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Língua cinta-larga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cinta Larga
Falado(a) em: Rondônia e Mato Grosso.[1]
Total de falantes:
Família: tronco tupi
 Mondé
  Cinta Larga
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: cin

A língua cinta-larga pertence à família Mondé, do tronco tupi, assim como as de seus vizinhos Gavião, Suruí Paiter e Zoró.

Dentro da lingua falada pelo Cintas-largas existem variações, de acordo com seu subgrupo, que pode ser: Kakim, Kaban ou Maan.

Vocabulário (Chapelle 1982):[2]

Cinta-Larga Português
adowat planta para o tratamento de febres
akouba cacau
amichilulup fruta parecida com a uva
bocep louças de barro
ga sol
goyano trovão
guitcha pente
iap flecha
ibukira espécie de melão
inapey arco
inin algodão silvestre
invira mel
lapiway chefe
mapa'um raiz para ter filhos
mandaga castanha-do-pará torrada
mekira milho
metoca erva anticoncepcional
nakapuet timbó
ouomanka-weta casamento
ouena kinopua canto nupcial
palesjanca função do curandeiro [pajelança?]
suibara festa do trovão
tati colar
teary árvore da qual os índios tiram a casca de que fazem seus cintos
tiboy pé de mandioca
tiripó [tiripo] fibra para fazer pulseiras
tiripou cinto nupcial de fibra de buriti
tucum planta cujas folhas os índios utilizam
tucuma um coquinho que serve para fazer contas e que contém vermes
wabaip cinto de casca de teary
wandarapo raspadeira
watinga espécie de tubérculo
wou lua
yga firmamento
yua espécie de cerveja de cará

Referências

  1. Lewis, M. Paul (ed.), 2009. Ethnologue: Languages of the World, Sixteenth edition. Dallas, Tex.: SIL International. Online version.
  2. Chapelle, Richard. Os índios cintas-largas. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Ed. da USP, 1982. p. 137. [Confrontado com a edição francesa (Les hommes à la ceinture d'écorce), da Flammarion, 1978, p. 251-2.] (Vocabulários e dicionários de línguas indígenas brasileiras.)

Ligações externas

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  • Vocabulário cinta-larga - CHAPELLE, Richard. Os índios cintas-largas. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Ed. da USP, 1982. p. 137. [Confrontado com a edição francesa (Les hommes à la ceinture d'écorce), da Flammarion, 1978, p. 251-2.]