Zé Cláudio
Zé Cláudio | |
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Nascimento | 22 de janeiro de 1957 |
Morte | 24 de maio de 2011 Brasil |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | ambientalista |
José Cláudio Ribeiro da Silva (22 de janeiro de 1957 - 24 de maio de 2011), também conhecido pelo apelido Zé Cláudio, foi um sindicalista, conservacionista e ambientalista brasileiro que fez campanha contra a exploração madeireira e o desmatamento na Amazônia.[1]
Biografia e carreira
[editar | editar código-fonte]José Cláudio Ribeiro da Silva militou contra a extração ilegal de madeira, o desmatamento e contra os pecuaristas.[2] Originalmente, atuou como líder comunitário e sindical em uma reserva florestal que produzia produtos sustentáveis, como óleos e castanhas.[2] Tornou-se ativista contra o desmatamento, à medida que madeireiros ilegais começaram a invadir ainda mais as áreas de mata virgem do Pará, seu estado natal, no norte do Brasil .[2] Ele e sua esposa, Maria do Espírito Santo, haviam recebido ameaças de morte pelo seu ativismo em prol da preservação da floresta tropical brasileira.[1] Em 2008, um relatório emitido por grupos ligados à defesa dos direitos humanos no Brasil indicou Ribeiro da Silva como um de dezenas de ativistas radicados na Amazônia a ser considerado em risco de danos ou assassinato por parte de opositores.[1][3]
Em novembro de 2010, José Cláudio foi convidado para falar na conferência do TED .[2] Ele disse ao público do TED que sua região do Pará já teve 85% de cobertura de plantas nativas da Amazônia.[2] No entanto, desde a chegada dos madeireiros, a biodiversidade vegetal da região foi reduzida a apenas 20% da mata nativa.[2] José Cláudio também chegou a mencionar as ameaças de morte que ele havia recebido.[4]
José Cláudio Ribeiro da Silva, 52 anos, e sua esposa, Maria do Espírito Santo, 51 anos, foram baleados e mortos em uma emboscada no dia 24 de maio de 2011.[1] O ataque ocorreu em um assentamento chamado Maçaranduba 2, localizado perto de sua residência em Nova Ipixuna, no Pará .[1] José Cláudio Ribeiro da Silva (e sua esposa) teve a proteção recusada pelas autoridades locais, de acordo com relatos do Diário do Pará e do The Guardian.[1] O assassinato de José Cláudio gerou comparações com as mortes do ambientalista Chico Mendes, em 1988,[1] e da missionária americana Dorothy Stang, em 2005.[5]
No Fórum das Nações Unidas para as Florestas, em 2012, realizado em Nova York, José Cláudio e Maria foram reconhecidos postumamente por um prêmio Especial de Heróis da Floresta .[6][7]
Referências
- ↑ a b c d e f g «Amazon rainforest activist shot dead»
- ↑ a b c d e f «AAnti-logging activist murdered in Amazon»
- ↑ «Hundreds of Brazil's eco-warriors at risk of assassination»
- ↑ «On Our Radar: Brazilian Forest Advocate and Wife Slain»
- ↑ «Brazil Moves to Loosen Amazon-Logging Rules»
- ↑ «Forest Heroes Awards»
- ↑ «De blev FN:s skogshjältar»
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Nascidos em 1957
- Ambientalistas do Brasil
- Mortos em 2011
- 2011 no Pará
- Crimes ambientais no Brasil
- Crimes no Pará
- Assassinatos não resolvidos no Brasil
- Mortes por armas de fogo no Brasil
- Pessoas assassinadas no Brasil na década de 2010
- Assassinados na América do Sul em 2011
- Ambientalistas brasileiros assassinados
- Violência política no Brasil
- Sindicalistas do Brasil