Mostrando postagens com marcador BEDA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador BEDA. Mostrar todas as postagens

Encerramento do BEDA semanal

Chegamos ao fim do mês e do projeto BEDA semanal. Obrigada aos que incentivaram e aos que participaram, parabéns a todos!! Nós conseguimos! Queria ter conseguido comentar em todas as postagens dos outros blogs, pra dar um apoio, mas só consegui ler rapidinho pelo celular mesmo. Eu fiquei muuuuito feliz com a adesão, não achei que tanta gente fosse se interessar. Espero que tenha sido divertido, um xero pra vocês! 

Eu pretendo fazer outras edições, inclusive já tenho ideias e vai ficar tudo de bom! Só não garanto que acontecerá esse ano, pois ainda tem o mês de Agosto que é o mês oficial do BEDA, porque é quando se comemora o dia do blog, mas como ainda ta muito distante, muita coisa pode acontecer até lá e eu num garanto nada. Pra todo efeito, a página com as coordenadas dessa edição vai continuar ativa pra quem quiser acessar ao longo do ano.

Canal no youtube dum casal morando no interior do japão

Eu acompanho esse casal no instagram, por causa dos vídeos bem tranquilinhos no interior do Japão, bem cenário do Studio Ghibli e agora eles tem um canal no youtube, pra vídeos maiores e mais informações. Eba!

O instagram deles tem um pouco de cultura, um pouco de culinária e jardinagem, um pouco de romantização da vida campesina, tudo visualmente muito bonito e bem filmado. I like it.

Bookmark: musiquinha de computador

 
Tottomori ~ Sproutpup (Full Album) | 9 de jan. de 2024

Estive ouvindo muitas músicas de pequenos produtores do youtube que lançam suas músicas esporadicamente, daí achei esse album num climinha que eu tava afim que me lembra remotamente de Daft Punk e eu acabei me apegando. To num clima de música de computador, voz de sintetizador e groove misturados em algo meio instrumental, meio cantado... como Daft Punk... 

Existe um mundo muito lindo de playlists no youtube com músicas de pequenos produtores, com temáticas diversas, seja com um "prompt de livro" do tipo: você é um vilão de uma história vampiresca ou com uma estética da internet, como coquette e afins. Existe também todo um universo de produtores de musica lofi, daonde saem as playlists de estudos mais famosas. Sei que eu estive ouvindo playlists de DnB e de Frutiger Aero/ Y2K, e foi assim que eu cheguei nesse álbum. Agora meu youtube ta cheio de recomendados interessantes e todo dia eu ouço uma playlist diferente enquanto tô lendo ou fazendo algo no computador, tipo escrevendo posts. Recomendo.

Links relacionados

Bookmark de tiktok: The wheel of chores

Das maravilhas do tiktok, eu sigo uma moça (@melitsmoi) que tem uma casa apocalíptica de bagunçada, não sei a condição mental dela, mas me identifico, caso eu morasse sozinha seria naquele nível de falta de disciplina pra manter as coisas organizadas. E a proposta da conta dela é mostra ela limpando e organizando a casa com a ajuda de uma roleta de tarefas (https://wheelofnames.com/) aleatória. Todo vídeo ela faz pelo menos 3 tarefas, dependendo da disposição do dia e eu acho muito satisfatório assistir os vídeos dela. Alguns me motivam a fazer uma limpeza na minha própria casa também, então de certa forma assistir tiktok me ajuda k. 

Bookmarks: Lyric books vulgo zine de música

vídeo: Let’s Talk About Lyric Books and Why You Should Make One , por brattyxbe | 5 set. 2023

Eu acabei de descobrir a existência de lyric books no tiktok, através de um vídeo no youtube (citado acima) ensinando como fazer uma zine de letra de música. Se eu soubesse disso quando mais nova, certamente eu teria feito vários livrinhos com as letras das músicas que eu mais gostava. Na época que eu tinha uma pasta com várias letras impressas das quais eu recorria pra aprender a cantar em inglês.

BEDA 2024: uma nova proposta

Ano passado eu questionei o propósito do BEDA (blog every day april) e especulei a possibilidade de se fazer um projeto de postagem semanal, ao invés de diariamente. Então eu preparei pra esse ano um BEDA semanal em Abril, com sugestão de postagens divididas por nível de dificuldade. As sugestões podem ser vistas [aqui]. Os interessados em participar podem me notificar.

Postar semanalmente já é difícil o suficiente, mas é menos puxado do que postar diariamente por obrigação, com ideias limitadas. No total serão apenas quatro postagens que podem ser programadas para publicação automática, como eu pretendo fazer, pois não tenho tempo de vir toda semana postar algo novo. Mas tenho como produzir com antecedência e programar.

Abril recap, 2023: compilado de acontecimentos, links e playlist

Que mês grandinho... eufemismo meu. No momento, não sei onde eu tô, nem quem eu sou. Eu sempre passo a última semana do mês em branco, sem saber o que aconteceu, sem escrever nada, tendo que recorrer ao que foi escrito nas outras semanas pra tentar resgatar o que me passou, quem eu fui, o que tanto eu vivi. No momento, eu to sob estresse, ai ta complicado. Mas também, se eu não escrever esse recap hoje, não vai acontecer dia nenhum. E eu sou dona do dia nenhum.

Esse mês... Teve inauguração do grupo de volei, teve encerramento do grupo de volei k. Estive fora de casa em quase todos os fins de semana desse mês, o que me deixou cansada. Tive uma crise de choro na frente dos meus amigos. Teve diagnóstico de autismo no grupo de amigos em pleno mês de conscientização e agora meu tiktok tá cheio de relatos sobre todo tipo de neurodivergente existente. Ta sendo muito esclarecedor pra todo mundo. Aprendi a fazer cuscuz de arroz com azeite de oliva. Se eu dormi duas noites esse mês, foi muito. Em compensação, meus olhos estão dando uma resposta legal ao tratamento. Não que eu esteja dormindo tempo suficiente pra acordar com eles dando problema k. Meu recorde ta sendo 4h de sono, na hora que pifar, já sabe. Meu fone quebrou e isso me deixou muito estressada por não poder ouvir músicas como de costume. Por fim, teve o BEDA cujos detalhes vão ficar pra outro post no dia que eu recuperar minha vontade de escrever no blog de novo. 

Review emocionado de uma fã satisfeita (Onlyoneof - seOul cOllectiOn)

I wonder if you know how they live in Tokyo Seoul

Seguimos a tradição de deixar um textão na descrição dos clipes explicando as intenções por trás do comeback, pra situar o fandom e também quem tá chegando de paraquedas:

Just because there’s light doesn’t mean there’s also hope. 

Seoul is the city of brilliant lights. Underneath those lights, there are also young people who’ve been hurt by others and who are wandering along the dotted line of lostness. The new album of OnlyOneOf, who has come back as a group after a year, is named “seOul cOllectiOn” for a reason. 

The 6 members have sung the dreams and hopes of young minorities by presenting “undergrOund idOl,” the diary of the youths, one after another last year. The reason stories are woven together with the voices of all 6 members this time is that the album captures the stories of Seoul’s loneliness and solitude, and those who are hurt in this city. 

The title track “seOul drift” starts the engine of the song with a car exhaust sound-synthesizer line and races forward. The loneliness and wandering aren’t painted with silent darkness. Rather, they are sped up to the verge of hallucination and to their very limit. They are raced to the extent that they can no longer keep up and get exhausted. This song of Leftfield bass genre puts together Seoul’s glamorous lights and the dark reality on the city’s other side as music. 

Seoul is now one of the most prominent cities in the world. K-pop has also become a genre that not only Koreans listen to. Everything in this city has become more glamorous and bustling, but that doesn’t mean everyone is happy. 

OnlyOneOf always sings about loneliness and pain or the stories of those whose love isn’t blessed. We often simply brush them off as something minor, but they are stories that someone should caress and embrace. 

OnlyOneOf hopes that there will be unknown gods’ blessings in these difficult steps being taken, and that there will be blessings from our fans whom we appreciate and whose names you may not know.

Resumindo: Essa vai para todas as queer depressivas na cidade, todas as pequenas gays, feias e mau amadas que não se veem contempladas, saiba que o Onlyoneof está aqui por vocês. Vidas tristes, importam! 

Hurry and let yourself blossom on me (undergrOund idOl part. 3 - final)

 
How did our music reach you, who are far away? How did our small melody created in Korea reach you, who are on the other side of the world? To all those lovers in the world who do not feel like they’ve been given the blessing, We hope our music will comfort you and cheer you up.
We hope you’ll dream the same dream as us.

Essa é a descrição do MV do último solo lançado para o projeto undergrOud idOl, que consistiu em lançamentos produzidos pelos integrantes, com canções abordando várias facetas do amor romântico, em clipes performando diferentes relacionamentos LGBT+ com os próprios integrantes do grupo. Quando tudo começou, justamente no mês do orgulho LGBT, ninguém fazia ideia de como seria tão impactante e explícito. Agora que acabou, eu queria conseguir responder essas perguntas da descrição, sem que virasse um manifesto de vida. Pelo menos um manifesto dos últimos cinco anos acompanhando o Onlyoneof e a indústria do kpop. 

Reflexões sobre o Medium e o resgate de um sentimento perdido na internet

Eu não vou saber escrever esse texto, porque eu dividi ele em dois, na minha cabeça. Que tá pra virar três. Porque existe uma primeira percepção minha sobre o Medium, positiva, do qual eu escrevi aqui nessa sessão que estou publicando. E existe uma segunda percepção, mais apurada e negativa, após algumas semanas de convivência com a plataforma (do qual também escrevi sobre, numa outra sessão). Só que agora, também existe uma pessoa que assinou newsletters, depois de ter escrito sobre não gostar do formato... Então, como vou proceder com tamanha fluidez minha, perante o assunto? Vou manter do jeito que tá e fingir que não é comigo. 

Em algum texto passado, eu disse que tenho liberdade pra escrever e as pessoas tem liberdade pra ler ou não, esse blog. Mas eu também acredito que a gente tem que ter reponsabilidade pelo que escreve na internet (principalmente em redes sociais que tem um alcance gigantesco, podendo tomar proporções absurdas de um telefone sem fio e sem fim). Mas também acredito que, depois de publicar um texto, imagem, arte ou opinião, já não é mais algo só seu. É algo público e que cada pessoa que entrar em contato com aquilo, vai ter uma interpretação própria, que está para além do alcance do autor original/inicial. O que ja quebra o argumento da responsabilidade... Pois não dá pra ser responsável pelo que as outras pessoas vão pensar, apenas pelo que eu escrevi. E não dá pra ficar prevendo o que vão achar do que eu escrevi. Então vira um dilema e não existe um manual de como proceder também.

Ao fim dos 100 dias felizes: uma reflexão e poucas fotos.


No período de fevereiro/março, alguns blogs fizeram listas de rolês introvertidos, mostrando que dá pra se divertir sozinho e ta tudo bem. Um desses post que me moveu a escrever esse texto. Nele é pontuada a questão das redes sociais gerarem um sentimento de culpa por não estar se divertindo com a vida, tal como as pessoas na internet mostram estar. Pessoalmente, eu não sinto isso, mas um trecho me pegou:
Hoje, adulta, meus colegas de trabalho insistem que eu preciso sair, beber e conhecer gente já que sou nova no interior. Refletindo sobre isso, cheguei à conclusão de que existe um ideal do que deve ser feito para aproveitar a vida de verdade. [sem fomo: a vida é o que é, por Jen]

Esse trecho conversou com coisas que já ouvi antes, de pessoas que acham que eu não vivo a vida, não me divirto e não saio de casa. Mas o plot twist é que elas só dizem isso porque eu não posto na internet as coisas que eu faço no meu dia a dia. Tirando as coisas relacionadas a trabalho, que são pontuais. Então, se elas não viram, não aconteceu. 

Esse texto fala sobre racismo, BBB e privilégio, mas essas palavras não são suficientes pra expressar sobre o que realmente é o texto...

... porque também é sobre linguagem e mentalidade, política, cultura e milhões de coisas, que as palavras: racismo, bbb e privilégio resumem, mas não são suficientes porque esse não é um assunto que dá pra resumir.  

A que ponto chegamos que tão usando o BBB pra ensinar as pessoas sobre racismo e sem êxito algum, mas usado como exemplo. Ta lá sendo validado como programa que levanta debate educativo, sendo que não é. Valide o BBB por qualquer coisa, menos por ser um ótimo experimento social. Eu não quero experimento social pra ver racismo televisionado não. Continue chamando de reality show, que ta de acordo com a proposta de entretenimento barato pra despertar e mostrar o pior das pessoas que assistem e que são assistidas. 

Mas cá estou eu assistindo e tentando entender como funciona a cabeça das pessoas. Em que tipo de utopia elas vivem que acreditam que racismo são momentos pontuais, que acontecem vez ou outra. Infelizmente, a gente vive o racismo. É diário, é cultural, é indireto, é direto. Eu vivo o racismo de ver as noticias na tv, de ver as pessoas morando na rua, de ver as pessoas passando na rua e quais lugares ocupam. É algo que me acontece todos os dias, sem precisar que nada seja dito pra mim ou sobre mim, só está lá. O mesmo vale para o machismo. 

Mas é muito engraçado 🤡 ver que a pauta ganha espaço com situações pontuais, quando se usa a palavra. E o peso que uma palavra tem, que as atitudes não tem. As atitudes sozinhas, sem nome, não são consideradas pesadas ou sérias o suficiente. Sim, eu errei por ter beijado uma mulher sem o consentimento, mas dizer que foi assédio é de mais! Intolerância religiosa com religião de matriz africana, praticada por uma pessoa negra, é okay. Mas chamar de racismo é muito forte! Eu sou uma boa pessoa, de bom coração, com boa trajetória, com boas intenções, sei que o que é errado e nunca cometeria tais crimes. 

Meu sonho era ser entendido por todos que: pessoas boas, também fazem coisas ruins, prejudiciais, equivocadas, criminosas. Independente do quão boas elas sejam. E eu não to falando que errar é humano, ou que todo mundo erra. Não. Ta mais pro ditado: de boa intensão, o inferno ta cheio. A intenção pode ser boa pra você, pra mim não. Nem tudo o que é bom pra você, é bom pra mim. Nem tudo o que é feito de bom coração por você, vai trazer boas consequências pra mim. O que você tem na cabeça como correto e bom, não vai ter o mesmo impacto positivo pras outras pessoas. Será que conseguem ter dimensão disso? De que não é sobre você? Nem é sobre sua índole? É sobre atitudes e escolhas, não é sobre erros. 

Um erro é isolado, é pontual e individual, é um engano. Poxa, cometi um erro, vou aqui consertar. Poxa, por falta de atenção, eu errei aqui o passo. Não é o mesmo que passar a mão na bunda de uma mulher aqui, sem querer. Nossa, nem vi que tava tirando sarro da religião alheia. Errei. Esse tipo de atitude não pode ser tratada como erro, porque não foi um erro, foi uma decisão. Independente dessa decisão ser fruto de milhares de anos de banalização e preconceito enraizado, que é o que torna estrutural. Algo que ta na estrutura, na formação, na história, na cultura, na mentalidade de forma tão intrínseca que não se nota. 

Voltei a não dormir a noite...


E tô seguindo meus dias como se nada tivesse acontecido... Daqui um mês eu me regulo de novo, quem sabe. Talvez por isso eu esteja escrevendo tanto. Substituí a leitura de livros, por leitura de links e escrita de tudo o que dá na telha, o que me leva a ler mais ainda e ficar bastante frenética, gastando assim toda minha energia acumulada da ansiedade, em uma coisa que vai me cansar ao ponto de me esgotar e me forçar a dormir. Eu to menstruada, então talvez isso explica porque eu estive mais ansiosa e descontrolada que o normal nos últimos dias. Estar assim, não me ajuda muito porque me força a ficar uma semana sem exercícios físicos, só alongamentos em casa... E eu gosto de fazer exercício, gosto de academia, gosto de volei. Sad...

Bookmark: "O segredo do sucesso criativo é o desequilíbrio"

Será se um dia eu vou finalmente ter escrito o suficiente? Vou chegar num ponto de já ter escrito sobre tudo o que eu queria, ao ponto de não ter vontade de escrever mais sobre nada, só citar um texto que eu já escrevi sobre o assunto, tal como Demerval Saviani faz em seus artigos sobre educação? Acho chique, ao final  do artigo, tem uma lista de referências só com textos autorais. Meu amigo que é autossuficiente. Ou será se eu vou cansar de escrever sobre as mesmas coisas e pensar que nada mais faz sentido? 

Não são preocupações no momento, mas fiquei pensando sobre, principalmente durante esse BEDA. Ta saindo tudo não conforme o plano e talvez eu esteja no caminho certo de acordo com o título, pois tá tudo totalmente desequilibrado. Do caos, surge a criação. No fim, as coisas tão se encaixando. Pra não dizer que ta tudo uma bagunça, a conquista da semana passada foi ter respondido a todos os comentários, muito fofos, que ficaram acumulados desde março. 

Sobre indústria do Kpop, países colonizados, Japão, Brasil e mercado de trabalho

 

Mais uma entrevista com o RM pra minha coleção. Já tem duas listadas nas bookmarks, mas essa vai ficar aqui com os melhores trechos, comentados por mim. A entrevista saiu uma dia depois de eu passar 3 horas falando sobre o mesmo tema, só que referente ao Japão com meu padrasto, que morou 20 anos lá e pode me dar uma panorama do que ele viveu por lá. 

Muito bom você chegar na Espanha e dar uma entrevista dessa pra um dos principais jornais do país e repercutir mundialmente, justamente com a parte em que fala sobre a visão rasa de países colonizadores para com a Coreia, como se eles tivessem dado a sorte de ser um país famoso, rico e amado do nada. É muito lindo ver o ocidental, sendo chamado de ocidental e colocado no seu lugar de ocidental. E o colonizador no lugar de colonizador. 

Na entrevista, ele comenta algo que serve como uma chamada de atenção pra nós, cabecinhas colonizadas, reconhecer um aspecto que nós temos em comum: a necessidade de ralar bem mais, pra conseguir o mínimo. E ralar mais ainda, pra conseguir o extraordinário

O dia que eu descobri o maravilhoso mundo da pixel art

Esses dias eu tive um sonho todo em pixels, pela primeira vez na vida. Isso depois ter me arriscado fazendo alguns gráficos pra testar como funciona. Só que eu não sou uma ilustradora de arte em pixel, nem pretendo ser, mas o contato com essa comunidade, via Neocities, me empolga muito e acabo querendo me envolver com coisas que não dou conta, o que não é ruim, pois me permitir brincar e experimentar várias coisas...mas...

A Michelle do Cinni's Dream Home, está resgatando e criando uma comunidade envolvida com ilustração de pixel cada dia maior (juntamente de outras pessoas do mesmo seguimento), que me fascina e me faz querer participar também. Mais recentemente ela criou um projeto do Sticker Sheet Club que é basicamente uma troca de figurinha em pixel entre sites, onde você disponibiliza suas produções e coleciona as produções de outras pessoas numa estética de adesivo. Uma mistura de webring com cliques. No momento, são 35 membros registrados, uns mais envolvidos com pixel, outros nem tanto. 

A manhã chega e com ela a problematização, sem nem um cafezinho antes

Eu tava estendendo a roupa e o cheiro do amaciante me fez pensar sobre a propaganda de nova formula ou qualquer outra inovação tecnológica anunciada nesses produtos, e sobre o quanto disso significa uma falcatrua pra aumentar o preço do produto sem real mudança da formula, ou o quanto disso significa especies em extinção por causa de mais poluentes e quimicos no meio ambiente contaminando tudo, inclusive através do perfume que solta do tecido, depois de ter engordurado a maquina de lavar com a tal formula inovadora. São 7h da manhã de um domingo, eu não precisava ta problematizando isso. 

Depois de estender a roupa e refletir sobre as chances de amaciante intoxicar pelo cheiro além de causa alergias, já comprovadas por mim, fui tomar meu café da manhã, que nunca envolve café, nem leite. 

No fim das contas, pouco importa o formato da terra

Em uma noite dessas, ficou repetindo um momento na minha cabeça e eu não consegui dormir pensando sobre isso. Era um vídeo de uma participante do BBB23, comentando sobre não entender como a terra é uma bola suspensa e a gente fica em pé sem cair. E eu ri, porque é uma dúvida normal. É uma dúvida que todo mundo tem ou teve. 

Agora, falando a grosso modo, é preocupante ela ser uma jovem que teve acesso a educação e não saber sobre as leis básicas da física. Porque isso denuncia uma educação que não foi capaz de ensinar isso há uma criança e milhares de outros nuances na vida dela, que resultou em uma adulta, ainda que jovem com acesso a internet, que nunca se interessou em pesquisar sobre coisas que ela tem dúvida, ou nunca foi instigada a buscar respostas, ou nunca foi ensinada aonde buscá-las, ou nunca encontrou a informação que queria de forma acessível e didática suficiente pro entendimento dela. São muitas camadas, que não é culpa de ninguém, muito menos do sistema educacional, pois está para além disso. 

Mas é interessante acompanhar o raciocínio e analisar padrões de pessoas com esse mesmo questionamento que não buscam informações, ou se contentam com o que foi mais fácil de entender e desistem do que é difícil ou inacreditável. Como se tudo fosse uma questão de fé, sem precisar se basear em estudos, prática e aplicações no plano terreno. Não atoa, esse padrão de pessoas está mais propenso a ser mais supersticioso (e medroso) e acreditar em várias teorias da conspiração, como se tudo fosse um plano superior de perseguição e privação de liberdade, seja de Deus, seja do diabo, seja de alienígena, seja de uma elite política ou da ordem mundial. No fim das contas, é tudo baseado em "eu acredito".

O dia que eu descobri o maximalismo fashion


Nos últimos meses eu topei com duas contas no Instagram de gente compondo look com as peças mais aleatórias e desarmônicas no mundo e eu amei. Eu gosto de gente que se veste com roupa brega e compõe looks divertidos, cheio de camadas e sem lógica alguma. Nisso eu descobri um movimento chamado “maximalismo fashion”, através duma tag no Instagram, com vídeos de pessoas montando suas roupas. As composições envolvem basicamente sobreposição, textura, estampas e muitos acessórios. Quanto mais poluído, melhor.
Lembra muito o estilo harajuku, assim como o lolita e o gótico, enfim a moda japonesa e sua excelência em contemplar o minimalista andrógeno e o maximalista de criança. Agora que sei o nome, dá pra pesquisar no pinterest e achar as coisas que eu gosto, paz!

Não sei muito sobre o movimento em si, mas aparenta estar alinhado aos mesmos conceitos de outros movimentos que desafiam as normas padrões de consumir e se expressar, e também ao slow-fashion, buscando compor looks com peças antigas e estilizar elas dando uma nova utilidade "não convencional" (como usar saia como vestido, usar colar como cinto e etc).

Tag dos 8 (ed. 2023)

(Rie . Because) Por motivos de força maior, eu só canto o refrão dessa música me esgoelando.

Até aqui nos ajudou o senhor. Daqui pra frente não tem mais post pronto, estão todos programado mas incompletos, esperando a graça de Deus terminar eles. Não sei se vou sobreviver pra contar história. Só tem uma semana e eu não parei pra ver nada de BEDA de ninguém, nem responder ninguém, nem nada. Tô bem rodada e sem dormir direito. Espero que essa semana seja mais tranquila e caseira, tô esgotada de interação social, resolver B.O burocráticos e rolês fora de casa. Deu.

Das minhas aventuras lendo blogs desatualizado, achei essa tag no blog Alcoolize, não sei a origem, nem o objetivo, mas gosto de listas. Ajuda a pensar e valorizar certas coisas que não penso no meu dia a dia. Eu tive que parar e pensar que coisas são essas que eu amo, odeio, não vivo sem no momento. É uma tag interessante pra fazer de tempos em tempos e comparar as mudanças.