Produções de crochê que fiz (2024.1) + peças que quero fazer

Em setembro, faz um ano que aprendi a fazer crochê. Foi um fatídico dia de bebida e conversa fora com amigos em casa, que terminou em oficina de crochê. Então eu comprei meu primeiro rolo euroroma e minha agulha de 4mm, e fiz meu primeiro trabalho: um tapete. Desde então, eu faço no mínimo um trabalho por mês. É muito gratificando, mas também é muito caro. 

Pra esse ano, eu tinha definido que ia começar a fazer roupas, então comecei com tops, que são acessíveis e usáveis no clima onde eu moro. Não pretendo fazer calças, nem casacos (ou peças com manga longa), pois não vai ter muita utilidade num calor de 40 graus do meu país Maranhão. Felizmente tem muito conteúdo legal pra esse período do ano, que é bem quente aonde eu moro, então ver alternativas de crochê pro calor é muito revigorante, uma vez que normalmente as pessoas só se interessam por fazer cardigans e peças de frio. 

Abaixo estão as peças que fiz esse ano.

Março recap, 2024

Margherita - Nicola Cavallaro (SERYO) | 16 de nov. de 2018

Eu achei essa versão (acima) de Margherite que mistura o italiano original com o francês, nessa voz tipicamente francesa de um participante de The Voice e agora eu preciso ouvir ela pelo menos uma vez por dia. Pra registro, eu conheci essa música na voz do Altemar Dutra. Há uns anos, eu descobri que a original era uma música italiana, então eu passei a ouvir as duas seguidas, pelo menos uma vez por ano. Agora que eu conheci mais uma versão, eu fico ouvindo as três seguidas. Nesse caminho, eu vou fazer igual fazia com as músicas da Disney e ouvir todos os idiomas disponíveis, pois tenho hiperfixação em música. 

Fevereiro recap, 2024: um pouquinho de cada coisa

Esse mês eu só me recordo do carnaval. Foi isso. Eu pulei carnaval, eu trabalhei filmando carnaval, eu fui pra almoço de carnaval em família, fui pro carnaval da casa do idoso. Só não assisti ao carnaval das escolas de samba. Uma pena. Queria ter acompanhado tudo, mas não se fazem mais Lanas que vira a noite como antes. Envelheci. 

Outra coisa que eu gostava de fazer antigamente, era estudar os enredos das escolas, ver as referências usadas, pesquisar o currículo dos carnavalescos e afins. Mas ainda hoje eu não dei conta de ler tudo o que eu salvei pra ler anos atrás. Então vamos ficando por aqui, quem sabe um dia. 

[fonte]

O que estive crochetando e o que quero fazer

Ano passado (em setembro) eu aprendi a crochetar com uma amiga e desde então eu estive fazer um projeto por mês, basicamente. Tem sido uma grande jornada de superação a cada trabalho, fico fascinada a cada aprendizado. Toda vez que venho falar sobre crochê eu fico muito emocionada e empolgada, num nível até romântico demais, mas é como eu me sinto. Acho que foi um dos melhores aprendizados e investimentos de 2023. 

Atualmente eu estou fazendo uma bolsa que é um projeto mais elaborado, por que vai envolver costura também (colocar um forro e um fecho magnético), mas nem por isso é mais difícil de fazer. A primeira imagem abaixo é a paleta que escolhi e a imagem a direita é o modelo da bolsa. Pelos meus cálculos vai dar de fazer todo o projeto em 4 dias, no mais tardar uma semana. Uma pequena curiosidade: a primeira imagem contém um erro de ponto, mas não é um problema porque eu fiz esse quadrado apenas pra amostra, ou seja não vai ser incluído na bolsa.

 

Novembro recap, 2023: pessoal e musical

L'arc~en~ciel cantando Forbidden Lover  25th L'Anniversary LIVE | 18. 10. 2018

Praticamente todas as postagens do mês de novembro foram programadas, porque eu viajei do dia 14 ao dia 22 e não dava pra simplesmente deixar as coisas se acumulando no rascunho, nesse meio tempo. Então deixei tudo organizadinho desde outubro, quando eu sentei a mão escrevendo bastante sobre tudo, todos os dias do mês, pois vivo de momentos e acho que tudo o que acontece na minha vida merece um post pra si.

Um compilado de fotos de bolsas

Eu to com a euforia de mil Lanas, pra escreve post um atrás do outro sobre toda coisa. Ta assim, insuportável. Meu pico de inspiração ta nas alturas. Que delícia

Com toda a empolgação do crochê e futuramente da costura (pretendo fazer um curso), eu andei fissurada em bolsas. Nunca em minha vida eu me importei com bolsa, mas a vida adulta me chama e de repente eu sou uma pessoa que precisa carregar várias coisas. Daí salvei uma pilha de imagens no pinterest que eu queria só compilar aqui pra fins de inspiração.

Vou ficar devendo essa postagem

Essa é a última postagem em colaboração com a Natsume, desse mês (postada um dia depois da data combinada). Das postagens a que eu mais queria fazer era essa de produzir algo manualmente. Era bem abrangente e bem difícil. Eu deixei ela por último porque ia precisar de tempo pra pensar no que fazer e elaborar. Kiah, acabou que eu me embananei e não fiz o que queria.

Primeiro, eu quis fazer uns cookies de abóbora, porém não tive a oportunidade de ter a cozinha só pra mim nenhum dia desse mês. Ainda quero muito tentar uma receita que achei na internet e usar um resto de abóbora que tá perdida no congelador. 

Um fluxo de pensamento sobre crochê e amor

escrito ás 01h07 de sábado (16)

mood: chorando
ouvindo: To build a home, por The Cinematic Orchestra

No momento eu estou tomada por uma energia muito linda e expansiva de criatividade, vontade de viver e inspiração. Isso é o poder do espirito santo, será? O êxtase de santa teresa sendo atingida pela seta do amor divino de um anjo? Nesse caso, o meu anjo seria minha amiga que me ensinou a crochetar esses dias. A seta foi uma agulha de crochê, na verdade kkkk. Parece tosco, mas é algo que só a arte me faz sentir e na falta de palavras melhores, eu recorro a analogias religiosas pra falar de amor. Pois é o que eu sinto quando aprendo algo novo e tenho vontade de fazer mais com aquilo. É como uma música crescente que vai enchendo meu peito de todas as emoções de uma vez só e me faz chorar, de alívio. A arte me traz alívio.