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Agosto recap, 2024: pepino, libras e leitura

Eu fui influenciada pelo tiktok a comer pepino. Tiktok tbm é saúde e bons hábitos. 

Tudo começou com esse vídeo, dai eu conheci o Logan, que ensina a fazer receitas de pepino temperado de várias formas, as vezes tem receitas de cebola tbm e melancia... Eu me concentrei no pepino. Comprei e adaptei com o que tinha na geladeira. Agora minha janta é salada de pepino. Eu ja estava comendo bastante salada nos últimos dias de julho (influência da minha madrinha), mas apenas alface e tomate com um molho de limão que eu faço. Eu comia mais pelo molho, pois adoro limão. 

Julho recap, 2024: um apanhado de acontecimentos e leituras

트웰브 (twlv) - California [LIVE] | 5 nov. 2020

A descoberta do mês foi o querido acima e essa versão ao vivo que é bem melhor que a versão de estúdio, porque a voz dele é muito boa. Passei o mês ouvindo esse vídeo.

Entramos na segunda metade do ano. E o que você fez? Preciso dar uma olhada nas minhas metas do ano e analisar o que foi alcançado e o que foi almejado no início do ano. Não só muitas coisas aconteceram, como é preciso de muito tempo para que certas coisas aconteçam...

A forma como eu leio: um estudo de caso

Desde o meu diagnóstico de autismo, eu venho descobrindo milhares de coisas que eu faço e julgava ser normal, que na verdade só é comum dentre pessoas neurodivergentes. Então, vamos aos registros de todas as coisas que eu faço e como faço daqui em diante, as vezes no meu caderno, as vezes aqui no blog, mas sempre registrando. 

Eu gosto de ler, mas eu também sou bem preguiçosa e demoro pra terminar livros. Ás vezes, eu esqueço do livro e meses depois lembro dele, então continuo a leitura de onde eu parei. Eu esqueço do livro mesmo se eu estiver gostando e lendo todo dia, mas se houver alguma mudança na minha rotina e o livro sumir da minha vista, ele some da minha vida também. Por isso, eu li poucos livros na vida e isso sempre fez eu me considerar uma não-leitora. 

Dois canais de leitura e o que estive lendo

O youtube me recomendou dois canais de leitura muito diferentes dos que eu tava acostumada e repudiava, inclusive. Acho que encontrei meu tipo de canal literário BR, finalmente. Esses dois canais estão acendendo minha chama de querer ler e estar em contato com livros. São eles o da Tayana Leite e o Bruna e livros.

A Tatyana traz umas reflexões muito interessantes a partir de alguma leitura do momento e as viagens que ela dá, me faz querer ler o bendito livro, mesmo ele não sendo exatamente sobre nada do que ela esteve brisando. Ainda bem que eu não tenho dinheiro, nem costume de comprar livros online a torto e direito. 

A Bruna é mais ou menos a mesma coisa de um jeito mais introspectivo e poético, com temas mais polêmicos que me faz querer ser amiga dela, pra poder conversar com ela por mais tempo que a duração dos vídeos. 

Bookmark: Bookbug (um clube do livro online)

Esbarrei em um clube do livro no neocities e achei perfeito pra mim, mas não to participando ainda. O primeiro livro que eles tão lendo é logo Crime e Castigo, que eu tenho em casa, quero ler, mas não vai ser dessa vez kkkk. Achei intimidador e nem sei se vou saber escrever sobre ele me inglês. Vamos com calma.

Li A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes pra dizer que sou fã antes do filme

Existe um post de leituras do segundo semestre de 2022, que nunca foi publicado, nem sei se um dia será 🤡. Quem sabe, se eu achar relevante ou coerente com o momento que eu tiver vivendo na minha vida, talvez aconteça. Igual vai acontecer agora com esse post específico sobre um livro apenas. 

No texto passado, eu falei sobre adaptação para live action e esse livro vai ter sua adaptação lançada esse ano ainda, então vou aproveitar pra postar antes e depois, quem sabe, fazer minhas considerações sobre o filme. Pois, acredito que essa será a primeira vez na minha vida em que eu vou assistir um filme depois de ter lido o livro. Momentos inéditos da minha vida com leitora. 

(Mentira, eu li A Culpa é das Estrelas e O Pequeno Príncipe antes de sair os filmes... mas tá valendo).

Como eu sou dona de fazer textos longos sobre livros que eu não gosto, vamos de A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (Suzanne Collins, 2020) com um texto escrito ano passado:

⚠ Isso não é uma resenha

Descobertas tardias sobre o uso do Skoob via celular

Eu sou muito boomer, que chama? Eu sou do tempo que chamava de noob... É que eu me esqueço que os sites que eu acesso todos os dias também existem na versão app pra celular. Meu modus operandi é usar tudo no computador. 

O choque de realidade da semana foi eu entendendo a relação das pessoas com o Skoob, porque elas usam pelo celular e eu só uso pelo navegador. Daí eu descobri, via Twitter, que tem um monte de funcionalidades legaizinhas e que fazem mais sentido de serem usadas pelo celular. Tem até frase do dia, achei fofo. Eu sempre usei o Skoob simplesmente pra listar (lidos, desejados, quero ler, tenho e etc), não pra participar da comunidade ou contribuir com resenhas. O que pra mim é um site de arquivamento e organização, pra outras pessoas é uma rede social literária 🤡. Agora tô aqui pensando na possibilidade de baixar e ver no que dá, uma vez que eu tô desde dezembro sem pegar em livro nenhum e nem tô com vontade, mas tô... Enfim, é a vida. 

Também só descobri através da Vanessa (Tristezinha Cotidianas), que o Skoob foi comprado pela endividada da Americanas, o que me levou a listar meus poucos livros aqui no blog, pra não ter que migrar pra outro aplicativo e pra garantir pelo menos a lista das poucas coisas que eu já li nessa vida. Eu já listo as citações preferidas por aqui mesmo, então tá seguro.

Deixa ver no que dá...

Setembro e Outubro recap, 2022: mídias


Tô enrolando dois meses de recap sobre o que assisti e li. Que em resumo foi: Belle; Adam by EVE; Bee e Puppycat; A Imperatriz; Everything Everywhere all at Once; O Bem Amado; alguns BLs japoneses. De leituras: O Mau Começo; A Biblioteca Mágica de Bibi Bokken; O vampiro que descobriu o Brasil; Jinbaku Shounen Hanako-kun; + alguns mangás.  

Leituras feitas até maio, porque não li mais desde então

Por alguma força dos astros, eu virei uma pessoa que prefere estar lendo a estar assistindo algo. O que é uma grande inversão de valores, pois eu sempre fui preguiçosa pra ler e áudio/ vídeo me parecia mais fácil e rápido (logo, mais atraente). Então filmes, séries e Youtube sempre foram meus passatempos recorrentes. Uma grande destaque pro Youtube, onde passei a maior parte das minhas horas do dia fazendo nada. Aquela sensação de não ter feito nada o dia todo, mesmo tendo passado o dia consumido algo e aprendido coisas por vídeo. 

No fim das contas, assistir vídeos me parece um consumo passivo de informações. Enquanto a leitura é um consumo de informação que certamente aciona partes do cérebro mais prazerosas, ao ponto de me fazer preferir passar horas fazendo algo que sempre tive preguiça, ao invés de fazer algo que considero fácil.

Pensei numas coisas e li O alquimista


09.05.22

Hoje eu fui na casa de uma pessoa que mora no segundo andar de um condomínio com vista para o rio. Quando eu vi a paisagem, pensei em como deve ser bom morar alí e que eu seria feliz se pudesse acordar todo dia e ver aquela paisagem. Foi engraçado pensar isso, uma vez que eu não gosto da ideia de morar em apartamento ou condomínios em geral. Mas mesmo assim, esse foi o primeiro pensamento que me veio.

Em um lapso de consciência, logo em seguida pensei em como eu era feliz naquele momento (não necessariamente alegre, talvez felizarda seja a palavra) por poder me encantar com aquela vista pela primeira vez, mesmo não morando alí. Era certamente uma experiência de uma em um milhão. Muito bom poder estar de frente para aquelas águas, para a ponte ao longe, pras árvores à margem, pro sol que estava se pondo naquele momento. 

A vida é apenas uma estadia (A Biblioteca da Meia Noite)

Eu li Orange esses dias, que me fez lembrar de A Biblioteca da Meia Noite, principalmente porque o mangá gira em torno de arrependimentos, assim como o livro, além de compartilharem do mesmo subtexto de realidades paralelas (que eu amo e sempre vou repetir que amo)

Acredito que a partir de agora, sempre vou lembrar desse livro quando o tema for: tentar mudar o passado/ arrependimentos.

Enquanto lia o mangá, fique me perguntando: "por que a gente precisa dessas coisas pra lembrar-nos de valorizar nossa vida?" e, ao mesmo tempo, pensei em como é bom que tem essas coisas pra lembrar a gente. "Essas coisas" a qual me refiro são, especificamente, produções artísticas e não eventos traumáticos (tal como os vivenciados pelos personagens, mas que também cumprem o mesmo propósito de lembrar o valor da vida, afinal k). Essa é uma das mágicas da arte, fazer você sentir sem necessariamente vivenciar (os traumas dos personagens). 

Meio que é essa a lacuna dos personagens centrais, tanto do mangá quanto do livro, eles perderam a vontade de viver, porque não restou nada que os fizessem lembrar algo bom da vida deles, nem as pessoas, nem os lugares, nem os acontecimentos. Nada foi suficiente pra mantê-los vivos.

Em janeiro eu não me imaginaria escrevendo um post só sobre A Biblioteca da Meia Noite. Meses depois, eu me pego pensando em como essa leitura está se encaminhando pra virar um livro importante. Eu ia dizer preferido, mas não é exatamente esse o sentimento. Foi uma leitura que evocou muitas conexões e ainda hoje lembro dela quando leio outras coisas. Não é um enredo maravilhoso, com um desfecho que me tocou, mas talvez eu esteja sendo muito exigente e injusta com a importância dele para a época que eu li. Uma boa leitura vai para além do livro em sua competência e validação. Ser uma leitura importante não significa que o livro é bom ou ruim. Mas a experiência de lê-lo foi algo que ainda está comigo e isso é o suficiente pra elege-lo como bom ou importante. 

Eu tava escrevendo um post sobre leituras, mas me estendi muito nesse aqui, mesmo não tendo sido minha leitura preferida. Então vou separar dos demais e deixar aqui com espaço suficiente só pra ele.

Uma lista pretensiosa de leituras

Acima temos cenas reais minhas, decidindo começar uma leitura pelo meio de uma pilha de livros pela metade. 

Minhas resoluções de ano nunca foram: ler mais livros. Era só ler, mesmo. Pelo menos um livro por mês ou um livro no ano. Acaba que eu nunca leio, mas esse ano eu tô inspirada e tem que aproveitar o pique. Fiz uma lista de livros bem específicos que me interessei enquanto lia outras coisas nos últimos meses. Normalmente funciona assim, uma leitura puxa outra...

Wreck This Book

Sempre fui desgarradas com livros. Grifava, usava orelha para marcar folhas, escrevia, amassava... Não por descuido, mas como uma forma de leitura à minha linguagem.
Só comecei a ler de fato no Ensino Médio, apesar do incentivo de casa, nunca tive interesse na leitura, até conviver com coleguinhas que me levaram para essa mundo. Não li livros "de bagagem" (clássicos e afins), ainda assim, li o que me chamava atenção, até porque não tinha um gênero definido, então fui explorando...
De todo modo, eu era uma estranha no ninho com meus hábitos de leitura, rabiscando e "rasurando". É que sempre tive comigo que o livro é meu e quero estar nele, assim como parte dele estará em mim. Não adianta comprar um livro, lê-lo e no fim estar em branco, como se ninguém tivesse passado por ele, como se ele estivesse la numa livraria sem vida e sem história. Essa ideia me incomodava, então evitava pedir emprestado e preferia ler em PDFe nem interesse de tê-los físicos.
Depois de toda essa introdução o que quero dizer é que, acho muito gostoso ler livros grifados e com anotações, ler os pensamentos de outras pessoas enquanto lia as mesmas páginas que leio hoje, adicionar meus comentários nas bordas das folhas, para que outras pessoas que lerem o mesmo livro que tenho em mãos, possam absorver mais que apenas o que o autor escreveu, mas ler os efeitos que autor fez em quem já leu, e ainda, ler sua história com o livro (enfim, muitas possibilidades)... Parece confuso, talvez... Mas é quase a mesma ideia de guardar pedaços de papeis entre as folhas, ou pétalas de floras e ramos de plantas.
Hoje, convivo com pessoas que compartilham dessa mesma ideia e mudei a visão de alguns amigos "conservadores", nós trocamos livros e é obrigatório ter pelo menos uma frase grifada hehe... 
Moral da história: permita-se borrar um pouco... Ou, crie sua historia... Ou, passe da margem (novamente, muitas possibilidades).