Lookbook do curso de LIBRAS (abr. 2024)

O mês de abril foi o último que eu fotografei minhas roupas. Aconteceu o que eu previa, que foi o gás acabar antes do final do curso. Em maio e junho, eu não estava tão inspirada, nem mesmo me esforcei pra montar looks legais, apenas o convencional mesmo. Agora, já estou chegando na reta final do curso, faltam duas semanas e o tempo passa voando.

Dessa saga, a parte mais divertida pra mim, foi ficar editando as fotos com os efeitos, não vou mentir. Em abril meu espelho foi pra garagem e serviu pra todo mundo se olhar antes de sair de casa. As imagens ficaram bem melhores, mais claras e valorizaram os looks:

Lookbook do curso de LIBRAS (mar. 2024)

A Rae Melody, do blog que citei no post passado, me informou qual o aplicativo que ela usa pra editar as fotos e agora minha vida tem mais brilho e cor. É o aplicativo Fine Line, que agora tô mesclando as edições com o inshot. Então, eu tiro minhas fotinhas, edito e já coloco num rascunho do blog, com os comentários sobre o dia. Nossa, muita praticidade, que delícia! Termina que não fica uma postagem difícil de fazer. Queria ter essa disciplina para ativar meu brechó e manter ele atualizado, mas vamos aos poucos...

Esse é um mês chuvoso, mas todos os dias foram muito quentes a tarde e, apesar de ter central de ar na sala, ela não da conta do serviço porque é velha e desliga sozinha, coitada! 

Lookbook do curso de LIBRAS (fev. 2024)

Tem um blog de uma menina (eu conheci numa lista de blogs gringos gyaru que achei perdido na internet) que eu gosto muito de acompanhar, porque ela posta foto dos looks e maquiagem dela com um efeito nas fotos e eu acho muito fofo. São fotos emolduradas com brilho e corações ou lace e outras figurinhas, como se fossem colagens. Eu acho uma graça o blog dela, bem pessoal e quase que diário, mostrando o que ela come, os lugares pra onde ela vai, o que ela fez. Ela faz no blog as coisas que as pessoas costumam fazer no instagram, só que no blog parece bem mais interessante e permite mais texto. Enfim, é o blog da Rae Melody (https://raemelody.blogspot.com/).

Inspirado nesse blog, eu quis trazer pra cá uns registros das roupas que estive usando pra ir pro curso de libras, que começou mês passado, só pra brincar um pouco de lookbook e fazer as edições nas fotos. 

Divagações sobre moda, mori kei e lookbook.nu

Disclaimer: eu tenho uma mania de querer explicar o efeito borboleta por trás de alguma linha de pensamento ou alguma nova obsessão minha. O que é uma grande furada, pois nem sempre parto de um ponto e nem sigo uma linha. São vários pontos e muitos espirais. Mas é a forma que eu encontro de tentar organizar as informações na minha cabeça, pra conseguir escrevê-las. 

Vou pontuar que: estou há alguns meses voltando a me interessar por moda e voltando a me interessar por me vestir, por me expressar através das roupas e brincar de dress-up comigo mesma. Estive pesquisando sobre moda gótica, moda gótica corporativa, moda lolita, visual kei e afins. Por último, o youtube me recomendou um vídeo sobre Jirai Kei, do qual eu passei 3 dias seguidos pesquisando e descobrindo novas modas japonesas que despontaram na pandemia, como o Tenshi Kaiwai. Pois, eu amo aprender o nome de novas estéticas e entender a relação delas com a mentalidade de uma geração e as implicações disso na sociedade. 

O que ta na moda atualmente?

Eu to viciada em ver vídeos sobre moda, desfiles, moda japonesa, tendências por estação, previsões para 2024 e afins. Nas minhas buscas, aprendi vários termos novos tipo mc bling e gen x soft club, e comecei a entender um pouco mais sobre as tendências que andei vendo no kpop nos últimos tempos. O kpop é meu filtro pra saber o que está na moda, quais as marcas, quais os acessórios, quais edições de foto e de music video estão em alta, quais subcategorias derivaram do Y2K... 

Um compilado de fotos de bolsas

Eu to com a euforia de mil Lanas, pra escreve post um atrás do outro sobre toda coisa. Ta assim, insuportável. Meu pico de inspiração ta nas alturas. Que delícia

Com toda a empolgação do crochê e futuramente da costura (pretendo fazer um curso), eu andei fissurada em bolsas. Nunca em minha vida eu me importei com bolsa, mas a vida adulta me chama e de repente eu sou uma pessoa que precisa carregar várias coisas. Daí salvei uma pilha de imagens no pinterest que eu queria só compilar aqui pra fins de inspiração.

Unfinished ideas: fanzine de tudo

A K-Pop Group Styled Me For A Week Feat. ATEEZ, canal BuzzFeed Celeb | 26 de outubro de 2023.

Eu tava vendo esse vídeo, do Ateez escolhendo roupas pra uma menina usar por uma semana e pensei que esse vídeo daria uma ótima matéria em revista de fã. Esses dias, eu andei vendo uns vídeos sobre zine e fiquei muito fascinada, doida pra comprar algumas pela internet, mas não aconteceu ainda.

Mas num geral, eu to muito apegada ao conceito de fanzine e revista de moda devido as minhas últimas obsessões: Visual Kei e Moda Japonesa, mais especificamente, desde que eu descobri que tem (ou tinha) um fandom da banda Buck-Tick que produz uma revista com conteúdo sobre a banda, os lugares que frequentam, as roupas que usam, curiosidades e afins, e envia mensalmente pra casa das pessoas do fanclube. Eu aaaaamo a cultura de fanclube japonesa, que é uma associação de fãs que pagam pra existência da fanclube e promove atividades em conjunto ou produtos como essa revista. Me pergunto se teve alguma edição especial após a morte do vocalista da banda recentemente. Como não faço parte de nenhum grupo, só tive acesso a tweets de condolências espalhados.

O dia que eu descobri o maximalismo fashion

Nos últimos meses eu topei com duas contas no Instagram de gente compondo look com as peças mais aleatórias e desarmônicas no mundo e eu amei. Eu gosto de gente que se veste com roupa brega e compõe looks divertidos, cheio de camadas e sem lógica alguma. Nisso eu descobri um movimento chamado “maximalismo fashion”, através duma tag no Instagram, com vídeos de pessoas montando suas roupas. As composições envolvem basicamente sobreposição, textura, estampas e muitos acessórios. Quanto mais poluído, melhor.

Lembra muito o estilo harajuku, assim como o lolita e o gótico, enfim a moda japonesa e sua excelência em contemplar o minimalista andrógeno e o maximalista de criança. Agora que sei o nome, dá pra pesquisar no pinterest e achar as coisas que eu gosto, paz!

Não sei muito sobre o movimento em si, mas aparenta estar alinhado aos mesmos conceitos de outros movimentos que desafiam as normas padrões de consumir e se expressar, e também ao slow-fashion, buscando compor looks com peças antigas e estilizar elas dando uma nova utilidade "não convencional" (como usar saia como vestido, usar colar como cinto e etc).