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Assistidos de Agosto e Setembro, 2024

Em agosto, o tema do cineclube foi filmes indianos. Pra minha própria surpresa, nenhum dos filmes são típicos bollywoodianos com dança, música e opulência. Na verdade, são tramas que poderiam ser produções americanas, mas são produzidas e protagonizadas por indianos. E eu achei fascinante perceber isso, mesmo gostando muito das produções musicais indianas. 

fiz a edição inspirada no layout anterior

Outubro recap, 2024


[4K][241009] XG - JURIA - WITHOUT YOU - The First Howl in San Francisco D2 - Fancam | 11 out. 2024

Encerrando o mês com a apresentação acima que salvou minha vida. Infelizmente, não tem essa versão no spotify pra eu colocar na minha playlist. Mas Juria é muito artista, obrigada por tudo XG! Acabou que eu coloquei a versão original na playlist pra não passar em branco o marco que foi essa apresentação no meu mês.

Ainda no tópico música, ouvindo meus visual kei, percebi que a voz do Toshi do X Japan é igual a do Daniel Diau da Calcinha Preta, provando que é rock de verdade. Nunca mais desvi e passei o inicio do mês ouvindo as pedradas das duas bandas. O resto do mês foi ouvindo mais visual kei e The Killers. Também ouvi bastante a discografia da Marina, algumas músicas eu tinha esquecido que conhecia e gostava tanto.

Eu finalmente assisti Heartstopper e várias coisas polêmicas passaram pela minha cabeça

Esse texto foi escrito há em janeiro de 2023.

Em novembro do ano passado (2022), eu me dispus a assistir algumas produções LGBT+ por causa de Heartstopper, mais precisamente por causa de Kpop, mais especificamente por causa do Onlyoneof (um grupo nugu de kpop).

Foi um mês movimentado para o grupo, que anunciou participação como elenco principal em um BL e isso gerou controvérsias desnecessárias dentro do fandom (de 15 pessoas no total) que não apoiou a ideia. A maioria baseado em concepções homofóbicas mesmo, disfarçadas de sei lá o que (porque ocidental valida produções taxadas de LGBT, mas tem preconceito com BLs), mas não influiu nem contribuiu porque as gays sempre vencem e vão vir aí em 2023 com uma agenda lotada. Mas esse texto não é sobre isso, exatamente. 

Na verdade, o foco do texto é sem foco. Começo falando duma lista de coisas que eu assisti. Tenho meu momento de falar muito mal de Call Me By Your Name e faço um milhão de perguntas sobre o que esperam de filmes LGBT+. Depois falo sobre expectativas que a divulgação de Heartstopper criou pra série. Falo do meu problema com produções LGBT+ e porque eu gosto de Boys Love, e repito bastante os dois termos de forma gramaticalmente duvidosa. Peço encarecidamente pela saturação de produções lgbt no mainstream. Falo sobre repertório limitado de público e o parâmetro de qualidade baseado nesse repertório, vulgo o demográfico para o qual se direcionam filmes e séries LGBT+ ocidentais. Tudo isso num texto enorme sem conclusão.

Talvez todo meu texto concentre-se mais no perfil de quem consome e o que foi falado ou deixado de falar sobre as obras, do que nas obras em si. Mas vamos lá... 

Junho recap, 2024: sobre o aniversário do blog e atualizações

Esse mês eu só quis saber de duas coisas: crochê e anime. O primeiro porque de tempos em tempos bate a inspiração pra fazer varias coisinhas (inclusive, vem aí, alguns posts sobre) e o segundo porque uma amiga (razão do meu viver) compartilhou a conta do roll dela comigo e agora eu sou bem mais feliz. Tô assistindo Death Note, Princess Jellyfish e Kaiju n.8. Não tenho mais tempo livre, cada 22min livre eu to vendo um episódio. É anime enquanto o arroz fica pronto, é anime ao acordar, anime antes de dormir, todo dia, toda hora, amém! Sem 15 propaganda rodando pelo meio, sem abas abrindo, ou seja, qualidade de vida...  

Em compensação, fui uma negação em todas as áreas da minha vida. Mas pelo menos meu sono ta em dia. Estive me sentindo insuportável de verdade, não é um eufemismo ou gíria pra algo legal, só insuportável de conviver. Mas nada como um dia de cada vez. É só o tempo da menstruação passar que eu consigo ver o sol raiar novamente. Só que no momento, minha vida ainda não é o meu ideal e não depende só de mim, mas principalmente de mim, então bora fazer algo a respeito caraleo!!!

Janeiro recap, 2024: pessoal e mídias

Pra mim, o ano começa de verdade a partir do meu aniversário, vulgo na segunda semana de janeiro, porque tudo gira em torno de mim. Felizmente dia 8 de janeiro foi um dia normal e tranquilo. 

acordei mais cedo pra tomar café com minha família. Ganhei um cupcake (com vela) e um perfume de presente (Linn Young Coeur Frivole). Almocei frango à milanesa no Giraffas do shopping, porque o restaurante que eu queria comer fecha na segunda-feira. Comprei uma calça de shopping que eu procurava há anos e uma brusinha branca que nunca tive. Dormi a tarde toda. Acordei e fiquei mexendo no computador até dar a hora de ir dormir. Organizei algumas playlists de kpop no youtube e apaguei alguns links salvos no meu favoritos do chrome. [registro que fiz no listography]

Na semana seguinte, eu viajei pra Carolina e visitei algumas cachoeiras. Fiz as pazes comigo mesma em relação a alguns problemas familiares e nem precisei de terapia pra isso k. Depois da viagem, eu passei o resto do mês vivendo um dia de cada vez mesmo, sem grandes eventos, sem internet pra mexer no computador e sem sair de casa. Nada de mais.

Minha lista de filmes para outubro

Todo ano, a internet enche de sugestões de filmes temáticos em outubro e a vontade é maratonar as milhares de listas que surgem e desafios como 31 days of horror. Mas esse mês eu queria assistir coisas mais aconchegantes, naquele clima cozy do outono que eu não conheço kk. Então lembrei que tenho uma lista com animações e outra com filmes asiáticos de terror. A primeira com maioria de animações que eu já assisti e gostaria de reassistir. A segunda com maioria de filmes que nunca vi, mas tenho interesse e vou aumentando a medida que acho outros.  

Meu plano pro mês é intercalar minhas duas listas, em uma quantidade que eu dê conta e consiga achar online.

Go into the woods!

Finale/ Children Will Listen (part. 2) [1:45]

Eu tô tendo flashbacks de 2014/2015, novamente. De tempos em tempos eu me percebo recorrendo a essa data me transportando pra memórias que eu achei ter esquecido, mas ainda caminham comigo despercebidas. Quando eu lembro desse tempo e das coisas em que fui obcecada, me pergunto se não tô atrasada pra falar sobre elas, pra buscar pelo fandom na internet, pra desenhar, pra fazer uma página no blog em homenagem e etc? Estou, mas cá estou.

Reflexão sobre adaptação de animações para live action: A Pequena Sereia e Lilo & Stitch

Vai sair dois filmes que eu quero muito ver e vou receber de braços abertos tudo o que vier: A Pequena Sereia e Lilo & Stitch (sai da frente que esse momento é meu). E por causa do comparativo com a obra original, a galera ta esquecendo que, quando se faz um live action, ele vira um gênero de filme e não mais uma animação (ou seja la qual outro material original: peça, manga, livro...). E, portanto, o live action vai trazer as características, possibilidades e impossibilidades desse gênero, do qual a animação não tem. Ainda que usando de artifícios como CGI e tecnologias mil, é um outro setor com outra licença poética. Ou sei lá, vai que é só algo da minha cabeça e minha convicção.
 
Eu costumo dizer que animação não tem limite, permite todo tipo de abordagem sensorial e narrativa. Um filme live action, tem suas limitações e seu próprio formato. Sabe, um checklist de coisas presentes pra ser considerado de tal categoria? Enquanto as animações... As coitadas não são nem tratadas por gênero, mas por formato visual e público alvo. 

Abril recap, 2023: compilado de acontecimentos, links e playlist

Que mês grandinho... eufemismo meu. No momento, não sei onde eu tô, nem quem eu sou. Eu sempre passo a última semana do mês em branco, sem saber o que aconteceu, sem escrever nada, tendo que recorrer ao que foi escrito nas outras semanas pra tentar resgatar o que me passou, quem eu fui, o que tanto eu vivi. No momento, eu to sob estresse, ai ta complicado. Mas também, se eu não escrever esse recap hoje, não vai acontecer dia nenhum. E eu sou dona do dia nenhum.

Esse mês... Teve inauguração do grupo de volei, teve encerramento do grupo de volei k. Estive fora de casa em quase todos os fins de semana desse mês, o que me deixou cansada. Tive uma crise de choro na frente dos meus amigos. Teve diagnóstico de autismo no grupo de amigos em pleno mês de conscientização e agora meu tiktok tá cheio de relatos sobre todo tipo de neurodivergente existente. Ta sendo muito esclarecedor pra todo mundo. Aprendi a fazer cuscuz de arroz com azeite de oliva. Se eu dormi duas noites esse mês, foi muito. Em compensação, meus olhos estão dando uma resposta legal ao tratamento. Não que eu esteja dormindo tempo suficiente pra acordar com eles dando problema k. Meu recorde ta sendo 4h de sono, na hora que pifar, já sabe. Meu fone quebrou e isso me deixou muito estressada por não poder ouvir músicas como de costume. Por fim, teve o BEDA cujos detalhes vão ficar pra outro post no dia que eu recuperar minha vontade de escrever no blog de novo. 

Sobre ser mulher, gente solitária e gosto pra filmes (Meu nome é Chihiro)

Eu assisti Call me Chihiro (2023, Netflix) [www], um dia antes do dia da mulher e fiquei pensando em escrever um post sobre ele pra postar no dia 08, porque ele tem algo que me chamou atenção e deixou reflexiva: não tem nenhuma cena de violência envolvendo a protagonista feminina. Mesmo assim, eu passei o filme inteiro esperando algo de ruim acontecer. Algo típico de acontecer com mulheres sozinhas na rua ou interagindo com homens. E não faltaram oportunidades para algo ruim acontecer: a protagonista era profissional do sexo; leva um mendigo pra casa e banha ele numa banheira; beija e tem relação sexual com um cara aleatório que conheceu numa noite; ela pega carona com um antigo chefe dela de quando trabalhava como acompanhante e em nenhum momento essas interações insinuam algo desconfortável, ou sexual. Nem mesmo a cena de sexo. 

Eu fiquei lembrando de quando assisti A Quiet Girl (2022), em que eu ficava esperando sempre algo de ruim acontecer com a menina, por ser uma criança morando com estranhos. Isso me fez querer chorar, sabe? Perceber que quando se trata de figuras femininas em filmes, eu espero sempre o pior porque é o comum. E quando nada acontece, eu fico aliviada. Sendo que eu podia só curtir o filme sem pensar nisso. Era o que eu queria, inclusive.

Não por acaso, eu espero o pior porque é o que normalmente retratam nos filmes, nas série, na mídia diária monitorando o aumento dos números de violência. Mas eu fiquei aliviada que mesmo com todas as possibilidades, a direção desse filme escolheu não abordar as possíveis violências sofridas pela personagem no trabalho antigo, por exemplo. E sim, é uma escolha. Uma história pode ser contada por diversas abordagens e, quem conta, pode escolher dar foco no que quiser. Então quando eu assisto um filme, costumo questionar por que escolheram contar dessa forma? Por que escolheram colocar essa cena? Por que escolheram? 

Dia 12 de março de 2023 eu fui muito feliz

O Oscar ganhou de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, os prêmios de melhor filme, melhor direção, melhor montagem, melhor atriz, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro original.

O Oscar ganhou de The Whale, os prêmios de melhor ator e melhor maquiagem.

O Oscar ganhou de RRR, o prêmio de melhor música original.

Vai ter uma sequência do filme O Auto da Compadecida, com o Selton e o Matheus. 

Saiu o trailer oficial mais maravilhoso do mundo de A Pequena Sereia, com a Halle Bailey (mas será possível que eu vou ter que ir nos cinemas assistir em inglês e em português?)

O que Matilda e Encanto tem em comum, na minha cabeça



Só queria deixar registrado minhas duas músicas preferidas, sendo a mesma música sobre a mesma coisa. No caso, é o usado do mesmo recurso pra representar uma situação de ansiedade e dissociação. Vindo de dois filmes que eu chorei do início ao fim, igualmente, sem uma pausa. Encanto é um marco na minha vida por causa do choro que me causou e agora, Matilda: o musical, veio compor a lista. 

Só agora eu notei que, em Surface Pressure, a música muda de ritmo quando aparece o tornado, também. Minha cabeça cria padrões antes mesmo de eu perceber eles. 

Setembro e Outubro recap, 2022: mídias


Tô enrolando dois meses de recap sobre o que assisti e li. Que em resumo foi: Belle; Adam by EVE; Bee e Puppycat; A Imperatriz; Everything Everywhere all at Once; O Bem Amado; alguns BLs japoneses. De leituras: O Mau Começo; A Biblioteca Mágica de Bibi Bokken; O vampiro que descobriu o Brasil; Jinbaku Shounen Hanako-kun; + alguns mangás.  

Agosto recap, 2022: atualizações e playlist

Parece que minhas férias de Julho se estenderam pra Agosto e terminaram agora em Setembro, oh gloria! Espero que a internet entenda que ta na hora dela trabalhar e parar de moleza. Só no mês passado foram três assistências por causa de rompimento de cabo... 

(eu to me acabando de rir lembrando que eu tava pensando em fazer um BEDA, em comemoração a volta da internet que já tinha dado problema em julho. O pobre não tem um dia de de paz)

Enquanto a internet ainda tava funcionando, eu consegui criar um novo layout por blog, mas a internet caiu de novo e já faz tanto tempo que não olho pra cara dele que não sei se ainda vou gostar do que foi feito. Vivo de momentos. As vantagens de se ter um layout com nada, como o atual, é que você não abusa k. 

Julho recap, 2022: compilados e playlist

O que temos de novidade na minha vida?

Nada de bom, certamente. Todo dia é uma desgraça nesse país, todo mês um desastre ambiental num lugar diferente. A vontade de não ter nascido, muito menos mulher. O inferno se encaminhando pras eleições. Tudo muito promissor. E vamo que vamo, tentando afogar as angústias numa praia, olhar pro céu azul e sentir o vento na cara ainda que derretendo de calor. CALOR! O nariz seco, pedindo pelo amor de deus me ajuda senão eu vou chamar a sinusite!

Desde que a internet deu problema aqui em casa, nunca mais voltou ao normal, todo dia é um problema novo, mesmo estando tudo conectado e okay com a companhia de distribuição. Cu. Estresses desnecessários recorrentes que me desmotivam a visitar blogs e postar coisas no meu próprio.

3 filmes japoneses + um ensaio sobre o cinema

Mês passado teve um festival japonês de cinema* online gratuito que durou do dia 14 a 27 de fevereiro, mas eu só consegui ver três míseros e maravilhosos filmes.

🔼acessar a sinopse e trailer dos filmes clicando em cada poster

Todos os filmes são de 2021, uma escolha inconsciente que me agradou muito, assim eu pude ver um pouco do cinema contemporâneo japonês, que as vezes é muito difícil de acessar se não forem parar num Oscar ou num festival conhecido.