Leituras
uma espécie de reading journal
📌 Descrição
No geral, vou registrar aqui comentários repicados e reações de leitura, vulgo, vozes da minha cabeça enquanto leio. Inclusive, dava um ótimo nome pra tag e título: Vozes da minha cabeça - NOME DA LEITURA. Qualquer reflexão mais elaborada que resultar daqui, provavelmente vai virar um post cronológico no blog mesmo, sob o 🔗 marcador de leituras.
Também pretendo deixar prints de partes preferidas em mangás, espero não ser acusada de pirataria por isso.
Inspirações: Tangerine Tree; Spirited Beginning;
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🔏Leituras feitas esse ano, até maio, porque não li mais desde então
Listagem das coisas que eu gostei:
Banco de imagens
[em construção]
O Mundo de Sofia, por Jostein Gaarder
🔏Leituras feitas esse ano, até maio, porque não li mais desde então
A edição que eu tenho é da Companhia das letras. É a 29ª reimpressão, de 1998, ano do meu nascimento. Ganhei esse livro da minha tia, que ganhou de outra pessoa. Sei que esse livro tem uma edição nova com a capa laranjada, que eu já pensei em comprar, mas não gostei nada da diagramação e da falta de alguns detalhes que eu gosto muito na edição mais antiga. As folhas são grossas e amareladas, cada capítulo tem um subtítulo que é um trecho do capítulo. A diagramação me agrada muito, não sei explicar, parece bem centralizado e compacto, o que faz o livro ser mais grossinho também. Tem um ídice remissivo, acredito que as outras edições tenham também, mas queria pontuar. Atualmente o meu tem a lombar quebrada e ta todo cheio de dobras. Olhar pra ele me faz lembrar todas as vezes que o peguei pra ler, dede 2008.
Relatos de leitura
Isso é uma releitura
O Filósofo tem um método de ensino interessante, antigo e eficaz. Contando historinhas, intrigando com perguntas e recaptulando no final. Tudo por correspondências/ por leitura e futuramente por outros meios, a medida que a Sofia vai pegando o jeito das aulas.
*Eu tinha esquecido que a Sofia tava de luto. Bem no início do livro é citado que ela perdeu a avó e, por mais que isso não seja citado novamente ao longo do livro, isso é uma padrão em histórias de fantasia com crianças, elas sempre tão de luto ou passando por algo emocionalmente desgastante e logo em seguida entram num mundo de fantasia e vivenciam aventuras.
*Eu nunca tinha me tocado o quanto esse livro é didático. Pelo menos pra mim. A cada filósofo, temos uma situação literal ou lúdica da teoria acontecendo na realidade da Sofia. Assim ela vivencia a teoria na prática e o leitor vivencia junto, como o recurso da analogia/ metáfora.
*
Pode não parecer interessante pra quem não gosta de história, mas eu gosto quando o professor fala as datas de nascimento dos filósofos e outras datas, porque me ajuda a situar na linha do tempo. Mas isso é porque eu tenho clareza de quais tempos históricos correspondem a cada século e o que compreende cada período histórico. Na verdade o livro cumpre bem o papel de explicar o contexto histórico, político e economico, ainda que superficialmente, dá pra ter uma boa noção dos motivos para aqueles pensamentos serem produto do tempo. Um livro sobre a HISTÓRIA da filosofia, de fato.
29.04.22 aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa eu não acredito que o livro começa com um capítulo chamado O Jardim do Éden e termina com o capítulo A Grande Explosão. Quem pegou pegou. Mano, é muita liga!
05.05.22 Faltando menos de 100 paginas pra acabar o livro e eu aqui agonizando, indo pesquisar a opera dos contos de hoffman. Certeza que o autor se inspirou nisso pra fazer o plot do livro e num bando de otas obras, claro. Minha cabeça ta querendo doer, mas é empolgação. Em plena 2h da manhã, naaaaao.
06.05.22 Eu olhando pro livro faltando dois capitulos pda terminar e me perguntando: "termino longo? ....nao"
07.05.22 Eu ja nem sei mais quantas paredes o autor já quebrou, a quarta, a quinta, a sexta. Ele faz as perguntas que o leitor quer fazer e com isso, mantém nossa atenção pra continuar lendo ate descobrir a resposta para as pergunta. A resolução do mistério dentro do mistério. E fica prometendo que vai acontecer no dia da festa. O que mantem o leitor mais interessado ainda.
*O livro so vai ficando mais e mais absurdo a medida que vai chegando ao fim, i like it.
08.05.22 Ter lido e visto muito sobre a cultura e mentalidade japonesa/ asiática me ajuda a apreciar melhor as coisas. Em tudo, eu consigo ver um pouco dessa mentalidade e assim posso assimilar melhor certos elementos que em outros tempos seriam todos considerados meramente ficcionais e fantasiosos, lúdicos e sem fundamento. Quando na verdade tem bastante fundamento.
*O fato de a Sofia e Alberto saírem do livro pra "vida real" num dia de solstício de verão, sendo um período de mescla entre os mundos. Talvez tenha faltado um pouco de espiritualidade em Matrix, não só a parte filosófica e mitológica.
*Toda vez que se fala sobre tempo, sobre passado, eu lembro do livro do tempo e espaço na cultura japonesa.
*Como assim? Acabou... Ai não, que final pôde... Por isso eu num lembrava do desfecho da história, esquecível. Agora eu preciso dormir pra ver se tenho algum sonho que melhore o fim desse livro.
09.05.22 Ainda em negação com o fim do livro, mas vamos lá. Eu entendi que somos todos poeira de estrelas, mas que desfecho mixuruco depois duma reflexãozona. Sofia segue influenciando a vida de Hilde e, portanto, segue existindo no plano das ideias mesmo após o desfecho do livro. Tem uma coisa, que não é bem um problema, mas as vezes faz falta uma descrição de entonação/intensão de algumas falas. A metade pra frente livro é uma sucessão de falas enormes, com o professor explicando as coisas pra Sofia. E as vezes umas coisas são faladas tão fora do contexto, que eu não sei se a pessoa que falou ta zangada, ou feliz, ou sem expressão nenhuma, se foi grosseria da parte dela ou se foi normal. Isso não atrapalha o entendimento da história, só é um detalhe que acrescentaria pro entendimento.
*Okay, fui reler o início do livro. Realmente o Albert Knag conseguiu o que queria, despertar a Hilde para a vida, afim de que ela não se tornasse uma adulta acostumada com o cotidiano. No final, dá pra perceber que, mesmo o pai dela sendo atinado filosoficamente, ele não conseguiu perceber a presença da Sofia tal como a Hilde sentiu.
22.05.23 Eu tava pensando sobre as resenhas que leio sobre esse livro, que ou exaltam ele pela filosofia ou reclamam de ser muito denso com as sessões de filosofia. Não sei se é porque eu gosto e conheço filosofia, acho um livro muito tranquilo de ler, ele me parece mais denso pela trama e sua mistura de linhas temporais que alugaram um triplex na minha cabeça. Percebe-se que o autor escreveu um curso de filosofia pra Sofia, que também é pra quem está lendo. Você faz o curso junto da Sofia e embarca nessa jornada de autopercepção de mundo e de si mesmo, junto dela. Na verdade, eu sinto que a filosofia do livro é uma pano de fundo muito bem elaborado. Tal como um lore de fantasia ou o sistema político de uma distopia que precisa ser bem inserido e permear a história, pra fazer ela ter um sentido e gerar um propósito no protagonista. Eu sei que o objetivo do autor era ensinar filosofia através de uma história narrativa, tal como nossoas ancestrais faziam kkkk, mas o livro não só sobre isso, é sobre a Sofia, a sabedoria, o conhecimento, a consciência de Hilde. Segura minha fanfic!
Mas aí eu fiquei pensando em livros de distopia ou de fantasia que pecam muita em não apresentar o pano de fundo onde a história acontece e fica uma coisa superficial e forjada, mas passa batido porque socam um romance, uma guerra, bigras e reviravoltas sem pé nem cabeça na trama até preencher 500 páginas de coisas inúteis. Então talvez seja verdade, é um livro denso, muito bem elaborado e amarrado. Denso é bom. Não desanime de livros densos.
📂 A cartola 📂 Filósofos da natureza 📂 O destino 📂 Aristóteles 📂 Helenismo 📂 Renascimento 📂 Hume 📂 O Iluminismo 📂 Kant 📂 O Romantismo 📂 Kierkegaard 📂 Darwin 📂 Freud 📂 Nosso próprio tempo 📂 A grande explosão 🔏Leituras feitas esse ano, até maio, porque não li mais desde então
Fichamento de citação de cada capítulo Os professores são psicopatas como são de fato em todo curso. Eu costumo dizer que professor é pior que aluno duas vezes, pq ele já foi aluno e agora lida com aluno. E aluno não é gente, aluno num presta. E professor num presta indo e voltando. Eu não sei como explicar isso de uma forma que se aplique negativamente pro aluno e positivamente pro professor. Quando eu digo que os dois não prestam, tem uma conotação diferente. Porque o aluno não presta por arrogância e o professor por experiência e sobrevivência. Tem que ser pior que aluno pra poder aguentar ele e suas artimanhas. Ai aqui, até agora as professoras mulheres são as mais lokas do cu e fofinhas ou alegrinhas. No intimidadoras, e por isso, dão medo pra caramba. Porque você subestima elas, ai quando menos espera, leva uma rasteira brincando. O que acontece com o processo criativo do Yatora toda vez que ele empaca em algum comando é o que a Joyce Didonato recomenda os alunos de canto dela. Se você quer aprender sobre ópera, saia de perto de opera e vá consumir outras coisas fora desse ramo. Depois volte com tudo o que você consumiu. Porque se você ficar muito fissurado só na opera, você não vai aprender nada. Ate porque a opera é uma representação da vida cotidiana e dos sentimentos de alguém, um rei, um cavaleiro, um mocinho, um vilão em diferentes tempos históricos e geográficos. Vc tem contexto italiano, mas tem o japonês, o chinês, o americano. Então é muito sobre o que estava fora da ópera e alguém veio e fez uma opera sobre, encaixou aquilo tudo num arranjo musical.Same energy pra uma obra de arte, uma peça artística. É a conversão de alguma situação ou sentimento, em arte. Toda vez que eu via um professor perguntando pro Yatora o que ele pretendia com aquele desenho, eu lembrava dos questionamentos que vc faz pra escrever um artigo. Segue a mesmíssima lógica. Qual o problema vc que retratar aqui e por meio de que métodos você vai retratar ele. Esse problema vai ser retratado, comparado ou solucionado? E com isso temos diferentes gêneros textuais. O artigo, o estudo comparado e uma intervenção, pode-se dizer assim. Eu to muito loka da cabeça aaaaaaaa. Voltando pra blue period. Toda vez que o Yatora empaca em algo e ele sai do eixo. Ele volta com um aprendizado e uma solução pros problemas dele. Porque saindo do foco e buscando coisas fora do costume dele, ele consegue encontrar outras coisas pra fazer o link com aquilo que ele ja sabe e que está sendo o foco dele no momento. Por isso a recomendação da Joyce. Afasta um pouco, pra poder ver o entorno, ver o todo. É uma recomendação pra quem desenha tbm, quando vc fica muito tempo numa peça e perde um pouco a noção de cores e proporção, ai tem que dar um tempo, pra voltar mais tarde com a vista menos viciada.
O capitulo sobre preconceito, permeando tudo no Yatora. Desde como ele encara as pessoas, ate a arte, os professora, a faculdade e tudo. Ele mesmo.
Toda vez que ele deixa pra cima da hora uma atividade eu quero morreeeeeer, que agonia meu deus! Ao mesmo tempo que ver ele agonizando pra conseguir fazer uma atividade, achando que vai dar tudo errado e dá, mas funciona. É esse o espírito da graduação.
O Yatora se descabelando pra definir um motivo pra sua arte, enquanto você vê as explicações dos outro alunos sem pé nem cabeça, mas eles tão seguros do que queria fazer e fizeram seguindo aquilo que eles propuseram. É tão simples, por isso é difícil de fazer. Você propõe e cumpre a proposta. Fim.
Tem um personagem que todas as peças dele são gigantescas e isso representa muito a personalidade dele. Então por mais previsível que pareça, sempre uma peça grande, é sempre a cara dele. A assinatura fica ali. Isso ele sendo uma pessoa que fala muito alto e muito expansiva no relacionamento com as outras. 🔏 Pensei numas coisas e li O alquimista
"Não sei porque estas coisas tem que ser transmitidas de boca para ouvido", pensava ele. Não era exatamente porque as coisas eram secretas; Deus revelava prodigamente seus segredos a todas as criaturas. Ele só conhecia uma explicação para este fato: as coisas tinham que ser transmitidas assim porque elas seriam feitas de Vida Pura, e este tipo de vida dificilmente consegue ser capturado em pinturas ou palavras. Porque as pessoas se fascinam com pinturas e palavras, e terminam se esquecendo da Linguagem do Mundo. (p. 50) "Tudo é uma coisa única", pensou o rapaz. [...] - Conheci verdadeiros alquimistas - continuou. - Se trancavam no laboratório e tentavam evoluir como o ouro; descobriam a Pedra Filosofal. Porque haviam entendido que quando uma coisa evolui, evolui também tudo que está a sua volta. "Outros conseguiram a pedra por acidente. Já tinham o dom, suas almas estavam mais despertas que a das outras pessoas. Mas estes não contam, porque são raros. Outros, enfim, buscavam apenas o ouro. Estes jamais descobriram o segredo. Esqueceram-se de que o chumbo, o cobre, o ferro, também tem sua Lenda Pessoal para cumprir. Quem interfere na Lenda Pessoal dos outros, nunca descobrirá a sua". (p. 75-76) 🔏 Dezembro recap, 2022: pessoal, mídias e playlist
Esse mangá é muito interessante, porque não é fofo nem triste, nem tem personagens corretos e bem resolvidos, ou desconstruídos. É todo mundo bem inacabado, conflitante e até imaturo, tal como humanos são quando lidam com assuntos delicados e íntimos. E com isso eu não digo que o mangá é realista, por mais que pareça ser: a personagem assexual voa, literalmente flutua no ar e assume um papel bem místico e metafórico de fada madrinha LGBT, que acaba reunindo essas pessoas distintas num lugar só, incluindo pessoas não queer, não simpatizantes, criança, peixe e o diabo a quatro.
É uma história curta, mas acontece tanta coisa e, de alguma forma, você consegue ter um panorama de cada personagem isoladamente numa história em conjunto. É simples, sem um final definido, mas feliz e triste ao mesmo tempo. O último capítulo tem um casamento e uma morte, que no final das contas gera a reconciliação e libertação de vários personagens entre si e consigo mesmos. Você termina com a percepção nítida de amadurecimento, de um bom desenvolvimento de personagens e narrativas. E a vida continua...
Início da leitura: 19/03/23 Essa edição da Companhia de Bolso é muito boa, tem uma diagramação que permite escrever nas bordas, não é uma página entupida de texto, as folhas são amareladas e o livro é molinho, bom de segurar.
Página 44 do livro e de repente ele faz todo sentido. Bastaram 40 páginas pra eu apreciar a escrita e entender os personagens. Começar o livro apresentando o Tomas como personagem principal me brochou, mas a filosofia me manteve lendo. Aí começou o caítulo sobre a Teresa, que apesar de ser uma personagem desinteressante, ela tem um passado que justifica ela ser desinteressante, insegura, desesperada... Amo como a história navega por vários pontos de vista, temporalidades e eventos.
05.05.23 - O que ta me chamando BASTANTE atenção é a narração. O narrador presente, as vezes em primeira pessoa, as vezes em terceira e nunca em cena. Ele não parece ser um narrador personagem, não parecer existir ou estar presente nos acontecimentos de fato, da vida dos personagens apresentados, mas vai e ele me escreve: "Não só ela parecia fisicamente com a mãe, mas tenho ás vezes a impressão de que sua vida foi um mero prolongamento da vida da mãe...". Outro trecho bem no início do livro, o narrador falar que a primeira vez que viu Tomas foi "de pé, diante de uma janela do seu apartamento, olhos fixos na parede do rédio defronte, do outro lado do pátio, sem saber o que fazer" e o narrador simplesmente NÃO ESTA NA CENA. É a primeira vez que presencio esse tipo de narração e me encanta bastante. O jeito que Kundera escreve, faz analogia, o humor, as cenas de sexo não apelativas e significantes... Tudo é muito simples e muito bem escrito, indo contra todas as normas que ensinam sobre a escrita e a descrição de personagens. Talvez eu não seja muito atenta, mas não me recordo de ter sido apresentado as características físicas dos personangens, pelo menos não na primeira aparição deles.
Outro aspecto da narração que eu gosto é não ser linear. Há uma mistura de passado e presente que não necessariamente deixa a leitura confusa, mas talvez o primeiro capítulo seja bastante confuso. Eu lembro de ter parado na página 87, do livro em 2015, porque não tava entendendo nada de nada com nada, sobre nada. Me pareceu um livro muito difícil. E eu acredito que seja mesmo. Mas já fazem 8 anos desde então, acho que deu pra amadurecer um pouco e assimilar melhor o formato da história. Ta sendo uma expriência.
18.05.23 - A tradução desse livro ta de parabéns, não sei como seria a experiência de ler ele no original porque não conheço a língua, mas em português ficou uma escrita muito bonita.
26.05.23 - Tem muita cena envolvendo sexo, mas não parecem cenas de sexo, porque as descrições não são detalhes sobre o ato sexual, mas os sentimentos, o contexto e as intenções, ao invés de detalhamento das ações na cama. Eu vi algumas resenhas pontuando que tem muita cena de sexo nesse livro, mas passou em branco pra mim, não é muito marcante, mesmo numa cena de sexo não consensual e confuso que tem entre a Tereza e um engenheiro, é descrito de forma "branda".
[inserir trecho]
16/03/24 - Meu capitulo preferido é "as palavras incompreendidas" 17.05.23 - Not me linking this manga because it reminded of Hannibal-Will dinamics. O Tengoku deslocando o ombro do Aoki pra poder chamar atenção dele e leva-lo pra enfermaria onde as coisas acontecem k. É muito algo que o Hannibal faria.
Os protagonistas são dois adultos traumtizados num nível que você compra. Existe umas aceleradas aqui e ali que encaixa, como quando o irmão do Tengoku aparece, mas você é convencido pelo motivo em que ele aparece naquela parte da história, em meio a um desentendimento, mas não perde o ritmo da coisa com prolongamento de drama desnecessário. O romance vai ficando mais fofinho a medida que o tempo vai passando. Eu achei fofo de início, pois é comico desde o início então fica tudo leve até em meio aos maus entendidos do casal e a brigas. Eu e meus conceitos de fofo e romântico... Entre tapas e beijos. Angst que chama? Acho que essa é minha troupe, infelizmente. Hurt-comfort, mas num nivel específico e minimamente convincente. Não só brigaiada por causa de erros de comunicação em excesso e ciúmes sem pé nem cabeça. Nesse, tem uns maus entendidos cômicos, que depois são explicados logicamente que foi tudo um nal entendido, mas do que una falta de comunicação.
Gosto da arte do manga, limpa e do desenho dos personagens. As ênfases em algumas caracteristicas deles, tipos os olhos. Não é detalhista, é destaque mesmo. As cenas de abraço tambem são muito boas, o destaque dado a elas, na sequência de quadros e posição das maos. É o tipo de coisa que me chama atenção.
Me identifiquei com o personagem do Aoki-sensei em algumas coisas, infelizmente k.
Existe reclamações sobre o primeiro volume do manga ser ruim por causa de estupro e portanto é um manga tóxico que não vale a pena ler. Eu não tenho critério, infelizmente, não sei se é pq eu ja li tanta coisa que não me abala mais. Ou se é porque essa história não é nada tóxica e nem chega perto de muitas famosinhas que são aclamadas por aí k. Tem certos reviews que eu me pergunto se as pessoas chegaram naquele manga de paraquedas e nunca leram nenhum yaoi na vida delas. Pq só pode. Crianças não usem manga de referência de vida nem pra servir de representatividade. Se bem que nesse eles usam camisinha, ela ta sempre em destaque nas cenas o que é muito raro, em principalmente em fanfics. Então ja vale uns pontos. Sem falar que, com o uso da internet e o consumo pirateados de mangas, a gente acaba esquecendo a procedencia dos mangas sem saber distinguir em que plataforma eles sao publicados originalmente, em que tipo de revista, mais espcificamente. Cada canal vai contem um teor especifico, não é so pq é um yaoi que vao ser todos iguais, com mesmo publico alvo ou objetivo. Tem revistas que sao especificas de um tema so ou um estilo visual. Importante ler com moderação.
Abaixo, trechos dos dois volumes que eu gostei por algum motivo (clicar nas imagens para melhor visualização):
18.05.23 - Descobri que tem uma continuação chamada Oni to Tengoku: Sai, com momentos domestic do casal consolidado e alguns dramas quanto ao dilema de assumir o relacionamento em 8 capítulos. É tão curtinha a história, mas eu fiquei muito envolvida com eles. Tô boiola demais. Queria achar várias fanarts deles e tudo mais. Por serem curtinhos, é o tipo de história que vou voltar pra ler de tempos em tempos, só pra reviver os momentos com os dois.
Abaixo, trechos desse volume, porque eles são fofos e ridículos (clicar nas imagens para melhor visualização):
Essa cena acima é a coisa mais fofa por si só e mais fofa ainda no contexto do desenvolvimento do relacionamento deles.
21/09/23 - Esse anime era o que eu tava precisando pra minha vida. Não sei se ele vai ter segunda temporada, mas não quis esperar por isso, comecei logo a ler o mangá e pela primeira vez na vida, fiquei feliz por ainda estar em publicação. A vontade é que não acabe nunca. Que a gente possa acompanhar os personagens até a vida adulta e além. Vendo eles crescerem ao longo dos anos, sabe? É interessante como os personagens parecem maduros e auto conscientes e mesmo assim cheios de inseguranças e problemas de comunicação. Mas tudo se resolve de maneira rápida, não leva varios capitulos enrolando num mal entendido, mas tambem nao é tao rapido ao ponto de ser atropelado e nao ter nenhum desenvolvimento. Dura o capitulo em si, os maus entendidos e inseguranças. Ao final do capitulo, os personagens caem em si e percebem o que estao fazendo de errado depois de passar por toda a ansiedade e certos vexames. Eles sao bem comunicativos até, o que permite que as coisas sejam resolvidos mais rapidamente. Mas cada desenvolvimento de personagem é tao bonito de ver e apesar das personalidades, nao há vilões. Há personagens que em outra historia seriam facilmente as antagonistas, mas elas so sao pessoas inseguras mesmo. Talvez nao tenham a melhor das personalidades, mas não estao 100% erradas na historia e a narração faz questao de pontuar isso. No capitulo 28, por exemplo, o protagonista masculino quer dar um presente pra protagonista feminina, mas é alertado pelos amigos a nao fazer isso pois pode dar a entender que ele ta afim dela ou pode criar expectativas na menina. O rapaz leva em consideração o que os amigos falam, mas depois de um conflito interno, decido entregar o presente mesmo assim pq pra ele é mais importante ele presentear uma amiga, do que o medo de ela entender errado. E no final ele percebe que era presunção dele e totalmente distante da personalidade da menina, subentender segundas intenções com o presente. E no fim das contas ele ate preferia que ela criasse expectativas mesmo. Afinal eles sao um pretenso par romantico em desenvolvimento. Eu amo esse desenvolvimento. É lento e gentil.
Esse é o meu casal preferido. Que não é um casal, mas elas tem um desenvolvimento de amizade muito legal e divertido. Me fez lembrar de voltar a ler See You Tomorrow At The Food Court, porque é uma nerd e uma gyaru amigas. Do grupo de Skip of Loafer, elas são as mais opostas e se dão muito bem. É fofo ver as duas aprendendo uma com a outra e vindo de backgrounds tão distintos. Essa parte não entrou no anime direito, mas eu adorei saber que a Tia Nao e a Egashira ficaram amigas. Apesar de não aparecer tanto, a tia Nao é minha personagem preferida. Eu gostei dela logo de cara, na abertura do anime, por causa do design da personagem e eu pensei que ela seria uma professora legal da escola e não uma tia estilista super maravilhosa, com um background pesado abordado melhor no mangá.Quotes
Mas muito antes de a criança aprender a falar corretamente - ou muito antes de ela aprender a pensar filosoficamente -, ela já se habituou com o mundo.
Uma pena, se você quer saber o que eu acho.
O que importa pra mim, querida Sofia, é que você não esteja entre aqueles que consideram o mundo uma evidência. (p. 28).Mas pode ser que você uma dia tropece em si mesma. Pode ser que um belo dia você pare o que está fazendo e passe a se ver de uma forma completamente diferente. E pode ser que isto aconteça durante um passeio na floresta. (p. 28).
O triste de tudo isto é que, à medida que crescemos, nos acostumamos não apenas com a lei da gravidade. Acostumamo-nos, ao mesmo tempo, com o mundo em si. (p. 29).
Por diferentes motivos, a maioria delas é tão absorvida pelo cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida. (p. 30).
Os adultos achavam o mundo uma coisa evidente. Dormiam para sempre o sono encantado do cotidiano. (p. 32).
Para Heráclito, Deus - ou o elemento divino - é algo que abrange o mundo inteiro. Para ele, Deus se manifesta na natureza em constante transformação e criada de opostos. (p. 48).
Ps. Obrigado por sua atenção, Sofia. Talvez você tenha que ler este capítulo umas duas ou três vezes, antes de entender tudo. Mas a compreensão das coisas requer um pequeno esforço. Você não admiraria uma amiga que tem muitas habilidades se isto não custasse a ela algum esforço. (p.52).
Por conseguinte, a saúde seria o estado natural do homem. Quando a doença aparece, isto significa que a natureza "saiu dos trilhos" devido a um desequilíbrio corporal ou anímico. O caminho para a saúde do homem está na moderação, na harmonia e na "mente sã em corpo são". (p.68).
Assim, para Aristóteles, toda mudança observada na natureza é uma transformação ocorrida na substância, de uma possibilidade para uma realidade. [...] A forma de uma coisa, portanto, diz tanto sobre as suas possibilidades quanto sobre suas limitações. (p. 124-125).
Não devemos ser nem covardes, nem audaciosos, mas corajosos. (Coragem de menos significa covardia e coragem demais significa audácia). Também não devemos ser nem avarentos, nem extravagantes, mas generosos. (Generosidade de menos é avareza e generosidade demais é extravagância). (p.131).
Estou dizendo que tudo o que vemos tem um pouco do mistério divino. [...] Mas o ponto mais próximo em que nos encontramos de Deus é dentro de nossa própria alma. [...] De fato, em alguns raros momentos podemos sentir que somos, nós mesmos, este mistério divino. (p. 153).
Um antigo presidente indiano Radhakrishnan, disse certa vez: "Ama o teu próximo como a ti mesmo, pois tu és o teu próximo. É ilusão acreditar que teu próximo é outro, e não tu". (p.155).
- Mas é a verdade, minha cara. Não vivemos apenas em nosso próprio tempo. Carregamos conosco também a nossa história. (p.214).
- Quer dizer que precisamos ser educados para nos tornamos humanos? (p.216).
[...] A ruptura tecnológica iniciada no Renascimento levou aos teares e ao desemprego, aos remédios e a novas doenças, a novos utensílios como máquinas de lavar e geladeiras, e também à poluição ambiental e às montanhas de lixo. (p.222).
[...] Podemos compará-lo à situação vivida pelas pessoas quando Darwin mostrou que o homem tinha evoluído a partir dos animais. Em ambos os casos, o homem perdeu um pouco da sua posição especial na criação. (p.230).
- [...] Você está tão acostumada com um evento se seguindo ao outro que acha que ele vai acontecer todas as vezes em que você solta uma pedra. É assim que surgem as noções que chamamos de "leis imutáveis da natureza". (p. 295).
- [...] Ele teria acrescentado que a criança ainda não se tornou escava de suas expectativas. A criança tem, portanto, menos preconceitos do que você. Podemos perguntar até mesmo se a criança não seria um filósofo. É que uma criança não possui opiniões preconcebidas. E isto, minha querida Sofia, é a maior virtude da filosofia. A criança experimenta o mundo tal como ele é, sem acrescentar coisas ao que experimenta. (p. 296).
- O fato de as coisas se sucederem temporalmente às outras não significa, portanto, que exista uma relação de causa e efeito entre elas. Uma das mais importantes tarefas da filosofia é advertir as pessoas quanto ao perigo das conclusões precipitadas. Além disso, as conclusões precipitadas podem levar a várias formas de superstição. (p. 299).
- [...] Afinal, o fato de o mar estar calmo na superfície não significa que alguma coisa não esteja acontecendo nas profundezas. (p. 335).
- [...] Por isso, dedicou especial atenção a educação. Não é por acaso que a pedagogia, como ciência, foi fundada na época do iluminismo.
- Quer dizer que o sistema educacional vem da Idade Média e a pedagogia do Iluminismo. (p. 338).- Por deísmo entende-se uma concepção segundo a qual Deus criou o mundo em tempos há muito passados, mas nunca se revelou a ele desde então. Desse modo, Deus é visto como um ser superior, que só se revela ao homem através da natureza e de suas leis, mas nunca através de uma forma "sobrenatural". Tal "Deus filosófico", nós o encontramos já em Aristóteles. Para ele, Deus era a causa primeira, o impulsor do universo. (p. 340)
- [...] Nunca seremos capazes de saber com toda certeza como as coisas são "em si". Só podemos saber como elas "se mostram" a nós. (p. 350).
Se o cérebro humano fosse tão simples ao ponto de podermos entendê-lo, nós seríamos tão idiotas que não conseguiríamos entendê-lo. (p. 355).
- [...] Quando nos voltamos para uma obra de arte sem qualquer outro interesse senão o de "vivenciá-la" o mais intensamente possível, nós ultrapassamos as fronteiras do que podemos "saber". Ultrapassamos, portanto, as fronteiras de nossa razão. (p. 369).
- [...] Schiller disse que o processo de criação do artista é uma atividade lúdica e que só nela o homem é verdadeiramente livre, pois ele próprio determina suas regras. Os românticos acreditavam, portanto, que só a arte era capaz de nos aproximar do "indizível". Alguns levaram esta reflexão às últimas consequências e chegaram a comparar o artista com Deus. (p. 370).
- O espírito do mundo deve ser procurado, portanto, tanto na natureza quanto dentro de cada um. Por isso Novalis pôde dizer que "o caminho do mistério aponta para dentro". Com isto ele queria dizer que o homem traz o universo inteiro dentro de si e que a melhor forma de se vivenciar o mistério do mundo seria mergulhar em si mesmo. (p. 373).
- [...] Fundamental para ele é a existência de cada um. E o homem não experimenta sua existência atrás de uma escrivaninha. Somente quando agimos, e sobretudo quando fazemos escolha, é que nos relacionamos com nossa própria existência. (p. 405).
- [...] Somos um grande barco navegando ao redor de um sol incandescente no universo. Mas cada um de nós é um barco em si mesmo, um barco carregado de genes navegando pela vida. (p. 454).
- [...] Vivemos sob constante pressão de pensamentos reprimidos, que tentam se libertar do inconsciente. (p. 463).
- [...] Isto significa nada mais e nada menos que todas as pessoas têm uma necessidade inata de dar à sua situação existencial uma expressão artística. O sonho trata de nós mesmos. [...] As pessoas que dizem que não entendem nada de arte são pessoas que se conhecem mal. (p. 470).
- [...] Por isso é que, para Sartre, não faz sentido perguntar pelo sentido da vida em geral. Em outras palavras, estamos condenados à improvisação. Somos como atores que são colocados num palco sem termos decorado um papel, sem um roteiro definido e sem um "ponto" para nos sussurrar ao ouvido o que devemos dizer ou fazer. Nos mesmos temos de decidir como queremos viver. (p. 486).
- [...] Acontece que somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomarmos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. Isso torna mais importante nossas decisões, nossas escolhas. (p. 483).
- [...] as questões existenciais não podem ser respondidas de uma vez e para todo o sempre. Uma questão filosófica é per definitionem uma questão que cada nova geração que cada ser humano, tem de se colocar novamente. [...] Além do mais, não é na busca de respostas para as "grandes" perguntas que o homem tem encontrado respostas claras e definitivas para as "pequenas" perguntas? (p.493).
- Aqui estamos nós no meio de uma aventura fantástica. O milagre da criação se desenrola diante de nossos olhos. E em plena luz do dia, Sofia! Não é incrível? (p. 497).
- [...] Tudo o que o homem vê no céu são, na verdade, fósseis cósmicos de milhares e milhões de anos atrás. A única coisa que u, astrólogo pode prever, portanto, é o passado. (p. 545).
Ritos de Sangue, por Barbara Ehrenreich
- em construção na honra e glória do senhor, porque esse vai demorar
Primeira parte:destruição
1. O êxtase da guerra
2. O alimento sagrado
3. A verdadeira marca da besta
5. A rebelião contra a besta
6. Quando o predador tinha rosto de mulher
Segunda parte: Guerra
7. "Um duro esporte masculino"
8. Terríveis semelhanças
9. A elite guerreira
10. A sacralização da guerra
11. As armas e a democratização da glória
12. Um bestiário imaginado
13. Três casos de culto à guerra
14. A evolução da guerra no século XX
Blue Period, por Tsubasa Yamaguchi (MANGÁ)
Relatos de leitura (em pausa)
Banco de imagens
O ALquimista, por Paulo Coelho
Quotes
- Você foi uma bênção para mim. E hoje estou entendendo uma coisa: toda bênção que não é aceita, transforma-se numa maldição. Eu não quero mais da vida. E você está me forçando a ver riquezas e horizontes que eu nunca conheci. Agora que os conheço, e que conheço minhas possibilidades imensas, vou me sentir pior do que me sentia antes. Porque sei que posso ter tudo, e não quero. (p. 35)
Porque não vivo em no meu passado, nem no meu futuro. Tenho apenas o presente, e ele é o que me interessa. Se você puder permanecer sempre no presente, então será um homem feliz. Vai perceber que no deserto existe vida, que o céu tem estrelas, e que os guerreiros lutam porque isto faz parta da raça humana. A vida será uma festa, um grande festival, porque ela é sempre e apenas o momento que estamos vivendo. (p. 49)
[...] Tenho que separar o enxofre impuro. Para isto, não posso ter medo de falhar. O meu medo de falhar foi que me impediu de tentar a Grande Obras até hoje. É agora que estou começando o que podia ter começado há dez anos atrás. Mas me sinto feliz de não ter esperado vinte anos para isto. (p. 56)
O cameleiro ficou quieto; entendia o que o rapaz estava falando. Sabia que qualquer coisa na face da terra pode contar a história de todas as coisas. Se abrisse um livro em qualquer página, ou olhasse as mãos das pessoas, ou cartas de baralho, ou voo dos pássaros, ou seja lá o que fosse, qualquer pessoa iria encontrar um laço com a coisa que estava vivendo. Na verdade, não eram as coisas que mostravam nada; eram as pessoas que, olhando para as coisas, descobriam a maneira de penetrar na Alma do Mundo. (p. 57)
[...] E como consigo adivinhar o futuro? Pelos sinais do presente. No presente é que está o segredo; se você prestar atenção no presente, poderá melhorá-lo. E se você melhorar o presente, o que acontecerá depois também será melhor. Esqueça o futuro e viva cada dia de sua vida nos ensinamentos da Lei, e na confiança de que Deus cuida dos seus filhos. Cada dia traz em si a Eternidade. (p. 58)
E como dizia o cameleiro, morrer amanhã era tão bom como morrer em qualquer outro dia. Todo dia era feito para ser vivido ou para abandonar o mundo. Tudo dependia apenas de uma palavra: "Maktub".(p. 61)
[...] Aprendi a ciência de meus avós, que aprenderam de seus avós, e assim até a criação do mundo. Naquela época, toda a ciência da Grande Obras podia ser escrita numa simples esmeralda. Mas os homens não deram importância às coisas simples, e começaram a escrever tratados, interpretações, e estudos filosóficos. Começaram também a dizer que sabiam melhor o caminho que os outros. (p. 70)
- Então pra que devo escutar meu coração?
- Porque você não vai conseguir jamais mantê-lo calado. E mesmo que finja não escutar o que ele diz, ele estará dentro do seu peito, repetindo sempre o que pensa sobre a vida e o mundo.
- Mesmo que ele seja traiçoeiro?
- A traição é o golpe que você não espera. Se você conhecer bem seu coração, ele jamais conseguirá isto. Porque você conhecerá seus sonhos e seus desejos, e saberá lidar com eles.
"Ninguém jamais conseguiu fugir do seu coração. Por isso é melhor escutar o que ele fala. Para que jamais venha um golpe que você não espera". (p. 71)- Diga pra ele que o medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento. E que nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos, porque cada momento de busca é um momento de encontro com Deus e com a Eternidade. (p. 72)
- Quem vive sua Lenda Pessoal, sabe tudo que precisa saber. Só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar. (p. 77)
"Entretanto, não se preocupe. Geralmente a morte faz com que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida". (p. 78).
O vento era curioso, e aquilo era uma coisa que ele não conhecia. Gostaria de conversar sobre aquele assunto, mas não sabia como transformar homens em vento. E olhar que ele conhecia tanta coisa! Construía desertos, afundava navios, derrubava florestas inteiras e passeava por cidades cheias de música e de ruídos estranhos. Achava que era ilimitado, e no entanto ali estava um rapaz dizendo que ainda havia mais coisas que um vento podia fazer. (p. 82)
[...] Sei que, se eu me aproximar um pouco mais da Terra, tudo que está nela morrerá, e a Alma do Mundo deixará de existir. Então nos contemplamos e nos queremos, e eu lhe dou vida e calor, e ela me da a razão para viver. (p. 83)
Our Dreams at Dusk (Shimanami Tasogare), por Yuhki Kamatani
Banco de imagens
A insustentável leveza do ser, por Milan Kundera
Fim da leitura: 02/03/24
Sinopse | Companhia de letrar 1ª ed., 2008 | 309 páginas | trad. por Tereza Bulhões Carvalho de Fonseca
Relatos de leitura
Quotes
[...] os regimes criminosos não foram feitos por criminosos, mas por entusiastas convencidos de ter descoberto o único caminho para o paraíso. (pag. 172)
A vida humana só acontece uma vez e não poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a má decisão, porque, em todas as situações, só podemos decidir uma vez. Não nos é dada uma segunda, uma terceira, uma quarta vida para que possamos comparar decisões diferentes. (pag. 218)
Os cães não têm muitos privilégios sobre o homem, mas um deles é apreciável: para eles, a eutanásia não é proibida por lei; o animal tem o direito a uma morte misericordiosa. (pag. 293)
Oni to Tengoku, por Aga Naomi e Oyoshikawa Kyouko
Skip to Loafer, por Misaki Takamatsu
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