Saltar para o conteúdo

Asquenazes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os judeus na Europa Central (1881)
Asquenazes
Do canto superior esquerdo para direita: Albert Einstein, Oded Fehr, Gal Gadot, Amy Winehouse, Sacha Baron Cohen, Mila Kunis, Sigmund Freud, Adam Tsekhman e Drake
População total

8 a 10 milhões (Ascendência total ou parcial) [1]

Regiões com população significativa
 Estados Unidos 5 000 000 [2]
 Israel 2 800 000 [3]
 Rússia 194 000–500 000
 Argentina 300 000
 Reino Unido 260 000
 Canadá 240 000
 França 200 000
 Alemanha 200 000
 Ucrânia 150 000
 Austrália 120 000
 África do Sul 80 000
 Brasil 80 000
 Bielorrússia 80 000
 Hungria 75 000
Línguas

Tradicionalmente:
iídiche

Atualmente:
hebraicorussoinglês • outras
Religiões
Predominantemente judaísmo

Os asquenazes (em hebraico: יְהוּדֵי אַשְׁכְּנַז; romaniz.: Yehudei Ashkenaz; lit.: judeu da Germânia (singular); em iídiche: אַשכּנזישע ייִדן; romaniz.: Ashkenazishe Yidn)[4] também conhecidos como asquenazitas, asquenázicos ou asquenazim (em hebraico: אַשְׁכְּנַזִּים; romaniz.: Asquenazim; /aʃkəˈnazim/AHSH-kə-NAH-zim-,_-ASH--; [os da] Germânia (plural))[a][5] são a comunidade judaica da Europa Central e do Leste Europeu,[6][7] que se formou no Sacro Império Romano-Germânico por volta do final do primeiro milênio depois de Cristo.[8]

Sua língua tradicional é o iídiche, uma língua germânica ocidental com elementos linguísticos judaicos e eslavos, que usa o alfabeto hebraico,[8] que se desenvolveu durante a Idade Média, depois que eles se mudaram da Alemanha e França para a Europa Setentrional e Leste Europeu. Durante séculos, os asquenazes na Europa usaram o hebraico apenas como língua literária e sagrada, até o renascimento do hebraico como língua comum no século XX em Israel.

Ao longo de seus numerosos séculos vivendo na Europa, os asquenazes fizeram muitas contribuições importantes para a filosofia, erudição, literatura, arte, música e ciência.[9][10][11][12]

O nome asquenazim deriva da figura bíblica de Asquenaz, o primeiro filho de Gomer, filho de Jafé, filho de Noé, e um patriarca jafético na Tabela das Nações (Gênesis 10). O nome de Gomer tem sido frequentemente associado aos cimérios.

O asquenaz bíblico é geralmente derivado do assírio Aškūza (cuneiforme Aškuzai/Iškuzai), um povo que expulsou os cimérios da área armênia do Alto Eufrates;[13] o nome Aškūza é identificado com os citas.[14][15] O n intrusivo no nome bíblico é provavelmente devido a um erro de escriba confundindo um vau com um num.[15][16][17]

Em Jeremias 51:27, Asquenazim figura como um dos três reinos no extremo norte, sendo os outros Manai e Ararate (correspondente a Urartu), chamados por Deus para resistir à Babilônia.[17][18] No tratado Ioma do Talmude Babilônico, o nome Gomer é traduzido como Germânia, que em outras partes da literatura rabínica foi identificado com Germanikia no noroeste da Síria, mas mais tarde tornou-se associado com Germânia. Asquenazim está ligado a Scandza/Scanzia, visto como o berço das tribos germânicas, já no século VI, uma glosa da Historia Ecclesiastica de Eusébio.[19]

Na História da Armênia do século X de Yovhannes Drasxanakertc'i (1.15), o asquenazim foi associado à Armênia,[20] como era ocasionalmente no uso judaico, onde sua denotação se estendia às vezes para Adiabena, Cazares, Crimeia e áreas para o leste.[21] Seu contemporâneo Saadia Gaon identificou os asquenazes com os saquliba ou territórios eslavos,[22] e tal uso cobria também as terras de tribos vizinhas dos eslavos e da Europa Oriental e Central.[21] Nos tempos modernos, Samuel Krauss identificou o "asquenaz" bíblico com Cazares.[23]

Em algum momento do início do período medieval, os judeus da Europa Central e Oriental passaram a ser chamados por esse termo.[17] [não consta na fonte citada] De acordo com o costume de designar áreas de assentamento judaico com nomes bíblicos, a Espanha foi denominada Sefarad (Obadias 20), a França foi chamada Tsarefat (I Reis 17:9) e a Boêmia foi chamada de Terra de Canaã.[24] No alto período medieval, comentaristas talmúdicos como Rashi começaram a usar "asquenazim" para designar a Alemanha, anteriormente conhecido como Loter,[17][19] onde, especialmente nas comunidades da Renânia de Speyer, Worms e Mainz, surgiram as comunidades judaicas mais importantes.[25] Rashi usa leshon Ashkenaz (língua asquenaz) para descrever o iídiche, e as letras judaicas bizantinas e sírias se referem aos cruzados como asquenazim.[19] Dadas as ligações estreitas entre as comunidades judaicas da França e da Alemanha após a unificação carolíngia, o termo asquenaz passou a se referir aos judeus da Alemanha medieval e da França.[26]

Os asquenazes se formaram demográfica e culturalmente na França e na Renânia por volta do final do primeiro milênio d.C,[8] tendo se originado a partir da chegada de dois contingentes populacionais judaicos a essa área: um, vindo da Judeia, de cativos dos romanos nos séculos I e II, após três revoltas judaicas contra o Império Romano;[27][28] outro, vindo da Itália, atraído pelos estímulos de Carlos Magno.[27]

Após sua chegada, eles adaptaram as tradições trazidas da Terra Santa, Babilônia e Mediterrâneo Ocidental para seu novo ambiente europeu.[29] O rito religioso asquenaz desenvolveu-se em cidades como Mainz, Worms e Troyes. O eminente rishon da França medieval, Rashi, teve uma influência significativa nas interpretações do judaísmo pelos asquenazes.

Nos séculos X e XI, os asquenazes exerciam profissões como a de comerciantes (possuindo conexões comerciais com o Mediterrâneo e o Oriente), artesãos e produtores de vinho e mantinham-se relativamente isolados, com cada comunidade possuindo um autogoverno.[30]

Apesar de ocasionalmente sofrerem antissemitismo, a violência contra os asquenazes (antissemitismo) eclodiu no final do século XI.[30] Isso forçou a maioria da população asquenaz a deslocar-se para o leste,[31] saindo do Sacro Império Romano-Germânico para as áreas que mais tarde se tornaram parte da Comunidade Polaco-Lituana, que compreendem partes dos atuais Bielorrússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Polônia, Rússia, Eslováquia e Ucrânia.[32][33] No início do século XVI, o centro da população asquenaz já havia se deslocado para o Leste Europeu, especialmente para a Polônia.[30]

Nos séculos XVII e XVIII, os judeus na Polônia enfrentaram grande discriminação e sofreram muitos massacres. Após os massacres de Khmelnitski (1648), muitos desses judeus migraram para a Europa Ocidental, para locais como Amsterdã, onde se encontraram com judeus alemães e sefarditas.[30]

A comunidade judaica na Inglaterra passou por mudanças no século XVIII. Era sobretudo sefardita no século anterior, mas foi se tornando cada vez mais asquenaz, à medida que chegavam judeus da Alemanha e da Polônia.[30]

No contexto do Iluminismo europeu, a emancipação judaica começou na França do século XVIII e se espalhou por toda a Europa Ocidental e Central. As restrições que limitavam os direitos dos judeus desde a Idade Média foram abolidas, incluindo a exigência de usar roupas diferenciadas, pagar impostos especiais e viver em guetos isolados de comunidades não judaicas e as proibições de certas profissões. Leis foram aprovadas para integrar os judeus em seus países de acolhimento, forçando os judeus asquenazes a adotar nomes de família (eles anteriormente usavam patronímicos). A recente inclusão na vida pública levou ao crescimento cultural do Haskalá, ou Iluminismo judaico, com o objetivo de integrar os valores europeus modernos à vida judaica.[34] Como reação ao crescente antissemitismo e assimilação após a emancipação, no final do século XIX surgiu o sionismo, ideologia que prega a criação de uma pátria para o povo judeu.[35]

Ao longo do final do século XVIII e XIX, os judeus que permaneceram ou retornaram às terras alemãs históricas geraram uma reorientação cultural; sob a influência do Haskalá e da luta pela emancipação, bem como do fermento intelectual e cultural nos centros urbanos, eles gradualmente abandonaram o uso do iídiche e adotaram o alemão enquanto desenvolviam novas formas de vida religiosa e identidade cultural judaica.[36]

No final do século XIX e início do século XX, como resultado dos pogroms no Império Russo, houve a emigração judaica em massa do Leste Europeu para outras partes da Europa, e também para a Austrália, África do Sul, Estados Unidos e na Palestina.[30]

Antes do Holocausto, os asquenazes compunham 90% da população judaica global e suas comunidades eram maiores do que a dos sefarditas e outros judeus em diversas partes do mundo, exceto no Norte da África, Itália, Oriente Médio e partes da Ásia.[30]

O Holocausto diminuiu a população asquenaz e, de certo modo, também a sua superioridade numérica sobre os sefarditas, haja vista que, dos seis milhões de judeus mortos no Holocausto, a grande maioria era composta por asquenazes. Os Estados Unidos e também, mais tarde, Israel, se tornaram os principais centros para os judeus asquenazes.[30][37]

Em Israel, há muitas tensões entre asquenazes e judeus não-asquenazes, visto que estes últimos se sentem mais discriminados. Tradicionalmente, a elite política israelense é de origem asquenazita, mas isso está mudando gradualmente, com a ascensão de partidos e lideranças políticas sefarditas e mizrahim.[38]

Estima-se que no século XI, os asquenazes compreendiam 3% da população judaica global, enquanto uma estimativa feita em 1930 (perto do pico da população) os listava como compreendendo 92% da população judaica mundial.[39] No entanto, a população asquenaz foi dizimada pouco depois como resultado do Holocausto, realizado pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, que afetou quase todas as famílias judias europeias.[40][41] Imediatamente antes do Holocausto, a população judaica mundial era de aproximadamente 16,7 milhões de pessoas.[42] Os números estatísticos variam para a demografia contemporânea dos judeus asquenazes, variando de 10 milhões[43] a 11.2 milhões.[44] O demógrafo e estatístico israelense Sergio D. Pergola, em um cálculo aproximado dos judeus sefarditas e judeus mizrahim, sugere que os judeus asquenazes representavam 65-70% dos judeus em todo o mundo em 2000.[45] Outras estimativas colocam os asquenazim como compreendendo mais de 75% da população judaica global.[46]

Ver artigo principal: Estudos genéticos em judeus

Segundo os estudos genéticos, entre 40 e 50% da genética dos judeus asquenazes é oriunda do Levante, sendo o restante (50 a 60%) oriundo da Europa. Entre 60 e 80% da ancestralidade europeia dos asquenazes é oriunda do sul da Europa.[47][48][49]

Segundo Behar et al. (2004) e Nebel et al. (2001), as frequências de haplogrupos de cromossomo Y entre os judeus asquenazes é a seguinte: J2 (19-24%), J1 (c. 20%), E1b (16-23%), R1a (8-13%), Q (c. 5%) e R1b (10-11%).[50][51]

Sobre a origem das linhagens maternas asquenazes, ainda há controvérsias se a maioria são de origem levantina ou de origem europeia. Tradicionalmente, pensava-se que a maioria das linhagens maternas asquenazes vinham de mulheres europeias que se uniram a homens judeus e adotaram o judaísmo. Essa hipótese está presente no estudo de Costa et al. (2013). No entanto, o consenso entre a comunidade científica hoje é de que a maioria das linhagens maternas asquenazes são de origem levantina, segundo os estudos de Behar et al. (2006) e Fernández et al. (2014).[52][53][54][55]

Segundo Costa et al. (2013), as frequências de haplogrupos de DNA mitocondrial entre os asquenazes é: K (31,8%), H (20,5%), N1b (9,2%), J (6,3%) e HV0 (4,1%).[53]

Hipótese da origem turca dos asquenazes

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Cazares

No século XX, o escritor húngaro-judaico Arthur Koestler, em seu livro A 13ª Tribo (1976), retomou a antiga teoria de que os judeus asquenazes seriam descendentes dos cazares, um povo de origem túrquica, não semita, que se converteu em massa ao judaísmo e abandonou suas terras, na região da atual Turquia, fugindo às devastações perpetradas pelos mongóis, afinal refugiando-se na Europa Oriental, principalmente nos atuais territórios da Polônia, Hungria e Ucrânia. Essas populações, não pertencendo a nenhuma das doze tribos de Israel, por isso são definidas no livro de Koestler como "a décima-terceira tribo".

Porém, testes genéticos em populações de judeus asquenazes não apresentam qualquer evidência de origens cázaras, mas sim de origens advindas do Oriente Próximo/Mediterrâneo e Sudoeste Europeu.[56][57]

Relações com os sefarditas

[editar | editar código-fonte]

As relações entre asquenazes e sefarditas têm sido às vezes tensas e obscurecidas por arrogância, esnobismo e reivindicações de superioridade racial, com ambos os lados reivindicando a inferioridade do outro, com base em características físicas e cultura, por exemplo.[58][59][60][61][62]

Os sefarditas do Norte de África e os judeus mizrahim eram frequentemente desprezados pelos asquenazes como cidadãos de segunda classe durante a primeira década após a criação de Israel. Isso levou a movimentos de protesto como os Panteras Negras israelenses liderados por Saadia Marciano, um judeu marroquino. Em alguns casos, as comunidades asquenazes aceitaram um número significativo de recém-chegados sefarditas, às vezes resultando em casamentos mistos e na possível fusão entre as duas comunidades.[63] Em 2006 as taxas de casamentos mistos entre judeus israelenses são superiores a 35% e estudos recentes indicam que a proporção de israelenses descendentes de judeus mizrahim/sefarditas e asquenazes aumenta 0,5% a cada ano, com mais de 25% das crianças em idade escolar tendo ancestralidade Ocidental e oriental.[64]

Asquenazes notáveis

[editar | editar código-fonte]

Judeus asquenazes têm uma notável história de realizações nas sociedades ocidentais[65] nos campos das ciências naturais e sociais, matemática, literatura, finanças, política, mídia e outros. Naquelas sociedades onde eles foram livres para entrar em qualquer profissão, eles têm um histórico de alta realização ocupacional, entrando em profissões e áreas de comércio onde o ensino superior é exigido.[66] Judeus asquenazes ganharam um grande número de prêmios Nobel.[67]

De acordo com o livro From Chance to Choice: Genetics and Justice, de 2000, publicado pela Universidade de Cambridge, 21% dos estudantes da Ivy League, 25% dos vencedores do Prêmio Turing, 23% dos americanos mais ricos, 38% dos diretores de cinema vencedores do Óscar, e 29% dos premiados de Oslo são judeus asquenazes.[68]

As conquistas de tantos judeus asquenazes levaram alguns à visão de que os judeus asquenazes têm inteligência acima da média. No entanto, muitos desses estudos que mostram inteligência superior foram desacreditados, e outros estudos observam que não se deve "confundir categorias raciais com científicas."[69][70][71]

Notas

Referências

  1. https://hms.harvard.edu/news/ancient-dna-provides-new-insights-ashkenazi-jewish-history
  2. https://www.ima.org.il/MedicineIMAJ/viewarticle.aspx?aid=2748  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. https://web.archive.org/web/20131020004618/http://hugr.huji.ac.il/AshkenaziJews.aspx  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. Wells, John (3 de abril de 2008). Longman Pronunciation Dictionary 3rd ed. [S.l.]: Pearson Longman. ISBN 978-1-4058-8118-0 
  5. Asquenaz, baseado em Josefo. AJ. 1.6.1, Projeto Perseus AJ1.6.1, e sua explicação de Gênesis 10:3, é considerado o progenitor dos antigos gauleses (o povo da Gália, ou seja, principalmente o povo da moderna França, Bélgica e região alpina) e dos antigos francos (de, ambos, França e Alemanha). De acordo com Gedaliah ibn Jechia, o espanhol, em nome de Sefer Yuchasin: (ver: Gedaliah ibn Jechia, Shalshelet Ha-Kabbalah, arquivado em 13 de maio de 2021 no Wayback Machine, Jerusalém, 1962, p. 219; p. 228 em PDF), os descendentes dos asquenazes também se estabeleceram originalmente no que era então chamado de Boêmia, atual Chéquia. Esses lugares, de acordo com o Talmude de Jerusalém (Megillah 1:9 [10a], também eram chamados simplesmente pela diocese de "Germâmia". incluem povos como godos, sejam ostrogodos ou visigodos, vândalos e francos, burgúndios, alanos, lombardos, anglos, saxões, jutos, suevos e alamanos. Toda a região a leste do rio Reno era conhecida pelos romanos como "Germânia" (Alemanha).
  6. «Verbe atualizado - asquenaze, asquenazi». Dicionário Aulete Digital. Consultado em 29 de julho de 2023 
  7. «Asquenaze». Dicionário Priberam. Consultado em 29 de julho de 2023 
  8. a b c Mosk, Carl (2013). Nationalism and economic development in modern Eurasia. Nova Iorque: Routledge. p. 143. ISBN 9780415605182. Em geral, os asquenazes vieram originalmente do Sacro Império Romano, falando uma versão do alemão que incorpora palavras hebraicas e eslavas, iídiche 
  9. Henry L. Feingold (1995). Bearing Witness: How America and Its Jews Responded to the Holocaust. [S.l.]: Syracuse University Press. p. 36. ISBN 9780815626701. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018 
  10. Eric Hobsbawm (2002). Interesting Times: A Twentieth Century Life. [S.l.]: Abacus Books. p. 25 
  11. Abramson, Glenda (março de 2004). Encyclopedia of Modern Jewish Culture. [S.l.: s.n.] p. 20. ISBN 9781134428649 
  12. Blanning, T. C. W. (2000). The Oxford History of Modern Europe. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-19-285371-4 
  13. Gmirkin, Russell (15 de maio de 2006). Berossus and Genesis, Manetho and Exodus: Hellenistic Histories and the Date of the Pentateuch (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing USA. pp. 148–149. ISBN 978-0-567-02592-0. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2015 
  14. Straten, Jits van (2011). The Origin of Ashkenazi Jewry. [S.l.: s.n.] ISBN 9783110236057. Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2022 
  15. a b Vladimir Shneider, Traces of the Ten. Beer-sheva, Israel 2002. p. 237
  16. Bøe, Sverre (2001). Gog and Magog: Ezekiel 38-39 as Pre-text for Revelation 19,17-21 and 20,7-10 (em inglês). [S.l.]: Mohr Siebeck. ISBN 978-3-16-147520-7. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 29 de março de 2017 
  17. a b c d Kriwaczek, Paul (25 de agosto de 2011). Yiddish Civilisation: The Rise and Fall of a Forgotten Nation (em inglês). [S.l.]: Orion. ISBN 978-1-78022-141-0. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 3 de outubro de 2015 
  18. Bromiley, Geoffrey William (1964). Theological Dictionary of the New Testament. [S.l.: s.n.] ISBN 9780802822499. Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 10 de abril de 2022 
  19. a b c Berenbaum, Michael; Skolnik, Fred, eds. (2007). "Ashkenaz". Encyclopaedia Judaica. Vol. 2 (2nd ed.). Detroit: Macmillan Reference. pp. 569–71. ISBN 978-0-02-866097-4.
  20. Gmirkin, Russell (15 de maio de 2006). Berossus and Genesis, Manetho and Exodus: Hellenistic Histories and the Date of the Pentateuch (em inglês). [S.l.]: Bloomsbury Publishing USA. ISBN 978-0-567-02592-0. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 31 de outubro de 2015 
  21. a b Poliak, Abraham N. (2007). "Armenia". In Berenbaum, Michael; Skolnik, Fred (eds.). Encyclopaedia Judaica. Vol. 2 (2nd ed.). Detroit: Macmillan Reference. pp. 472–74. ISBN 978-0-02-866097-4.
  22. Malkiel, David (10 de outubro de 2008). Reconstructing Ashkenaz: The Human Face of Franco-German Jewry, 1000–1250 (em inglês). [S.l.]: Stanford University Press. ISBN 978-0-8047-8684-3. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2015 
  23. Malkiel, David (10 de outubro de 2008). Reconstructing Ashkenaz. [S.l.: s.n.] ISBN 9780804786843. Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 13 de maio de 2022 
  24. Miller, Michael (2 de novembro de 2010). Rabbis and Revolution. [S.l.: s.n.] ISBN 9780804776523. Consultado em 20 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2022 
  25. Michael Brenner (2010). A short history of the Jews. Internet Archive. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-14351-4 
  26. Malkiel p. ix
  27. a b «Os judeus e as divisões geo-culturais». ABRADJIN - Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição. 25 de julho de 2012. Consultado em 28 de julho de 2023 
  28. «The Great Revolt (66 - 70 CE)». Jewish Virtual Library (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2023 
  29. Centre, UNESCO World Heritage. «ShUM cities of Speyer, Worms and Mainz». whc.unesco.org. Consultado em 26 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2022 
  30. a b c d e f g h Schoenberg, Shira. «Ashkenazim». Jewish Virtual Library. Consultado em 28 de julho de 2023. Cópia arquivada em 27 de abril de 2006 
  31. Ben-Shasson, Haim Hillel;
  32. Mosk (2013), p. 143. "Encorajados a sair do Sacro Império Romano como a perseguição de suas comunidades intensificada durante os séculos XII e XIII, a comunidade asquenaz gravitou cada vez mais em direção à Polônia."
  33. Harshav, Benjamin (1999). The Meaning of Yiddish. Stanford: Stanford University Press. pág. 6. "A partir do século XIV e certamente por volta do século XVI, o centro do judaísmo europeu mudou para a Polônia, então ... compreendendo o Grão-Ducado da Lituânia (incluindo a atual Bielorrússia), a Coroa da Polônia, a Galícia, a Ucrânia e se estendendo, em vezes, do Báltico ao Mar Negro, das proximidades de Berlim a uma curta distância de Moscou."
  34. Berlin, Adele; Brettler, Marc Zvi, eds. (2004). The Jewish Study Bible (PDF). Nova York: Oxford University Press. pp. 1900–1901 
  35. Bridgwater, William, ed. (1964). The Columbia-Viking Desk Encyclopedia 2ª ed. Nova York: Dell Publishing Co. p. 906 
  36. Ben-Sasson, Haim Hillel; et al. (2007). "Germany". In Berenbaum, Michael; Skolnik, Fred (eds.). Encyclopaedia Judaica. Vol. 7 (2nd ed.). Detroit: Macmillan Reference. pp. 526–28. ISBN 978-0-02-866097-4. A reorientação cultural e intelectual da minoria judaica estava intimamente ligada à sua luta por direitos iguais e aceitação social. Enquanto as gerações anteriores haviam usado apenas as línguas iídiche e hebraica entre si, ... o uso do iídiche foi gradualmente abandonado e o hebraico foi, em geral, reduzido ao uso litúrgico.
  37. «Estimated Number of Jews Killed in the Final Solution». Jewish Virtual Library. Consultado em 3 de fevereiro de 2024 
  38. Schoenberg, Shira. «Ashkenazim». Jewish Virtual Library. Consultado em 3 de fevereiro de 2024 
  39. Brunner, José (2007). Demographie – Demokratie – Geschichte: Deutschland und Israel (em alemão). [S.l.]: Wallstein Verlag. p. 197. ISBN 978-3835301351. Consultado em 1 de abril de 2018. Cópia arquivada em 16 de dezembro de 2019 
  40. Rafael, Eliezer Ben; Gorni, Yosef; Ro'i, Yaacov (1 de janeiro de 2003). Contemporary Jewries: Convergence and Divergence (em inglês). [S.l.]: BRILL. p. 186. ISBN 978-90-04-12950-4. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 29 de abril de 2022 
  41. Ehrlich, M. Avrum (2009). Encyclopedia of the Jewish Diaspora: Origins, Experiences, and Culture (em inglês). [S.l.]: ABC-CLIO. pp. 193ff [195]. ISBN 978-1-85109-873-6. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 22 de abril de 2022 
  42. «The Jewish Population of the World (2010)». Jewish Virtual Library. Consultado em 6 de julho de 2014. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018 , based on American Jewish Year Book. [S.l.]: American Jewish Committee. Consultado em 21 de outubro de 2013. Cópia arquivada em 5 de maio de 2019 
  43. «Ashkenazi Jews». Hebrew University of Jerusalem. Consultado em 29 de outubro de 2013. Arquivado do original em 20 de outubro de 2013 
  44. «First genetic mutation for colorectal cancer identified in Ashkenazi Jews». The Gazette. Johns Hopkins University. 8 de setembro de 1997. Consultado em 24 de julho de 2013. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018 
  45. Sergio DellaPergola (2008). «"Sephardic and Oriental" Jews in Israel and Countries: Migration, Social Change, and Identification». In: Peter Y. Medding. Sephardic Jewry and Mizrahi Jews. X11. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 3–42. ISBN 978-0199712502. Consultado em 13 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 14 de abril de 2022  Della Pergola não analisa ou menciona as estatísticas Ashkenazi, mas a figura está implícita em sua estimativa aproximada de que em 2000, os judeus orientais e sefarditas constituíam 26% da população judaica mundial.
  46. Focus on Genetic Screening Research, ed. Sandra R. Pupecki, p. 58
  47. Ostrer, Harry; Skorecki, Karl (fevereiro de 2013). «The population genetics of the Jewish people». Human Genetics. 132 (2): 119–127. ISSN 1432-1203. PMC 3543766Acessível livremente. PMID 23052947. doi:10.1007/s00439-012-1235-6 
  48. Xue J, Lencz T, Darvasi A, Pe'er I, Carmi S (abril de 2017). «The time and place of European admixture in Ashkenazi Jewish history». PLOS Genetics. 13 (4): e1006644. PMC 5380316Acessível livremente. PMID 28376121. doi:10.1371/journal.pgen.1006644 
  49. Waldman, Shamam; Backenroth, Daniel; Harney, Éadaoin; Flohr, Stefan; Neff, Nadia C.; Buckley, Gina M.; Fridman, Hila; Akbari, Ali; Rohland, Nadin; Mallick, Swapan; Olalde, Iñigo; Cooper, Leo; Lomes, Ariel; Lipson, Joshua; Cano Nistal, Jorge (8 de dezembro de 2022). «Genome-wide data from medieval German Jews show that the Ashkenazi founder event pre-dated the 14th century». Cell (em inglês). 185 (25): 4703–4716.e16. ISSN 0092-8674. PMC 9793425Acessível livremente. PMID 36455558. doi:10.1016/j.cell.2022.11.002 
  50. Nebel, Almut; Filon, Dvora; Brinkmann, Bernd; Majumder, Partha P.; Faerman, Marina; Oppenheim, Ariella (novembro de 2001). «The Y Chromosome Pool of Jews as Part of the Genetic Landscape of the Middle East». The American Journal of Human Genetics (em inglês). 69 (5): 1095–1112. PMC 1274378Acessível livremente. PMID 11573163. doi:10.1086/324070 
  51. Behar, Doron M.; Garrigan, Daniel; Kaplan, Matthew E.; Mobasher, Zahra; Rosengarten, Dror; Karafet, Tatiana M.; Quintana-Murci, Lluis; Ostrer, Harry; Skorecki, Karl (1 de março de 2004). «Contrasting patterns of Y chromosome variation in Ashkenazi Jewish and host non-Jewish European populations». Human Genetics (em inglês). 114 (4): 354–365. ISSN 1432-1203. doi:10.1007/s00439-003-1073-7 
  52. Wade, Nicholas (14 de janeiro de 2006). «New Light on Origins of Ashkenazi in Europe». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 3 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 10 de dezembro de 2008 
  53. a b Costa, Marta D.; Pereira, Joana B.; Pala, Maria; Fernandes, Verónica; Olivieri, Anna; Achilli, Alessandro; Perego, Ugo A.; Rychkov, Sergei; Naumova, Oksana (8 de outubro de 2013). «A substantial prehistoric European ancestry amongst Ashkenazi maternal lineages». Nature Communications (em inglês). 4 (1). 2543 páginas. ISSN 2041-1723. doi:10.1038/ncomms3543 
  54. Behar, Doron M.; Metspalu, Ene; Kivisild, Toomas; Achilli, Alessandro; Hadid, Yarin; Tzur, Shay; Pereira, Luisa; Amorim, Antonio; Quintana-Murci, Lluis (março de 2006). «The matrilineal ancestry of Ashkenazi Jewry: portrait of a recent founder event». American Journal of Human Genetics. 78 (3): 487–497. ISSN 0002-9297. PMC 1380291Acessível livremente. PMID 16404693. doi:10.1086/500307 
  55. Fernández, Eva; Pérez-Pérez, Alejandro; Gamba, Cristina; Prats, Eva; Cuesta, Pedro; Anfruns, Josep; Molist, Miquel; Arroyo-Pardo, Eduardo; Turbón, Daniel (junho de 2014). «Ancient DNA analysis of 8000 B.C. near eastern farmers supports an early neolithic pioneer maritime colonization of Mainland Europe through Cyprus and the Aegean Islands». PLoS genetics. 10 (6): e1004401. ISSN 1553-7404. PMC 4046922Acessível livremente. PMID 24901650. doi:10.1371/journal.pgen.1004401 
  56. Behar, Doron M.; Metspalu, Mait; Baran, Yael; Kopelman, Naama M.; Yunusbayev, Bayazit; Gladstein, Ariella; Tzur, Shay; Sahakyan, Hovhannes; Bahmanimehr, Ardeshir (dezembro de 2013). «No evidence from genome-wide data of a Khazar origin for the Ashkenazi Jews». Human Biology (6): 859–900. ISSN 1534-6617. PMID 25079123. doi:10.3378/027.085.0604. Consultado em 5 de abril de 2021 
  57. Atzmon, Gil; Hao, Li; Pe'er, Itsik; Velez, Christopher; Pearlman, Alexander; Palamara, Pier Francesco; Morrow, Bernice; Friedman, Eitan; Oddoux, Carole (11 de junho de 2010). «Abraham's Children in the Genome Era: Major Jewish Diaspora Populations Comprise Distinct Genetic Clusters with Shared Middle Eastern Ancestry». American Journal of Human Genetics (6): 850–859. ISSN 0002-9297. PMC 3032072Acessível livremente. PMID 20560205. doi:10.1016/j.ajhg.2010.04.015. Consultado em 5 de abril de 2021 
  58. John M. Efron (2015). German Jewry and the Allure of the Sephardic. [S.l.]: Princeton University Press. p. 97. ISBN 9781400874194 
  59. Jordan Paper (2012). The Theology of the Chinese Jews, 1000–1850. [S.l.]: Wilfrid Laurier Univ. Press. p. 7. ISBN 9781554584031 
  60. Pearl Goodman (2014). Peril: From Jackboots to Jack Benny. [S.l.]: Bridgeross Communications. pp. 248–9. ISBN 9780987824486 
  61. Alan Arian (1995). Security Threatened: Surveying Israeli Opinion on Peace and War illustrat ed. [S.l.]: Cambridge University Press. p. 147. ISBN 9780521499255 
  62. David Shasha (20 de junho de 2010). «Understanding the Sephardi-Ashkenazi Split». The Huffington Post. Consultado em 16 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2015 
  63. Chua, Amy (2003). World on Fire. [S.l.]: Anchor Books. p. 217. ISBN 978-0-385-72186-8. Consultado em 6 de agosto de 2019 
  64. ««Okun, Bárbara S.; Khait-Marelly, Orna (2006). "Status socioeconômico e comportamento demográfico de adultos multiétnicos: judeus em Israel"» (PDF). 2006» (PDF). 2006 
  65. Murray, Charles (abril de 2007). «Jewish Genius». Commentary Magazine. Consultado em 23 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 30 de novembro de 2007. A realização judaica desproporcional nas artes e ciências continua até hoje. 
  66. Murray, Charles (abril de 2007). «Jewish Genius». Commentary Magazine. Consultado em 23 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 30 de novembro de 2007. De 1870 a 1950, a representação judaica na literatura foi quatro vezes o número esperado. Na música, cinco vezes. Nas artes visuais, cinco vezes. Em biologia, oito vezes. Em química, seis vezes. Em física, nove vezes. Em matemática, doze vezes. Em filosofia, quatorze vezes. 
  67. Pinker, Steven (17 de junho de 2006). «The Lessons of the Ashkenazim: Groups and Genes». The New Republic. Consultado em 23 de dezembro de 2007. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2008. Embora nunca excedam 3 por cento da população americana, os judeus respondem por 37 por cento dos vencedores da Medalha Nacional de Ciências dos Estados Unidos, 25 por cento dos vencedores do Prêmio Nobel Americano em literatura, 40 por cento dos vencedores do Prêmio Nobel Americano em ciência e economia, e assim por diante. 
  68. From chance to choice : genetics and justice. Cambridge, U.K.: Cambridge University Press. 2000. ISBN 9780511806940 
  69. Gilman, Sander L. (2008). «Are Jews Smarter Than Everyone Else?». Mens Sana Monographs. 6 (1): 41–47. PMC 3190562Acessível livremente. PMID 22013349. doi:10.4103/0973-1229.34526 
  70. «Are Jews Smarter?; Ny Mag». nymag. 14 de novembro de 2005. Consultado em 25 de junho de 2022. Cópia arquivada em 25 de julho de 2022 
  71. «The controversy over Bret Stephens's Jewish genius column, explained; Vox.com». VOX. 30 de dezembro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2022. Cópia arquivada em 25 de julho de 2022 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Asquenazes