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Reflexões sobre o Medium e o cenário do conteúdo escrito na internet atualmente

Esse texto é uma extensão de um texto anterior: Reflexões sobre o Medium e o resgate de um sentimento perdido na internet 

Em uma de minhas jornadas lendo blogs gringos e atualizando minhas bookmarks, achei um texto falando sobre a plataforma Medium, especificamente sobre migrar de lá para um blog. O que me deixou pensativa sobre a impessoalidade de plataformas de publicação de texto, que não são um website próprio. 

I realized Medium is really great about surfacing content, but it removes the face of it. It neutralizes all content to basically be author-agnostic. It’s like Walmart or Amazon in that you can buy from thousands of different brands, but you rarely actually know what brand you’re buying…you just know "I got it from Amazon."

Same with content on Medium. Sure, you can see who the author is or what publication it’s on, but ultimately your takeaway is "I read this article on Medium", and that’s not what I wanted.

[Why We Transitioned from Medium Back to Our Own Blog, por Josh Pigford]

Reflexões sobre o Medium e o resgate de um sentimento perdido na internet

Eu não vou saber escrever esse texto, porque eu dividi ele em dois, na minha cabeça. Que tá pra virar três. Porque existe uma primeira percepção minha sobre o Medium, positiva, do qual eu escrevi aqui nessa sessão que estou publicando. E existe uma segunda percepção, mais apurada e negativa, após algumas semanas de convivência com a plataforma (do qual também escrevi sobre, numa outra sessão). Só que agora, também existe uma pessoa que assinou newsletters, depois de ter escrito sobre não gostar do formato... Então, como vou proceder com tamanha fluidez minha, perante o assunto? Vou manter do jeito que tá e fingir que não é comigo. 

Em algum texto passado, eu disse que tenho liberdade pra escrever e as pessoas tem liberdade pra ler ou não, esse blog. Mas eu também acredito que a gente tem que ter reponsabilidade pelo que escreve na internet (principalmente em redes sociais que tem um alcance gigantesco, podendo tomar proporções absurdas de um telefone sem fio e sem fim). Mas também acredito que, depois de publicar um texto, imagem, arte ou opinião, já não é mais algo só seu. É algo público e que cada pessoa que entrar em contato com aquilo, vai ter uma interpretação própria, que está para além do alcance do autor original/inicial. O que ja quebra o argumento da responsabilidade... Pois não dá pra ser responsável pelo que as outras pessoas vão pensar, apenas pelo que eu escrevi. E não dá pra ficar prevendo o que vão achar do que eu escrevi. Então vira um dilema e não existe um manual de como proceder também.

Bookmark: "O segredo do sucesso criativo é o desequilíbrio"

Será se um dia eu vou finalmente ter escrito o suficiente? Vou chegar num ponto de já ter escrito sobre tudo o que eu queria, ao ponto de não ter vontade de escrever mais sobre nada, só citar um texto que eu já escrevi sobre o assunto, tal como Demerval Saviani faz em seus artigos sobre educação? Acho chique, ao final  do artigo, tem uma lista de referências só com textos autorais. Meu amigo que é autossuficiente. Ou será se eu vou cansar de escrever sobre as mesmas coisas e pensar que nada mais faz sentido? 

Não são preocupações no momento, mas fiquei pensando sobre, principalmente durante esse BEDA. Ta saindo tudo não conforme o plano e talvez eu esteja no caminho certo de acordo com o título, pois tá tudo totalmente desequilibrado. Do caos, surge a criação. No fim, as coisas tão se encaixando. Pra não dizer que ta tudo uma bagunça, a conquista da semana passada foi ter respondido a todos os comentários, muito fofos, que ficaram acumulados desde março. 

Bookmark da Lana: sobre escrita

⚠ Se esse texto um dia teve um propósito, confesso que esqueci. Como já faz muito tempo que comecei a escreve-lo e colhi os links, acredito que qualquer objetivo que eu tinha em mente se perdeu no tempo. As coisas escritas aqui ainda fazem sentido pra mim, mas não tem nenhuma conclusão ou ponto de chegada.


A maioria dos meus textos são feitos (na minha cabeça) enquanto lavo louça. Foi assim que eu percebi que fazer algo manualmente ajuda no fluxo de pensamento e assimilação de informações. Só que normalmente as pessoas tem hobbies e fazem coisas artesanais... eu lavo louça k. Mas outra coisa que gosto de fazer manualmente e me ajuda a espairecer a cabeça, é escrever (à mão).

Tava alí fazendo um month recap com links, mas ai eu pisquei e virou uma reflexão de vida que já estou carregando há meses. Achei um post reunindo respostas no Reddit para a pergunta: Se você soubesse que ninguém NUNCA iria ler seus escritos, você o faria mesmo assim? Pra mim, a melhor resposta foi essa:

A lot of artists have created art just because it was in them and they wanted to get it out. Lots of artists like Van Gogh couldn't sell their paintings (especially the ones who were breaking from tradition), and lots of musicians remain in their living and bedrooms and never get heard by the outside world. Sometimes it is just about honing a craft, getting better at it, capturing a moment, etc. In the past, getting published was nearly impossible, but writers kept writing anyway. Today, at least we can self-publish, and put it out in the world. It may get totally ignored, but it is alive and pulsing out there somewhere. [fonte]

O cansaço da pandemia

Todas essas coisas novas estão me deixando completamente exausta. As noites de sono não são mais reparadoras e os momentos de lazer não são mais relaxantes. Eu estou superestimulada e sobrecarregada. As cores estão vibrantes demais, os sons estão muito altos e as pessoas estão exageradamente positivas. E positivas de um jeito estranho: nós queremos viver a vida ao máximo, enchemos a cara e ficamos fora de casa até altas horas, mas também falamos diariamente sobre a morte, escassez e desmotivação. [+ a vida pós-pandemia me cansa demais]

A Cecília do Petite Romantic postou isso ontem ou foi hoje. Eu ando meio desatenta e no momento fazendo posts pelo celular porque estou sem internet wifi pra conectar o computador. Ironicamente eu quero estar postanto sobre tudo o que eu li e vi nos últimos dias. Mas enfim o boicote... Internet homofóbica k.

Projeto de escrita [by Lena Black Jack] part. IV

E chegamos ao fim de uma era! YEEEEEH! 👏 Cada etapa foi divertida de construir e me movimentou um pouco, fez eu dar um destino pra algumas coisas engavetadas. Essa última parte me pegou mais tempo, porque sou enrolada mesmo pra decidir. Esses tipos de projetos são bacanas pra inspirar quando você não tem ideia do que escrever, mas quer escrever mesmo assim. 

Eu fiquei muito orgulhosa de mim. Se fosse alguns anos atrás eu não conseguiria concluir nem a primeira parte, só de bloqueio criativo. Sinceramente, o que ajuda a escrever é ler, assistir e consumir outras diversas coisas, não em grande quantidade, mas em variedade. Assim você criar um bom repertório pra ser usado nesses exercícios de escrita e outras situações aleatórias.

Projeto de escrita [by Lena Jack Black] part. III

4. Um lugar que gostaria de visitar.

No momento eu gostaria muito de ir pra Belém no Pará, é bem próximo geograficamente e próximo da realidade também. Então é um lugar que eu quero e posso ir em breve.

5. Um poema.

(Sem título)

Eu que não sei escrever,
aprendi logo a cantar.
E de canto em canto,
desenhei minha forma angulosa.
Afiada para ninguém tocar, 
instrumento abandonado.

Eu sou muito ruim com poemas. Ironia do destino, pois houve um tempo que meu sonho era escrever um livro de poesias. Esse sonho se realizou graças a uma atividade escolar que despontou em mim mais os meus dotes de ilustração e design do que o da escrita. Mas isso eu sei que é uma questão de exercício. Não costumo escrever nem ler poema, então me falta referencias e prática. Esse escrito não era um poema originalmente, foi só um pensamento registrado num bloco de notas, que eu desenterrei e adaptei pra esse projeto. Não decidi um título, quase que eu boto Porcelana, mas vai ficar sem mesmo. Também sou ruim com títulos.


Projeto de escrita [by Lena Jack Black] part. II

2. Escreva uma carta

Cara Mia,

Meu costume é de escrever cartas pedindo coisas, mas especificamente para o Papai Noel. Mas acredito que não esteja em posição pra te pedir nada além de desculpas. Eu disse que ia tentar fazer isso dar certo. Não estou tentando de verdade, estou fugindo. Eu quero acreditar que estou tentando melhorar minhas habilidades, mas o certo seria que eu compartilhasse esse processo com você e me sentisse a vontade com isso, não pressionada ou envergonhada de mostrar que sei tão pouco. Mesmo eu sabendo que o pior de tudo não é saber pouco, é não demostrar nenhum interesse em querer saber mais.

Me perdoe a falta de poesia nas frases, eu aprendi que o gênero literário em questão exige uma roupagem mais rebuscada e até apaixonada, porém não tenho muito habilidade em expressar meus sentimentos. Também sei que normalmente é esperado que o remetente deixe algumas perguntas que serão respondidas no retorno. Mas sinceramente, não tenho nada para perguntar. Além de acreditar que não receberei nenhuma resposta sua.

Sei que você não vai esperar por mim pra sempre, então desde já, perdão e obrigada. Espero conseguir retribuir em breve e quem sabe, recuperar novamente sua confiança e intimidade.

Beijos de sua Mon Cher

✍✍✍

3. Descreva um lugar que existe apenas na sua mente

Eu me lembro pouco do lugar, porque faz muito tempo que estive lá. Faz tempo que não sonho com ele, talvez seja por isso. Esse lugar sempre me reservou muitas aventuras e encontros com seres mágicos. O que eu me lembro é que existe um rio e todas as coisas acontecem à margem dele. Talvez ele seja um rio só, talvez seja a confluência de vários outros. Isso eu nunca descobri de fato. Ele tem uma cor amarelada, a noite ele é preto e viscoso, e por vezes, esverdeia ao refletir as árvores ao redor que escondem mistérios dos quais ainda não fui convidada a viver.

Mais pra cima, depois de uma curva, tem uma pedreira de onde já pulei várias vezes para mergulhar, sua correnteza já me arrastou pra comunidades ribeirinhas indígenas que me ensinaram tudo sobre rituais de iniciação. Já escapei por ele de uma das mansões assombradas instalada em suas margens. Apesar de assobrada é bem acessível por ficar próxima do cais do porto, de onde normalmente eu pego um barco e onde pessoas ficam tomando banho.

Ora ele é raso, ora ele é fundo. Ora me afogo, ora mergulho. Ora atravesso, ora sou atravessada por ele e seus seres aquáticos. Bem no fundo da minha mente, existe um rio e tudo acontece nele.

Projeto de escrita [by Lena Jack Black] part.I


O PorceLana recebeu uma indicação para participar de um projeto de escrita idealizado pela Lena 💜. Mesmo se não tivesse sido indicada eu ia me meter a fazer, porque eu rio na cara da minha própria incompetência e me comprometo com coisa que depois não dou conta de terminar 🤡 Mas vai dar certo.

Eu tenho que responder às seguintes afirmações:
  1. Inspire-se em sua música favorita.
  2. Escreva uma carta.
  3. Descreva um lugar que existe apenas na sua mente.
  4. Um lugar que gostaria de visitar.
  5. Um poema.
  6. Escreva uma biografia de alguém que você admire.
  7. Selecione imagens que tenham a ver com você.