que foi abandonada, jogada as traças, nos últimos quatro anos. Eu tava com um medo da porra da outra ganhar, pensar que ela trouxe o Bolso e o Nikolas pra minha cidade e mesmo assim não ganhou, que sabor...

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Eu finalmente assisti Heartstopper e várias coisas polêmicas passaram pela minha cabeça

2024-10-25T07:58:00.004-03:00

Esse texto foi escrito há em janeiro de 2023.

Em novembro do ano passado (2022), eu me dispus a assistir algumas produções LGBT+ por causa de Heartstopper, mais precisamente por causa de Kpop, mais especificamente por causa do Onlyoneof (um grupo nugu de kpop).

Foi um mês movimentado para o grupo, que anunciou participação como elenco principal em um BL e isso gerou controvérsias desnecessárias dentro do fandom (de 15 pessoas no total) que não apoiou a ideia. A maioria baseado em concepções homofóbicas mesmo, disfarçadas de sei lá o que (porque ocidental valida produções taxadas de LGBT, mas tem preconceito com BLs), mas não influiu nem contribuiu porque as gays sempre vencem e vão vir aí em 2023 com uma agenda lotada. Mas esse texto não é sobre isso, exatamente.

Na verdade, o foco do texto é sem foco. Começo falando duma lista de coisas que eu assisti. Tenho meu momento de falar muito mal de Call Me By Your Name e faço um milhão de perguntas sobre o que esperam de filmes LGBT+. Depois falo sobre expectativas que a divulgação de Heartstopper criou pra série. Falo do meu problema com produções LGBT+ e porque eu gosto de Boys Love, e repito bastante os dois termos de forma gramaticalmente duvidosa. Peço encarecidamente pela saturação de produções lgbt no mainstream. Falo sobre repertório limitado de público e o parâmetro de qualidade baseado nesse repertório, vulgo o demográfico para o qual se direcionam filmes e séries LGBT+ ocidentais. Tudo isso num texto enorme sem conclusão.

Talvez todo meu texto concentre-se mais no perfil de quem consome e o que foi falado ou deixado de falar sobre as obras, do que nas obras em si. Mas vamos lá...

Segue a lista de assistidos, na ordem que foi assistida, que acabou saindo em ordem decrescente de lançamento:
Heartstopper (season 1) (2022)
Uncopled (2022)
Love, Simon (2018)
Call me by your name (2017)
Moonlight (2016)

Importante perceber que eu assisti essa lista com dois pés atrás, o que certamente influenciou nas minhas impressões. Do nada bateu um medo de terminar o texto me revelando uma homofóbica hahaha desespero.

Relatos sobre os filmes, que não estão na ordem da lista

Heartstopper

Eu tava esperando passar o burburinho com Heartstopper que não me empolgou em nada pra assistir, desde que lançou. Porém, coloquei na lista pra algum dia, por motivos de estudo e esse dia chegou no mês passado (novembro). Com toda uma treta por causa de acusação de queerbaiting, onde eu entrei em nome do Onlyoneof que todo mês é acusado de queerbaiting de graça, porque a galera não sabe consumir nada se não for pra invalidar em nome de representatividade a qualquer custo. Eu não vou entrar no mérito de discutir queerbaiting aqui, por mim esse termo poderia morrer, já que ninguém sabe o que significa, tendo em vista a forma que andam usando deliberadamente por aí.

Ás vezes, o problema é o fandom/ público ou a forma como as coisas são noticiadas, porque cria uma expectativa ou deposita uma responsabilidade muito grande numa coisa só, sem que esse seja o objetivo ou o cacife da coisa. Eu lembro que essa série tava sendo divulgada como a primeira produção leve e feliz, com relacionamento saudável e sem sofrimento, diferente do padrão nas produções LGBT que são sempre tristes.

Não mentiu, mas ao meu ver, Heartstopper poderia ter passado despercebida, o que seria melhor pra ela e os envolvidos. No sentido de não ter nada de extraordinário nela e nem precisa ter. De fato, é uma série legal e mais tarde eu volto nela, mas por causa dessa divulgação e da repercussão, eu fiquei me perguntando se é a primeira vez que ta tendo uma produção LGBT no ocidente desse tipo (leve, escolar, romântica, fofa)? E se for... quanto atraso pra um hemisfério que se vangloria de muito no âmbito da liberdade, representatividade e direitos humanos. O que eu falo aqui nem tem a ver com o enredo ou a qualidade da série, nem a relevância social dela. É só uma análise sobre o que escolhem repercutir e de que forma fazem isso.

Love, Simon

No tópico de produções escolares e leve, eu lembrei desse filme que não é tão antigo assim, mas aparentemente já esqueceram na fila do pão. É fofo e com final feliz. Faltou a cota bissexual e lésbica, mas não deixa de ter o mesmo clima de Heartstopper. Não sei quanto a recepção do filme na época e o que acham dele hoje em dia, mas gostei muito. Eu sou uma pessoa que gosta de filmes de sessão da tarde e esse é o típico filme narrado por um jovem, na escola, vivendo dramas adolescentes, com o subtexto gay e a vivência de cyberbullying/ reputação na internet. Tem seu momento de drama suficiente, presença da família e final feliz. Tudo de bom e simples, uma história escolar clichê com gays.

Vendo esse filme e pensando na distância dele pra Heartstopper e até pra Love, Victor, era de se esperar que ja tivessem lançado um filme desses com cada uma das siglas, em diversos contextos sociais diferentes, até esgotar as possibilidades. Igual os milhares de filmes de comédia romântica adolescente dos anos 2000. Um diário de uma princesa lésbica e tudo o que há de fanfic já escrita com lgbts protagonistas. Pra ver se param de canonizar produções específicas e param de exigir delas o papel de reparador histórico com todo o tipo de representatividade existente no mundo. E que a cada geração, renovem a cota de filmes desse tópico, igual vem acontecendo com o terror e subcategorias.

Call Me By Your Name

Então eu me meti a besta de ver Call me By Your Name, que eu relutei muito em ver e me arrependo, pois não agregou em nada na minha vida, passei semanas de ressaca desse filme, falei mal dele todos os dias pros meus amigos, desde então tô tentando entender porque aceitaram tão pouco, que é quase nada, com esse filme.

Tentei considerar o discurso da importância e a falta de filmes com romance gay ou LGBT+ na indústria (o que é uma grande mentira), mas eu fiquei me perguntando se vale tudo mermo em nome de representatividade ou por causa da escassez de produções ocidentais? Será se as gays que assistiram esse filme realmente se viram nesse filme, ou se ficaram felizes de ver dois homens se beijando num filme pela primeira vez, ou se acharam aquilo saudável, ou se o monólogo do pai no final do filme foi algo relevante de fato? Esse filme foi produzido pra que público? Será que é isso que esperam dum filme LGBT? Ou melhor, o que diabos esperam dum filme taxado como LGBT? Não sei, não sou um menino gay em busca de filmes com gays, pra me identificar. Mas pra mim o filme é um monte de NADA e pior, ele tenta ser alguma coisa, algo poético e etéreo. Só que falha miseravelmente.

Uma das coisas que me motivou ver esse filme, foi o solo do Rie, do Onlyoneof, que tem como refrão essa expressão “call me by your name”. Na música, o sentido dessa expressão é bem colocado e dá um significado muito bonito e pesado pra música toda, em um contexto de separação. Daí eu pensei que também fosse algo significativo no filme... e olha... se era pra ser, pois falhou miseravelmente de novo. No filme o uso dessa frase é tanto súbita, quanto sem sentimento algum. Ou eu que sou sem coração e não me derreti pelo romance, nem me compadeci pela gay largada. Talvez me falte poesia... mas tô bem com minha condição.

Será se a qualidade de uma obra se resume a uma bela fotografia, mesmo o roteiro sendo ruim? De que vale uma representatividade de fachada? Não tenho respostas e cada vez que eu penso nesse filme, eu me faço mais e mais perguntas.

Moonlight

Depois de três semanas tentando voltar a ter vontade de assistir outra coisa, eu finalizei a lista com Moonlight, que está na lista por causa de uma única foto: o Junji do Onlyoneof, posando na frente do poster (pra um photoshoot de álbum do grupo).

Mentira, eu queria assistir esse filme desde que foi lançado, mas só fui deixando de lado com o tempo. Junto da minha vontade de ver qualquer produção LGBT. Na época, uma amigo meu me indicou e contou toda a história pra mim. Eu já não lembro de nada do que foi falado, mas lembro de ter gostado do que ouvi.

Agora que eu finalmente assisti, eu tô aqui em um profundo momento de reflexão tentando entender como esse filme foi engolido pelo hype de Call Me By Your Name. NÃO TEM CONDIÇÕES! Não sei nem em que pé anda no quesito aclamação, porque essas produções são canonizadas por um tempo, passa dois anos e todo mundo só sabe falar que é uma bomba e que o filme nunca prestou, então não da pra confiar muito no gosto dessas gays que cospe no prato que lambeu, mesmo a comida sendo ruim desde o início. E eu to falando de Call me by your name.

Fiquei pensando se é realmente uma questão de gosto e cada um ter o seu, talvez o que eu não gostei pode ter sido muito significativo pra alguém. Igual milhares de obras que eu sinto como se só eu gostasse, porque reverberou bem comigo e com a época em que eu assisti.

A cena da diretora da escola ficando em silêncio, é de uma sacada tão boa! A história consegue ser contada mesmo sem todas as informações, devido as passagens de tempo com cortes abruptos e os silêncios. Muito consegue ser compreendido, mesmo nesses momentos. Sem esquecer que fotografia também é roteiro, não é só um momento de mostrar uma cena bonita pra transição de cena.

Na real, Moonlight conversou muito comigo e nem precisou eu ser traficante e ter uma família desestruturada pra sentir o que esse filme me fez sentir, não precisou ser totalmente dentro da minha realidade pra eu entender. Ta vendo onde a conversa de representatividade perde o sentido? Pois, mesmo não me representando, deu pra me conectar, deu pra sentir a solidão, deu pra sentir a impotência, deu pra sentir a apatia dentro da vivência negra, masculina e gay apresentada na história desse filme.

Mas todo filme LGBT+ serve pra que você se identifique? Não. Acho que filme nenhum. Ao menos não deveria. Nem serve pra educar pessoas com um discurso social de conscientização, ainda que consiga fazer isso. Serve pra contar uma história, fodaci se vão se identificar e considerar o filme um arauto do movimento LGBT. E por isso, pra mim, o filme lá do pêssego não serviu pra nada, nem pra contar uma história, nem mesmo pro movimento. A única coisa que se salvou daquele filme foi a música e a estética mesmo... ele foi feito pra isso, ser bonito e salvo no Pinterest. Mas me fez cultivar um desprezo, num nível que eu sinto por poucos filmes. E ta tudo bem, não é só porque é um filme gay que vai ser bom. Igual tem milhares de filmes ruins sobre heteros.

Ta aqui uma lição pra gente aprender: filmes que protagonizam ou produzidos por minorias, também podem ser ruins e mal feitos. Não to falando sobre não agradar a todo mundo, to falando de ter procedência e abordagens duvidosas mesmo. E sobre ter o mesmo direito que bilhões de filmes ruins produzidos por homens heteros por ai que não sofrem da mesma exigência por representatividade. Paz.

Uncoupled

O único dessa lista que eu assisti porque eu realmente me interessei foi Uncopled e eu estava certa com meus gostos. É basicamente Sex In The City Gay que me fez chorar com algo muito simples, mas que me é muito delicado. Já começa a história com uma separação e várias questões do mundo gay padrão, mesmo tendo a cota negra e gorda presente. É um sitcon feito pra ter mais temporadas e espero que tenha mesmo, não porque precise, mas por que não ter mais? Tanta série aleatória com 11 temporadas por aí. Bora fazer sitcon gay também!

Eu me perguntei se eu gostei dessa série porque sou o demográfico de gay que ta na idade de casar e mora junto kkkkk. Talvez sim, talvez seja meu gosto por coisas sessão da tarde. Mas acredito que as histórias secundárias me seguraram também, cada personagem é um estereótipo muito bom e bem trabalhado (o gay gordo da galeria de arte, o gay ator narcisista, a mãe solo negra, o drama da rica mais velha separada, o gay principal egocêntrico, o gay rival que também é corretor de imóveis, o marido do gay principal (tendo uma crise de meia idade e fugindo do relacionamento - eu) e todos eles conversam bem no grupo de amigos e no núcleo imobiliário. Pra que trama mais sem graça? E deu tudo certo.

E agora eu volto pra Heartstopper...

Na época que saiu essa série, surgiu um enorme burburinho na comunidade BL do twitter sobre como Heartstopper ganhou uma proporção global tendo um enredo tão básico quanto vários BLs asiáticos que saem todo santo mês (e que ninguém nem ouve falar), somente porque é uma produção americana em uma plataforma de streaming. (Sem falar nas declarações xenofóbicas e homofóbicas que a autora de obra disse em relação a produções BL asiáticas, que não vou me estender aqui, mas são despresíveis)

Esse é um tópico delicado. É válido, mas a forma que carregam essa discussão sempre recai num desmerecimento de uma produção queer em nome de outra, gerando um conflito interno entre um grupo que já vive em desvantagem. O grupo do entretenimento gay. Ai vira uma briga de quem merece mais ou quem sofre mais preconceito, que não leva nada a lugar nenhum.

Obviamente, não dá pra comparar o público da Netflix com o público que precisa acessar sites descentralizados (mantido por fãs que traduzem as coisas - fansub) para assistir suas séries asiáticas aleatórias, ainda que algumas estejam disponíveis no Youtube. É uma conta que não bate. Nem dá pra criticar as pessoas que só assistem produções centradas no ocidente e na Netiflix, porque enfim... nem todo mundo se interessa, ou tem a obrigação ou a oportunidade de consumir coisas em outra língua, as vezes legendadas só em inglês e por aí vai.

Concordo que o enredo de Heartstopper seja igual e até mais fraco do que vário BLs asiáticos que já assisti. O que não dá o direito de ninguém desmerecâ-la, até porque não é uma série ruim. É a coisa mais revolucionária do mundo? Não, mas pra muita gente deve ser e que bom que está sendo. Quem bom que estão fazendo produções escolares fofinhas com enredo LGBT baseada em livros/quadrinhos/novels e com isso alimentando toda uma cadeia de produção. Igual o Japão, a China, a Coreia e a Tailândia ja fazem.

E que bom que tem outras série com outras propostas também, como eu já disse, espero que façam filme gay de todos os generos, de ação gay, filme de comédia gay, filme de terror gay, mais filmes de natal gay. Tem espaço pra todo mundo e com as mais diversas narrativas.

O problema foi só o tom de pioneiro que a série assumiu, o que diz mais sobre as pessoas que assistem do que sobre a série em si. Importante lembrar que uma coisa é o que falam da obra, outra coisa é o que o autor/ diretor fala da obra (temos J.K Rowling de exemplo) e outra coisa totalmente diferente é a obra em si. Sem falar que, uma vez que a obra é divulgada e consumida, ela vira outra coisa para além de si mesma. Assumindo, assim, características diferentes aos olhos de cada pessoa que assistiu.

Nisso, eu fiquei pensando que ainda hoje tem uma gama de jovens coloridos desamparados pelas mídias, buscando consumir e canonizar o mínimo de coisas que elas conseguem ter acesso na faixa LGBT, que preste. E que sempre vai ter. Um público que vai desde o que esteve consumindo muitas mídias queer trágicas, até o que não assistiu nenhuma sequer, protagonizada por personagens queer...

Por isso, apesar de não concordar com a fala da escassez de produção queer, repito que eu espero que façam mais séries assim. Não só dessa franquia em várias temporadas. Mas outras histórias, de outras produções, de outras escolas, em outras realidades e por aí vai. De fato, falta uma renovação dessas produções que envelhecem e são esquecidas como Love, Simon e Moonlight. Falta um fortalecimento e uma saturação, tal como filme de herói e de ficção científica. Ou filmes de ação com sequestro que tem aos montes e não param de fazer...

E é exatamente isso que a indústria de BLs está fazendo na Ásia, atualmente. Produções em massa para televisão, protagonizado por meninos que se apaixonam, homens que casam e adotam, colegas de trabalho tendo um caso na empresa e por aí vai... Meu sonho era que a Globo fizesse logo uma série/ novela jovem e escolar gay. Não ficasse fazendo novela retratando adultos que se comportam como adolescentes burros e imaturos.

E digo mais, a malhação (na globo) só se acabou porque não souberam aproveitar, insistindo nos mesmos diretores e roteiristas. Ate porque, aonde que produção com temática escolar cai em desuso, gente? Só no Brasil mermo. Ta aí Heartstopper que gerou o maior burburinho e nada mais é do que um romance escolar.

Divagando sobre público/ demográfico, sobre mim e sobre BLs

Um pouco sobre capital cultural, que eu gosto de chamar de repertório

Eu vi o relato de uma menina que não sabia bem o tipo de livro que ela gostava de ler, pois esteve a vida toda lendo fantasia e hoje em dia ela meio que já se acostumou com a fórmula. As histórias são as mesmas que ela já leu antes, não necessariamente melhores ou mais relevantes. Com isso eu fiquei pensando, se não é nesse momento que você nota que envelheceu ou não faz mais parte do público alvo daquele produto, seja por amadurecimento, seja por desinteresse.

Isso me fez lembrar o dia que a Booktuber Tatiana Feltrin criticou Jogos Vorazes, dizendo que não era nada revolucionário ou melhor do que nenhuma outra distopia que ela já leu antes. Ela via mais valor lerem Fahrenheit 451, do que aquele livro de romance infantojuvenil. Óbvio que isso era do ponto de vista dela, na idade dela, com a bagagem de leitura dela. Porém, ela acabou invalidando uma leitura que abriu portas para a distopia no público infantojuvenil, que provavelmente nunca leria 1984 ou Fahrenheit 451 e agora iria ter contato com essas leituras por assimilação devido ao hype da trilogia.

No momento, eu me sinto a Tatiana Feltrin. Eu já vi coisas melhores ou que me agradaram mais, com os mesmos elementos, mas ao invés de invalidar Heartstopper, eu entendo que é uma obra feita pra um público alvo específico que não sou eu. Talvez nem seja pra minha faixa etária. Por isso conversa tão pouco comigo que não sou estudante, nem britânica, ou americana. Meus horizontes são outros. Não que precise de tudo isso pra eu gostar de algo do mesmo estilo. Mas relevemos. É uma produção gostosinha de assistir e nem de longe a melhor que eu já tenha visto.

Mas também, eu sei meu gosto pessoal, eu gosto de história triste, sobre gente queer que sofre, não porque essa seja o nosso lugar, mas porque é a vida normal. Dias bons chegam e problemas acontecem. Também gosto de coisa bem romanticazinha e portanto fantasiosa (porque enfim, a realidade não me permite viver livre como uma gay feliz, seja na legislação ou na cultura que impede qualquer tentativa de viver um romance). Dito isso, não sei que tipo de produções LGBT são essas que a galera anda consumindo que só é triste. Ou que mar de rosas é esse que as pessoas esperam de obras LGBT quando buscam por representatividade. Falou em representatividade, já cagou. Vai ser triste. Vai ter temas pesados. Se vc quer representatividade, não dá pra ser feliz porque a vida do gay é dificil. É aqui onde eu entro em conflito com as produções e quem consome elas, no final ninguém sabe o que quer e fica frescando. "Ah mais sempre vai ter gente reclamando, nunca uma coisa vai agradar todo mundo", sim... eu por exemplo 🤡.

Pra falar a verdade, eu nunca busco por representatividade quando assisto produções LGBT+. Acho isso muito pretencioso e disperso. O que não significa que não seja necessário, importante e essencial que se faça produções com elenco e bastidores repleto de gays. Mas são muitos fatores que me afastam de produções que "buscam ser representativas".

Eu já não sou uma ávida consumidora de produções LGBT+ ocidentais, vamos dizer assim (pelo menos não motivada pela temática, em si). E não consumo por problemas pessoais com as noções tortas de representatividade que norte-americanos tem e acabam sendo importadas pra cá também. Então, não sei dizer se nos últimos anos tiveram mais produções de filmes ou se elas estão mais concentradas em série, como parece. Até sei vários nomes que despontaram desde o Oscar pra Moonlight (2016), mas nada nunca me moveu pra assistir de fato (até mês passado k).

Em compensação, Adeus minha concubina (1993), The Handmaiden (2016), Entre a Lei e o Salto Alto (2014), The Blue Hour (2015), Malila: a flor do adeus (2017), Love Siam (2007), Dew (2019), Mal dos trópicos (2004), Ossan's Love (2016), Happy Together (1997), Dear Ex (2018), Badhaai do: casamento por conveniência (2022) e milhares de outras produções asiáticas estão todas gabaritadas na minha lista, assistidas em épocas diferentes da minha vida e por milhões de outros motivos além do subtexto LGBT+ presente nelas.

Muitos enredos estão além da descoberta da sexualidade dos personagem, pois existem milhares de coisas piores acontecendo na vida deles, ou melhores. Eu gosto desse tipo de enredo, que mostra que existe vida além da sexualidade ou de qualquer que seja a forma que a sexualidade se manifesta e ao mesmo tempo, existe amor, existe família, existe dor, drama, perigo, amizade, traição, trambicagem, existe um mundo de coisas. Ainda que a questão da sexualidade esteja sempre presente e as vezes seja um empecilho na história, eu sinto que produções orientais conseguem converter isso melhor do que as produções ocidentais, com uma variedade de narrativas e produções (seja filme, série, terror, comédia, ação...). Mas isso é porque eu conheço várias e, talvez, pra quem conhece mais de cinema LGBT+ ocidental, não concorde e invalide tudo o que eu já falei.

E eu entendo que reclamam por mais produções LGBT+ e que isso leve a aclamação de produções meia boca ao longo do caminho (vide Call Me By Your Name) , mas estamos falando de repertório, no sentido mais simples e menos erudito de capital cultural. Então, pra quem conhece pouca coisa, tudo parece inovador mesmo (eu e esse blog somos a prova disso, primeiro eu faço um evento em cima de algo pra depois descobrir que só eu não sabia daquilo).

Minha descoberta de um novo mundo gay

Em 2020 eu conheci os BLs tailandeses, em produção e em alcunha: boys love. Com obras protagonizando o relacionamento entre dois meninos, muitas vezes baseado em novels ou mangás escritos historicamente por mulheres (responsáveis por tudo o que presta na história da humanidade), direcionado para o público feminino, estendendo-se para o público queer que eventualmente se agrada e se identifica com as boiolices.

Foi aqui onde eu me achei, com produções que vão do pastelão, ao pornô sem enredo, até os fofos e escolares que te dão uma rasteira no drama e te fazem chorar. Tem também os romance com fantasmas, reencarnações e zumbi, porque quem tem limite é município. Tudo graças ao caráter de fanfic que os BLs carregam, permitindo todo tipo de absurdo. E viva a putaria/ criatividade!

Podem parecer enredos reduzidos, por contarem sempre uma história de homens se apaixonando, por isso, acaba não passando no crivo da representatividade de muitas pessoas, mas é por isso que o termo usado pra essas produções é um recorte não tão abrangente como LGBT+ e, mesmo assim, não deixa de abordar outros nuances que, as vezes, não são contemplados pelas grandes produções com todas as siglas.

São produções da Tailândia, China, Japão, Vietnã, Filipinas, Taiwan, Indonésia e por ai vai. Foi nesses lugares que eu achei, o que eu considero representação queer, que me interessou por concentrar-se no desenvolvimento de um relacionamento e no amadurecimento dos envolvidos na relação, em diferentes idades, contextos e as vezes com a presença da família na trama, desde a forma mais preconceituosa à mais compreensiva. Produções advindas dos países considerados mais conservadores, mas com narrativas bem mais diversificadas que, mesmo sendo dentro de um nicho, mostram as milhares de possibilidades de se retratar um relacionamento gay, do mais realista ao mais absurdo.

Eu venho acompanhando que a cada ano, mais e mais produções surgem e sustentam todo um braço da economia na televisão e nos canais de streaming, principalmente na Tailândia e mais recentemente na Coreia do Sul. Esse ano (2023), minhas expectativa vão ser as duas produções grandes de Girls Love tailandeses que vão começar a testar audiência, na tentativa de investir em mais produções do nicho para televisão local. Afinal, tudo continua sendo capitalismo e que bom que está sendo usado para produzir entretenimento queer.

Além das séries, eu passei a ler mangá que existem desde sempre com produções nesses temas, atualizando-se e expandindo a cada ano, retratando todas as siglas da comunidade desde a forma mais polida até a mais complexa e tóxica (o que eu não acho problemático e vai vira outro texto). Então, quando eu vejo algo que é menos do que eu consumo ou já consumi, só passa despercebido mesmo, porque eu sei onde consumir coisas melhores e do meu agrado. Por isso meu desagrado com Heartstopper e principalmente Call Me By Your Name.

Com isso, eu me pergunto: quer dizer que o sucesso de algo, diz respeito ao tipo de conteúdo que o público alvo anda consumindo, mais do que a qualidade da produção em si?

E assim, eu soo como uma velha blasé que se acha melhor que todos. Beijos.

Eu preciso dum amigo rico

2024-10-18T13:42:00.000-03:00

Eu ia dizer que preciso de um sugar daddy, mas um amigo rico ja serve. No caso, eu so preciso dum amigo que tenha um cartão visa ou mastercard pra eu usar quando precisar. Não é sempre que eu preciso. Na verdade eu só precisei um dia em que eu quis bem muito comprar uma coisa.

Deus me fez brasileira pra sofrer por cantores japoneses do outro lado do mundo. Dia 13 de outubro, o cantor de visual kei, Kaya fez uma live paga cantando músicas do Malice Mizer. Eu nunca quis tanto ter acesso a uma live. Era 4,000 yens e uns quebrados. Eu tinha esse dinheiro... Eu só não tinha o cartão de crédito. Esse foi o motivo da minha morte.

Nossa senhora, eu perdi o Kaya cantando le ciel aaaaaaaaaaaaaa. Nesse dia eu nem almocei direito, só de tristeza. E o pior de tudo é que eu sei que não vou achar nenhum rastro dessa live perdida pelo bilibili. Sofro com japoneses não pirateiros.

Então eu peço encarecidamente que alguém que queria fazer negócios comigo, me avisa, eu pago direitinho e só uso esporadicamente. Agradeço.

Porcelana 12.0 (eu continuo contando a quantidade de layouts já feitos)

2024-10-11T14:35:00.006-03:00

A inspiração para o visual atual foi a imagem ao lado, que estava numa pasta no pinterest vinculada a estética de Eusexua da Fka Twigs. Como eu tô viciada nessa música, achei justa a inspiração.

De início eu só queria algo monocromático. Primeiro eu optei pelas cores preto e branco, mas não gostei muito do contraste, então escolhi esse tom amarelado de cinza pra melhor contrastar com o preto. Como a proposta era ser minimalista, não tenho muito para destacar. Deixei o mínimo de informações nas laterais.

Os icons de windows 98 são daqui: [x], que coloquei no pager do blog e no favicon, que eu mudei finalmente. Achei algo que combina melhor com a estética do blog.

O título do blog foi feito [aqui]. Quase que eu deixo sem nada, mas eu não gosto de deixar o blog sem uma identificação, então veio essa ideia de resgatar um estilo que já usei nos primórdios do blog.

Eu sempre sou muito preguiçosa pra salvar a paleta de cores do blog, mas dessa vez eu quis registrar, apesar de estar faltando algumas cores. Elas foram aparecendo por sugestão do site que eu uso pra selecionar cores, que me ajuda muito: encycolorpedia. Dessa forma eu consigo manter uma paleta harmoniosa, mas também diversa, coisa que eu não conseguiria só com as vozes da minha cabeça.

Visão Geral

Woman of the internet

2024-10-04T17:16:00.003-03:00

Eu recebi um aviso no email, sobre o webring Woman of the Internet, informando que os idealizadores são transfóbicos e que criaram o webring para "mulheres de verdade" apenas, na intenção de segregar mulheres trans. Recebi um link de um fórum denunciando o webring por não deixar claro suas intenções, levando pessoas a se inscreverem sem saber onde tão se metendo.

De primeiro, eu achei que era um webring para mulheres adultas na internet, como um distintivo para blogs de mulheres maiores de idade. Até porque o proprio site do webring informava ser uma corrente de adult woman, mas nunca passou pela minha cabeça que poderia ser uma cortina de fumaça transfóbica para mulheres cis only.

Apesar de não ter como comprovar nada, uma vez que eu não conheço os idealizadores, nem suas intenções, eu não quero ter relação com esse tipo de assunto ou polêmica.

Pesquisei bastante sobre o tema, aprendi vários códigos usados por transfóbicas para se distinguir no meio da multidão e várias coisas que eu não fazia ideia principalmente por causa da barreira linguística. Eu sei inglês, mas não sou nativa, nem sei tudo. Agora quando eu vejo um blog em que a autora se identifica como Female, já me acende um alerta. Porque normalmente os gringos botam no seu perfil o pronome de tratamento (he, she, they e etc), o que implica-se pessoas que entendem e reconhecem a existência de pessoas diversas, não apenas cis. E isso é algo muito especifico e cultural de falantes do idioma inglês, que não me abarca e do qual eu acabo ficando alheia. Dentre muitos outros detalhes...

Acabou que eu pedi pra ser retirada do webring.

Setembro recap, 2024

2024-09-27T16:26:00.000-03:00

Mês passado eu fiquei uns 5 dias sem abrir o olho direito, coisa que já tinha acontecido outras vezes na minha vida e, depois de consultar, o veredito foi o mesmo do ano passado: alergia moderada. A secura, fumaça e poeira desse período do ano, onde eu moro, não é fácil. Algumas pessoas adoecem das vias aéreas, eu adoeci dos olhos. Mas agora já estou medicada e em breve tudo estará estabilizado.

Esse mês eu comecei ouvindo muito Utada Hikaru, porque vi um cover de Simple and Clean e me apaixonei pela música. Nessa mesma linha, a Fka Twigs lançou uma música que me acompanhou o resto do mês e estarei em janeiro aguardando o álbum dela.

Meus amigos próximos fizeram um blog cada um. Finalmente vou ter quem ler no carnaval e nas festa juninas, pois eu sei que eles vão escrever sobre. To com altas expectativas. Me deixa sonhar! Os respectivos blogs são: it's angel inc., coelho branco e caçador das cinco estrelas.

Comecei a fazer um layout clean pro blog, pra dar uma trégua na poluição visual. Com isso, não pretendo fazer nada pro halloween, até o momento.

Com o fim do twitter, eu fui pro bluesky e esta sendo uma experiência positiva. Eu gosto de lá, espero que o twitter continue banido no Brasil. Apesar de sentir falta das contas chinesas de ilustração, dá pra sobreviver. Na minha conta eu falo mais de novela e kpop, especificamente do mamamoo e do monsta x.

Uma cosplayer do tiktok me fez ter interesse em ler Titan's Bride e ai no meio disso eu comecei a ler um manhwa chamado Love So Pure (imagem acima) que é o melhor manhwa que eu ja li na vida. Pela capa parece ser uma coisa totalmente diferente do que a história é de fato. Eu amei o desenvolvimento dos personagens, todos eles, não só os casais. Você termina com vontade de fazer parte do grupo de amigos que vira uma familia. É muito puro e fofo, mesmo tendo cenas de sexo.

Depois disso eu fiquei orfã de BL pra ler, mas logo achei outro, chamado Killer Crush (imagem acima). É hilário e fofo. Os personagens são muito ridículos e apaixonados, tem muito sangue e romance. É perfeito. Pena que ainda ta em andamento e eu vou ter que esperar bem muito ainda... Normalmente eu nem leio manhwas, porque são sempre muito ruins e longos desnecessariamente, mas dessa vez eu achei boas recomendações.

Pessoalmente, foi um mês sem grandes eventos e que até passou rápido.

Dia 24 caiu uma chuva no meu torrão. Nunca imaginei que fosse cair em pleno setembro, mas ela veio e me molhou no caminho da padaria. Mesmo assim, o dia foi quente e não deu pra aguas nem as plantas, mas levou muita telha embora, a casa ficou cheia de goteira.

Mblaq - Cry | 3 jan. 2011

Dia 25 tava aprecendo pra mim sobre o aniversário das moonbebe (fãs do monsta x) dia 26, ai eu fiquei melancolica e fui assistir coisas com o shownu e vi um programa dele bebendo com otos idols, ai deu vontade de beber. Ai eu fui na quitanda compra 4 ice maracuja e uma manteiga que tava faltando em casa. Bebi ouvindo as melhores do kpop 2 geração, vulgo musicas do infinite e do mblaq. Depois eu fui lavar roupa pq o álcool no meu cerebro neurodivergente funciona igual uma ritalina, me deixa focada e com energia pra fazer tarefas braçais. Nesse dia eu jantei sopa. Fui feliz.

Dia 26 foi dia nacional do surdo e teve uma comemoração especial no curso de libras. Eu fiz parte de uma encenação em que eu fazia mais uma vez o papel de uma surda (no curso básico eu tbm fiz uma encenação de surda) e ocorreu tudo bem, graças amém. Eu me sinto mais a vontade pra usar libras e entender os outros, queria ter mais oportunidades para praticar.

No mais, é isto.

3 igs que me inspiram

2024-09-20T15:05:00.000-03:00

Eu acabei de ver um vídeo mostrando como diferentes gerações publicam stories no instagram [video aqui]. Eu me identifiquei com os boomers que escrevem um texto resumindo o contexto da foto e botam uma musica no canto.

Depois disso eu fiquei pensando sobre a forma como eu posto no feed... Eu não lembro com quem eu aprendi a usar o instagram. No sentido de, em quem eu me inspirava ou sob quais influencias eu estava. Se eu repetia o padrão da época ou da minha geração.

a primeira imagem é meu ig em 2014 e a segunda imagem é meu ig atualmente

Quando comecei a usar a rede social, la em 2014, eu não publicava fotos da minha cara, e foi assim ate 2017. Agora meu feed é cheio de fotos minhas. E hoje eu percebi que me inspiro ou de certa forma, encontro conforto no perfil de alguns atores tailandeses que tem como padrao: postar uma sequência de carrossel interminável resumindo o dia ou a semana.

Não é consciente, nem proposital, foi mais um encontro de almas, no sentido de achar pessoas que postam fotos como eu posto ou gostaria de postar. E dentre elas eu separei três perfis que eu gosto muito. Sempre que eu vejo fotos deles, eu tenho vontade de guardar pra mim.

@gun_atthaphan

[link do ig]

O Gun é meu queridinho, queria ser uma pequena gostosa riquinha e mimada. O que eu gosto dele, são as fotos espontâneas, mesmo que sejam orquestrada nos bastidores (não sabemos), eu me identifico com ele. Pois eu gosto muito das minhas fotos que não são fotogênicas ou não foram posadas. Mesmo ele sendo belíssimo e fotogênico em todo ângulo. Ele intercala fotos mais borradas e espontâneas, com fotos mais posadas. Também amo as roupas dele.

Eu não analiso essas coisas quando eu vejo os posts, é só uma percepção automática que eu tenho e uma sensação, depois de tantos anos acompanhando ele e as próximas contas. Nem eu tinha dimensão do tanto de informações eu capturava dessas contas.

@cooheart

[link do ig]

O Earth tem as fotos que são meu sonho de consumo, queria ter o fotógrafo particular dele pra mim. Ele sempre posta sequências enoooormes de fotos, de todos os ângulos e eu amo isso, porque é bem o meu sentimento de não conseguir escolher uma só ou só as melhores fotos. As vezes parece uma postagem de blog, mostrando como foi o dia dele ou como era o lugar que ele visitou. Os ensaios fotográficos dele são sempre meus preferidos, principalmente os que ele tira no meio das flores, porque ele fica parecendo uma fada.

Ele tem muito a vibe: olha como eu sou fofinha e pequenininha.

@piggynoii

[link do ig]

Eu queria ser a Piggy, que se chama Paper mas eu so sei chamar ela pelo ig do instagram. Todas as fotos dela são ela própria, mas nunca é a mesma foto ou selfie. Ela é minha it girl. Ela sabe que é uma grande gostosa e aproveita isso.

Esse post foi uma desculpa esfarrapada pra falar sobre minhas três it girls tailandesas. É isto. Eu adoro o tema instagram e amo analisar minha relação com a rede social.

Bookmark: Como não arruinar uma conversa na internet, por Jana Viscardi

2024-09-16T20:25:00.001-03:00

Eu escrevi esse texto tem uns bons meses, talvez ele seja do ano passado até. Agora com toda a situação do twitter banido do Brasil, achei pertinente trazer esse assunto que já é velho que só, mas se faz relevante.

Acho que vire e mexe eu falo isso aqui, mas vamos de novo. Eu amo meu blog, amo como a blogsfera é atualmente e como ela não vai voltar nunca a ser como era antes, e como ela não vai ser como uma rede social é. Tenho preconceito. Só de pensar no fluxo de pessoas, na falta de tato e a urgência em comentar coisas, já me dá uma agonia. Pois sou pessimista.

Pensando nisso, na comunicação na internet, eu tava lembrando de um vídeo que vi há tempos e que guardo no meu coração:

O vídeo traz uma reflexão sobre "como a gente pode conduzir as nossas conversas pra evitar que a gente fique ainda mais estressado". Pro meu susto, esse vídeo tem dois anos, mas eu carrego ele comigo na memória todos os dias, desde então.

Eu amo que esse vídeo é um alerta, um manual, uma sugestão de como se portar na internet. Sobre uma possível ética de interação na internet, majoritariamente nas redes sociais e como a gente se viciou em um formato de interação. Um formato agressivo, reativo, defensivo, de exigência, de crítica, de urgência na forma de abordar as pessoas na internet. De uma jeito que talvez não se abordaria na vida real.

Essa urgência que é comum da contemporaneidade, que se desdobra nos conteúdos rápidos e curtos, na falta de atenção e no excesso de opinião, preguiça e egocentrismo expressos em escrita na internet. Escrita essa que pula várias etapas e vai direto pra o que é urgente pra você no momento. As vezes eu me admiro com a disposição das pessoas em dar uma opinião, em deixar um comentário, em demonstrar o que pensa e sente, ou talvez seja a incapacidade de deixar pra lá, de relevar e seguir em frente. É a capacidade de estar tão ocupado ao ponto de não conseguir ler um livro, não prestar atenção nas pessoas, não almoçar, mas conseguir uma brecha pra deixar um comentário maldoso.

É uma mistura de conveniência, com "praticidade" que atropela a gentileza. Porque é muito fácil digitar, inda mais abreviando e usando a linguagem da internet. Antes de aprender a viver em comunidade a gente já ta vivendo na internet, e sem saber se comunicar nem com se portar ao se deparar com algo que não gosta ou qualquer adversidade, a gente já parte pra briga como se um estranho anônimo tivesse qualquer obrigação comigo. Seja em me responder, seja em me agradar, seja em concordar comigo.

A Jana ta sempre trazendo esse tópico a tona: a forma como as pessoas se comunicam na internet, seja no Instagram ou no Youtube. E esses dias a Vanessa deu um relato sobre um atrito que teve na internet por causa de um livro e alguém se reclamando de spoiler da forma mais reativa e agressiva possível. É como se o mundo tivesse parado alí e todo mundo tivesse que parar também pra se indignar junto, por causa de um problema menor que uma formiga, tão pequeno que nem problema é.

As vezes a gente ta tão acostumado a estar conectado e à disposição na internet, que perde um pouco o filtro. Ou pior, já foi tão naturalizada essa forma de interação que ela atravessa a vida real. Daí do nada você ta na rua e começa a destratar as pessoas.

Segue alguns trechos do vídeo que eu gosto:

A gente se esquece que do outro lado tem uma pessoa que muitas vezes a gente não conhece [...]

Outra coisa são essas perguntas que vem descontextualizadas, de repente na usa cabeça você gostaria de saber uma informação, mas você sequer se apresenta ou introduz a conversa [...] você simplesmente pergunta uma coisa. Como se aquele perfil fosse um repositório de perguntas a ser respondida. [...] São características muito simples das conversas, mas que as pessoas as vezes passam batido e acabam gerando tensão pra si e pro outro.

Como por exemplo, no caso, gente que responde [...] fazendo uma critica ou "é só a minha opinião", mas é incapaz de acompanhar aquela conversa por que só quer (de novo) depositar a sua opinião no outro, sem querer ouvir a replica, a tréplica, sem querer continuar a conversar e ai finalizar a coisa com: é só a minha opinião. Se você entra no perfil do outro que está dando também a própria opinião sobre uma coisa e você não quer conversar mas quer trazer o seu contraponto sem que haja efetivamente uma conversar. Por que é que você ta fazendo isso?

Me diz, vcs migraram pro bluesky ou pro threads?

Bookmark: blog de novela, minha nova obsessão

2024-09-11T17:05:00.002-03:00

Eu queria que tivesse blog pra cada coisa, principalmente pra festa junina e pro carnaval, com posts explicando o enredo e a transmissão da globo. Nossa, eu ia amar ler sobre, tal como amo ler os posts que acho pelo instagram, mas acho a documentação via instagram muito falha e efemera. Com o passar dos anos eu quero retomar algum post e já não acho mais, devido o formato de timeline.

Esse mês (agosto), encontrei via bluesky, um blog sobre novelas. Não sabe o quanto eu to feliz. Logo agora que sou uma avida telespectadora de novelas, atualmente. Ano passado eu encontrei contas no instagram voltada para novelas, que me deixam atualizadas dos bastidores e mais detalhes da produção de novelas da globo, mas sempre pensei: isso daria um blog maravilhoso! Agora que achei esse, minha vida ta feita. Quase todo dia tem post novo, conteúdo não falta.

Deixo aqui o texto mais recente do blog, que expressa minhas indignações com a novela Renascer, em um texto extenso, mas completo, feito pra quem assistiu ou se interessa de fato.

Fracasso de remake expôs que "Renascer" nunca foi uma obra prima

So pra registro histórico

2024-09-08T11:24:00.005-03:00

Tem uma semana que o twitter foi banido do Brasil, por decisão do STF. Sobrevivemos.

Reflexões sobre o curso de libras e minha inteligência

2024-09-04T17:32:00.000-03:00

Eu fui chamada de velha com ressalvas.

As pessoas olham pra minha cara e ela não condiz com a historia de vida. Eu conheço o meu atual professor de libras na universidade em 2018, porém eu tenho cara de 17, logo eu tava na universidade com 11 anos? So que eu tenho 26... Eu so comecei o ensino superior cedo mesmo, daí tive contato com as pessoas e espaços muito nova.

O professor disse que eu sou boa em libras e eu acreditava nisso, ate conhecer duas alunas melhores, muito melhores, na minha turma atual (e mais novas...). De primeiro, eu fiquei aliviada pela pressão da perfeição não recair mais só sobre mim. Agora eu sou só mediana, em comparação, então tudo bem se eu for mal em alguma coisa.

Eu sei que não é um pensamento saudável, mas é sincero.

Ao mesmo tempo eu pensei: o professor me elogiou, agora, eu vou ter que estudar mais pra atender as expectativas pq no fundo eu quero ser a melhor, mesmo. Porque eu sempre tive a ilusão de ser a melhor no que eu faço. Sendo que tanto faz... Eu só sou boa mesmo e vida que segue. Não tem nada de extraordinário. É sobre você estar fazendo o mínimo e as pessoas ao redor estarem fazendo nada, por isso você se destaca. Bom, eu sempre tenho essa impressão, mas isso é pensamento de quem subestima as pessoas e eu subestimo mesmo. Digo sem orgulho disso, é só meu pensamento primordial. Sendo que no fundo, as pessoas que estão fazendo nada, talvez estejam fazendo o melhor de si e eu quem to menosprezando isso.

Sim, as pessoas que se acham inteligentes normalmente são as mais podres mesmo. Vide Ligth Yagami de Death Note. E eu.

Agosto recap, 2024: pepino, libras e leitura

2024-08-30T09:50:00.000-03:00

Eu fui influenciada pelo tiktok a comer pepino. Tiktok tbm é saúde e bons hábitos.

Tudo começou com esse vídeo, dai eu conheci o Logan, que ensina a fazer receitas de pepino temperado de várias formas, as vezes tem receitas de cebola tbm e melancia... Eu me concentrei no pepino. Comprei e adaptei com o que tinha na geladeira. Agora minha janta é salada de pepino. Eu ja estava comendo bastante salada nos últimos dias de julho (influência da minha madrinha), mas apenas alface e tomate com um molho de limão que eu faço. Eu comia mais pelo molho, pois adoro limão.

Agora com o pepino, eu adicionei shoyu e açúcar ao molho de limão e fica uma delícia. Tbm fiz molho com requeijão (na falta dum cream cheese) e shoyu, como acompanhamento do almoço. Se é saudável da fato? Nunca saberemos... Sei que eu amo comer salada.

Encerrei o curso de corte e costura e comecei a fazer a segunda etapa do curso de libras. Dessa vez não vamos ter lookbook, pois o código de vestimenta é mais rígido. Meu professor é surdo e ele pediu pra não usar estampa, nem regata e demais coisas que distraiam ele visualmente. Eu tbm não to muito no mood de me vestir bem e me encher de acessórios. Tô mais sóbria, mas me coçando pra usar minhas saias novas que comprei... Porém, não pode roupa curta. Nem mesmo minha bermuda que achei (comprei) finalmente, pois a que eu tinha não cabe mais em mim.

Estou com três projeto de crochê parados, por pura procrastinação. Meu gás acabou, então to bem lentinha pra fazer as coisas. De vez enquando, eu pego pra continuar algo.

Fiz uma página de Q&A que eu prometi fazer em julho pro aniversário do blog.

Leituras

Voltei a ler. Tambem culpa do tiktok. Além dos 15 mangás que eu leio todo dia, voltei com a leitura de um livro que tava pela metade chamado A Troca, de Betty O'Leary (nunca li nada a autora, não a conheço). É uma leitura diária de 20min ou mais. No caso, eu to me forçando a ler com temporizador todos os dias, às vezes mais de uma vez no dia, já que 20min é tao rapidinho. No momento, ta sendo o único jeito de me fazer ler. Parece que eu to fazendo contra vontade, mas pelo contrário, eu quero muito voltar a ler, mas meu nível de concentração tá baixíssimo, então por isso os 20min que às vezes sobem pra 40min, se fazem necessários. Baby steps. Além disso, eu sinto que antes de um hábito se tornar natural, ele precisa ser uma obrigação com regra. E minha regra é o temporizador diariamente, até eu não precisar mais.

O tiktok ta me ajudando porque minha for you ta viciada em videos da Clara. Então, toda vez que aparece video dela, eu paro pra ler. Aproveitando pra fazer propaganda da Clara, ela é muito calminha e le livros diferentes, não é só fantasia e não só os mesmos famosos do booktok, eu amo o jeito que ela reclama de livros e os elogia tbm. Adorei a vibe dela.

O que eu tenho pra falar sobre A Troca (sinopse ao lado) é que a escrita parece de desenho animado ou um filme de sessao da tarde. A narração é bem cartoonesca e simplista em primeira pessoa com dois pontos de vista. Eu consigo ver vividamente o filme acontecendo, enquanto leio. Os pensamentos nas cabeças dos personagens são rasos e os problemas tbm são. Mas eu me interessei pela sinopse pq envolvia uma pessoa de idade trocando de vida com sua neta jovem. A Leena é chata e eu so to lendo por causa da vó dela. Eu gostei que não é um enredo de romance diretamente, nem de fantasia, então pensei que pudesse gostar. Mas, logo nas primeiras 100 paginas, eu me perguntei se eu realmente queria ler mais 200 nesse ritmo... Teve dia que eu registrei 5 páginas lidas, com louvor. Pra todo efeito, é um livro fácil de ler pra quando se quer sair de uma ressaca.

Outro tiktok legal sobre leituras que eu conheci, é de uma senhora nos seus 80 anos, chamada Vera Lucia. Gosto do ritmo e das conversas. É lento e diverso. Ela me faz lembrar da Adele perguntando: se todo mundo ta fazendo música pro tiktok, quem ta fazendo música pra minha geração? Dona Vera Lucia ta fazendo tiktok pra geração que não é contemplada em meio aos hypes.

Atualização: no fim do mês, comecei a ler Fim, da Fernanda Torres e O amor dos homens avuldos, de Vitor Heringer.

Na penúltima semana do mês, tive uma crise alérgica no olho que durou cerca de 5 dias, sem conseguir abrir o olho direito. Doendo e lacrimejando muito o dia inteiro. Sem dar conta de ler nada e querendo muito. Como não tava podendo ver nada, eu ouvi muito vídeo sobre livros e ouvi muita música.

Música

Sobre minha playlist, eu queria dizer que tô com saudades do MAMAMOO. Espero que, agora que renovaram o contrato pra mais 3 anos, elas lancem alguma coisa de despedida finalmente, não sei... Sei que me faz falta demais ver as meninas juntas. Também to com saudades do Monsta X... Muito ruim ver seus grupo envelhecerem ou se alistarem no serviço militar e voltar pra um temido fim de carreira.

Como eu escrevi em outro post, andei ouvindo Crystal Castle, o que me levou a ouvir Arcade Fire e outros recomendados do spotify nessa mesma vibe. Terminei ouvindo o album novo do Taemin que eu amei e escrevi no meu listening log sobre.

Estive ouvindo Crystal Castle

2024-08-23T11:23:00.002-03:00

Plena 1h da manhã e me deu vontade de ouvir Crystal Castle. Por algum motivo eu lembrei dessa banda remota da minha adolescência que eu não entendia por que tanta gente da internet gostava. Eu não entendia a sonoridade. Hoje ouvindo, parece muito com outras bandas que eu gosto. Mas na época que eu ouvi a primeira vez e não gostei, talvez fosse minha primeira vez tendo contato com a sonoridade. Agora eu to aqui ouvindo e reconhecendo várias músicas por causa do tiktok. Obrigada tiktok!

***

Tô indo pro meu segundo dia ouvindo, fascinada e embasbacada. Não pelas músicas, mas por estar ouvindo e gostando. Eu lembro claramente de tentar por várias vezes gostar desse duo e achar intragável, pra mim. Eu me perguntava: como tem gente que gosta disso? Nem música parece. Corta pra 10 anos depois, esse sendo o tipo de música que eu gosto de ouvir: musica que não parece música 🤡. Quem diria que depois dos 15 anos eu ainda amadureci meu gosto musical, quando eu achei que fosse eclética o suficiente.

Na wikipédia, os gêneros são eletropunk, eletroclash, synth-pop e witch house. Pra época eu chamaria de indie (independente), hoje dá pra chamar de hyperpop, talvez.

Segue as músicas que mais gostei:

Not in love (porque me lembra The Killers)
Baptism
Vanished (porque lembra Arcade Fire)

Julho recap, 2024: um apanhado de acontecimentos e leituras

2024-08-17T13:47:00.006-03:00

트웰브 (twlv) - California [LIVE] | 5 nov. 2020

A descoberta do mês foi o querido acima e essa versão ao vivo que é bem melhor que a versão de estúdio, porque a voz dele é muito boa. Passei o mês ouvindo esse vídeo.

Entramos na segunda metade do ano. E o que você fez? Preciso dar uma olhada nas minhas metas do ano e analisar o que foi alcançado e o que foi almejado no início do ano. Não só muitas coisas aconteceram, como é preciso de muito tempo para que certas coisas aconteçam...

Não lembro se foi esse mês, ou mês passado, mas eu conheci uns 5 blogs novos graças ao tiktok. Sim, as pessoas andam criando blogs e postando no tiktok. Achei revolucionário, espero que continuem ativos. Dito isto, atualizei meu blogroll com blogs novos e tirei blogs desativados ou desatualizados da lista.

Sobre julho: esse foi meu mês de férias dos cuidados com a minha avó e eu sinto que aproveitei bem, e superei alguns medos. Me inscrevi no curso de corte e costura do SENAC. Aos poucos, minha vida ta tomando forma. Próximo passo é arrumar um emprego na área da educação, enquanto faço meus crochês e costuro umas roupas aqui e acolá.

Esse mês eu saí bastante de casa, passei todo fim de semana no shopping gastando dinheiro e comendo besteira (junto de minha madrinha que veio passar o mês com a vó). Comprei uma saia, um vestido, um cardigan, uma calça, um salto e acho que foi isso, ta pronto o look. Engordei 1kg e estou cada dia mais próxima de realizar meu sonho de doar sangue. Engordar tem me dado um pouco de medo, pois nunca passei dos 45kg na minha vida, então algumas roupas estão se perdendo e eu não sei bem como vai ser daqui pra frente. Mas estou muito feliz de finalmente estar no peso ideal pra minha idade e altura.

Agora que a madrinha foi embora, eu estou voltando a minha rotina de cuidados com a vó e preciso iniciar uma rotina de exercícios, pra que meu processo de engorda não recaia em taxas altas de colesterol como é de costume...

Música

Eu quase não ouvi músicas novas no Spotify. Fiquei ouvindo mais no Youtube Music os kpops de sempre e os álbuns Renaiscence da Beyonce e Dall do ARTMS.

Leitura

Organizei meus mangas no celular. Agora tem 4 abas abertas no chrome, mas pretendo ficar so com duas. Uma para leituras que estão em publicação e outro prós mangas que estou lendo no momento, mas ja foram finalizados.

O problema é que eu leio muita porcaria, pq eu leio muito bl de beira de estrada, sem criterio algum, só pra passar o tempo. Só que às vezes me da vontade de ler algo de qualidade e mais longo, e eu num sei o que escolher, pq tem milhões de mangas abertos. Agora eu salvei nos favoritos uma lista de manga que quero ler e a medida que eu vou finalizando os mangas da aba, eu abro outros que estão nos favoritos. Paz. Assim não fica tudo aberto ao mesmo tempo.

Como não to lendo nenhum livro no momento, meus neurônios estão sendo queimados com vários mangas ao mesmo tempo. Dos que eu estão em publicação, eu to lendo: Blue Period; Skip To Loafer; The Summer Hikaru Died; Food Court de, Mata Ashita; The Songbird Doesn't Fly; Smoking Behind the Supermarket With You. Ta faltando eu me atualizar de Jinbau Shounen Hanako-kun que eu não pego pra ler desde o ano passado.

Recentemente eu terminei de ler A Menina do Outro Lado e Monotone Blue da mesma autora. Agora to lendo Pink, da Kyoko Okazaki, antes de ir dormir. É um josei curtinho sobre uma menina que tem um crocodilo de estimação. A história é bem vida adulta normal, porém cheia de momentos absurdos, só que não chega a ser tão fantasioso assim.

Nesse meio tempo, a JBC anunciou relançamento de xxxHolic e eu tenho um sonho de comprar. Eu sei que vou conseguir.

Bookmark: Layouts free

2024-08-13T10:26:00.002-03:00

Esse post é um compilado de links com layouts free para blogger, que eu reuni ao longo dos anos.

https://l-ovelymilkshake.blogspot.com/2015/01/ano-de-2015-seja-bem-vindo-layout-free.html

https://layouts-free-gnmh.blogspot.com/

https://kawaiimundoo.blogspot.com/search/label/Free

https://r-einodosunicornios.blogspot.com/search/label/Layouts%20free?max-results=6

https://www.createblog.com/blogger-layouts/

https://webunny.blogspot.com/p/blog-page_23.html

https://chiclete-funny.blogspot.com/search/label/Layout

https://soshyu-lays.blogspot.com/

https://dreams-of-yuki.blogspot.com/

Não existem mais blog ativos de layout, tutorial e utilitários como antigamente, então recomendo que baixem o código dos layouts que mais gostaram, pra guardar com você, pois a qualquer momento esses links podem sair do ar. Por exemplo, o layout base que uso no meu blog não está mais acessível, pois o blog de origem foi apagado. Agora só resta o documento que eu tenho salvo no meu computador.

Bookmark de twitter: saudades de ler blogs

2024-08-06T11:26:00.000-03:00

[fonte]

Eu sei que é tudo da boca pra fora e metade das pessoas que curtiram o twitt, nunca foram atrás de blogs pra acompanhar de fato, mas tudo bem. Eu gosto desse assunto e de ver o clamor por blogs nas redes sociais.

Julho recap, 2024: assistidos

2024-07-31T19:43:00.003-03:00

Como eu to assistindo muitas coisas ultimamente, tô pensando em fazer posts separados só com os assistidos do mês, com um pouco da minha opinião e impressões sobre o que eu vi, só pra guardar na memória. Eu sinto que assisto muita coisa e depois não lembro nada sobre o que vi, só fica listado no meu letterbox ou no meu listography como assistido, sem sentimento algum. Até porque eu não dou estrelas pras coisas, pois não sei avaliar assim. Então eu queria guardar um pouco mais sobre as coisas que assisto, nesse formato de post. E quem sabe, futuramente, eu abra uma página só pra esse tipo de registro.

Assisti Death Note e o plot é: dê poder na mão de um estudante com boas notas metido a besta e veja o estrago. Eu fui assistir unicamente por causa dessa imagem (fanart) do L ao lado e o subtexto autista que ele traz. Inclusive eu achava que ele era o protagonista detentor do caderno. Pra mim, ele nasceu pra brilhar ao invés do Ligth nadinha. Gostei do final que o anime teve, apesar dos diversos furos e remendos. Justice for MisaMisa que ficou viva no final felizmente depois de tanto ser abusada, em todos os sentidos da palavra.

Terminado o anime, eu fui atrás do musical japonês, pois eu sabia que tinha um ator que gosto no elenco (Kotaro Yoshida) fazendo o papel do Ryuk, que ficou uma graça, bem mais cômico que o anime. E na versão coreana tinha um cantor que eu gosto tbm, Kim Junsu, fazendo o papel do L. Essa foi a primeira vez que eu vi o Junsu no teatro e apesar de amar demais da voz dele, eu achei que a interpretação fugiu muito do que o personagem de fato é.

Musicais são um formato muito didático de se contar uma história e o Japão faz isso muito bem ao transformar praticamente todo anime de sucesso em musical. Fazia muito tempo que eu não assistia a um musical de teatro.

Além de Death Note, eu terminei Princess Jellyfish do qual estou lendo o mangá no momento. Achei o anime uma fofura! É sobre uma menina "nerd" com hiperfoco em água-viva e um menino filho de político que se veste de mulher, tentando arrecadar dinheiro pra salvar o prédio onde a menina mora, junto de outras meninas de meia idade, nerds e com hiperfocos diversos. Não parece ser sobre nada, mas as personalidades me cativaram e eu queria ser amiga de uma drag/ não-binária estilosa rica pra gente brincar de se vestir e se maquiar. Quero ver como vai se desenrolar o relacionamento dos dois protagonistas, no mangá e a temática sobre moda e confecção de roupa me interessa muito.

Também terminei Kaiju n.8, que já foi confirmada segunda temporada e até o momento eu to acompanhando os capitulos do mangá que estão saindo. Eu preferi o anime ao mangá. Ainda bem que vai ter continuação. Adoro o fato do protagonista ser um homem mais velho, o humor é bom e os personagens secundários são interessantes. Nisso eu adquiri um novo crush: Soshiro Hoshina, espadachin todo vestido numa roupinha colada, com cabelim de cuia, muito lindo.

Agora que eu encerrei o último ciclo de animes, comecei um novo com mais três animes: As guerreiras mágicas de Rayearth; 100 namoradas que me amam muito; e Kageki Shoujo!!. Além disso, também to assistindo a série taiwanesa Light the Night e o reality show The Boyfriend. Meu participante preferido é o fofo do Gensei, eu olho pra ele e tenho vontade de colocar num potinho. Eu queria muito assistir His Man 3, mas não achei em nenhum lugar disponível, então comecei o reality show japonês na netflix.

Atualização: comecei a assistir His Man 2 e achei um site que tem His Man 3.

To dedicando pelo menos duas horas do meu dia a assistir coisas, seja anime, filme ou série e tem dado certo, eu consigo avançar no que estou assistindo e consigo manter uma constância. Sem falar que isso so acontece de tempos em tempos, logo eu caio no limbo de não assistir nada nunca, então estou aproveitando enquanto estou no pique.

No mais, estou assistindo filmes no clube de cinema da universidade perto da minha casa. Esse mês assistimos a Funeral Parade of Roses (1969), Carmilla, a Vampira de Karnstein (1970) e Paris is Burning (1990). Todos na temática LGBT, remanescente do mês do orgulho em junho. Ao final das sessões, a gente sempre faz um debate com os presente e sempre é uma conversa muito agradável.

Ponderamentos do tiktok para a vida

2024-07-26T19:44:00.001-03:00

Desde que a Camila Fremder viralizou, todo e qualquer pensamento e afirmação que eu faço, passa pelo questionamento: será mesmo?

Não lembro bem, mas para contexto, a Camila publicou um vídeo criticando influenciadoras na internet que criam suspense das coisas que elas vão postar no instagram, como a estratégia de engajamento. Daí ela fala algo do tipo: a influenciadora quer postar uma novidade, mas será se eu quero saber? Será mesmo que vai me interessar?

Daí agora eu pondero sobre tudo na minha vida que eu afirme como uma verdade inata.

Ai, acho que faltam mais mídias na estética de Coraline. Será que falta, mesmo? Ou eu que nunca procurei de verdade.

Ai, eu preciso comprar uma sapatilha branca. Será que preciso mesmo? Em que ocasiões eu precisei de uma sapatilha branca nos últimos dias?

Ai, ninguem se interessa pelo que eu falo? Será? E eu, me interesso pelo que eu mesma falo, ou só falo pra agradar os outros?

É isto. Obrigada Camila, pelo aprendizado! Só cuidado pra não fazer virar uma super racionalização das coisas o tempo todo, Lana, se cuida!

O novo visual do blog (versão 11) e um balanço anual

2024-07-21T15:14:00.020-03:00

kpop songs that sound like this image | 11 de jul. 2024

Por força do destino, publicaram o video acima esses dias e tem tudo a ver com o tema de hj.

Eu sei que estamos no inverno, mas onde eu moro, julho é considerado período de veraneio. Todas as praias de rio da região estão preparadas para receber os turistas. É um período muito gostoso, de céu azul e ventania, insuportavelmente quente, mas perfeito pra praias e cachoeiras. Inspirada nesse clima, eu quis mudar o visual do blog pra trazer um pouco desse sentimento de férias de verão.

Como eu expliquei no post passado, meu foco era a cor azul e elementos aquáticos. E tudo começa no pinterest, salvando ideias, colagens e materiais. Graças a dels, o pinterest é uma mãe e sempre mostra as melhores recomendações. Por causa de uma inspiração de lá, veio a ideia de botar os golfinhos nas laterais inferiores do blog, pra dar um charminho. Eu fiquei em dúvida, então tirei print de duas opções e fiquei olhando por vários dias.

Apesar de ter amado os peixinhos dourados, eu achei que não ia combinar com o resto do blog. Mas eu quero muito usar eles um dia, num próximo layout. Vai ficar guardadinho pra uma próxima oportunidade.

O título do blog foi feito num programa de desenho com um pincel que imita a textura de giz de cera, nessa fonte de bolha, que eu queria que ficasse irregular mesmo. Eu quis trazer elementos tecnológicos "antigos", como a camera digital e o mp3 pra compor o visual e trazer um pouco de nostalgia e interatividade. A camera leva para a página "sobre" do blog que foi reformada e o mp3 leva para uma playlist de som ambiente temático, que inspirou esse visual.

A descontinuidade da imagem de fundo perceptivel no header talvez incomode, igual me incomodou de início, mas agora eu já aceitei ela. Eu disse que tava com dificuldade de achar uma imagem de fundo com continuidade e essa foi a melhor que eu achei. Também disse que queria um aspecto ofuscante, então deixei a área de postagem com um brilho ao redor, pra combinar com o brilho do sol nas ondas no fundo. No geral, esse é um layout bem simples (acho que falo isso toda vez), mas o charme tá nos detalhes e em alguns efeitos. Eu amo as bolhinhas nos comentários!

Créditos

imagens do pinterest + remove.bg
medibang paint
efeito windows xp [link]
backgrounds [link]

Balanço anual

Aproveitando pra fazer o balanço anual do blog, que eu faço há 2 anos: até o momento temos 240 postagens e 86 seguidores via blogger. Ano passado foram 172 postagens para 54 seguidores. Em um ano eu: postei bastante, fiz layouts iconicos, participei de blogagem coletiva e idealizei o BEWA, tirei muitas postagens da gaveta e estamos aqui.

Faz 3 anos que voltei pra blogsfera e sinto que estou cada dia realizando um sonho diferente com esse blog, não é nada de grandioso, é simplesmente o ato de escrever sobre o que eu quero, registrar o que eu conquisto e enfeitar como quero. Ainda tenho muito sobre o que escrever, porém, pondero muito sobre alguns assuntos e reviso bastante minhas palavras em assuntos delicados, mesmo que eu entenda que esse espaço é um blog pessoal sem grandes intenções.

Parafraseando eu mesma, o que eu gosto do blog é poder "ver que com 23 anos eu tinha um pensamento sobre algo. E com 24 eu tinha outro. Mas com 25 eu voltei a pensar o que pensava com 23, porque no fim das contas você não muda, só torna-se mais você mesmo.". Quero também escrever mais sobre coisas que só acontecem uma vez na vida, ou de quatro em quatro anos, tipo copas, eleições, olimpíadas diversas, pra guardar como uma cápsula do tempo.

Até o momento, eu sinto que consegui realizar a maioria dos meus projeto e agora resta eu seguir atualizando esse espacinho, mantendo o que foi criado nos últimos anos.

Eu sinto que criei uma grande responsabilidade com esse blog (pelo tamanho que ele tem), ao mesmo tempo que é uma ocupação descontraída. Tento sempre me lembrar que não é uma obrigação e as coisas podem ser construídas aos poucos, ou deixadas incompletas e imperfeitas. Não deixa de ser algo pelo qual me responsabilizo, mas também é lazer, é expressão de criatividade, é arte e não funciona a base de regra.

Visão geral

Produções de crochê que fiz (2024.1) + peças que quero fazer

2024-07-15T15:15:00.002-03:00

Em setembro, faz um ano que aprendi a fazer crochê. Foi um fatídico dia de bebida e conversa fora com amigos em casa, que terminou em oficina de crochê. Então eu comprei meu primeiro rolo euroroma e minha agulha de 4mm, e fiz meu primeiro trabalho: um tapete. Desde então, eu faço no mínimo um trabalho por mês. É muito gratificando, mas também é muito caro.

Pra esse ano, eu tinha definido que ia começar a fazer roupas, então comecei com tops, que são acessíveis e usáveis no clima onde eu moro. Não pretendo fazer calças, nem casacos (ou peças com manga longa), pois não vai ter muita utilidade num calor de 40 graus do meu país Maranhão. Felizmente tem muito conteúdo legal pra esse período do ano, que é bem quente aonde eu moro, então ver alternativas de crochê pro calor é muito revigorante, uma vez que normalmente as pessoas só se interessam por fazer cardigans e peças de frio.

Abaixo estão as peças que fiz esse ano.

Ta faltando um top borboleta que eu fiz depois da bolsa, mas não tirei foto dele completo. Nenhuma das produções acima foram colocadas na minha página de crochê com as informações da peça, pois sou preguiçosa. Mas um dia eu coloco.

Eu queria fazer um post com todos os meus aprendizados sobre o crochê, desde preferências pessoais, a informações gerais do crochê em si. Pois o tanto de coisa linda que da pra fazer e o tanto de artista que tem no instagram, é de cair o queixo!

Abaixo estão algumas peças que quero fazer. A maioria são do instagram:

Tenho a receita de alguma dessas peças acima? Talvez de uma ou duas, mas o resto vai na sorte mesmo. É só uma lista sem pretensões de charts. Tem peça que nem é crochê pelo meio, mas quero tentar reproduzir no crochê, pois sei que é possível. Essa é a mágica, muitas coisas são possíveis.

Num post passado eu mostrei algumas peças que queria produzir, mas delas eu só fiz o chapéu. Agora eu já to com outra lista de mil coisas que quero fazer. Eu penso que, fazer essas listas me ajuda a organizar minhas produções. Tem coisa que eu vou fazer, tem coisas que eu não consigo fazer, mas quero fazer e tem coisas que eu posso fazer um dia, quem sabe.

Minha perdição é o maldito do instagram, com cada coisa mais linda do mundo, feito por uma gringa que cobra 200 reais nas instruções pra fazer a peça... Eu sou pobre... a conta não bate. Foi assim que eu me meti a fazer um top no olhometro e desmanchei mais de 20 vezes só pra começar.

No momento, não estou fazendo nada, nem sei o que fazer. Estou dando uma pausa pras mãos. Tendo essas listas, eu posso dar uma olhada e escolher qual projeto fazer em seguida.

Se prepara, vem aí uma coisa! (a produção de um layout novo)

2024-07-09T10:59:00.001-03:00

Vou escrever aqui um diário de produção de um layout, que eu estava registrando no meu diário HTML, mas acabou ficando muito grande e cheio de imagens, então preferi transformar em um post.

Eu me apeguei ao tom azulado do blog (desde o layout Tenshi Kaiwai) e queria manter essa cor como principal, mas quero mudar o resto. Algo parecido com a estética do clipe Bubble Gum do NewJeans. Um visual de verão de filme japonês. Um fundo pro mar ou pro céu com nuvens e fonte em bolha escritas com minha letra. Pro layout atual, eu meio que me inspirei em Frutiger Aero, mais pro lado web do que pro lado aquático. Pro próximo, eu quero ir pro lado aquático.

Vai ser algo bem de baixa qualidade, pois não consigo achar uma imagem de fundo boa. Então vai ficar aquela imagem repetida sem continuidade, mas eu quero muuuuuito esse visual de uma imagem completa no fundo, ao invés de um fundo neutro. Igual ta agora com esse fundo em efeito dither.

Eu gosto de tratar esse blog como a tela de fundo do meu celular ou do meu computador, com um visual que me traga alegria ou tranquilidade quando eu bato o olho. Então, vamos aceitar que o próximo layout vai ser uma baguncinha experimental com intenção de trazer alegria pra mim.

Abaixo estão minhas inspirações:

As imagens acima me passam um sentimento e eu queria trazer esse sentimento pro blog. Apesar de ter muito amarelo e laranja presente nas imagens de referência, eu queria o mínimo de cores fortes possível. Queria tudo bem brando e ofuscante. Essas duas palavras não combinam juntas, mas eu queria que tivesse um brilho claro do sol batendo na água. Também queria usar um efeito de bolhas se movimentando na tela.

Há uns meses, apareceu no meu twitter uma playlist de kpop inspirada nessa imagem ao lado, que eu acho que combina super com o visual que eu to buscando [link do twitt] [link da playlist]. Quero essa vibe ofuscante do verão.

O que ta me dando trabalho no momento é a escolha de fontes que combinem com essa estética. Eu não sei mexer com fontes, mas queria incorporar fontes diferentes...

Eu to vendo que vou precisar produzir algumas coisas pra conseguir o visual que eu quero e ao mesmo tempo eu não sei como combinar as coisas que eu quero aaaaaaaaa, vai ser uma dor de cabecinha.