Introdução Oficial[]
"Cante uma canção, cante comigo, pegue sua lira e venha se sentar comigo!"
"Cante sobre minha espada, cante sobre minha balestra, cante sobre o lenço em minha cabeça!"
"Não tema incomodar ninguém, tema incomodar a Dehya!"
"Amamos a Dehya, ela é linda e poderosa. Oh, preciosa Dehya, nossa joia mais valiosa."Uma canção cantada em volta da fogueira pelos membros das "Bestas Flamejantes".[1]
"Os Eremitas", uma organização mercenária um pouco desorganizada, é a força armada mais poderosa de Sumeru. Ela consiste de vários mercenários e guerreiros por encomenda que realizam tarefas de forma independente.
Um desses grupos é a "Bestas Flamejantes", cujo membro renomada é a Dehya, conhecida como a "Leoa Flamejante".
Uma guerreira altamente reconhecida entre os círculos dos mercenários, Dehya é corajosa sem ser impulsiva, forte sem ser arrogante. A vida no cruel ambiente do deserto permitiu que a Dehya acumulasse muita sabedoria de combate através de várias batalhas, e ela não é de forma alguma aquele seu típico insolente e ignorante artista marcial.
Desde que o pagamento seja bom e a comissão razoável, Dehya está mais do que disposta a pegar sua espada e defender aqueles que a contrataram.
Entretanto, existe uma coisa que esses empregadores precisam estar cientes. Que, o acordo que foi estabelecido com a Dehya é apenas temporário e puramente transacional. As rédeas para se domar essa leoa não estão e nem nunca estarão nas mãos deles.
Embora os mercenários vendam sua força para ganhar a vida, sua dignidade e suas vidas pertencem apenas a eles mesmos.
A leoa do deserto não é escrava de ninguém, e sua espada segue apenas seu coração.
Character Stories[]
As histórias dos personagens são desbloqueadas conforme o Nível de Amizade com o personagem aumenta.
Informações do Personagem
Os Eremitas não são um grupo ou organização específica, e sim uma referência a todos que nasceram no deserto e ganham a vida usando suas proezas marciais, operando como mercenários.
Em uma profissão tão desolada, a humanidade se torna frágil. Para sobreviver, aqueles que trilham o caminho dos mercenários naturalmente se isolarão das outras pessoas juntos, formando bandos de mercenários sem lugar fixo.
Embora os Eremitas sejam muitos, poucos entre eles serão lembrados como lendas, com a maioria fadada a ter uma vida tão efêmera quanto areia ao vento. Aqueles como Dehya, no entanto, possuem audácia e propósito, e ainda podem deixar suas marcas nos anais da história.
A "Leoa Flamejante" Dehya é feroz e corajosa, e a imagem de um leão representa perfeitamente seu poder, com a juba em chamas representando sua natureza passional.
Se você planeja contratar um mercenário para servir como guarda-costas, Dehya é a melhor escolha. O preço para adquirir seu serviço é caro, mas suas habilidades excedem em muito todos os seus custos.
Em comparação com tolos que se acham demais e anunciam a si mesmos como talentosos ao oferecerem suas lâminas em serviço e novatos capazes de pouco mais do que uso de força bruta, Dehya é uma profissional que valoriza as complexidades de seu labor.
Dito isso, aqueles que desejam contratar seus serviços devem se apressar, pois há uma longa fila de outros clientes em potencial que precisam da Leoa Flamejante, e a oportunidade de contratá-la, assim como um grão de areia no deserto, não ficará muito tempo à vista.
História 1
Nv de Amizade. 2
Todo o povo do deserto, incluindo Dehya, aprende a dominar e compreender as areias.
Aqui, onde o azul do céu é ilimitado, onde as ondas pavimentadas com ouro das areias sangram na fenda do horizonte, é fácil sentir o quão pequeno realmente se é.
Mesmo aqueles familiarizados com as vistas e cenas do deserto podem se sentir abalados de tempos em tempos ao presenciar as forças exercidas pela natureza, e acabam ficando ansiosos para professar sua súplica nas areias onde nasceram.
Os fracos e mansos temem essa terra, e apenas aqueles de espírito forte conseguem caminhar livremente neste oceano de ouro.
Entre o povo do deserto, os mais corajosos e mais acostumados às crueldades de sua existência em meio às areias são os mercenários - Os Eremitas.
A vida desses indivíduos é uma vida sem conforto ou paz, então, para um mercenário, o que realmente importa é ter alguém em quem se apoiar, e é assim que eles estabelecem vínculos tão fortes quanto vínculos familiares.
Em sua juventude, a família de Dehya era composta por seu pai e os mercenários dele.
Conforme ela ia se tornando independente, sua nova família se tornava a das "Bestas Flamejantes", companheiros mercenários em quem ela podia confiar e com quem podia contar.
Mais tarde, ela se despediu temporariamente do deserto para se comprometer com uma missão na Floresta Tropical. Durante esse tempo, ela frequentemente se lembrava dos momentos que passara com seus companheiros, cantando ao lado da fogueira.
Ela pode subir até alcançar o céu ou desviar de seu caminho até encontrar o mar, mas uma verdade permanece: Dehya foi e sempre será uma filha das areias.
História 2
Nv de Amizade. 3
Antes de ver as particularidades de cada indivíduo, de forma geral, os homens têm uma vantagem em termos de força física.
Dehya também não nasceu com um poder imenso. Mesmo assim, os outros Eremitas tinham muitas razões para confiar plenamente em suas habilidades.
Em primeiro lugar, embora ela não seja a mais forte da profissão, ela é forte o bastante.
Se alguém duvidar disso, basta testar o peso de sua espada. Empunhar uma lâmina com tamanho peso com tanta destreza e elegância não seria possível sem uma força incrível.
Em segundo lugar, ela tem uma enorme experiência de combate. Como todos podem imaginar, Dehya perde um pouco de sua agilidade ao manusear uma arma tão pesada. Diante do menor descuido, basta o adversário ser um pouco esperto para ela ficar em desvantagem no combate. Quando isso acontece, ela costuma usar suas extraordinárias habilidades de observação e técnicas de combate infalíveis para derrotar o inimigo.
Às vezes, ela larga a arma e usa os punhos diretamente para lutar. Outras vezes, ela arremessa sua arma, aproveitando um momento-chave para provocar uma reviravolta na luta. Em cada batalha, as oportunidades serão diferentes.
Mas Dehya não é apenas uma especialista em combate. Ela também conhece inúmeras técnicas de sobrevivência no deserto.
As atribuições mais comuns para os Eremitas tendem a ser: guarda-costas, afastar feras perigosas do deserto ou ajudar seus clientes quando as coisas ficam feias.
Em outras ocasiões, eles também se encarregam de guiar caravanas de mercadores, aventureiros ou estudiosos até chegarem ao seu destino.
Dehya sabe como agir quando ameaçada por um escorpião, como lidar com urubus para evitar o confronto com essas criaturas ágeis, como negociar com outras pessoas para minimizar conflitos após encontrar tesouros...
O que mais importa para o cliente é poder resolver seus problemas com base em suas reais necessidades. Se um Eremita quiser acumular talentos para ganhar renome, ele terá que fazer mais do que apenas lutar ferozmente.
Nem mesmo o Eremita capaz de derrotar mais de cem ou mil inimigos é páreo para uma tempestade de areia, ninguém pode escapar dessa força da natureza.
Um Eremita inteligente sabe quando recuar a tempo. Assim, os Eremitas mais perspicazes são aqueles capazes de atingir seus objetivos no campo de batalha enquanto ainda se protegem adequadamente.
História 3
Nv de Amizade. 4
Com o crescimento da reputação de Dehya entre os Eremitas, os membros do seu bando, em um dia quando todos estavam presentes, os seus companheiros mais diligentes anunciaram o seu desejo de dar a ela um apelido digno de ser lembrado.
Todos concordaram que o novo apelido de Dehya seria mencionado toda vez que ela vencesse uma batalha, por isso, precisaria ser algo espetacular: algo que causasse tantos calafrios quanto insetos rastejando por debaixo da pele.
Os membros mais jovens do grupo deram de tudo para pensar em algo. Eles discutiram e debateram, buscando uma alcunha que pudesse causar um temor imediato nos clientes em potencial, geralmente começando com "sanguinária" ou "aterrorizante".
Dehya não é nenhuma amadora para achar que um simples título poderia representar tudo o que as outras pessoas pensariam sobre ela. Mesmo assim, como todos pareciam querer matar algum tempo com esse assunto, ela não se importou muito.
Enquanto ela ouvia as sugestões umas piores que as outras, ela não pôde deixar de gargalhar de tanto rir. A atmosfera a lembrou de momentos de sua infância, quando seu pai reunia seus compatriotas para fazer peças para ela, detalhando heróis cavalheirescos defendendo as pessoas indefesas ou confusões entre irmãos para divertir a todos. Não havia nenhum motivo específico para isso, exceto para trazer um pouco de ânimo enquanto sobreviviam no vasto vazio sob o céu da meia-noite do deserto.
E quando ela se sentiu mais feliz conversando com sua família, então ela se lembrou daquele tolo desvairado. Embora ela tenha ficado chateada com isso, ela não permitiu que isso apagasse o sorriso que tinha no rosto naquele momento.
Naquela noite, Dehya rejeitou vários nomes ridículos, como "Soberana das Areias" e "A Lâmina Escarlate". Ela pensou ser hora de acabar com aquela brincadeira. Afinal, era apenas um nome, e os verdadeiros Eremitas não deixariam que tais coisas afetassem muito seus negócios.
Nesse momento, um velho Eremita interrompeu a discussão. A princípio, ele bufou desdenhosamente com a estupidez das pessoas ao seu redor. Então, ele fez uma pergunta: "A Lenda do Leão. Esta história soa familiar para alguém?"
Este conto era, naturalmente, um que Dehya estava familiarizada. Durante sua infância, seu pai lhe contou várias histórias antigas - muitas, na verdade. Ela queria esquecer tudo o que tinha a ver com ele, mas as memórias não são tão facilmente abandonadas.
Enquanto ela estava perdida nas voltas e reviravoltas de seu passado, seus companheiros decidiram dar um título para ela que realmente parecia muito bom: "Leoa Flamejante."
E embora ela detestasse o homem que a Lenda do Leão a lembrava, ela se viu estática antes que pudesse rejeitar o apelido. Não era muito mesquinho recusar tamanha boa vontade por causa disso?
Ela deveria evitar todas as coisas relacionadas a seu pai, só porque queria esquecê-lo? Claro que não. Além disso, a história trouxe uma sensação genuína de calor e conforto para Dehya, permitindo que ela encarasse o mundo com os olhos abertos, experimentasse tudo o que ele tinha a oferecer - e essas experiências não eram falsas.
Então, por que não assumir o título de "Leoa Flamejante?" Afinal, poderia ter sido muito pior.
História 4
Nv de Amizade. 5
Dehya é uma bela pessoa, e ela mesma reconhece isso.
Ela é abençoada com olhos de safira congelada que podem fazer as pessoas tremerem, e uma pele com cor de mel com um brilho reluzente sob a luz do sol, e um cabelo ondulado escuro como a noite que balança com todo leve passo que ela dá.
Os povos do deserto valorizam muito as mulheres belas e fortes, considerando elas a encarnação da vitalidade.
Por isso, Dehya presta muita atenção a sua aparência. Quando ela tem uma chance, e caso seu entorno permita, aproveita para tomar um banho e se limpar do odor de suor. Em seu tempo livre, ela gosta de ir no mercado para produtos de cuidado pessoal, como pó para seus olhos e outros cosméticos para quando puder precisar. E como usa essas coisas diariamente, sempre está precisando comprando mais.
Mercenários costumam ser pessoas brutas, acostumadas com a violência e pouco focadas em cuidar de sua aparência, Dehya é um ponto fora da curva nisso. Incapazes de compreender porque ela é tão preocupada com sua aparência, alguns de seus companheiros a perguntaram sobre isso.
O que será que poderia ser? Os homens do deserto fedem tanto — um fedor que fica ainda pior quando eles batem as botas — que é nauseante.
Cobertos de suor, sem terem lavado seus pés por um mês, e fedendo a álcool, eles tornam o cheiro de uma sala insuportavelmente fedorento.
Imagine uma sala inteira cheia de pessoas tão não higiênicas. Dehya pode ser corajosa, mas ela não tem interesse algum em passar seu tempo engasgada tentando respirar.
Por isso, ela possui vários hábitos pessoas que a separam dos muitos preguiçosos de seu ramo, deixando uma boa impressão nos empregadores e a mantém sempre de boa aparência.
Uma parte de sua Mora é sempre gasta comprando joias e cosméticos. Ela vê essas compras como recompensas merecidas de seu trabalho duro.
Por sempre estar rodeada coisas exaustivas como armas, inimigos e negócios, um pouco de cuidado de delicadeza ajudam bastante a ela baixar sua guarda, fazendo-o encarar o futuro com um coração mais leve.
Apesar de ser verdade que Dehya é uma mercenária feroz, ela é, antes de tudo, uma mulher carinhosa e livre.
História 5
Nv de Amizade. 6
Diferente de muitos que deixam o deserto e não olham para trás, Dehya sempre foi orgulhosa de sua herança. Entretanto, sua identidade realmente criou vários grandes obstáculos em sua vida.
Ela não tinha uma educação sistematizada e, por conta disso, também não tinha nenhum conhecimento técnico complexo além do que tinha a ver com proezas de técnicas marciais e sobrevivência no deserto. Assim como era o caso de muitos mercenários Eremitas.
É obvio para Dehya que esta falta de conhecimento limitou muito seu povo e seu potencial, já faz um bom tempo que suas energias e curiosidades foram consumidas pelas tempestades de areias e o calor escaldante. Se ela não tivesse encontrado as criações milagrosas da Academia, e se não tivesse saboreado os vinhos finos de Mondstadt, não tivesse visto os utensílios elaborados de Liyue, nem o talento mecânico possuído pelo povo de Fontaine, ela também não teria conseguido ver além das fronteiras do seu ambiente.
Medido apenas pelos méritos da coragem, o povo da floresta tropical não se compara diante do povo tenaz do deserto. Símbolo de determinação, mesmo depois de terem sido chicoteados pelas incontáveis tempestades de vento que tiveram de enfrentar durantes incontáveis anos, os povos do deserto continuam a viver, de geração em geração, seus corpos e mentes tão resistentes quanto a rocha de uma montanha, quem sabe, até mais.
Mas se eles faltarem percepção para verem além do presente e visível, eles estarão sempre apenas rastejando pela areia.
A Mora que ganham se destina exclusivamente à comida e bebida, suas fortunas fluindo tão rápido quanto entram, passando por elas como a areia dentro de uma ampulheta. Os poucos dentre eles que possuíam visão e intelecto sabiam que, para se ter uma vida melhor, era necessário mudanças. Mas esses indivíduos frequentemente deixam o deserto para trás ao abraçar uma vida melhor, mudando para uma vida vivida apenas para eles mesmos.
"Por que não podemos ser mais? Por que devemos gastar nossa força — até mesmo nossas vidas — para viver apenas um pouco melhor?"
Elas foram feitas pelo deserto, mas também algemadas por ele. Dehya deseja transcender essas limitações. No momento, ela ainda está contemplando que tipo de futuro ela deseja buscar.
Até onde alguém consegue progredir na vida não é determinado completamente por algo tão subjetivo quanto a vontade pessoal — Dehya entende muito bem isso. Mas ela também sabe que, enquanto houver uma chance, ela tentará devolver a esperança ao deserto, para fazer algo por aqueles que ainda vivem lá.
Embora seus caminhos no futuro possam levar a outro lugar, as areias sempre serão a sua casa.
A Lenda do Leão
Nv de Amizade. 4 • Sangue da Leoa
Segundo Kusayla, quando um leão ruge, até mesmo o sol escaldante treme.
A pequena Dehya nunca viu um leão de verdade antes, então, qualquer coisa que o Kusayla dissesse, ela acreditava sem questionar.
Kusayla descrevia vividamente como o sol partiria a terra com o seu calor, transformando lama em pó e distorcendo o próprio ar na atmosfera. Apesar disso, o leão seguia sempre em frente, caminhando pela planície em chamas. Por mais que o sol tentasse, a aproximação do leão era constante e incessante, perseguindo incansavelmente a estrela com seu rugido até que a luz finalmente sumisse do horizonte.
Tal era a força do leão.
Encantada com a história, os olhos da pequena Dehya brilharam, mais brilhantes até do que a fogueira queimando sob o cobertor do céu noturno.
"O leão pode..." Os olhos de Kusayla giraram ao redor, antes de pegar um de seus companheiros mais magros para usar como voluntário para completar sua analogia. "O leão pode derrotar dez homens do seu tamanho. Facilmente."
"E você? Você consegue vencer o leão?" A pequena Dehya perguntou ao Kusayla.
"Difícil dizer, mas conheço alguns truques, então acho que devo ser capaz de dar trabalho a fera." A cautela tomou conta da feição de Kusayla, sem demonstrar nenhuma vanglória.
"Se o leão correr até mim, eu... vou pular debaixo dele, ficar na direção do corpo dele, e então... abrirei o seu estômago com a minha lâmina. Isso deve ser o suficiente para dar conta dele."
Insatisfeito com meras palavras, Kusayla chamou outro do grupo para fingir ser um leão, planejando fazer uma apresentação de um triunfo hipotético. Infelizmente, a atuação deixou muito a desejar, com os rugidos dos "leões" mais parecendo com uivos de dor de cães do que qualquer outra coisa.
Dehya não se surpreendeu. Ela sabia que tipo de caráter seu pai tinha. Seria loucura levar a sério tudo que ele dizia, e só poderia se esperar desapontamento se alguém o fizesse. Tudo que ela podia fazer, era rir junto com ele.
Porém, A Lenda do Leão, permaneceu em suas lembranças.
Muitos anos depois, quando Dehya e seus companheiros estavam decidindo qual título soaria melhor para ela, o leão foi mencionado, lembrando-a sobre a história de sua infância e de seu pai, que tinha feito tudo como uma peça de teatro para ela.
Apesar de estar afastada de Kusayla a essa altura, ela não conseguiu deixar de se entregar a nostalgia de sua juventude.
Agora, ela finalmente entendeu o que seu pai sentia em seu coração todos aqueles anos atrás, embora agora ele estivesse ausente, à deriva no Reino Onírico Eterno.
Isso se provaria ser um arrependimento que ela não poderia voltar atrás. Mas, mesmo assim, é preciso seguir em busca do otimismo, pois a amargura não se adéqua ao estilo de vida de quem trabalha no deserto. Além disso, as lembranças de sua pré-adolescência agora eram coisas que ela podia olhar abertamente para trás com um sentimento de satisfação.
Recordando sua infância, os olhos da Dehya não podiam evitar de brilhar assim como brilharam ao lado da fogueira debaixo do céu noturno todos aqueles anos atrás.
Ela então, se tornaria uma leoa, semelhante àquela contada na história de Kusayla, para que a lenda ainda pudesse viver através dela.
Visão
Nv de Amizade. 6 • Sangue da Leoa
Dehya não se lembra bem quando sua Visão apareceu, mas ela acha que deve ter sido quando começou a trilhar seu próprio caminho.
Nessa época, sua mente estava ocupada com pensamentos de se tornar mais forte.
Como uma mercenária, ser fraca significava não ser capaz de assumir comissões suficientes, o que significava sem Mora para comer.
Foi durante esse período crucial que sua Visão apareceu ao seu lado. Como estava com tão pouca Mora, ela até mesmo pensou em vendê-la por dinheiro.
As pessoas dizem que obter uma Visão é um sinal de graça divina, mas Dehya sentiu que se ela de fato tivesse sido escolhida, os deuses teriam enviado Mora ao invés de alguma bugiganga que não tinha valor monetário.
Além disso, apesar da Visão ajudá-la a controlar os elementos, a vitória em uma batalha é decidida por habilidades, julgamento, estratégia e condicionamento físico.
Há muitos mercenários lendários que conseguiram sua fama sem sequer terem uma Visão, contando apenas com seu treinamento e garra.
Dehya entendeu que se uma pessoa fosse tomada pelo orgulho de ter a graça dos deuses, parar de pensar e falhar em apreciar o que está perante si mesmo, não seria necessário que nenhum inimigo o derrotasse. O deserto puniria tal loucura pessoalmente.
As coisas que ela passou depois disso serviram como prova que mesmo o poder divino possui limites. Por todo seu poder e sabedoria, até mesmo um deus pode ser limitado.
Dehya gosta de sua Visão, mas ela não se curvará para se tornar uma súdita após um mero relance de atenção divina.
Ela é uma mercenária. Alguém que vive e morre pelas lâminas. Uma pessoa como ela só confia no suor derramado para alimentar os incontáveis jardins de batalhas e derramamento de sangue.
Missões e Eventos[]
Eventos Dentro do Jogo[]
Participa com falas ociosas, diálogos exclusivos, cutscenes e/ou missões.
- Escamas e Contos da Maré de Verão
- Ode Cromática de Doces e Rosas
- Sabedoria e Sagacidade
- Suspiro da Brisa Florescente
Missões de Eventos[]
Personagem Teste[]
Eventos que faz parte como Personagem de Teste:
- Cristais Vibrantes/3.5/Personagens
- Cronoprovas/3.7/Personagens
- Desenvolvimento de Poções/Personagens
- Frenesi de Batalha/Personagens
Eventos Web[]
Exceto eventos de apresentação de personagem, coleta e sorteios.
Referências[]
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